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O Brasil foi um dos primeiros países da região do Mercosul a elaborar um regimento interno, no caso uma legislação nacional para refugiados a Lei nº 9.474/97. Importante destacar que está lei foi um avanço em âmbito internacional e regional para refugiados. O Brasil é conhecido no mundo como grande auxiliar na ajuda com os refugiados.

Depois do ocorrido Soares (2011, p. 103) destaca que com o ocorrido na Segunda Guerra Mundial, o mundo começou a se preocupar com mecanismos para se ter uma mínima proteção aos refugiados:

O sofrimento inarrável vivenciado por milhões de criaturas humanas que sobreviveram à grande catástrofe do século XX, a Segunda Guerra Mundial (que ceifou a vida de mais de quarenta milhões de pessoas), levou as Nações Unidas a elaborar uma das mais importantes convenções internacionais, que regula a situação jurídica dos refugiados.

De acordo com a convenção de 1951, que é a citada, relata os acontecimentos mundiais que levaram autoridades competentes a discutir formas de resolver as migrações em massa que estavam ocorrendo e estabelecer em âmbito mundial uma solução para os problemas ocorridos.

Neste sentido, CONARE (2019) diz que a lei nacional se torna inovadora e muito avançada em relação mundial. Além de se ter um colegiado para analisar o processo de solicitação de refúgio, foi criado o Comitê Nacional para refugiados.

Sendo assim, Jubilut (2015, p. 36) demonstra um dos grandes problemas quando os refugiados chegam ao Brasil:

Em que pese a ausência de impedimentos explícitos ao acesso dos imigrantes aos serviços, direitos e programas analisados, não se identificam disposições claras, objetivas e diretas sobre a situação específica dos migrantes face a tais serviços e direitos. Faltam informações expressas e específicas sobre as condições e os critérios exigidos da população migrante para tal acesso, o que pode trazer dificuldades de acesso à informação e clareza da informação, seja para os beneficiários ou para os funcionários que atendem esta população.

Neste sentido, mesmo que não tenha nenhum impedimento aos direitos garantidos aos refugiados, não se tem políticas públicas adequadas para que os refugiados saibam dos seus direitos adquiridos. Além de preparar eles para certas situações, também devemos preparar a população, em geral, para saber recepcionar de forma correta esses refugiados, para que possam se integrar a sociedade, onde vão encontrar culturas diversas.

Segundo Santin (2013) é necessária políticas públicas que estejam ligadas diretamente ao governo, como o objetivo de direcionar o estado para garantir direitos sociais e individuais, para garantir a liberdade, segurança e entre outros direitos. Somente é possível através de políticas públicas que inovem em todas as áreas, para melhor atender aos necessitados.

Neste caso, Rodrigues (2010, p. 137) relata um dos projetos relacionados aos refugiados:

A Cáritas Arquidiocesana, representante da sociedade civil organizada perante o CONARE, é o ponto focal nesse tema. Vinculada à Igreja Católica, a Cáritas Brasileira atua principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, localidades de maior concentração da população de solicitantes e de refugiados no país.

A Cáritas tem uma grande importância em âmbito nacional, pois trabalham com a proteção, assistência e integração dos refugiados. Tema sua atuação mais localizada da região central do país, mas firma grande parceria com o CONARE, e entidades de ensino profissionalizante para a inserção dos refugiados no mercado de trabalho.

Segundo Ramos, Rodrigues e Almeida (2011), o Brasil é atualmente o que mais dá suporte aos refugiados na América Latina, pois tem várias organizações envolvidas. Atualmente no Brasil são mais de 100 organizações locais que dão suporte ao Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). Sendo assim dando a possibilidade de os refugiados poderem ter acesso aos serviços básicos, oferecidos pelo governo em âmbito nacional.

Contudo, Ramos, Rodrigues e Almeida (2011) trazem benefícios que os refugiados têm em residir no Brasil e as políticas que vem sendo adotadas:

Além de alguns benefícios que solicitantes de refúgio e refugiados já obtêm, como é o caso da carteira de trabalho e de documento de identidade, o que lhes dá permissão para trabalhar legalmente no Brasil, a política nacional para refugiados, mesmo que de maneira ainda tímida, tem dado sinais de que pretende aumentar esforços visando novos e melhores benefícios aos refugiados. Exemplo disso é a inserção de ainda alguns poucos refugiados no programa de assistência governamental (Bolsa Família) e o adensamento de debates em torno ao acesso de refugiados a políticas de habitação e novas formas de inclusão no mercado de trabalho.

