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3. AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIANTE DA APLICAÇÃO DA JUSTIÇA

3.4 A prática restaurativa e a prática pedagógica

Depois da analise realizada, deve-se analisar também a prática restaurativa diante da prática pedagógica, ou seja, um conjunto procedimentos para criar um trabalho educativo, com objetivo de renovar a convivência do adolescente, para fortalece-lo com a realização de seus objetivos apesar de qualquer dificuldade.

A prática restaurativa não se trata apenas quando ocorre algum ato infracional, como também sua aplicação no âmbito escolar, orientando os alunos ao respeito à

diversidade, o respeito ao próximo, a ética, bem como o valor humano para a realização de aprender a conviver em sociedade.

O Ministério Público de São Paulo, criou um Guia Prático para educadores diante das práticas restaurativas, e um dos pontos principais se trata do diálogo, mencionam que:

O diálogo nos leva ao encontro e é o componente fundante das relações sociais; o único processo que permite o aprimoramento das relações humanas. Se for conduzido com cuidado, leva a conversas significativas e produtivas, tornando os relacionamentos mais afetuosos e interessantes. As relações escolares e pedagógicas são marcadas pelo diálogo. Apesar de ser a mais antiga ferramenta do homem, a construção de diálogos significativos ainda é um desafio no fazer educativo e nas relações humanas. Por isso há a necessidade de criar nas escolas uma cultura dos espaços de diálogos, do fortalecimento dos relacionamentos e das práticas de democracia. Por meio do diálogo é possível prevenir conflitos, resolver controvérsias, gerar ideias e alcançar ótimas soluções compartilhadas.59

Assim, o diálogo é uma das ferramentas da prática restaurativa, eficaz e econômico, visando enfrentar e superar obstáculos desde a infância, para que aprendam a solucionar conflitos de maneira fácil e simples.

A prática pedagógica na escola possui de extrema importância para a educação e compreensão diante de situações tidas como complexas, porém através do diálogo, ou seja, através da mediação por meio de prática restaurativa, a escola possui papel essencial para a implementação da justiça restaurativa.

A utilização de práticas restaurativas no âmbito escolar deve ser realizada continuamente e participativa, pois quanto maior a realização e participação de todos, possui maior conhecimento entre as crianças e adolescente possibilitando mudanças positivas na vida destes que participam das práticas restaurativas, inclusive quanto à solucionar os próprios conflitos.

Além das crianças e adolescentes aprenderem a solucionar conflitos, o educador tem fundamental papel, podendo aprender mais que as crianças, tendo em vista os conhecimentos adquiridos na forma de dialogar, de tomar iniciativas e se comprometer com a realidade existente na escola e seu papel importante para que as crianças e adolescentes cresçam inseridos na sociedade.

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DIÁLOGOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS NA ESCOLA. Guia prático para educadores, MPSP e governo de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/Di%C3%A1logos%20e%20pr%C3%A1ticas%20restaurat ivas%20nas%20escolas%20_%20Guia%20pr%C3%A1tico%20para%20educadores.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2018.

No Guia criado pelo Ministério Público de São Paulo, para educadores, além de explicitar a importância do diálogo, possui ferramentas para a sua realização, como o poder diálogo, a escuta ativa, a técnica da reformulação, se parar a observação da avaliação, a comunicação assertiva, o uso das mensagens eu, e o incentivo de perguntar para ajudar a solucionar conflitos.60

A prática restaurativa, entretanto, pauta-se num processo através do diálogo dirimir a resistência e oposição, ou seja, a punição através de uma relação de cooperação, com técnicas plausíveis para que seja alcançada a reflexão tanto de quem cometeu algo como para a vítima, decidindo coletivamente diante da circunstancia, a análise do ato danoso, sua implicação e de que forma melhorar para que isso não ocorra novamente, alcançando o fortalecimento das relações.

O processo de restauração não se trata de punir, mas entender, compreender, tanto os motivos como os sentimentos, para buscar restauração não apenas de relações, mas como perante a sociedade, ou mesmo no âmbito escolar através de um local adequado e de um diálogo bem realizado.

De acordo com o guia:

São exemplos de práticas restaurativas, entre outras, as rodas de conversa, o diálogo e o perguntar restaurativo, a mediação escolar, a mediação de pares, os encontros restaurativos, os círculos de paz e de diálogo e os círculos restaurativos.

As Práticas Restaurativas originaram-se do modelo de Justiça Restaurativa e basearam-se em práticas oriundas de comunidades indígenas, principalmente do Sudeste Asiático e do Canadá. Hoje as Práticas Restaurativas são recomendadas pela ONU e estão ganhando reconhecimento e aplicação na área da Educação e em outros campos da vida social.61

Nota-se a aplicação da justiça restaurativa em diversos âmbitos, e nas escolas se trata de local muito importante, pois se trata de um local que as crianças estão se desenvolvendo como cidadãos, desta forma, de grande valia aprender a lidar com conflitos, incentivando sua aplicabilidade.

