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7 SISTEMA DE CONTROLE DE PACIENTES

7.3 Controle de Pacientes

7.3.3 Acompanhamento do Peso

Embora o acompanhamento do peso do paciente não tenha até o momento nenhuma relação com o risco de câncer ou outras doenças prostáticas, este acompanhamento é utilizado em nível de estudo, e, mais tarde, uma avaliação estatística com base em diversos estudos de casos pode verificar se há alguma relação de excesso de peso com o risco de câncer (Figura 7.9).

Figura 7.9 - Tela de visualização dos pesos e suas respectivas datas e a tela de cadastramento do resultado da medição da massa do paciente em uma certa data.

7.3.4 Riscos Hereditários do Paciente

O cadastramento dos riscos hereditários do paciente corresponde ao histórico familiar de doenças de risco para o câncer de próstata para o herdeiro genético, o paciente (Figura 7.10).

Figura 7.10 - Tela de visualização dos familiares do paciente e suas respectivas doenças, e a tela de cadastramento de familiar, sua doença e a idade de ocorrência.

Apesar de o detalhamento do vínculo familiar não ser relevante para o cálculo dos fatores de risco, como, por exemplo, avó paterna, irmão mais velho, e assim por diante, ao invés de simplesmente avó e irmão, isto é utilizado como material para futuros estudos sobre a doença e a hereditariedade com maiores detalhes com relação ao vínculo familiar e a doença de risco.

Entre os familiares que o médico pode vincular são: pai, mãe, irmão mais velho, irmão mais novo, irmão gêmeo idêntico, irmão gêmeo não idêntico, irmã mais velha, irmã mais nova, irmã gêmea; avô paterno, avó paterna, avô materno, avó materna, filho, tio consangüíneo, e tia consangüínea. Entre as doenças estão: câncer de próstata, câncer de mama, câncer de bexiga, e câncer de falo.

Embora as pesquisas atuais considerem apenas o câncer de próstata e o câncer de mama como de riscos [12], os demais, devido à proximidade com a próstata, são colocados como fator de pesquisa. Contudo, o sistema permite, em caso de necessidade de inclusão de outras doenças de risco junto com o fator hereditário, a inserção dessas doenças, já que tanto a lista de familiares quanto a de doenças de risco hereditário são configuradas e tomadas do banco de dados.

7.3.5 História Mórbida Pregressa do Paciente

A história mórbida pregressa do paciente (Figura 7.11) corresponde às doenças que o paciente teve, ou ainda tem, e que pode influenciar, tanto de forma positiva quanto negativa, no risco de vir a adquirir o CaP. Em um paciente com câncer de pele, por exemplo, estima-se que ele

vir a adquirir a doença. Já em indivíduos eunucos, a probabilidade de vir a ter o câncer é zero.

Figura 7.11 - Tela de visualização da lista de doenças do paciente e a tela de cadastramento de uma doença em que o paciente teve ou ainda tem, sendo que, no caso de doenças que o paciente ainda tem, o campo de texto do item Data de

Término não deve ser preenchido.

7.3.6 Avaliações de Sintomas do Paciente

As avaliações de sintomas do paciente consistem na listagem de todas as avaliações de sintomas realizadas pelo paciente, e a indicação do médico responsável para cada avaliação através do número e UF (Unidade Federativa) do CRM (Figura 7.12).

Figura 7.12 – Listagem das avaliações de sintomas do pacientes, com as respectivas datas e o médico responsável por cada uma delas.

Como dois ou mais médicos podem ser responsáveis pelo mesmo paciente, o sistema mostra qual foi o médico responsável pela avaliação de sintomas juntamente com a data de realização. O sistema permite ao médico a visualização, e somente a visualização, da avaliação de sintomas do paciente realizado por outro médico. As operações de alteração ou remoção são inacessíveis para este médico que não realizou a avaliação.

Figura 7.13 – Listagem dos sintomas de uma avaliação de sintomas do pacientes.

