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PEDAGOGIA DAS COMPETÊNCIAS

3.3 O ENEM como proposta oficial do MEC para o acesso ao ensino superior: novo pacto social pelo acesso

3.3.2 A Incorporação do ENEM no Processo Seletivo da UNICAMP

3.3.2.1 Adesão, Papel Político e Impacto no Processo Seletivo dos Candidatos

A discussão sobre a possibilidade de incorporação do ENEM no processo seletivo da UNICAMP teve início em 1998, mais precisamente na reunião do dia 27/10/98, quando o pró- reitor de graduação informou sobre uma reunião ocorrida com a presença das três pró-reitorias de graduação (USP, UNICAMP e UNESP) com o “objetivo de definir medidas comuns entre as três universidades públicas paulistas e promover interações em nível de cursos de graduação” (Ata da reunião do dia 27/10/98 da COMVEST, p. 2) e que esta reunião teve como assunto principal o vestibular e a possibilidade de utilização do ENEM no processo

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seletivo destas instituições. Na ocasião, o pró-reitor de graduação informou também que haverá uma reunião extraordinária da Câmara de Vestibular da UNICAMP com o tema

Exame Nacional de Ensino Médio-ENEM: apresentação dos fundamentos e objetivos por representante do ENEM .

A reunião da Câmara Deliberativa da Comissão Permanente para os Vestibulares da UNICAMP-COMVEST62, no dia 20/11/98, contou com a participação das representantes do MEC/INEP Maria Helena Guimarães de Castro e Maria Inês Fini, que apresentaram os fundamentos e objetivos do ENEM:

Passa a palavra à Profª. Maria Helena que cumprimenta a todos, agradece ao convite e informa que é extremamente importante a oportunidade de estar conversando e trocando idéias sobre a nova proposta que o Ministério da Educação está começando a implantar. Passa a expor as análises realizadas que permitiram a realização do Exame Nacional do Ensino Médio. Com a palavra, a Profª. Maria Inês passa a explicitar a concepção, o desenvolvimento conceitual da prova e dos instrumentos de avaliação. Informa que é grande a expectativa de que as Universidades analisem a prova do ENEM, que é constituída de uma prova de conhecimentos gerais e uma redação, e diz que é importante que se discuta a possibilidade de sua utilização na seleção dos seus candidatos. (Ata da reunião do dia 20/11/98 da COMVEST, p. 2)

Nesta reunião, questionou-se se o uso do exame pela universidade não iria pressionar o aluno a prestar um exame que não é obrigatório. Como resposta, foi dito que:

A Profª. Maria Inês diz que não entende como uma pressão, mas sim como uma motivação o que leva o aluno a prestar o exame. (Ata da reunião do dia 20/11/98 da COMVEST, p. 5)

Este questionamento é relevante, pois, o que em tese deveria ser voluntário torna-se compulsório a partir do momento em que o exame passa a ser utilizado pelas IES como mecanismo de pontuação no processo seletivo, o que ficou comprovado pelos relatórios do próprio INEP, já mostrados sobre a expectativa dos candidatos ao participarem do exame.

Na ocasião, foi também apontada a questão da taxa como um fator a mais para a elitização do ensino e mais uma vez foi utilizado o argumento de que o ENEM pode democratizar o acesso ao ensino superior para os oriundos de escola pública:

Segundo a Profª. Maria Inês, a questão da elitização do ensino superior já é uma questão posta. Se houver um patrocínio maior das secretarias estaduais para assumir o pagamento da taxa de seus alunos, um maior número de alunos das escolas

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A COMVEST é constituída por um espaço executivo composto pelo coordenador executivo, coordenador acadêmico, coordenador de logística, coordenador de pesquisa e de divulgação e de comunicação com o apoio estrutural de funcionários, e uma Câmara Deliberativa dos Vestibulares da UNICAMP que tem representação de todas as unidades de ensino. Nessa Câmara é definida a estrutura, filosofia, objetivos do vestibular; socializados os resultados de desempenho acadêmico e perfil sócio-econômico dos alunos que ingressam na instituição; são tomadas decisões sobre isenção de taxa de inscrição para alunos carentes, etc. A COMVEST é uma Comissão vinculada à Pró-Reitoria de Graduação, diferentemente da USP e UNESP que têm fundações.

