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A União Europeia e os cidadãos: redes e centros de informação

No documento Port Caderno Professor (páginas 38-40)

(página 15 do Manual)

«A comunicação é um elemento essencial de qualquer democracia e a União Europeia não é exceção. Os cida- dãos têm o direito de saber o que a UE está a fazer, por que razão o está a fazer e em que medida isso os irá afetar. Têm também o direito de participar no processo político, através de um diálogo eficaz com a UE e as suas institui- ções». In Contacto com a União Europeia

Para facilitar este processo há um conjunto de redes e centros de informação apoiados pela Comissão Europeia, e por outras instituições, as quais são supervisionadas pela Direção-Geral de Comunicação da Comissão Europeia – os Centros de Informação EUROPE DIRECT, os Centros de Documentação Europeia, o Team Europe e o Euro-JUS, ou sujeitas à supervisão de outros serviços da Comissão Europeia, trata-se da REDE EURES, da Rede SOLVIT, da Rede dos Centros Europeus do Consumidor, etc.

Há ainda dois casos especiais em Portugal: o Espaço Europa, recentemente criado pela Representação da Comissão Europeia e pelo Gabinete do Parlamento Europeu, que está aberto no piso térreo, do n.o1, do Largo Jean

Monet (edifício que alberga também aquelas instituições); e o Centro de Informação Europeu Jacques Delors, situado no Palacete do Relógio, no Cais do Sodré.

Às redes e fontes de informação junta-se o esforço desenvolvido por cidadãos e pelos diferentes órgãos de informação que se preocupam em comunicar a temática europeia: é o caso do jornal «Região de Pegões» que tem a informação sobre a Europa como uma das suas principais prioridades editoriais.

Este boletim contém informação sobre as redes e fontes de informação europeias, em particular das que são da responsabilidade da Representação da Comissão Europeia em Portugal (da Direcção-Geral de Comunicação da CE).

europedirect.psetubal.draplvt.min-agricultura.pt

O Teatro Grego

(página 93 do Manual)

O teatro tem a sua origem na Grécia, no século VIIa.C, aquando da realização dos festivais religiosos, em honra do deus Dionisío (deus da fertilidade e do vinho).

Os teatros gregos eram auditórios ao ar livre, de forma circular, construídos em terra batida. Estes largos espaços recebiam milhares de pessoas (20 000). Os atores representavam diante do público, usavam máscaras que, acusticamente, ampliavam a voz e calçavam coturnos (botas de salto alto), que alongavam a sua estatura. Os atores eram todos homens, estando também os papéis femininos a seu cargo.

No teatro grego, as máscaras chamavam-se personna (daqui deriva a palavra personagem para a figura repre- sentada), tapavam a totalidade da cabeça e eram feitas de linho enrijecido. A mesma pessoa podia usar máscaras diferentes, assim, era possível desempenhar vários papéis, porquanto as peças tinham um número reduzido de atores. 35 5 10 15 5 10

O espetáculo dramático começava ao alvorecer. Os cidadãos consideravam o teatro uma importante parte da sua educação. Em Atenas, durante os festivais teatrais, todos podiam assistir às peças, espetáculos gratuitos para os que não tinham meios para pagar.

Para os gregos, a tragédia era a manifestação artística mais elevada e eram-lhe dedicados os meses de março e de abril.

A tragédia grega era uma obra dramática em verso, de caráter grandioso. As personagens de estirpe social- mente elevada, personalidades ilustres ou heróicas, desafiavam os deuses, com as suas ações, sendo, por isso, ani- quiladas pelo destino, sofrendo as consequências funestas dos seus atos, infundindo nos espetadores os sentimentos de terror e de piedade.

Sófocles, Ésquilo e Eurípedes foram os grandes mestres da tragédia grega.

O Teatro Grego projeta e reflete a evolução do pensamento da sociedade helénica, por isso as manifesta- ções dramáticas permitem observar a riqueza e alto valor desta civilização que, não obstante ter sido domina- da pelos Romanos, serviu de modelo aos vencedores em múltiplos âmbitos culturais dos quais se evidencia o teatro.

