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Material e Método

3 MATERIAL E MÉTODO

4.2 AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA

4.2.2 A técnica angiográfica

O principal ramo vascular responsável pela manutenção do membro torácico em asininos é a artéria mediana. Após passar sobre a articulação cárpica, realiza

uma anastomose com a porção terminal da artéria radial, constituindo nesse momento, o arco palmar profundo (Apêndice A Figura 14a, b). A partir desse arco surgem as artérias metacárpicas palmares II, lateralmente, e III medialmente que avançam sobre o sulco palmar, onde ocorre a emissão de ramos que vão para a superfície dorsal do terceiro osso metacarpiano (Apêndice A Figura 15). A artéria mediana segue orientando-se sob a superfície palmar do terceiro osso metacarpiano de uma situação lateral cada vez mais medialmente. No terço médio do metacarpo, passa a ser chamada de artéria digital palmar comum. Continua seu trajeto até atingir a linha média no terço distal do metacarpo, onde sofre uma bifurcação, emitindo a artéria digital palmar lateral e digital palmar medial, em um ponto correspondente a da bifurcação do tendão interósseo (Apêndice A Figura 16a, b). Depois de cruzar a articulação metacarpofalangeana, as artérias digitais palmares emitem ramos para a falange proximal, onde formam um arco, após o seu encontro sobre a superfície dorsal dessa falange (Apêndice A Figura 17a, b). As artérias digitais palmares, quando passam sob a articulação interfalangeana proximal emitem o ramo para o toro digital e os ramos dorsais para a falange média. Mais adiante, ao nível da região interfalangeana distal, emitem o ramo dorsal para a falange distal (Apêndice A Figura 18 a, b).

Por fim, emitem o ramo que forma o arco terminal, pelo encontro com a artéria do lado posto, onde são lançados vários ramos menores para a margem solear da falange distal (Apêndice A Figura 18 a).

Resultados 63

4.3 ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSAL DOS TENDÕES

Foi realizada a mensuração da secção de área transversal dos tendões do músculo flexor digital superficial, flexor digital profundo em sete regiões pré- definidas, e o tendão interósseo em quatro áreas passíveis de mensuração (Apêndice B Tabelas 1 a 3).

O tendão flexor digital superficial apresentou valores variando de 72,068 mm2 (zona IA do membro esquerdo) a 255,883 mm2 (zona IIIC do membro direito), como

medições máximas e mínimas entre as diversas áreas dos tendões estudados. A média para esse tendão variou de 82,8057 mm2 (zona IB do membro direito) a

206,654 mm2 (zona IIIC do membro esquerdo) (Apêndice B Tabela 1 e Apêndice C Gráficos 1 a 2) .

Para o tendão flexor digital profundo encontramos área de secção transversal contidos entre o intervalo de 112,720 mm2 (zona IA do membro esquerdo) a 372,

231 mm2 (zona IIIC do membro direito), com sua média variando entre 149,012 e 269,847 mm2 (Apêndice B Tabela 2 e Apêndice C Gráficos 3 a 4).

Finalmente, no tendão interósseo observamos os maiores valores para as secções de área transversal e desvio-padrão, variando de 75,618 mm2 (zona IIA do

membro esquerdo) a 555,434 mm2 (zona IIIC do membro direito) e médias variando entre 148,8313 e 280,7071 mm2 (Apêndice B Tabela 3 e Apêndice C Gráficos 5 a 6).

Quando analisamos a secção de área IA até a área IIB, o tendão do músculo flexor digital superficial apresentou um desvio-padrão variando entre 9,670 e 16,452. A partir desse ponto foi verificada uma grande amplitude para o desvio-padrão, alcançando amplitude máxima de 32,709. Tal momento coincide com o trecho final do percurso dos tendões sobre a face palmar do terceiro osso metacarpiano e articulação interfalangeana proximal, provavelmente pontos de maior estresse tendíneo e exigência física (Apêndice B Tabela 1 e Apêndice C Gráficos 1 a 2).

