• Nenhum resultado encontrado

A representação dos discentes sobre o processo de Avaliação Institucional

No documento Download/Open (páginas 70-83)

3. A PESQUISA DE CAMPO: OS USOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: AS

3.4. A representação dos discentes sobre o processo de Avaliação Institucional

À partir da confirmação da distorção entre a realidade e as respostas informadas pelos alunos, demonstrada anteriormente e que confirma a hipótese do uso de estratégias no momento da realização da autoavaliação institucional, passamos a verificar de que maneira os discentes enxergam a autoavaliação e principalmente como se portam diante dela.

Com a intenção de conhecer a percepção do discente a respeito do processo de autoavaliação institucional, foi realizada uma reunião nas dependências da Faculdade X, com a participação de dez alunos, representando cada um dos dez cursos existentes e para este trabalho foi realizada a análise do relatório desta reunião.

A dinâmica do trabalho foi dividida em dois momentos. No primeiro, após a explicação dos motivos pelos quais foram convidados, e da importância da autoavaliação, seja para a instituição ou para os alunos de uma forma geral, foi dado início aos trabalhos através da apresentação de uma pesquisa com perguntas previamente estruturadas que tinha como proposta provocar a discussão do processo de autoavaliação, desde o momento da sensibilização, passando pela formulação do questionário, e abordado principalmente a visão do aluno frente ao processo como um todo.

O segundo momento compreendeu uma discussão focada no entendimento que os alunos têm a respeito da avaliação realizada por eles em relação aos docentes. Para iniciar este momento, foram apresentadas de forma parcial algumas observações a respeito da hipótese deste trabalho associadas a algumas perguntas

realizadas pelo pesquisador, principalmente abordado a questão de estratégias, representações a respeito da avaliação e da relação de poder entre os atores.

Após as provocações, os discentes convidados se punham a discutir, exercendo a palavra de forma livre e sem mais interferências.

Todas as informações foram registradas e apenas com a intenção de organizá-las, será realizada a análise de cada momento separadamente. Por se tratar de manifestação espontânea a respeito do tema, as mais diversas respostas foram obtidas. O Quadro 9 sintetiza as informações obtidas a respeito do tema quando abordado de uma maneira geral.

Quadro 9 – Síntese da manifestação dos discentes sobre a avaliação institucional

Síntese das respostas obtidas quando foram questionados sobre as percepções a respeito do processo de autoavaliação

 Alguns alunos declaram que não gostam de participar das avaliações;

 Citaram que consideram importante sua participação no processo de autoavaliação;

 Alguns alunos consideram ser o momento de demonstrar os erros da Instituição;

 Muitos disseram que a avaliação se torna cansativa pois é composta por muitas perguntas;

 Os alunos apontaram que a autoavaliação ajuda a tornar a instituição melhor, uma vez que os erros são apontados;

 Alguns alunos declaram que se trata apenas de uma questão burocrática;

Síntese das respostas obtidas quando foram questionados sobre as percepções a respeito do processo de sensibilização

 A sensibilização do processo de autoavaliação não produz o efeito desejado;

 Alguns alunos declaram que não prestam a devida atenção nas informações disponibilizadas;

 Muitos discentes apontaram a necessidade de aprimoramento no processo de sensibilização;

 O processo de sensibilização ocorre adequadamente, porém muitos apontam que não há interesse dos alunos.

Síntese das respostas obtidas quando foram questionados sobre as percepções a respeito dos resultados obtidos através

da autoavaliação

 Alguns alunos declaram que não percebem que as mudanças na instituição tenham relação com a autoavaliação;

 Alguns declaram que pouco se faz com os resultados, ou seja, acham que a autoavaliação;

Quando os alunos participantes da pesquisa foram questionados sobre a avaliação do docente, destacaram alguns pontos que merecem reflexão.

Questionados sobre o que levam em conta na hora de avaliar seus professores, assim responderam:

 Avaliam com conceitos elevados os professores pelos quais tenham afinidade, porém apontam os pontos fracos;

 Levam em consideração o relacionamento do professor com a turma;  Avaliam corretamente, pois acreditam que o professor possa melhorar;

 Acreditam que é o momento de demonstrar a insatisfação com certos professores;

 Conversam com demais alunos na busca de “unanimidade” nas respostas;  Esperam que depois de uma má avaliação consigam evitar o professor em semestres seguintes.

 A coordenação tome algum tipo de providência.