Não há limites quanto à quantidade de sintomas do paciente, podendo ser até mesmo assintomático. Cada sintoma é detalhado em tempo de ocorrência, freqüência e intensidade. No caso da descrição do sintoma, esta informação é colocada automaticamente pelo sistema através da vinculação do sintoma com sua descrição no banco de dados (Figura 7.13).

Figura 7.14 - Tela de cadastro de sintoma na avaliação e a listagem de sintomas para seleção.

A inclusão de sintomas na avaliação do paciente permite ao médico, além da identificação do sintoma, detalhá-lo com o tempo de ocorrência em dias, a freqüência e a intensidade (Figura 7.14). O detalhamento da freqüência é definido em:

• Alta; • Média/Alta; • Média; • Média/Baixa; • Baixa.

E o detalhamento da intensidade é definido em: • Insuportável;

• Latente; • Médio Latente; • Tolerável; • Brando.

O sintoma é selecionado em uma lista de sintomas. Estes sintomas são os comuns às doenças: • Hiperplasia Prostática Benigna;

• Prostatite Bacteriana Crônica; • Prostatodinia;

• Cistite Bacteriana; • Câncer de Próstata;

Estes sintomas são categorizados e descritos [3,5,9,10,11,12,15,20,27]:

Tabela 7. 1 – Listagem dos sintomas ou sinais relativos aos problemas da próstata, com suas respectivas descrições.

Sintoma/Sinal Descrição

Paraplegia Paralisia dos membros inferiores e porção inferior do

tronco.

Anemia Perda de força muscular; debilidade, fraqueza.

Inapetência Falta de apetite; anorexia.

Perda de peso Perda de peso.

Indisposição Pequena alteração na saúde; mal-estar, incômodo.

Febre alta Elevação da temperatura corporal por efeito de doença.

Calafrios Contração involuntária dos músculos voluntários,

acompanhada de palidez cutânea e sensação de frio.

Câimbra abdominal / Espasmos de

Bexiga Câimbra na região do abdômen.

Dispareunia Dor na ejaculação.

Dores ósseas Dores nos ossos.

Dor ou desconforto no lado interno

das coxas Dor ou desconforto no lado interno das coxas.

Dor ou desconforto na região lombar Dor ou desconforto na região lombar. Dor ou desconforto na região genital Dor ou desconforto na região genital.

Dor ou desconforto no períneo Dor ou desconforto no períneo, região compreendida entre

o final da parte genital e o ânus.

Dor ou desconforto na região abdominal inferior

Dor ou desconforto na região abdominal inferior, abaixo do umbigo.

Fraturas patológicas

Fraturas ósseas desencadeadas por traumas pouco intensos em virtude da fragilidade e desmineralização provocadas pelas metástases.

Noctúria Interrupção do sono devido à necessidade de urinar

Urgência Necessidade urgente de urinar rapidamente.

Polaciúria Necessidade de urinar freqüentemente durante o dia.

Incontinência Incapacidade de controlar voluntariamente a eliminação de

urina, donde constante ou freqüente micção involuntária.

Dor ou ardência ao urinar Dor ou ardência durante a micção.

Hesitação Vontade de urinar, mas sem a micção.

Esvaziamento incompleto da bexiga Sensação de esvaziamento incompleto da urina da bexiga. Dificuldade para urinar Dificuldade em urinar; emissão dolorosa e difícil da urina.

Jato intermitente Fluxo urinário com interrupções; não contínuo.

Insuficiência renal obstrutiva

Obstrução progressiva da drenagem da urina dos ureteres para a bexiga, causando acúmulos de substância tóxicas ao organismo não eliminadas.

Retenção urinária aguda Retenção urinária aguda.

Azotemia Teor de uréia ou de outras substâncias nitrogenadas no

sangue.

Hematúria Presença de sangue (hemácias) em grau variável na urina:

micro ou macroscópica.

Leucocitúria Presença de leucócitos na urina/Pus na urina.

Aumento do volume prostático Aumento do volume da próstata.

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