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ADBB Tipo de Parto Normal (n = 24) M (DP) Fórceps / ventosa (n = 8) M (DP) Cesariana planeada (n = 24) M (DP) Cesariana de urgência (n = 13) M (DP) η2 p Expressão facial .44 (.45) .31 (.59) .33 (.38) .42 (.45) .02 Contacto visual .25 (.39) .19 (.26) .17 (.28) .12 (.30) .02 Nível geral de atividade corporal .50 (.42) .56 (.42) .38 (.40) .54 (.43) .03 Atividades de auto-estimulação .13 (.30) .19 (.26) .02 (.10) .04 (.14) .08 Vocalizações .85 (.60) .63 (.35) .48 (.38) .58 (.40) .11 Vivacidade na resposta à estimulação .35 (.40) .32 (.37) .19 (.29) .35 (.43) .04 Competência para entrar em relação .50 (.66) .31 (.46) .25 (.33) .19 (.33) .07 Competência para se tornar atrativo .27 (.39) .13 (.23) .17 (.28) .12 (.22) .04 Pontuação total na ADBB 3.29 (2.11) 2.63 (1.92) 1.98(1.69) 2.35 (1.68) .09

Nota: η2p = tamanho do efeito; ADBB = escala de retraimento social

Tipo de anestesia

Para verificar se existem diferenças no comportamento de retraimento social consoante o tipo de anestesia realizou-se uma análise da variância multivariada (MANOVA), tal como descrito por Maroco (2007). Verifica-se que o tipo de anestesia não tem um efeito estatisticamente significativo no comportamento de retraimento social da criança, Traço de Pillai = .351, F(65) = .928, p = .564, η2p = .12, com o valor

de eta a sugerir um efeito de média dimensão. As análises univariadas mostram que crianças cujo parto ocorreu sem anestesia apresentam mais atividades de auto- estimulação (maior pontuação no item que avalia este componente) (F = 2.233, p = .093, η2p = .10), comparativamente a crianças cujo parto ocorreu com anestesia, sendo

que o valor de eta sugere um tamanho de efeito de média dimensão e sendo as diferenças marginalmente significativas (ver Tabela 34).

Tabela 34

Tipo de anestesia e comportamento de retraimento social da criança (ADBB) (MANOVA) ADBB Tipo de Anestesia Sem anestesia (n = 5) M (DP) Epidural (n = 47) M (DP) Raquianestesia (n = 8) M (DP) Geral (n = 5) M (DP) η2 p Expressão facial .50 (.50) .34 (.43) .38 (.44) .50 (.50) .02 Contacto visual .30 (.27) .21 (.34) .06 (.18) .20 (.45) .03 Nível geral de atividade

corporal .60 (.55) .46 (.39) .38 (.44) .50 (.50) .02 Atividades de auto- estimulação .30 (.45) .09 (.22) .00 (.00) .00 (.00) .10 Vocalizações .80 (.57) .69 (.51) .50 (.38) .40 (.42) .04 Vivacidade na resposta à estimulação .40 (.55) .26 (.33) .38 (.44) .20 (.27) .03 Competência para entrar em relação .60 (.42) .37 (.54) .19 (.37) .10 (.22) .05 Competência para se tornar atrativo .50 (.50) .17 (.28) .19 (.37) .10 (.22) .09 Pontuação total na ADBB 4.00 (2.85) 2.59 (1.80) 2.06 (2.15) 2.00 (1.70) .06

Nota: η2p = tamanho do efeito; ADBB = escala de retraimento social

Peso à nascença

Para verificar se o peso da criança à nascença está associado ao comportamento de retraimento social recorreu-se ao Teste de Correlação de Pearson (r), conforme descrito por Martins (2011), verificando-se que:

a) há uma correlação negativa e marginalmente significativa entre o peso da criança à nascença e a pontuação total da criança na escala de retraimento social, com tamanho de efeito de pequena dimensão , r2 ≤ .10, ou seja, maior peso da criança à nascença está associado a menor comportamento de retraimento social da criança (ver Tabela 35);

b) há uma correlação negativa e estatisticamente significativa entre o peso da criança à nascença e o item “expressão facial”, com tamanho de efeito de

pequena dimensão , r2 ≤ .10, ou seja, maior peso da criança à nascença está associado a maior expressão facial da criança (menor pontuação no item que avalia este componente) (ver Tabela 35);

c) há uma correlação negativa e marginalmente significativa entre o peso da criança à nascença e o item “vivacidade na resposta à estimulação”, com tamanho de efeito de pequena dimensão , r2 ≤ .10, ou seja, maior peso da criança à nascença está associado a maior vivacidade da criança na resposta à estimulação (menor pontuação no item que avalia este componente) (ver Tabela 35);

Não existe correlação estatisticamente significativa entre o peso da criança à nascença e os restantes componentes do comportamento de retraimento social da criança, com tamanho de efeito de pequena dimensão, r2 ≤ .10 (ver Tabela 35).