A análise das respostas obtidas ajuda a consolidar o núcleo deste trabalho, uma vez que se torna evidente que estratégias são desenvolvidas pelos discentes no momento em que estão respondendo a avaliação institucional.

Corrobora essa ideia o fato de expressarem o desejo de evitar professores em semestres sequentes, a espera de ações por parte da coordenação, a questão do relacionamento e principalmente quanto relatam ser o momento de demonstrar insatisfação.

É claro que o inverso também ocorre em relação aos professores que, por algum motivo, tenham conquistado a simpatia dos discentes e que, em virtude disso, poderão ser avaliados principalmente por esse motivo, independente das questões apresentadas.

Para reforçar e complementar as constatações com relação às representações e estratégias que norteiam a forma como os alunos respondem à autoavaliação, foi realizada um análise preliminar do relatório de autoavaliação do 1º semestre de 2014, tomando como referência o mesmo professor A, ministrando a

mesma disciplina anteriormente apresentada neste trabalho, porém agora em uma turma de Ciências Contábeis.

Relatos informais da Coordenação de Curso e de alguns alunos apontam que o relacionamento entre o docente e a classe é cordial ao ponto do mesmo ter sido indicado como paraninfo da turma, mesmo estando à turma no terceiro dos oito semestres do curso.

Com a participação de 21 alunos dentre os 36 alunos matriculados na disciplina, a análise da avaliação deste professor apontou, em todos os itens, que 90% dos respondentes estão muito satisfeitos e os 10% restantes se consideram satisfeitos. Comparando as porcentagens das respostas dos demais professores da turma, percebemos que esse fato somente ocorreu com o professor A. Nas outras avaliações, foi possível verificar variações entre as demais possibilidades de resposta da escala (de muito satisfeito até insatisfeito).

Tentando melhor compreensão desta situação, a coordenação de CPA da Faculdade X, em um encontro com essa turma, abordou o tema avaliação e questionou de que maneira o aluno procedia na hora de avaliar, e citando como exemplo o professor A. O relato da coordenação aponta quase que unanimemente que a classe julga mais importante do que os itens avaliados a pessoa que se avalia, e que por isso, em alguns casos são mais ou menos críticos em relação às respostas dadas. Os discentes indicam que as respostas estão diretamente relacionadas à percepção sobre o trabalho do docente. Quando um professor atende aos quesitos desta percepção, o discente estabelece uma “nota” e independente do questionário a resposta será fruto desta representação, o que corrobora a questão da subjetividade e fragilidade do instrumento.

Voltando ao professor A, e deixando-se levar pelo senso comum, é fácil traçar um paralelo entre a afinidade deste professor com a classe avaliadora, e consequentemente com a nota obtida na avaliação. O quadro 10 abaixo apresenta a o extrato completo da avaliação realizada pelo curso de Logística.

Quadro 10 – Extrato completo da avaliação do professor A na avaliação do ano de 2012.

Fonte: CPA- Faculdade X

Utilizando o extrato apresentado no Quadro 10 verificamos que 12 dos 28 alunos, ou seja, aproximadamente 43% dos avaliados, deram a mesma nota em todas as seis questões da avaliação. Independente do que se tratava a pergunta, o posicionamento da resposta era o mesmo. Tendo em vista a diversidade entre as questões podemos considerar no mínimo curioso o fato das respostas serem idênticas. Desperta atenção também os registros das respostas dos alunos identificados como C, F, G e Q, pois embora mantenham a mesma resposta em cinco das seis questões, apontaram menor nota ao responder a questão seis, embora apenas dois (alunos C e Q) declararam insatisfação com a item atribuindo nota 1,0 ao professor. LOG 3B RESPOSTAS – DISCENTES Aluno Q.1 Q.2 Q.3 Q.4 Q.5 Q.6 Q.7 A 4 5 5 4 4 1 3 B 5 5 5 5 5 5 5 C 5 5 5 5 5 1 5 D 2 2 2 2 2 2 2 E 4 4 4 2 4 3 4 F 5 5 5 5 5 3 5 G 5 5 5 4 5 4 5 H 3 5 5 4 5 3 5 I 4 4 4 4 4 4 4 J 2 3 3 3 3 3 3 K 4 5 5 5 5 5 5 L 4 4 4 4 4 4 4 M 5 5 5 5 5 5 5 N 5 5 5 4 5 5 5 O 4 4 4 4 4 4 4 P 3 3 3 3 3 3 3 Q 4 4 4 4 4 1 4 R 4 4 4 4 4 4 4 S 4 5 5 5 5 5 5 T 4 4 4 4 4 4 4 U 5 5 5 2 5 4 2 V 4 4 5 5 4 4 3 W 4 5 5 5 5 4 5 Y 4 5 4 5 4 3 4 Z 3 4 4 4 4 1 5 AA 5 5 5 5 5 5 5 AB 5 5 5 5 5 5 5 AC 5 5 5 5 5 5 5