Neste caso, se tem um avanço nas políticas públicas nacionais ou também locais, pois se tem uma inclusão de refugiados em programas governamentais que já se alastra por muitos anos, e beneficia várias pessoas brasileiras. Se obteve a inserção de alguns refugiados no programa Bolsa Família, sendo assim, um avanço para o marco dos direitos humanos.

Ainda, Ramos, Rodrigues e Almeida (2011, p. 58) relatam que ainda se tem muito a ser realizado na sociedade atual, pois:

A verdade é que ainda há muito a ser realizado para que esses refugiados possam, de forma efetiva, se integrar à nova sociedade local. A sociedade civil, sobretudo a Cáritas, mesmo com limitações de ordem estrutural e financeira, tem desempenhado papel importante frente às problemáticas

que envolvem a vida dos refugiados. Diversos são os problemas que envolvem os refugiados na busca por integração à sociedade local. Além dos já abordados, também podemos destacar a falta de estrutura na recepção daqueles que chegam ao país em busca de asilo. Não obstante, isso nada mais é que o reflexo de um país que, historicamente, sempre outorgou a tarefa de cuidar dessas pessoas, que por sinal lhe pertence, nas mãos dessas organizações, e o que é ainda mais grave, sem proporcionar as condições necessárias para que isso ocorra.

No entanto, há muito que fazer ainda em relação a integrar os refugiados a sociedade brasileira, mas têm-se as ONGs focadas em mediar essas relações. O maior problema seria a integração dos refugiados no território brasileiro, em virtude da diferença da língua e tradições culturais locais. A estrutura para os recebidos ainda é precária, em virtude dos grandes fluxos de migração que ocorrem atualmente no Brasil.

Para Soares (2011, p. 108), uma das soluções pertinentes seria:

A solução é, além da modificação do sistema jurídico, o reforço das políticas públicas que auxiliem na formação e na produção de capital social. Os recursos devem ser postos à disposição dos refugiados, de acordo com suas diversidades culturais e o acesso às redes sociais devem ser facilitados. Entretanto, tudo isso somente pode ser concretizado com políticas públicas (re)distributivas, que evitem a segregação e fortaleçam a autoestima. Somente assim os refugiados estarão aptos a quebrar o ciclo negativo de vida em que se encontram, a se aceitarem e a aceitarem o outro, o novo, o estranho, que não será mais estranho, pois será seu novo lar e ele se sentirá, sendo assim considerado, parte desse todo, que o acolhe e que também deverá aprender a lidar com estes refugiados.

É possível identificar que as soluções encontradas para a maioria dos autores, seria a implantação de políticas públicas voltadas aos refugiados, pois devia se ter recursos disponíveis para que facilitam-se os meios de ajuda. Este meio encontrado leva a acreditar que só assim os refugiados poderão se acomodar na localidade que pretendem seguir sua vida.

Deste modo, Moreira (2010) destaca alguns projetos elaborados com o passar dos anos, demonstrando a preocupação em garantir que os refugiados sejam recebidos no Brasil. Um dos projetos piloto foi o de reassenta mento, coordenado pelo CONARE, na época do governo FCH, foram elaboradas políticas públicas para proteger e cooperar com o problema enfrentado mundialmente. O reassentamento é um dos projetos.

Contudo, é possível ver a necessidade de políticas públicas voltadas para a população local, para fins de mudanças culturais de pensamento sobre os refugiados, tendo em vista que a população não está preparada culturalmente para isto, em virtude do preconceito que se enraíza pela falta de políticas públicas com o intuito de mudança de pensamento. Nesse sentido, se priorizando o individualismo, em vez da coletividade, sendo algo atentatória a garantia de direitos humanos.

CONCLUSÃO

A partir do andamento da pesquisa foi possível identificar como funciona a questão dos refugiados no âmbito intencional e nacional, especificadamente direcionado ao Brasil. Deste modo, se identifica que os órgãos competentes que cuidam das relações internacionais com os refugiados estão se esforçando ao máximo para tornar a situação atual mais humanística para todos. As relações de direitos humanos se tornam importantes, quando se fala em pessoas em situações de desespero.