Ao analisarmos o tendão do músculo flexor digital profundo e o tendão interósseo, em todas as suas zonas verificamos desvios-padrões maiores do que o para o tendão flexor digital superficial. Nestes tendões os desvios-padrões mantiveram semelhanças entre si até aproximadamente o mesmo nível que o observado para tendão flexor digital superficial, contudo logo após seguem extrapolando valores máximos de 50,0227 e 123, 313, respectivamente (Apêndice B Tabelas 2 e 3). Muito deste efeito deve-se ao seu nível maior de exigência na manutenção da articulação do boleto por parte desses tendões.

5 DISCUSSÃO

A dissecação anatômica da região distal dos membros torácicos dos asininos utilizados neste estudo permitiu a distinção entre duas divisões clássicas; uma extensora e, outra flexora que abrange em seu território grupos musculares distintos, tal qual relata Getty (1986) para os eqüinos. O músculo extensor digital comum foi evidenciado como o principal da divisão. Apresenta característica anatômica e disposição semelhante àquela que tem sido descrita na literatura por autores como Dyce, Sack e Wensing (1997), apresentando um arranjo muscular com fibras que impossibilitam uma separação anatômica precisa entre as cabeças musculares. O tendão desse músculo surge de um ventre penado a uma distância um tanto menor do que o observado em eqüinos por könig (2002) e Frandson (1967), contudo, obedecendo a mesma sintopia anatômica descrita. Todavia, ao passar pela articulação metacarpofalangeana emite um pequeno número de fibras tendíneas para a extremidade distal da falange, o que caracteriza uma inserção também nesse ponto, o que discorda do que foi descrito por estes autores.

O tendão do músculo extensor digital lateral dos asininos apresenta-se da mesma maneira que Getty (1986); Nickel et al. (1986); Constantinescu (1991) e Smallwood (1992) o descrevem para eqüinos. Contudo, nossas observações divergem das desses autores quanto ao seu ponto de inserção na articulação metacarpofalangeana, onde sofre um desvio em relação ao tendão extensor digital comum.

Discussão 67

Na divisão flexora, os músculos flexores digitais superficial e digital profundo, apresentam características semelhantes àquelas descritas para eqüinos, conforme relatado por Getty (1981); Nickel et al. (1986) e König (2002), embora apresentem menor volume.

O tendão interósseo apresenta inserção proximal semelhante ao relatado por Getty (1981); Nickel et al. (1986) e König (2002). Porém as inserções distais de seus ramos extensores, em nossas observações, encontram o tendão do músculo extensor digital comum em um nível mais distal do que o descrito para eqüinos.

Os ligamentos observados à dissecação profunda da região distal dos membros de asininos apresentam características anatômicas diferenciadas. Autores como Getty (1981); Dyce, Sack e Wensing (1997) demonstraram os ligamentos sesamóideos retos e oblíquos como bandas dispostas longitudinalmente sob a face palmar da falange média. Contudo, nossos achados divergem desses autores, quando evidenciamos que em asininos esses ligamentos mostram-se bem mais largos e bem mais definidos, particularmente, o sesamóideo reto, propiciando assim, um maior suporte para a sustentação e equilíbrio biodinâmico da articulação. Os ligamentos palmares da articulação interfalangeana apresentaram suas características anatômicas conforme o que foi descrito por Smallwood (1992); Constantinescu (1991) e Frandson (1967). Todavia, em nossas dissecações os ligamentos colateral lateral e medial da articulação interfalangeana proximal são observados como adotando uma disposição um tanto mais paralela aos ramos extensores do tendão interósseo, o que contrapõe-se aos achados destes autores.

A artéria mediana em asininos passa sobre a articulação cárpica e juntamente com o ramo distal da artéria radial forma o arco palmar profundo. Informação que se encontra de acordo com as observações realizadas por Nickel et al. (1981) ao estudarem o aparelho circulatório dos eqüinos. Ainda consoante as informações destes autores, as artérias metacárpicas palmares II e III têm sua origem a partir do arco palmar profundo, com um trajeto que segue sobre o sulco palmar, por conseguinte emitindo ramos distais que se orientam dorsalmente ao metacarpo, próximo ao ponto de bifurcação da artéria digital palmar comum.