Assim, o principio básico da autoavaliação institucional, a proposta de avaliar para melhorar tende a se fragilizar, afinal quando outros propósitos entram em cena e revelam o peso das estratégias e do jogo das relações sociais, inclusive de poder, no interior do campo para o desenvolvimento do processo avaliativo. Outra preocupação é em relação à ideia de mensurar o desempenho dos docentes partindo da autoavaliação, afinal em dois momentos em que o professor A foi submetido à pesquisa, ficou evidente que os resultados podem ser reflexo de outras variáveis, muitas delas nem pertencentes ao rol de questões apresentadas e do questionamento proposto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta inicial deste trabalho buscava aprofundar as discussões a respeito da autoavaliação Institucional e com isso melhor compreender as relações entre os protagonistas deste instrumento. Ao longo do processo avaliativo e, consultados os teóricos em avaliação, foi possível apreender e apontar a importância da criação de uma cultura de avaliação como fator fundamental para o sucesso da avaliação institucional. A criação da cultura de avaliação pode colocar em movimento os processos e implantar transformação de ordem qualitativa.

Existe convergência de opiniões entre diversos autores a respeito da necessidade de cada vez mais as IES buscar níveis cada vez maiores de qualidade de ensino, porém também encontramos convergência entre renomados autores quanto a fragilidade do sistema de avaliação conforme pudemos constatar ao longo deste trabalho.

Podemos considerar que em seu conjunto, os processos avaliativos devem constituir um sistema que permita a integração das diversas dimensões da realidade avaliada, assegurando as coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance dos objetivos dos diversos instrumentos e modalidades. É oportuno dizer que algumas IES, enquanto instâncias de poder tendem a reduzir o seu processo autoavaliativo à função de controle e fiscalização, ampliando assim o papel do Estado no fazer da instituição. Essa inclinação para o controle e para a regulação é inerente ao poder, faz parte de sua natureza. Contudo, o problema maior está na resistência dos atores-sujeitos (principalmente professores) ao processo avaliativo devido, certamente, ao caráter punitivo, historicamente construído que amplia a grande dificuldade de se estabelecer nas instituições de ensino superior uma cultura de avaliação.

Considerando a condição de anonimato do processo de Avaliação Institucional, fica-nos difícil a comprovação de certas hipóteses, pois se torna impossível identificar e entrevistar os discentes que apresentaram discrepância em suas avaliações. Porém, ao analisar as atas e relatórios de CPA, além da própria

vivência como docente e sujeito avaliado podemos ao menos apontar situações que indicam as influencias que interferem no processo. Questões como o grau de dificuldade da matéria lecionada, nível de exigência do docente, nível de interesse dos discentes, proximidade entre a avaliação e o período de provas e finalmente a falta da cultura avaliativa podem influenciar de maneira direta as respostas dos discentes.

Associando ao estudo a própria experiência profissional, podemos afirmar que por vezes, no momento em que realizávamos a sensibilização para o período de avaliação, presenciamos conversas entre alunos que declaravam abertamente que chegara a hora de mostrar sua insatisfação com certo docente, independentemente do que pudesse tratar o instrumento de avaliação.

Adotar estratégias não é apenas uma prerrogativa discente, afinal estamos tratando geralmente de um binômio (avaliador e avaliado), então deve ser considerado o inverso, ou seja, independente do que se pergunte, um professor que tenha a empatia da classe pode ser avaliado positivamente, realizando ou não um bom trabalho.

No caso do Professor A, observamos os dois lados desta análise. Se em algumas avaliações aparecem alunos avaliando com a menor nota possível em todos os itens, em outras acontece justamente o oposto, alunos que avaliaram todos os itens com máxima nota, inclusive aquele em que propositadamente não foi cumprido pelo docente.