públicas terá a oportunidade de entrar nas Universidades públicas. Comenta que no Rio de Janeiro muitos alunos de escola pública entraram na PUC-RJ e talvez muitos deles não fossem prestar o exame da PUC-RJ. (Ata da reunião do dia 20/11/98 da COMVEST, p. 5)

Consideramos que se caracteriza, como condição sine qua non para a efetiva democratização do acesso à educação superior, a garantia de uma educação básica de qualidade para toda a população e a expansão, com qualidade, de vagas nas IES públicas. Num contexto de exclusão social de uma classe — a classe trabalhadora — aos bens espirituais produzidos pela humanidade, a mudança de um mecanismo de seleção por outro não tem efeito significativo. Além do mais, a tão propalada (nos discursos oficiais) democratização não se restringe ao acesso. Esta só se concretiza com políticas públicas que garantam o acesso, a permanência com qualidade e a gestão democrática. Viabilizar tal democratização requer, ainda, a garantia de financiamento público para o desenvolvimento das ações necessárias. Como concretizar uma tarefa tão imprescindível, urgente e dessa magnitude? Num contexto neoliberal, num governo neoliberal, como o de Fernando Henrique Cardoso, no qual o Estado se desresponsabiliza da garantia do financiamento e participa como avaliador e regulador da educação, falar em democratização da educação em geral e do ensino superior em particular é mera peça de retórica.

O acesso ao ensino superior não é passível de garantia no momento do ingresso. Esse também é o entendimento do Pró-Reitor de Graduação da UNICAMP (1998-2202), que, apesar de simpatizar com o sistema de sorteio, apontou, ao ser indagado se o ENEM poderia ser considerado um mecanismo de democratização do acesso, que:

Não. Eu não diria isso. Eu não diria justamente porque apesar dele ter alguma ajuda, e poder ser utilizado e tal, isso acabou não acontecendo da forma como deveria. Então, eu acho que num primeiro momento como exame balizador, exame pré-qualificador, tudo bem. Agora, tudo, eu acho que toda... a democratização do acesso para o ensino superior, ela é impossível de ser realizada, qualquer que seja, o milagre, o instrumento, a cota, ou o que você quiser fazer. E só vai ter democratização de duas formas: ou com número de vagas suficiente para todo mundo que deseja entrar, ou com sorteio. Qualquer outra forma não é democratizadora, porque um sorteio vai, de forma aleatória, contemplar todas as parcelas da população, sejam os esforçados, os não esforçados, os brancos, os negros, os japoneses, indianos, etc. Qualquer outra tentativa pode corrigir alguma distorção mais séria, em algum momento, mas não vai democratizar o acesso, democratizar o acesso é anterior, você democratiza o acesso dando as mesmas condições de preparo ...

Isso, aí começa lá da creche. Não tem jeito de fazer a democratização do acesso na hora do ingresso, com o número de demanda muito maior do que a oferta de vagas. A expectativa do MEC/INEP, de utilização do ENEM pelas IES, era de que este substituísse a primeira fase do processo seletivo.

Referente ao trabalho de convencimento, por parte do Ministério, das instituições de ensino superior e a adesão da UNICAMP, a Coordenadora Executiva da COMVEST (1998- 2002) destaca:

O ENEM, digamos assim, na sua primeira edição, ele teve um número de escritos que deixava a desejar no ponto de vista do que se esperava, fosse a adesão a essa avaliação de saída do segundo grau, não é? Então houve várias reuniões de pessoas do MEC, mais particularmente do INEP, com reitores de universidades, houve congressos em alguns lugares pelo que eu me lembro do noticiário da época, no sentido de convencer essas instituições a fazerem o uso do ENEM na sua seleção. (Coordenadora Executiva da COMVEST, entrevista realizada no dia 23 de março de 2004).