Tabela 35

Associação entre o peso da criança à nascença e o comportamento de retraimento social da criança (ADBB) (Teste de Correlação de Pearson)

ADBB

Peso da criança à nascença Criança (n = 68)

r p r2

Expressões faciais - .30 .01 .09

Contacto visual - .08 .51 .01

Nível geral de atividade corporal - .16 .20 .03

Atividades de auto-estimulação - .18 .15 .03

Vocalizações .01 .96 .00

Vivacidade na resposta à estimulação - .23 .06 .05 Competência para entrar em relação - .06 .65 .00 Competência para se tornar atrativo - .07 .58 .00

Pontuação total na ADBB - .20 .10 .04

Nota: r2 = tamanho do efeito; ADBB = escala de retraimento social

Altura à nascença

Para verificar se a altura da criança à nascença está associada ao comportamento de retraimento social recorreu-se ao Teste de Correlação de Pearson (r), conforme descrito por Martins (2011), verificando-se que não existe correlação estatisticamente significativa entre a altura da criança à nascença e os componentes do comportamento de retraimento social da criança, com um tamanho de efeito de pequena dimensão, r2 ≤ .10 (ver Tabela 36).

Tabela 36

Associação entre a altura da criança à nascença e o comportamento de retraimento social da criança (ADBB) (Teste de Correlação de Pearson)

ADBB

Altura da criança à nascença Criança (n = 68)

r p r2

Expressões faciais - .18 .15 .03

Contacto visual .10 .44 .01

Nível geral de atividade - .09 .49 .01

Atividades de auto-estimulação - .17 .18 .03

Vocalizações - .07 .59 .00

Vivacidade na resposta à estimulação - .09 .49 .01 Competência para entrar em relação - .09 .48 .01

Competência para se tornar atrativo .06 .61 .00

Pontuação total na ADBB - .11 .39 .01

Nota: r2 = tamanho do efeito; ADBB = escala de retraimento social

Perímetro cefálico à nascença

Para verificar se perímetro cefálico da criança à nascença está associado ao comportamento de retraimento social recorreu-se ao Teste de Correlação de Pearson (r), conforme descrito por Martins (2011), verificando-se que há uma correlação negativa e marginalmente significativa entre o perímetro cefálico da criança à nascença e a expressão facial da criança, com tamanho de efeito de pequena dimensão, r2 ≤ .10, ou seja, maior perímetro cefálico da criança à nascença está associado a maior expressão

facial da criança (menor pontuação no item que avalia este componente) (ver Tabela 37).

Não existe correlação estatisticamente significativa entre o perímetro cefálico da criança à nascença e os restantes componentes do comportamento de retraimento social da criança, com tamanho de efeito de pequena dimensão, r2 ≤ .10 (ver Tabela 37).

Tabela 37

Associação entre o perímetro cefálico da criança à nascença e o comportamento de retraimento social da criança (ADBB) (Teste de Correlação de Pearson)

ADBB

Perímetro cefálico da criança à nascença

Criança (n = 51)

r p r2

Expressões faciais - .24 .10 .06

Contacto visual - .22 .13 .05

Nível geral de atividade - .04 .77 .00

Atividades de auto-estimulação - .10 .51 .01

Vocalizações - .01 ..94 .00

Vivacidade na resposta à estimulação - .02 .92 .00 Competência para entrar em relação - .08 .57 .01 Competência para se tornar atractivo - .12 .41 .01

Pontuação total na ADBB - .15 .29 .02

Nota: r2 = tamanho do efeito; ADBB = escala de retraimento social

19. O tempo de amamentação está relacionado com o comportamento de retraimento social da criança?

Para verificar se o tempo de amamentação está associado ao comportamento de retraimento social recorreu-se ao Teste de Correlação de Pearson (r), conforme descrito por Martins (2011), verificando-se que há uma correlação negativa e estatisticamente significativa entre o tempo de amamentação e a vivacidade da criança na resposta à estimulação, com tamanho de efeito de média dimensão, r2 > .10 e < .25, ou seja, maior tempo de amamentação está associado a maior vivacidade da criança na resposta à estimulação (menor pontuação no item que avalia este componente) (ver Tabela 38).

Não existe correlação estatisticamente significativa entre o tempo de amamentação e os restantes componentes do comportamento de retraimento social da criança, com tamanho de efeito de pequena dimensão, r2 ≤ .10 (ver Tabela 38).

Tabela 38

Associação entre o tempo de amamentação e o comportamento de retraimento social da criança (ADBB) (Teste de Correlação de Pearson)

ADBB

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