Sendo as notas obtidas transformadas em médias que servem para pautar ações por parte dos coordenadores de cursos com a intenção de proporcionar um feedback ao docente e, consequentemente, melhorar possíveis fragilidades, fica-nos claro a importância do instrumento de avaliação. Porém, como é muito difícil lidar com as variáveis que fragilizam o instrumento, torna-se muito importante a maneira de se utilizá-lo.

Outra evidência da fragilidade do instrumento foi apontada pela reunião entre o Coordenador da CPA e os docentes do curso de Ciências Contábeis ao avaliar o professor A em 2014. Declarando abertamente, os discentes foram categóricos em

afirmar, ao menos para essa turma, que a representação positiva que tem do professor é mais relevante do que as questões da avaliação.

Para a Faculdade X, o relatório de Autoavaliação Institucional representa um dentre os vários instrumentos utilizados na gestão. Não é somente um documento obrigatório para o cumprimento de uma norma, mas representa um retrato institucional que ajuda a traçar metas e ajustes necessários em situações identificadas como de fragilidades.

Conforme citamos, o próprio INEP considera a existência de limitações em instrumentos de avaliações, porém, ao contrário da Faculdade X, parece utilizar os resultados do ENADE em instrumentos de punição.

Durante o tempo em que esse trabalho foi sendo desenvolvido, a turma utilizada como base da pesquisa realizou o ENADE 2012 e como parte dos documentos disponibilizados, tivemos acesso aos relatórios com o resultado da IES, ao relatório da Avaliação Externa realizada em 2013 e ao relatório de Autoavaliação postado no e-MEC15 em março de 2013.

Com a intenção de focar apenas a turma de Logística em estudo, foi obtido um relatório, recorte do relatório de Autoavaliação, onde podemos observar claramente a indicação de satisfação dos alunos, nos mais diversos itens avaliados, em relação a IES. O parecer da comissão de Avaliação Externa, responsável pela visita de reconhecimento do Curso Superior Tecnológico em Logística apontou, após análise de diversos documentos, entrevistas com gestores, docentes, discentes e agentes técnico-administrativos além da verificação in loco diversos itens, como exemplo laboratórios de informática e específicos, biblioteca, salas de aulas, entre outros, apontou através do conceito 4,0 (quatro) que a IES estava na direção correta.

Porém, ao receber o relatório do ENADE, com o conceito 2,0 (dois), todos os outros relatórios têm sua importância diminuída e a IES precisa protocolar um documento com vistas a sanar as fragilidades que, até o presente momento,

15 O e-MEC foi criado para fazer a tramitação eletrônica dos processos de regulamentação. Pela internet, as

instituições de educação superior fazem o credenciamento e o recredenciamento, buscam autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

segundo o relatório de Avalição Externa, não existia. A IES, após adotar as medidas propostas, passará pela Avaliação de Revalidação do Credenciamento para evitar sansões futuras. Cabe-nos ressaltar que a impressão que fica é que o instrumento de mensuração da qualidade leva em conta apenas o ENADE, mesmo não tendo como se garantir que o desempenho dos alunos seja real, pois depende da sua disposição e empenho, além de demostrar o conhecimento adquirido no curso. Apenas com a intenção de promover uma extensão da reflexão sobre avaliação, poder e estratégias, podemos considerar que, devido ao formato do ENADE, onde o aluno é obrigado a participar, porém sem qualquer tipo de responsabilidade pelos seus atos, o desempenho dos docentes poderia ter qualquer tipo de relação com a representação que os mesmos fazem do exame ou da faculdade. Consideramos, ainda, que os resultados do ENADE possam ser influenciados por essas representações e que as decisões tomadas a partir deles possam, de uma maneira ou de outra, não serem as ideais em função da fragilidade do instrumento.

A avaliação interna ou autoavaliação é uma ferramenta importante à disposição do gestor, pois seu resultado desvela os pontos frágeis e aponta os aspectos positivos, permitindo o monitoramento e o planejamento das ações necessárias à melhoria da instituição. A ampla participação no processo da autoavaliação ainda é um problema a ser resolvido, pois a resistência, principalmente dos professores, consiste no caráter punitivo de seus resultados. Na análise dos dados coletados, não desconsideramos as fragilidades existentes em um processo cujos, atores podem ser ora os avaliadores, ora os avaliados, e que, invariavelmente, colocam-se como agentes que ocupam lugares distintos em um campo comum.