Portanto, a evolução histórica se mostra muito relevante para o entendimento das migrações atuais. Deste modo, foi possível identificar a fragilidade da situação do refugiado, pois tem poucos recursos, mesmo tendo uma legislação pertinente que cuida do caso, se mostra mais teórica do que realmente acontece na prática. Mesmo o refugiado tendo seus direitos garantidos na lei, a sua aplicabilidade deixa a desejar.

Diante do problema apresentado de qual a legislação internacional em defesa dos refugiados? Qual seria a solução para resolver os problemas dos refugiados? Como o indivíduo (refugiado) é visto em âmbito no direito internacional? É possível verificar que a legislação pertinente se encontra com sua aplicabilidade limitada, no entanto, os problemas que se apresentam têm soluções através de políticas públicas. O refugiado ainda é visto com preconceito na sociedade, sendo necessária uma mudança no pensamento humanitário e social sobre o refugiado.

Em suma importância destacar a relação dos refugiados, com os direitos humanos, pois com o passar dos anos foi adquirido a garantia de proteção a eles, através da criação do ACNUR em âmbito internacional. O mais importante instituto do non-refoulement, não autorizando a devolução do refugiado, pois tem o viés acolhedor, sendo uma garantia de direitos humanos, tornando-se sólida esta decisão.

Em virtude dos fatos os órgãos responsáveis pelas migrações não estão medindo esforços para ajudar os refugiados. O ACNUR atuando em esfera internacional, sendo muito conhecida pela ajuda humanitária e se tornando referencia para todos os países do mundo. O CONARE que tem sua aplicabilidade direcionada ao Brasil, com parceria do ACNUR encontra muitas limitações, em virtude do aumento das migrações do país, mas em nenhum momento deixa de atuar de forma de forma continua. Sendo assim mostrando que os dois órgãos são exemplo de ajuda humanitária.

Contudo, a diferenciação de Asilo e Refúgio tem grande importância para conhecimento da população em geral, pois ambos são institutos de proteção da pessoa humana. No entanto, o Asilo tem um caráter mais pessoal, quando envolve perseguições, enquanto isso o Refúgio se dá com as migrações populacionais em massa. Então se caracterizando como institutos de suma importância para os tempos atuais.

Em relação ao Brasil, o CONARE se estrutura de uma forma bem organizada, mostrando sua importância para o território brasileiro. Não é apenas uma lei regulamentando, mas sim um órgão com uma estrutura para ajudar os refugiados. O Brasil é reconhecido mundialmente em virtude de aceitar os refugiados de uma forma que não seja discriminatória, respeitando os direitos humanos.

Em vista do processo de solicitações, se tem toda uma organização estrutural para isto, regulada na Lei n° 9.474/97. Sendo a Polícia Federal a primeira a entrar em contato com o refugiado, para lavrar o termo de solicitação de permanência no Brasil e o CONARE declara a permanência ou não. Portanto, mostra que o Brasil tem interesse em ajudar as pessoas que se encontram nesta situação.

Portanto, os direitos e as garantias dos refugiados encontram dificuldades, mas se teve um avanço significativo com o passar dos anos. O Brasil vem fazendo seu máximo, com limitações de recursos. Com programas sociais vem tentando diminuir as discriminações dentro do território brasileiro, tornado o refugiado com a mesma equiparação dos estrangeiros, mostrando sua preocupação com a dignidade da pessoa humana.

Logo a realidade do refugiado no Brasil não é muito animadora, em virtude da falta de estrutura governamental. Se têm políticas públicas para os refugiados, mas não de forma adequada para que possam saber dos seus direitos. O Brasil é o que mais dá suporte, porém ainda não é o suficiente para garantir o mínimo de garantias constitucionais e humanas.

Portanto, faz-se necessário a criação e efetivação de políticas públicas de modo a conscientizar a população, especialmente em cidades onde há uma grande inserção de refugiados, visando evitar, especialmente, a discriminação. Por fim, salienta-se que os direitos humanos são para todos, independente da nacionalidade da pessoa, afinal as fronteiras foram criadas com objetivo demarcatório de terras e não divisões de pessoas.

Esta nítida a necessidade de um envolvimento maior das autoridades locais para acolher os refugiados, pois o descaso e a falta de estrutura e nítida nos tempos atuais. Se tem um pouco de desleixo da comunidade, em geral, em relação ao tema, pois preferem deixar como está, em vez de discutir uma temática muito importante.

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