Cumpre mencionar que os princípios norteadores da justiça restaurativa estão elencados para a prática restaurativa nas escolas, como forma de melhorar os relacionamentos e a realizar uma abordagem efetiva e colaborativa, trazendo para a escola a comunicação não

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Cf. DIÁLOGOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS NA ESCOLA. Guia prático para educadores, MPSP e governo de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/Di%C3%A1logos%20e%20pr%C3%A1ticas%20restaurat ivas%20nas%20escolas%20_%20Guia%20pr%C3%A1tico%20para%20educadores.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2018.

apenas entre alunos, mas com a participação da família e da comunidade, bem como de órgãos e entidades sociais, sendo uma forma de aprendizagem e inclusão social.

Dentre as práticas restaurativas, possuem como objetivos principais segundo o guia,

a) ajudar na segurança da comunidade escolar, pois têm estratégias que constroem relacionamentos e capacitam todos da escola para assumirem a responsabilidade pelo bem-estar dos seus membros;

b) desenvolver competências nas pessoas, pois aumentam habilidades prósociais daqueles que prejudicaram outros, ajudando no fortalecimento da personalidade de cada um;

c) ajudar na tomada de decisões conjuntas;

d) trabalhar valores humanos essenciais, tais como: participação, respeito, responsabilidade, honestidade, humildade, interconexão, empoderamento e solidariedade, como veremos adiante;

e) restaurar aquela relação afetada pelo conflito, se possível com a reparação do dano causado à vítima;

f) desejam partilhar dificuldades, aprender uns com os outros e trabalhar em conjunto;

g) responsabilização: as práticas restaurativas permitem que os infratores prestem contas àqueles a quem prejudicaram, habilitando-os a repararem, na medida do possível, os danos causados.62

Aprender como lidar com a convivência em conjunto, atrelada à educação, possui desafios, mas também ganhos para o futuro, principalmente em relações escolares, possibilitando o aprendizado dos menores quanto aos direitos e deveres, inclusive no que tange os limites existentes.

Utilizar a prática pedagógica restaurativa na transformação de um trabalho socioeducativo deve-se pautar na complexidade das condições da comunidade escolar com um bem estar de convivência pacífica, necessitando a análise da comunidade e sua aplicabilidade, todavia sem deixar de lado os princípios da justiça restaurativa e sua prática de acordo com o esperado. Em relação à disciplina restaurativa, no guia consta que:

A disciplina restaurativa não nega as consequências do mau comportamento; ao contrário, ela busca levar ao jovem a compreensão do dano causado por suas ações

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DIÁLOGOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS NA ESCOLA. Guia prático para educadores, MPSP e governo de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/Di%C3%A1logos%20e%20pr%C3%A1ticas%20restaurat ivas%20nas%20escolas%20_%20Guia%20pr%C3%A1tico%20para%20educadores.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2018.

e, como combina alto controle e apoio, ela leva o jovem à reflexão, à responsabilização e à restauração dos danos causados. Ela desenvolve no jovem o pensamento crítico, as habilidades para solucionar problemas, a assertividade, a empatia pelos outros e a solução de problemas por meio de processos de cooperação, ao contrário dos métodos punitivos que pouco fazem para reduzir a reincidência ou os comportamentos negativos nas escolas.63

Ou seja, a prática restaurativa é de grande importância visando dirimir conflitos de forma raivosa ou com violência, mas sim através de um diálogo bem realizado possibilitando a sua solução na própria escola.

Os jovens desde sempre, buscam espaço na sociedade, em momentos reivindicando algum direito, a participação e, desta forma, é importante que a prática restaurativa esteja presente desde a infância para que seja realizado um trabalho socioeducativo eficaz através de política pública restaurativa visando a melhoria na convivência no ambiente escolar, onde o indivíduo passa grande parte de sua vida e de sua formação, possibilitando o autoconhecimento, os limites, alternativas para solucionar pequenos conflitos mesmo entre os próprios estudantes, através do diálogo, ou seja, uma solução fácil, rápida e se tratando e uma prática restaurativa simples.

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DIÁLOGOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS NA ESCOLA. Guia prático para educadores, MPSP e governo de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/Di%C3%A1logos%20e%20pr%C3%A1ticas%20restaurat ivas%20nas%20escolas%20_%20Guia%20pr%C3%A1tico%20para%20educadores.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2018.

CONCLUSÃO

Verificando quanto à análise quanto aos progressos diante da criança e do adolescente, onde o desafio enfrentado durante o desenvolvimento do Estatuto da Criança e do Adolescente está dentre os enfrentamentos, a aplicação das medidas socioeducativas em que se devem respeitar os direitos e garantias fundamentais, principalmente em se tratando de punições diferentes das aplicadas aos adultos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente não possui natureza técnica especializada, as finalidades das medidas não são atingidas e, está sempre fadado ao mero castigo, o que reforça o sentimento de impunidade perante os crimes cometidos por menores e alimentam o debate em torno da redução da idade penal.