Concluindo, há que se ressaltar a complexidade que envolve a Avaliação Institucional no que tange ao tratamento e utilização dos resultados coletados. Estes devem implicar na busca de qualidade e eficiência do ensino superior. No entanto, a avaliação muitas vezes se transforma em instrumento de controle e regulação tanto nos processos de avaliação externa quanto na autoavaliação e destacamos que esta prática é inerente ao jogo de poder e à realização das estratégias dos agentes envolvidos neste processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AFONSO, A J. Escola pública, comunidade e avaliação: resgatando a avaliação formativa como instrumento de emancipação. In: ESTEBAN, Maria Teresa. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

AMORIM, A. Avaliação institucional da universidade. São Paulo: Cortez, 1992.

BARCELOS, E.S. A Autoavaliação Institucional como Processo de Reflexão e Sistematização na UNIJUÍ. Contexto & Educação. ed. Unijuí.n.81.p.93-111.2009.

BARREYRO Gladys Beatriz e ROTHEN, José Carlos (2008). Para uma história da avaliação da educação superior brasileira: análise dos documentos do PARU, CNRES, GERES e PAIUB. Avaliação, Campinas, v.13, n3.

BELLONI, Isaura. A função social da Avaliação Institucional. Avaliação: Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior, Campinas, v.3, n.4, 1998.

BOCLIN, Roberto. Avaliação Institucional: quem acredita? Rio de Janeiro: Espaço do Saber, 2006.

BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, PT: Porto, 2003.

BONNEWITZ, P. As Primeiras Lições Sobre A Sociologia De Pierre Bourdieu. Petrópolis. Vozes, 2005.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Tradução Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

_________. Coisas ditas. Tradução Cássia R. da Silveira e Denise Moreno Pegorim; revisão técnica Paula Monteiro. - São Paulo: Brasiliense, 2004.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Subsecretaria Edições Técnicas, 1997.

_________. Decreto nº 2026 de 10 de outubro de 1996. Estabelece procedimentos para o processo de avaliação dos cursos de ensino superior. Disponível em:

_______. Ministério da Educação e Cultura. Portaria nº 302 de 7 de abril de 1998. Normatiza os procedimentos de avaliação do desempenho individual das instituições de Educação Superior. Brasília, 1998. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/p0302.pdf. Acesso em 29 set. 2013.

_______. Ministério da Educação e Cultura. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Roteiro de Auto-avaliação Institucional: orientações gerais. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Brasília, 2004.

______. Ministério da Educação e Cultura. Portaria Nº 2.051. Regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Brasília, 2004b.

______. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 10861. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília. 2004c. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm. Acesso em 12 set. 2013.

_______. Ministério da Educação e Cultura. CONAES. Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior, Brasília: INEP, 2004.

______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. Inep, 5.ed.Brasilia, 2009.

FÁVERO, M. L.A. Vinte e cinco anos de reforma universitária: um balanço. In: MOROSINI, M. C. (Org.) Universidade no Mercosul. São Paulo: Cortez, 1994, p 149-177.

_______. A Universidade no Brasil: das origens a reforma universitária de 1968. Educar em revista, n. 28, p. 17-36. Curitiba/PR: Editora UFPR, 2006.

FERNANDES, Florestan. Universidade brasileira: reforma ou revolução? 2.ed. rev. ampl. São Paulo: Alfa-Omega, 1979.

GALDINO, M. N. D. A autoavaliação institucional no ensino superior como instrumento de gestão. Fundação CESGRANRIO/ Universidade do Grande

GRISPINO, Izabel Sadalla. Exame Nacional De Cursos, O “Provão. Disponível em www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?option=com_content&view=category Acesso em 01 set.2013.

MALHORTA, N. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada; tradução Laura occo. – 4.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2006.

MARCONDES, A. P.; SOUSA, C. P.. Uma Análise Psicossocial da Avaliação Institucional. In: 28a reunião da Anped, 2005, Caxambu, 2005. Disponível em: http://28reuniao.anped.org.br/textos/gt20/gt20921int.rtf. Acesso em 17 fev.2012.

MEYER, V. Jr. A busca da qualidade nas instituições universitárias. Enfoque. Rio de Janeiro - RJ: v. 10, p. 18-21, set. 1993.

OLIVEIRA, V.C.S.; BASTOS, R. R.. Exame Nacional de Cursos: análise da relação entre conceitos, qualificação e dedicação docente nas escolas de Administração em 2000, 2001 e

No documento Download/Open (páginas 70-83)

Documentos relacionados