Na reunião do dia 01/03/99 da Câmara Deliberativa da COMVEST, o ENEM voltou à pauta de discussão e o Pró-Reitor de Graduação comentou sobre a importância da utilização do ENEM pelas universidades estaduais paulistas, sem a qual, na visão do MEC, não ocorreria a consolidação do exame. Ressaltou que a criação de uma Subcomissão de Estudos do ENEM63 era importante no sentido de analisar possibilidades de utilização do ENEM e assim auxiliar o MEC nesse processo de consolidação. Na ocasião, destacou qual a tendência das três pró-reitorias em relação à forma de utilização do exame:

Comenta a existência de proposta do MEC para o aproveitamento, pelas Universidades, do resultado do ENEM. Comenta ainda que, para o MEC, se não houver uma sinalização das Universidades como USP, UNESP e UNICAMP de que o ENEM é importante, jamais haverá a consolidação desse Exame e, por conseqüência, não ocorrerá influência no ensino médio. O Prof. Angelo diz que a idéia da Subcomissão de Estudos do ENEM é a de estudar possibilidades concretas para propor à Câmara Deliberativa, no sentido de estar auxiliando o MEC na consolidação do ENEM. Comenta que a proposta mais aceita nas Pró-Reitorias da USP e UNESP é a de usar o ENEM como um bônus, e não como substituto da 1ª e/ou 2ª fases dos exames das universidades. (Ata da reunião do dia 01/03/99 da COMVEST, p. 5)

De fato, o aproveitamento do ENEM pelas IES paulistas (UNICAMP, USP e UNESP) funcionou como um indutor para a participação no exame no plano nacional. Os depoimentos da Coordenadora Executiva da COMVEST e do Pró-Reitor de Graduação (1998- 2002) corroboram essa afirmação.

... e aumentou assim drasticamente o número de inscritos no ENEM a partir do momento em que as três paulistas exigiram o ENEM. De maneira que eu acho do ponto de vista que foi o nosso objetivo, que foi sinalizar, para o interesse de existir esse exame no país ele é um objetivo que foi plenamente alcançado — consolidar o ENEM exatamente. Agora não era nosso objetivo que essa nota provocasse um impacto na nossa porque o nosso vestibular ele sempre foi muito discutido do ponto de vista mesmo do seu desenho como um todo. Então qualquer mudança nesse desenho, ela é muito discutida na Câmara. Para ser aprovada a modificação sua-se sangue. Agora, por exemplo, é o momento que a gente tem que pensar um pouco na

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A Subcomissão de Estudos foi formada com a seguinte composição: pró-reitor de graduação, coordenadora executiva da COMVEST, representante da Reitoria, coordenadora acadêmica da COMVEST e mais quatro docentes.

questão da redação na primeira fase. Infelizmente eu digo isso assim com dor no coração, mas nós já chegamos a 50.000 candidatos. Então manter o nosso padrão de qualidade no tempo disponível é uma coisa complicada, uma engenhariazinha complicada. Então qualquer mudança que a gente faz é uma mudança muito pensada, o nosso vestibular ele nasceu muito orgânico, de maneira que para nós, não havia assim nenhum motivo nem para substituir a primeira fase pelo ENEM e nem para colocar o ENEM com um peso extraordinariamente grande. O acordo foi esse: nós vamos com isso, com essa aceitação do ENEM sinalizar para o país inteiro e eu acho que a gente teve bons resultados. (Coordenadora Executiva da COMVEST, entrevista realizada no dia 23 de março de 2004).

