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A possibilidade de ascensão da prostituição à categoria de emprego

3.1 PROSTITUIÇÃO ENQUANTO EMPREGO

3.2.4 A possibilidade de ascensão da prostituição à categoria de emprego

Tanto o Projeto de Lei n. 98/2003 como o Projeto de Lei n. 4211/2012 não viabilizariam um cenário em que pudesse ser reconhecido o vínculo empregatício da prostituta, posto que não são direcionados para as relações de emprego, englobando, sem embargo, o vínculo de trabalho lato sensu e garantindo uma eficácia civil do contrato de prestação de serviços sexuais162.

O Projeto de Lei n. 4244/2004, conforme analisado, entende que alguns dos elementos da relação empregatícia estão presentes no trabalho da prostituta. Entretanto, apenas por meio de uma interpretação extensiva seria possível garantir a vinculação das profissionais do sexo ao contrato de emprego.

É preciso pensar uma proposta de regulamentação da prostituição que oportunize compreender, de forma concreta, a prostituição enquanto emprego, uma vez presentes todos os requisitos da relação jurídica empregatícia: a prestação de trabalho por pessoa física, a pessoalidade, a não eventualidade, a onerosidade e a subordinação jurídica.

Apenas sob essa perspectiva, poder-se-ia ocorrer a ascensão da prostituição à categoria do emprego.

161LACERDA, Rosangela Rodrigues Dias de. Reconhecimento do vínculo empregatício

para o trabalho da prostituta. Curitiba: Editora CRV, 2015, p. 228.

Conforme exposto anteriormente neste estudo, o emprego é um dos instrumentos mais relevantes de inserção socioeconômica dos sujeitos componentes da sociedade capitalista, despontando como o modo de conexão mais qualificado do indivíduo com as relações sociais e produtivas.

O emprego, regulado e protegida por normas jurídicas, constitui-se como uma via de afirmação do ser humano, na medida em que assegura os direitos sociais fundamentais ao trabalhador.

A prostituição precisa ser admitida como uma profissão voluntariamente escolhida, e, havendo a ascensão à categoria de emprego, também como meio que possibilita uma significativa inclusão social das prostitutas.

Conforme exposto neste trabalho, há divergência quanto à existência da liberdade de escolha no exercício da prostituição.

Uma das vertentes do feminismo alega que grande contingente das profissionais do sexo são impelidas à prática da prostituição em razão da ausência de outras reais possibilidades, devido às circunstâncias por elas vivenciadas (extrema necessidade financeira, baixa escolaridade, inexistência de qualificação para o exercício de outra atividade etc).

Entretanto, assim como ocorre com outras ocupações, existem muitas variáveis em atuação na eleição de uma atividade profissional pelos indivíduos163.

Segundo Lacerda164:

A mulher ou o homem, qualquer que seja a sua orientação sexual, pode escolher entre exercer a prostituição ou dedicar-se a outra atividade, sopesando a demanda de tempo, de trabalho, de escolaridade e de qualificação para o seu exercício, bem como o valor da remuneração pelo seu trabalho. Estas possibilidades e estes critérios também serão utilizados por outros trabalhadores, quando das suas respectivas escolhas profissionais.

Importa, pois, que a prostituta seja capaz e tenha escolhido o labor mediante ato volitivo não viciado, independente do desiderato de ordem pessoal que ensejou a prostituição165.

A escolha da prática da prostituição, então, deve ser voluntária, mesmo que não seja espontânea, tal qual acontece nas demais profissões166.

163LACERDA, Rosangela Rodrigues Dias de. Reconhecimento do vínculo empregatício

para o trabalho da prostituta. Curitiba: Editora CRV, 2015, p. 99.

164Ibidem, loc. cit. 165Ibidem, p. 121. 166Ibidem, p. 201.

Ao considerar a prostituição como forma de dominação do homem sobre a mulher e mecanismo patriarcal de controle e exploração, afirmando inexistir uma vontade real dessas profissionais para a configuração da relação de prestação de serviços sexuais, parte das feministas nega à prostituta o direito de ser inserida na sociedade, pois sua forma de labor permanece sendo considerada inferior às demais.

Dispõe Lacerda167:

Qualquer atividade exercida licitamente, voluntariamente escolhida (embora nem sempre espontaneamente escolhida), faz com que o trabalhador sinta-se seguro para buscar a concretização de seus direitos constitucionais e trabalhistas, pois não será julgado como um ser abjeto, que pratica hábitos nocivos, e nem será acusado de realizar um trabalho desonesto.

Neste sentido, a vinculação das prostitutas ao contrato de emprego garantiria uma integração destas profissionais ao processo de cidadania (estas alcançariam o status de sujeito de direitos) e, como visto, asseguraria a efetiva proteção.