O ator / O encenador

(página 101 do Manual)

A atividade central dos atores consiste em criar e interpretar personagens em representações teatrais, cine- matográficas, televisivas e, mais raramente, radiofónicas, com o objetivo de entreter e comunicar com públicos. As suas interpretações podem ser apenas vocais ou corporais (mímica, pantomima e outras), mas incluem, geral- mente, estes dois tipos de expressão. Alguns atores são encenadores e, nessa condição, são responsáveis pela pla- nificação e conceção de espetáculos (sobretudo teatrais), cabendo-lhes determinar o seu estilo e ritmo, através da marcação de movimentos, da direção de atores e figurantes, da implantação de cenas e da supervisão de cená- rios, vestuário, iluminação e sonoplastia.

Para a interpretação de uma personagem, os atores iniciam, normalmente, o seu trabalho com o estudo da obra que vai ser posta em cena ou produzida, analisando os elementos que lhes permitem perceber a época e o ambiente em que a ação se desenvolve e o espírito da personagem que vão interpretar. A memorização do guião – onde constam as ações, os diálogos e as instruções para a representação – e a realização de ensaios são as tarefas seguintes, às quais dedicam a maior parte do seu tempo de trabalho. Durante os ensaios, estes profissionais criam e definem a interpretação para o papel que irão desempenhar. Nalguns casos, é um processo solitário, como em certos monólogos, recitais, sketches, performances, animações ou espetáculos de mímica. Na maioria dos casos, porém, o seu processo criativo é desenvolvido em colaboração com o encenador, realizador de cinema, de televisão, de rádio, diretor de dobragem ou outro responsável artístico. As indicações que recebem destes res- ponsáveis podem incidir na sua movimentação no cenário, estúdio ou palco, bem como nas suas atitudes, gestos, entradas, saídas, modos de dicção e outros elementos dos quais depende o ritmo geral da sua atuação. No caso do teatro, uma vez terminados os ensaios, a peça é estreada. Isto nem sempre se verifica quando se trata de um filme, vídeo ou programa televisivo, pois, muitas vezes, os ensaios são intercalados com as filmagens ou grava- ções: ensaia-se uma cena e grava-se, ensaia-se outra e grava-se, etc.

O campo de atuação dos atores é diversificado: se alguns trabalham apenas em teatro clássico, outros espe- cializam-se em representações destinadas ao público infantil, marionetas, espetáculos cómicos ou de animação cultural, por exemplo. Além de representarem, alguns desenvolvem atividades como a participação em promo- ções comerciais, a dobragem de filmes e programas televisivos e a atuação em espetáculos musicais onde tam- bém cantam e/ou dançam.

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Os encenadores, sendo integralmente responsáveis pelo conjunto das operações artísticas e técnicas de um espetáculo, intervêm, desde o início, na sua realização, das formas mais diversas. Uma vez escolhida ou aceite a encomenda de uma obra, os encenadores começam por decidir – em conjunto com outros responsáveis de produ- ção envolvidos – datas, locais de ensaio e de representação e outros elementos considerados básicos para a reali- zação do espetáculo. Em seguida, leem e interpretam a obra, analisando o ambiente e a época em que a ação se desenvolve, e selecionam ou colaboram na seleção de atores e na respetiva distribuição de papéis, de acordo com o argumento e a personalidade dos intérpretes. O passo imediato consiste em dar informações e distribuir traba- lho aos restantes profissionais envolvidos na produção, tais como cenógrafos e figurinistas, no que se refere aos cenários e ao vestuário e adornos dos atores, respetivamente.

A conceção dos efeitos de som e luz, em colaboração com sonoplastas e operadores de iluminação, é outra das atividades dos encenadores. A eles também cabe dirigir os ensaios dos atores e fixar a marcação de cena, inflexões, modos de dizer e quaisquer outros elementos que interfiram no tipo de representação pretendido. Uma vez prepara- da a peça e concluído o seu trabalho criativo, o encenador termina as suas funções e o espetáculo estreia. A partir daí, caberá ao diretor de cena coordenar a atuação dos artistas e a articulação conjunta do pessoal técnico, respon- sabilizando-se por garantir que as representações do espetáculo se mantenham fiéis ao definido pelo encenador.

O trabalho dos atores e dos encenadores é, portanto, um trabalho de equipa, pois na produção de um filme, programa ou peça de teatro estão sempre envolvidas muitas pessoas, das mais diversas áreas profissionais.

http://www01.madeira-edu.pt/dre/ges/docs/actor.doc

No documento Port Caderno Professor (páginas 38-40)

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