A artéria mediana a partir da articulação cárpica segue um trajeto palmar e medial até atingir a linha média do terceiro osso metacarpiano em seu terço mais distal, região do arco palmar superficial, onde passa a chamar-se artéria digital palmar comum. Informação que se contrapõem as de Getty (1981); Dyce, Sack e Wensing (1997) que descrevem este vaso com um trajeto paralelo ao eixo do terceiro osso metacarpiano. Após alcançar o terço distal do terceiro osso metacarpiano próximo a linha média desse osso, realiza uma bifurcação para originar as artérias digitais palmares laterais e mediais, tal qual é relatado por Dyce, Sack e Wensing (1997) em suas descrições para eqüinos. Ainda seguindo este trajeto, as artérias digitais palmares emitem os ramos dorsal e palmar para a falange proximal, os quais foram descritas por Nickel et al. (1981) apenas como ramos proximais, médios e distais.

As artérias digitais palmares, que foram melhores detalhadas por Sadler et al. (1999), encontram-se de acordo com nossas descrições. Ainda em consonância com as informações deste último autor, os ramos terminais das artérias digitais palmares

Discussão 69

ao passarem sob a articulação interfalangeana proximal emitem os ramos para o toro digital e em sua terminação ao nível da articulação interfalangeana distal ramos dorsais para a falange distal, formando o arco terminal com o lado oposto de onde partem diversos vasos para a margem solear da falange distal.

Os subsídios buscados neste trabalho, no tocante a avaliação da secção da área transversal do tendão de asininos, foram embasados nas informações de Cuesta et al. (1995), que realizaram um estudo comparativo ultrassonográfico e anatômico de cinco regiões da superfície palmar do metacarpo de 23 eqüinos, nos quais observaram que os valores à mensuração ultrassonográfica e à dissecação anatômica, guardavam semelhanças entre si.

Ao realizarmos a mensuração da área transversal de sete regiões pré- definidas, segundo o protocolo utilizado por Reimer (1998); Reef (2002); Dyson (2003) e Nylan (2004) para eqüinos, verificamos uma tendência do aumento desta área à medida que ocorre uma aproximação da região distal do membro do animal, tal qual foi observado por Denoix (1994) e Pasin et al. (2001), quando estudaram 67 cavalos de diversas raças. Contudo, foi observado que a secção da área transversal apresentou-se maior nos asininos avaliados neste trabalho do que o verificado para eqüinos, quando são comparadas regiões anatômicas do tendão da mesma zona de corte.

Observou-se ainda para os asininos avaliados, que ocorreu sempre uma tendência para maiores áreas de secção transversal na região proximal dos tendões e na periferia de seus pontos de inserção, o que de certa forma traduz um grau de

especialização dessas estruturas para uma maior estabilidade da região distal desses animais, particularmente na execução de trabalhos com alta exigência muscular. Vale a pena ressaltar que existe uma proporção de massa corporal de aproximadamente 3:1, entre eqüinos e asininos e, que isso desfavoreceria muito o segundo se não existisse nenhum mecanismo de compensação que equilibrasse tal diferença, no momento de realização nas fases de suspensão e de máxima extensão, como é descrito para eqüinos por Rooney, Quddus e kingsbury (1978). Associado a isto, podemos observar um casqueamento deficiente para esses animais por parte dos proprietários, o que sem dúvida dificulta o rearranjo das tensões sofridas pelo aparelho suspensório desses animais, como foi discutido por Lech (1983) e Denoix (1985, 1987, 1994), em seus estudos sobre essa região em eqüinos.