Necessário se faz pensar em mecanismos de conciliar a problemática da infração do menor com as medidas de proteção socioeducativas expressas nas leis para a garantia desses direitos.

Para a realização de medidas socioeducativas eficazes, necessário se faz a inserção de programas e subsídios capazes de fortalecer a política quanto ao atendimento à criança e adolescente, através de órgãos municipais, estaduais, educacionais e jurídicos para o atendimento eficaz da Vara da Infância e Juventude, Conselhos Tutelares, Redes de atendimento à saúde psicossocial, instituições educacionais, ONGs e comunidades de apoio.

Necessário inclusive o questionamento da ação punitiva através do Estado pelas medidas socioeducativas, sendo vista como sanção do Estado ao ato infracional, com caráter coercitivo e de imposições veiculados na mídia nacional.

Fica a interrogação da falha no sistema, do qual não consegue suprir a demanda por não possuir recursos suficientes quanto às políticas públicas, na sociedade direcionando a possibilidade de abrir motivos de marginalização ética e moral, inclusive a falta do seio familiar, apesar de o ECA possuir direitos e garantias quanto às crianças e adolescentes, possui falta de estrutura para sua aplicabilidade efetiva.

A medida socioeducativa destinada a adolescentes na prática de atos infracionais possui o caráter curativo, podendo ser acrescido o caráter preventivo, caso a sua execução consiga propiciar ao adolescente, condições para que ele restabeleça um padrão de conduta e um programa de vida sem a reincidência de atos delitivos.

O ECA em conjunto com outros sistemas normativos buscam o resgate do adolescente quanto detentores de direitos e garantias, num processo de socializa-los

novamente, todavia sabe-se que não se trata de uma realidade, em que muitos locais não possuem locais para o cumprimento de medidas socioeducativas, bem como sua aplicabilidade não possui todo o respaldo necessário para inserir o adolescente novamente em sociedade através de uma educação e acompanhamento correto.

Assim, surge a possibilidade da aplicação de uma Justiça Restaurativa, como forma de minimizar o problema, tem-se optado pela conciliação envolvendo o infrator e a vítima, pratica esta incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Justiça Restaurativa pode ser objeto de diversas metodologias de aplicação, possibilitando escolher a que melhor se enquadre no caso concreto. A Resolução do CNJ não trouxe elencada metodologia especial ou alguma escolha de um em detrimento de outra, mas sim, reforçou a importância da prática da Justiça Restaurativa como forma de solucionar os conflitos cotidianos, retomando o diálogo e a ideia de responsabilização, ao contrário de punição.

Cumpre mencionar que apesar da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como as diretrizes mencionadas no decorrer do trabalho, o SINASE, dentre outras formas em que o governo se pauta para buscar o mínimo que deveria ser garantido às crianças e adolescentes, pois antes eram tratados como coisas e hoje, pode-se observar um cuidado maior para esses indivíduos possuidores de direitos, inclusive elencados na Constituição Federal e em outras legislações.

Conforme Howard Zehr deve-se analisar não de forma punitiva, mas sim de forma restaurativa, buscando através do diálogo, uma solução, possibilitando que a vítima e o adolescente a conversa, a restituição do reconhecimento do erro, com uma correção de forma restaurativa e não simplesmente punindo o menor.

Verifica-se a possibilidade de aplicação das práticas restaurativas, bem como através da Lei do Sinase, justificando sua efetivação das práticas pelos índices de criminalidade que só vem aumentando no decorrer dos anos.

Apesar de algumas disposições preverem a conciliação e a mediação penal, a exemplo das disposições da Lei nº 9.099/95, a Justiça Restaurativa, através do CNJ, vêm sendo utilizada nos Estados brasileiros, tanto no Poder Judiciário como nos Ministérios Públicos.

A justiça restaurativa vem sendo analisada e observada diante da possibilidade de aplicação em prol dos adolescentes em conflito com a lei, da sua ressocialização, a realização de um encaminhamento profissional e, diante dos princípios elencados na Resolução 225 de 2016, como, empoderamento, dignidade, visando a humanidade, a humildade, o

autorreconhecimento e determinação, na busca da felicidade própria e do outro, criando pessoas centradas e humanas.

Por fim, não se trata de uma aplicação apenas no âmbito judicial, como também sua inserção nas escolas, com a finalidade de aprender desde a infância a importância do diálogo e como dialogar para solucionar qualquer conflito que se possa existir.

É preciso positivar o olhar para o adolescente e dar uma oportunidade ao jovem de reeducar-se e reintegrar-se socialmente. Pode-se dizer que prevenir não significa que efetivamente solucionará o problema, mas, pode levar a uma reeducação, uma inserção na sociedade de forma positiva, através de uma simples conversa, se no caso da aplicação nos tribunais, apesar de aplicar medidas socioeducativas, o olhar do adolescente diante do ato infracional cometido, se dá de forma mais humanizada e menos punitiva.

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