167LACERDA, Rosangela Rodrigues Dias de. Reconhecimento do vínculo empregatício

CONCLUSÃO

A categoria do emprego é espécie pormenorizada pela presença de cinco elementos (prestação de trabalho por pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação jurídica) na relação jurídica travada entre as partes, diferenciando-se do gênero trabalho. São esses pressupostos – principalmente a subordinação jurídica – que geram uma proteção especial ao emprego.

O emprego é, logo, a espécie de trabalho submetida ao mais expressivo feixe jurídico de garantias e direitos, possuindo esse uma importância fulcral como via de afirmação individual, social e econômica dos cidadãos.

Tendo em vista que o contrato de emprego – assecuratório dos direitos fundamentais ao trabalhador – possibilita a plena incidência de normas sociais trabalhistas protetivas, pretendeu-se verificar se a ascensão da prostituição à categoria de emprego proporcionaria às prostitutas o acesso à proteção social ampla, modificando a realidade vivenciada por estas.

Há, entretanto, no atual cenário brasileiro, obstáculos relacionadas à vinculação da prostituição ao emprego, destacando-se: a desvalorização da profissão pela sociedade e Estado brasileiros; ausência do reconhecimento da prostituta como sujeito de direitos; dificuldade das prostitutas em se entenderem como parte da classe trabalhadora; e as diferentes visões das vertentes do feminismo acerca da prostituição, sendo que algumas feministas consideram a prostituição como prática a ser combatida e outras entendem a prostituição como profissão a ser regulamentada.

Em que pese a existência desses desafios, foi possível pensar, de maneira fundamentada, a prostituição enquanto emprego, a partir do exame dos pressupostos da relação empregatícia e sua aplicação à atividade da prostituição.

Identificou-se, portanto, a existência, na prática laboral das prostitutas, dos requisitos para a configuração do vínculo empregatício.

Cada um dos elementos da relação de emprego é assecuratório de direitos, sendo a subordinação jurídica o principal pressuposto que invoca a proteção propiciada pelo contrato de emprego.

Através da subordinação jurídica, o Direito do Trabalho legitima a exploração do trabalho humano. Contudo, haja vista o caráter protetivo de tal ramo jurídico, cabe a este, contraditoriamente, limitar a exploração, protegendo o empregado.

Na medida em o trabalho da prostituta não é reconhecido e regulamentado, percebe-se a superexploração e a supersubordinação dessas profissionais, pois sua cidadania é negada e são desrespeitados seus direitos fundamentais.

O fato de se tratar de uma exploração do corpo não pode obstar a possibilidade de considerar a prostituição enquanto efetivamente emprego. Nas demais atividades que implicam o contato corporal (a exemplo do trabalho dos massagistas), pode ser reconhecido o vínculo empregatício. Não estender esse direito à prostituição indica um alto grau de tolerância com a superexploração das prostitutas.

A exploração sexual estabelecida na prostituição é uma exploração do corpo, e, assim como ocorre com outros tipos de trabalho, o Direito do Trabalho precisa assimilá-la.

Sob essa perspectiva, pode-se permitir a ascensão da prostituição à categoria de emprego, assegurando a proteção trabalhista às profissionais do sexo.

Este cenário seria facilitado através da regulamentação da prostituição. Contudo, os três projetos de lei já propostos no país acerca desta temática não enfrentam diretamente a questão da vinculação ao emprego, sendo necessário pensar uma proposta que confirme, concretamente, esta realidade.

A prostituição deve ser encarada como uma profissão voluntariamente escolhida, ainda que essa escolha não seja sempre espontânea. Assim como em outras ocupações, o trabalhador sopesa as diversas variáveis para optar dedicar-se a determinada atividade profissional.

A ascensão da prostituição à categoria de emprego garantiria o reconhecimento da prostituta como sujeito de direitos, promovendo a integração dessas profissionais ao real processo de cidadania.

Somente com a plena vigência da cidadania – tornada factível a partir da vinculação ao contrato de emprego –, o patamar civilizatório básico de inclusão socioeconômica propiciado pelo Direito do Trabalho passaria a ser direcionado às prostitutas.

Importante indicar que diversos são os debates a respeito da prostituição. A questão da suscetibilidade das prostitutas à violência, por exemplo, é bastante relevante e deve ser observada para a implementação de políticas públicas. Os problemas experimentados no universo da prostituição demandam uma atuação incisiva do Estado, e, em ocorrendo a vinculação da prostituição ao emprego, essas trabalhadoras poderão exigir que providências e deliberações sejam adotadas.

Destarte, conclui-se, sem embargo dos entendimentos e preocupações em sentido contrário, que o emprego é uma categoria apta a oferecer proteção para as profissionais do sexo.

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