Para Denoix (1994) e Riemersma (1988), os tendões exercem papel importante no equilíbrio da região distal dos membros dos eqüinos, devido as suas propriedades elásticas, responsáveis pela absorção de impactos e pela sua característica na redução do esforço muscular durante a locomoção, o que acreditamos que aconteça com os asininos. Desta forma e, apoiando as observações de Zanella, Heleski e Zanella (2003), com relação ao o trabalho exaustivo executado pelos asininos, confiamos que o desenvolvimento de uma estrutura de sustentação mais eficiente, que seja compatível com a condição de estresse articular a que se encontram submetidos rotineiramente, estabeleça embasamento para explicar o fato da maior área de secção vista em asininos quando, o comparamos aos eqüinos.

Discussão 71

A exceção de dois casos, relacionados à zona IB dos membros direito e esquerdo do tendão flexor digital superficial, em todos os outros momentos esse tendão apresentou áreas de secção transversal superiores às do tendão flexor digital superficial. O mesmo pode ser verificado com o tendão interósseo, onde apenas a média da zona IIA do membro direito não supera os valores das médias calculadas para o tendão flexor digital superficial. Tal informação encontra-se compatível com a descrição realizada por Evans (1975) quando sugeriu que a estabilização da articulação interfalangeana e suspensão do boleto são realizadas primordialmente por ação do tendão interósseo e tendão flexor digital profundo. Ainda de acordo com as verificações de Denoix e Berthelet (1987), que comentaram sobre as altas tensões sofridas pelo tendão interósseo durante a fase de máxima extensão do membro. O que pode justificar nossas observações com relação a maior área de secção transversal por parte desses tendões.

A constante solicitação desse grupamento tendíneo na estabilização da articulação interfalangeana proximal e distal, tal qual é relatado por Alves et al. (2003), leva os asininos a evoluírem para quadros de tendinites sub-clinicas ou com severidade subestimada à realização do exame físico, que provavelmente contribuíram para o aumento das médias observadas a partir dos pontos de maior estresse tendíneo.

Em todas as peças anatômicas utilizadas para este estudo observou-se graus de osteíte podal variando de moderado a severo, verificando-se áreas de osteólise e proliferação ósseas em pontos de inserção de tendões e ligamentos, o que também foi descrito por Alves et al. (2003), em seus estudos com asininos. Não raro foram

observadas zonas de destruição óssea em margem solear da falange distal e doença articular degenerativa associada a processos de rotação de terceira falange variando entre 8,5 e 10 graus.

Para Smith et al. (2004) existe uma relação entre o número de lesões provocadas nos tendões flexores da região distal dos membros torácicos e a tensão exercida pela angulação da falange distal em eqüinos da raça Thoroughbred. Entretanto, em asininos, não foi observada correlação entre o ângulo de inclinação da muralha do casco ou falange distal e a área de secção transversal, embora as maiores áreas de secção transversal tenham apresentado-se nos pontos de maior estresse motor para a articulação, contrariando às informações relatadas por Denoix (1994) quando sugeriu apenas a quantidade de fibras tendíneas e colágenas como representativa de força para os tendões em eqüinos.

6 CONCLUSÕES

- A estrutura anatômica dos membros torácicos dos asininos apresenta ventres musculares semelhantes aos dos eqüinos, porém tendões mais espessos;

- a osteíte podal, a osteólise óssea, rotação e o entesofitos são freqüentemente observados na região distal dos membros torácicos de asininos, como resultado das altas tensões aplicadas a ela;

- os tendões dos asininos apresentam áreas de secção transversal acima da média observada para eqüinos, com uma tendência crescente, à medida que as mensurações aproximam-se da região distal do membro, onde encontram- se submetidos a maior estresse motor;

- não há correlação entre o ângulo de inclinação da muralha do casco e a área de secção transversal dos tendões em asininos;

- os tendões que mais estabilizam a região distal dos membros torácicos em asininos são o flexor digital profundo e o interósseo, por apresentarem maior área de secção transversal;

- o asinino possui mais resistência à lesões locomotoras, quando comparado ao eqüino, por apresentar área de secção transversal maior nos pontos de estresse motor mais intenso.

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