Ah! Com certeza. Isso passou de nove mil no ano em que nós não aproveitávamos e na UNICAMP, no parâmetro das três, na FUVEST sempre foi o maior vestibular do país, acho que até muito mais que a própria UNICAMP. Mas sem dúvida passou de 9 mil num ano para 150 mil no outro. Em São Paulo aumentou e nesse trabalho que eu te falei, que foi publicado, ele analisa justamente esse, o efeito da decisão das universidades públicas no ENEM, no exame e não o contrário, não do ENEM nos nossos vestibulares. E também já teve isso, com toda certeza, a própria FUVEST repensou um pouco a sua primeira fase, em termos de conteúdo. Essa idéia de tirar dois dias e voltar para um dia, cobrando menos conteúdo na primeira fase, também já foi inspiração e constatação de resultados que o próprio ENEM nos ajudou a tirar. Ainda que ele não tenha influenciado, ele influenciou os nossos instrumentos também. (Pró-Reitor de Graduação da UNICAMP, entrevista realizada no dia 26 de março de 2004)

Na discussão sobre o aproveitamento do ENEM no vestibular da UNICAMP, que conforme destaca a coordenadora da COMVEST, não foi uma decisão tranqüila, foi solicitado ao MEC que, em contrapartida, se possibilitasse a participação das instituições no acompanhamento pedagógico do exame. Dessa negociação política, surgiram o Comitê Técnico do ENEM-COTENEM e o Comitê Consultivo, com representantes de instituições de ensino superior.

Então discutimos muito. Inclusive a professora Maria Inês Fini e a professora Maria Helena Guimarães, que na ocasião presidia o INEP, a Maria Inês era encarregada diretamente do ENEM, elas vieram uma reunião da Câmara Deliberativa nossa e foram submetidas a todas perguntas, a todas as críticas... não foi uma coisa tranqüila, não sabe, na Câmara mas por fim se aceitou. Mas com esse objetivo entende e a partir daí, as universidades fizeram algumas exigências também com relação ao melhor controle com o instrumento que estava sendo elaborado. A gente, por exemplo, tinha várias críticas à primeira prova de redação, tem algumas coisas em questões... de maneira que o INEP aceitou que se criasse no ENEM mesmo um conselho meio que consultivo do qual faziam parte representantes, dentre outros, das universidades paulistas. Então o Pró-Reitor de Graduação nosso na época, o presidente coordenador da FUVEST, foram designados para esse conselho e além disso ele designou também para uma consultoria de redação, a mim e para uma consultoria de questão, a pessoa, que na época, era minha coordenadora acadêmica, que era a professora Eugênia Charnet, que é do Departamento de Estatística. De maneira que a gente a partir daí começou a trabalhar no ENEM. Nós na parte de redação junto com colegas da USP e da UNESP, também com uma pessoa representante do próprio INEP. De maneira que ali discutíamos, dentre outras coisas, tema de redação, correção da redação, fomos nós que acabamos elaborando aqueles critérios de correção e traduzindo as competências do ENEM básicas, em termo de competências especificamente avaliáveis na prova de redação. Deu um trabalhão terrível, eu trabalhei nisso até que eu saí da comissão de vestibulares. Aí eu não quis mais, meio coincidiu também com a mudança de governo, aí a coisa no INEP ficou meio enrolada. O próprio ENEM sofreu algumas, alguns acidentes de percurso, mas enfim eu falei: eu já dei minha contribuição, eu já aprendi o que eu queria com o ENEM, eu saí, mas foi um período produtivo sem dúvida nenhuma

porque uma coisa é você preparar um vestibular para um aluno que você conhece com objetivos nitidamente de seleção para vagas, outra coisa é você conceber uma avaliação de redação por exemplo com objetivos muito específicos que será uma prova aplicada de norte a sul, leste-oeste do Brasil. Enfim é um desafio sabe? Mas eu fiquei contente com o que foi possível fazer. Eu só sinto que não se tenha de fato podido ou querido porque aí eu não sei por onde passam essas questões, levar o ENEM um pouco adiante, ou seja, fazer com que ele não fosse apenas uma avaliação que revela, através das suas próprias estatísticas contidas no seus relatórios, o perfil do egresso do ensino médio. Mas eu, pelo que eu vi dos dados numéricos mesmo e das questões e pelo que eu via diariamente na análise dos textos desses meninos, eu achava impensável que não tivesse no próprio MEC equipes trabalhando nesses dados para que daí saísse de um lado, material para professor; por outro lado, um programa de reuniões com professores de... acompanhamento. (Coordenadora Executiva da COMVEST, entrevista realizada no dia 23 de março de 2004).

