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PSICOLOGIA EDUCACIONAL

III. A transformação: uma experiência prática

O arrependimento é uma mudança que envolve transformação de mente, em face dos seus valores. Por isso, ao voltar para Jerusalém o rei fez uma limpeza total: buscou a restituição pelos seus erros: reconstruiu os muros que estavam assolados, retirou da cidade todos os ídolos que havia mandado fazer e outros que tomou de povos vizinhos. Aboliu os feiticeiros e cartomantes e em seguida no altar dos sacrifícios promoveu o culto ao Deus verdadeiro. Por fim, reuniu o povo e promulgou lei de incentivo à adoração ao Deus dos seus pais (II Cr 33.14-16). É fato indiscutível que quando Deus entra na vida de alguém, a fé resulta em obras (Tg 2.17). O mero desgosto ou desconforto pelos atos praticados pode produzir o sentimento de culpa, o remorso. Entretanto, o arrependimento só o próprio Deus tem poder de produzir no homem. E sua evidência está na continuidade da comunhão com o Criador.

O que passou, passou? As pessoas que foram prejudicadas por Manasssés deveriam apagar imediatamente tudo que ele fez no tempo da sua maldade? Deus esquece nossas falhas, mas há passos de fé que temos que trilhar para conquistar o respeito

das pessoas. Confiança é algo que se adquire com sucessão de atos coerentes e justos. Converter-se à fé é o primeiro degrau para o processo contínuo de santificação (Ap 22.11). Na verdade, quando uma pessoa aceita Jesus e por ele é transformada, não deve ter pressa em que os outros acreditem em sua mudança, pois eles não têm nenhuma obrigação de assim proceder. É o tempo que provará se algo de sobrenatural aconteceu em seu interior. Sabemos que é relativamente fácil derrubar uma construção, mas é longo o processo para edificação. Por isso que o livro de Eclesiastes ensina: “Há tempo de derribar, e tempo de edificar (3.3)”. O nosso testemunho pessoal é uma excelente forma de proclamar Jesus Cristo como o caminho, a verdade e a vida. Aguardemos o tempo em que Deus sare o coração das pessoas que ferimos no passado e creiamos em Deus todos os dias de nossas vidas. Considerações Finais

Todo homem é livre para fazer escolhas e a educação é um instrumento que possibilita ao homem ter a clareza interior para viver no mundo de maneira justa e equilibrada. A ausência de limites na criação dos filhos ou do cidadão de modo geral cria a falsa idéia de que são invencíveis, ilimitados e infinitos. A história de Manassés é uma comprovação de que nem mesmo um rei está imune de carregar as conseqüências de suas decisões: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer;

pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Só o soberano Deus tem o poder de provocar o verdadeiro arrependimento no coração do humano. A nossa oração pela transformação do nosso semelhante se estabelece tomando como princípio que para Deus todas as coisas são possíveis (Lc 1.37). E podemos descansar na certeza que o Senhor é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que em nós opera (Ef 3.20). Manassés, embora tenha cometidos muitos erros, inclinou seu coração para Deus e Ele, que é rico em perdoar, ofereceu-lhe uma nova oportunidade para iniciar um tempo de paz e restituição para sua nação. Deus ainda hoje transforma a vidas. Creia nele.

Como você já viu na unidade anterior, a Psicologia Educacional é o ramo da psicologia que se ocupa em aplicar os princípios e as leis da psicologia geral ou especial ao campo da educação. Nessa Unidade iremos abordar o processo de aprendizagem, dentro da psicologia escolar ou psicologia educacional que dedica-se ao exame psicológico do educando, do educador e dos processos educativos, elabora e sugere instrumentos e meios psicologicamente adequados para que a educação possa ter melhor resultado. Além dessas fontes, a psicologia educacional alimenta-se ainda das técnicas do aconselhamento e das técnicas da psicologia institucional. O exame psicológico dos alunos, para distribuí-los em classes de acordo com suas capacidades reais, a análise das matérias lecionadas, a pesquisa dos sucessos e malogros escolares, a investigação das aptidões específicas das crianças excepcionalmente bem-dotadas ou portadoras de dificuldades físicas e psíquicas são alguns dos campos em que a psicologia educacional traz sua contribuição.

Há três elementos ou áreas de interesse em Educação que preocupam os psicólogos educacionais e os professores: o aluno, o processo de aprendizagem e a situação de aprendizagem (Gérson Marinho Falcão).

O aluno: Ele é o mais importante dos três elementos, não só porque as pessoas são

mais importantes que os processos ou situações, mas principalmente porque sem o aluno não há aprendizagem.

O processo de aprendizagem: Por "processo de aprendizagem", entendemos tudo o

que ocorre quando a pessoa aprende. A aprendizagem está sempre, se efetuando: é um processo que começa com o nascimento (ou talvez mesmo antes) e continua de uma forma ou de outra durante toda a nossa vida. Muito do que aprendemos não é aprendizagem escolar. Aprendemos a ter atitudes em relação a nós mesmos e aos outros; aprendemos a ser o tipo de pessoa que realmente somos. Isto significa que as crianças estão aprendendo, mesmo quando não nos damos conta disso. Para sermos mais exatos, elas podem não estar aprendendo a matéria do currículo, mas estão aprendendo alguma coisa. Às vezes, aprendem em virtude dos esforços d'e seus professores e, às vezes, aprendem a despeito deles. Outras vezes, elas aprendem coisas sem importância ou mesmo indesejáveis. O psicólogo educacional deseja

saber o que acontece quando um indivíduo aprende, por que ele aprende o que os professores desejam que ele aprenda, e por que aprende o que os professores não querem que ele aprenda.

A situação de aprendizagem: A situação de aprendizagem se refere ao ambiente no

qual o aluno se encontra e onde se dá o processo de aprendizagem.

Podemos concluir, portanto, que a psicologia educacional tem por objeto o conhecimento do educando: como é, como age; quais suas capacidades e habilidades, tendências e interesses, em função do meio educativo; quais as inter- relações dominantes no campo estruturado da educação. Por outro lado, ela se ocupa da pesquisa dos melhores meios de que a ação educativa deve lançar mão. Desse objeto, decorre a divisão dos seus estudos:

a) qual o comportamento, inato e adquirido, do educando;

b) como se desenvolve o educando: a ação da hereditariedade e do meio; c) diferenças individuais;

d) psicologia da aprendizagem;

e) psicologia das matérias escolares; do programa;

f) medição do desenvolvimento individual e das diferenças individuais.

O SUJEITO NA EDUCAÇÃO E NA PSICOLOGIA

Falar do processo de aprendizagem ao longo da história de forma crítica nos coloca frente a alguns textos e autores que antes de qualquer coisa evocam a presença de uma nova visão sobre o sujeito. Na época do pensamento pré-socrático, as “idéias" sobre divindidades arquetípicas primavam.

Aristóteles vai trazer o pensar “lógico” e com seu pensamento finalista dizia que o objetivo da ciência era desvendar a “constituição essencial dos seres vivos”. O real é a base para atingirmos a essência. Partia-se da compreensão do individual para se