A Matriz SWOT

De acordo com Ghemawat (2000), a matriz SWOT, que significa: Strength (Força),

Weakness (Fraqueza), Oportunity (Oportunidade), Threat (Ameaça), começou a ser

desenvolvida nos anos 60, em escolas americanas de administração. A SWOT é a mais simples das matrizes e é utilizada para demonstrativos de resultados.

O objetivo básico desta matriz é focar na combinação das forças e fraquezas de uma determinada organização com as oportunidades e ameaças do seu mercado de atuação. A utilização desta matriz permite potencializar as forças e oportunidades e prevenir a organização das fraquezas e ameaças. Através desta matriz é feita uma analise do ambiente interno e ambiente externo da organização e diante da predominância de pontos fortes ou fracos e de oportunidades e ameaças, pode-se definir estratégias que busquem a sobrevivência, manutenção, crescimento e desenvolvimento da organização, como mostra a figura 05.

Figura 05: Matriz SWOT.

Fonte: SPAREMBERG E ZAMBERLAN, 2008, p. 62.

A matriz SWOT permite analisar as variáveis controláveis e as não controláveis pela organização. As variáveis controladas pela organização são os pontos fortes e pontos fracos relacionados a seus produtos e serviços. As variáveis que a empresa não controla são as oportunidades e as ameaças impostas pelo mercado de atuação da empresa.

2.6.2A Matriz BCG

A Matriz BCG (Boston Consulting Group), também conhecida como de matriz de portfólio de produtos é utilizada para análise de portfólio de produtos. É através dela que a empresa analisa os produtos que têm potencial de crescimento no mercado e precisam de investimentos e as mercadorias com baixo crescimento que mantém as vendas.

Ghemawat (2000) define a matriz em duas dimensões: de crescimento e de participação de mercado, conforme mostrado na figura 06. A matriz de crescimento- participação do BCG indica a melhor forma de alocar recursos para os negócios da empresa, através da analise do seu portfólio de produtos.

Mintzberg (2001) destaca que para uma empresa ter sucesso, ela precisa ter um portfólio de produtos com diferentes participações de mercado e diferentes taxas de crescimento, visando obter um equilíbrio no fluxo de caixa.

Figura 06: Matriz BCG.

Fonte: SPAREMBERG E ZAMBERLAN, 2008, p. 64

A figura 06 explicita quatro tipos de produtos diferentes assim nominados: os produtos em questionamento, que exigem altos níveis de investimento e representam baixo retorno devido a baixa participação no mercado; os produtos Estrela, que exigem grande investimentos e são lideres de mercado, garantindo a receita da empresa; os produtos Vaca leiteira, que possuem um baixo crescimento no mercado, por isso não são necessários altos investimentos. Esse produto garante os lucros e o movimento do caixa da empresa, é a base da empresa; e os produtos Abacaxi, que devem ser evitados e minimizados pela empresa, pois possuem uma baixa participação no mercado e um baixo crescimento, sendo que não é viável investir em tal produto.

Com base nessas variáveis da matriz BCG a empresa pode realizar o seu Plano Estratégico de Marketing.

2.6.3A Matriz de Ansoff

De acordo com Sparemberg e Zamberlan (2008) a matriz de Ansoff é utilizada para determinação de oportunidades de crescimento. A matriz é composta por quatro estratégias: penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produto e diversificação, conforme mostrado na figura 05.

Figura 07: Matriz Ansoff.

Fonte: SPAREMBERG E ZAMBERLAN, 2008, p. 66

Basicamente, a figura coloca que a estratégia de penetração de mercado recomenda a direção de crescimento através do aumento na participação nos mercados atuais para os produtos já existentes. A estratégia de desenvolvimento de mercados indica a busca de mercados existentes para os atuais produtos da empresa. Já a estratégia de desenvolvimento de produtos cria novos produtos ou faz alterações significativas, que venham a substituir os produtos existentes nos mercados de atuação da empresa. E, por fim, a estratégia de diversificação que é utilizada quando tanto os produtos, quanto os mercados são novos para a empresa.

Desta forma no desenvolvimento do planejamento estratégico, pode-se optar por uma, duas, três ou até mesmo todas as estratégias da matriz. No caso de optar por utilizar as quatro estratégias, pode-se dar mais ênfase a estratégia principal que se deseja trabalhar.

2.6.4A Matriz 5W2H

No entender de Campos (2004), a matriz 5W2H é uma ferramenta responsável por diagnosticar os problemas, organizar as tarefas relevantes em um plano de ação e auxiliar os gestores na tomada de decisões em cada tarefa apontada.

Em outras palavras, a ferramenta consiste num plano de ação para atividades pré-estabelecidas que precisem ser resolvidas com a maior clareza possível, além de funcionar como um mapeamento dessas atividades.

De acordo com Campos (2004), o acrônimo dessa matriz vem do inglês: são as iniciais das perguntas a serem respondidas: What (o que será feito), Why (por que será feito), Where (onde será feito), When (quando será feito), Who (quem fará), How (como será feito) e How Much (quanto custará), conforme ilustra o quadro 01.

5W2H

Responsável: Data de elaboração:

WHAT WHY WHERE WHEN WHO HOW HOW MUCH

O QUE FAZER

POR QUE FAZER

ONDE QUANDO QUEM COMO QUANTO

CUSTARÁ Quadro 01: Matriz 5W2H.

Fonte: Modelo elaborado pelo autor.

Com a matriz 5W2H bem definida, o gestor poderá definir um plano de ação detalhado, de fácil compreensão e visualização, que define quais serão as ações a serem desenvolvidas, de que maneira serão realizadas e quais os responsáveis pela execução dessas atividades.

Estes referenciais bibliográficos apresentados servirão de base para confrontar a prática utilizada pela empresa com teoria. Após a apresentação destes referenciais estratégicos, na sequência deste capítulo e apresenta-se a metodologia de desenvolvimento da pesquisa.

3METODOLOGIA

Neste capítulo são explicitados os procedimentos metodológicos que nortearam o planejamento e desenvolvimento da pesquisa. No entender de Zamberlan et al. (2014, p. 112) os principais aspectos relacionados à metodologia dizem respeito à classificação da pesquisa, definição do sujeito da pesquisa, universo amostral, bem como o plano de coleta, a análise e interpretação dos dados e, por fim, o plano de sistematização do estudo.

Cabe salientar que os planos de coleta, análise, interpretação e sistematização dos dados se referem à fase do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) enquanto projeto. Uma vez concluído o projeto e elaborado o TCC faz-se a descrição destas atividades.

3.1Classificação da Pesquisa

Há inúmeras tipologias na literatura que tratam a classificação de pesquisas. Para fins da elaboração desta pesquisa adotou-se a classificação do estudo proposta por Zamberlan et al. (2014), que qualifica a pesquisa quanto à natureza, abordagem, objetivos e procedimentos técnicos.