No depoimento que se segue, fica explícito o fato de que o COTENEM foi criado para atrair o apoio das IES e alcançar o objetivo de expandir a utilização do ENEM nos processos seletivos das instituições.

O COTENEM, foi o Comitê Técnico Nacional do qual eu fiz parte. Bom agora não tem mais sentido falar, não fomos mais convocados mas, em princípio, eu não sei de nada se ele continua existindo ou não, tá. Porque quando a gente conversou com o MEC, uma das coisas também que nós abordamos foi a de que a universidade, ela tinha que participar, tecnicamente de um instrumento de tal importância, porque se a idéia era sinalizar conteúdos, sinalizar as competências, habilidades, que foi calcado mais nisso do que conteúdos, mas sinalizar alguma coisa do ensino médio, que era na universidade, aliás, o ENEM usa parte da universidade para fazer os seus parâmetros, que a gente queria participar mais efetivamente. Tendo em vista, que a gente tem os quadros, o Ministério, não. A academia que tem os quadros para orientar esse tipo de coisa, e que a gente tinha algumas contribuições que com certeza poderia estar socializando com o ENEM, caso houvesse essa... quase que uma cooperação, deles com o nosso processo seletivo, e nossa com o instrumento, com a influência no ensino médio.

E aí foi criado o COTENEM, que inclusive contou com a presença de um representante de cada uma das três estaduais, mas também representantes, tinha representantes de Minas, de Pernambuco, do Paraná, vieram doze pessoas especialistas na área técnica que ajudavam a analisar relatórios, e verificar eventuais políticas e criou os comitês de área, uma para redação e um mais para questões, mas pelo COTENEM ficou mais como uma coisa técnica, mas não operacional, de análise, e depois as comissões, outras, de redação, de análise de elaboração das questões, contou com participação de especialistas aí mais específicos de cada uma das áreas. E eu acho que com isso cresceu bastante a qualidade do exame. (Pró-Reitor de Graduação (1998-2002), entrevista realizada no dia 26 de março de 2004)

Surgiram assim duas propostas de utilização do ENEM: uma elaborada pelos três pró-reitores de graduação e os três presidentes (ou coordenadores) das comissões de vestibulares das três universidades estaduais paulistas e outra elaborada pela Subcomissãoda Câmara Deliberativa da COMVEST64, que serão apresentadas na seqüência, conforme

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Composta pelos membros: Albetiza Lôbo de Araújo, Anésio dos Santos Junior, Anselmo Eduardo Diniz, Carlos Roberto Galvão Sobrinho, Claudina Izepe Rodrigues e Eugênia M. Reginato Charnet.

expostas no texto Exame Nacional do Ensino Médio: possibilidade de aproveitamento pela

COMVEST (s/d):

1) proposta de cálculo para o aproveitamento do ENEM, conforme discussões entre as 3 pró-reitorias de graduação

O fator de ponderação da 1ª fase (caso da USP e Unicamp) ou da Prova de Conhecimentos Gerais (caso da UNESP), seria igual a 1,y sendo 0 < y < 20. A fórmula de ponderação seria a seguinte:

NF = N . 1,y e y = x . 20/100

Onde:

NF = Nota final, ponderada com a influência do ENEM; N = Nota obtida na 1ª fase (ou prova geral);

1,y = fator de ponderação;

y = fração a ser acrescida ao peso 1;

x = nota obtida com as questões do ENEM, numa escala de 0 a 100 pontos. Exemplos:

a) Aluno obteve zero no ENEM: Y = 0 . 20/100 = 0/100 NF = N b) Aluno obteve 100 pontos no ENEM:

Y = 100 . 20/100 = 2000/100= 20 NF = N . 1,20 c) Aluno obteve x pontos no ENEM:

Y = x . 20/100 = 20x/100 NF = N . 1,y