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Gráfico 3 - Distribuição do pessoal ocupado na administração direta, por grau de escolaridade, segundo as Grandes Regiões - 2011

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2011. 1,7 1,4 2,2 1,6 0,7 2,3 20,7 24,2 19,2 22,0 22,0 15,5 38,0 41,7 41,2 36,2 35,4 33,8 25,9 18,2 21,0 32,0 27,5 24,4 6,1 3,4 5,2 4,8 12,3 8,0

Sem instrução Fundamental Médio Superior Pós-graduação

Administração indireta

Os dados da MUNIC no período de 2009 a 2011 permitem, entre outras questões, analisar a evolução da contratação dos servidores da administração municipal indireta. Neste intervalo, os dados descreveram que o contingente de pessoas ocupadas sob essa administração aumentou em torno de 12,1%, sendo o maior aporte observado entre os municípios na classe de 5 001 a 10 000 habitantes, nos quais se registrou o percentual de 59,9%.

Considerando as Grandes Regiões, no Nordeste, o índice do crescimento de pessoas ocupadas na administração indireta foi de 4 408,3% nos municípios com 5 001 a 10 000 habitantes, e, com percentuais menores, embora altos, 179,65% para os municípios com 10 001 a 20 000 habitantes e 144,4% entre aqueles com 100 001 a 500 000 habitantes. A expressividade desse índice de crescimento no Nordeste pode ser explicada pelo acréscimo de 48 de municípios desta região que declararam a existência de administração indireta no período de 2009 a 2011. Por outro lado, também foram

observadas quedas expressivas no montante de pessoas ocupadas na administração indireta. Entre os municípios com 10 001 a 20 000 habitantes na Região Centro-Oeste, este declínio foi de 68,3% e no Sudeste, de 50,4%.

Em 2011, entre os estados que mais contrataram na administração indireta, se destacam: Goiás, com 53,5%; Pará, com 52,7%; São Paulo, com 44,0%; Rio Grande do Sul, com 41,8%; e Rio de Janeiro, com 35,4% (Tabelas de resultados 7 e 8).

No que diz respeito aos dados sobre o pessoal ocupado por vínculo empregatício, em 2011, em termos nacionais, o regime celetista tinha a maior predominância, representando 41,4% de servidores na administração indireta, seguido dos estatutários, com 39,5%, e dos demais vínculos, com 19,1%. Entre os estados com maior percentual de celetistas, destacavam-se Rio Grande do Norte, com 78,3%, São Paulo, com 62,8%, e Rio de Janeiro, com 59,4%. Os maiores índices de estatutários se encontravam nos Estados de Goiás, com 88,6%, do Mato Grosso do Sul, com 78,3%, e do Pará, com 67,2% (Gráfico 4).

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2011.

Gráfico 4 - Distribuição do pessoal ocupado na administração indireta, por vínculo empregatício, segundo as Grandes Regiões e as

Unidades da Federação - 2011

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Distrito Federal Mato Grosso Centro-Oeste Rio Grande do Sul Paraná Rio de Janeiro Minas Gerais Sergipe Pernambuco Rio Grande do Norte Piauí Nordeste Norte

Estatutários CLT Somentecomissionados Estagiários Sem vínculo permanente Sudeste

Goiás Mato Grosso do Sul Sul Santa Catarina Espírito Santo São Paulo Maranhão Bahia Alagoas Ceará Paraíba Amazonas Pará Acre Amapá Tocantins Rondônia Brasil %

Recursos humanos das administrações municipais __________________________________________________________

No período de 2009 a 2011, os dados sobre a evolução do quadro de pessoal ocupado, por vínculo empregatício, demonstram que os maiores montantes de contratação ocorreram sob o regime estatutário nas Regiões Norte, com 158,2%, e Centro-Oeste, com 127,8%, seguidos pelo crescimento dos somente comissionados nas Regiões Nordeste, com 98,0%, e Norte, com 55,8%. Verifica-se também que as maiores quedas foram observadas na Região Centro-Oeste pelo pessoal celetista, com 49,6%, e o sem vínculo permanente, com 34,4% (Gráfico 5).

Dos dados disponibilizados sobre a distribuição do pessoal ocupado por escolaridade, pode-se observar que, em termos nacionais, 40,3% e 22,9% dos servidores que exerciam funções ou cargos na administração indireta possuíam os níveis médio e superior e ou de pós-graduação, respectivamente. Os que tinham o ensino fundamental e os sem instrução representavam somente 4,6% do total. As Regiões Sudeste, com 41,9%, e Sul, com 40,4%, concentravam os maiores conjuntos de servidores com o nível médio de escolaridade. Com relação aos níveis superior e ou de pós-graduação, verifica-se que a Região Sudeste também se destacava, com 24,1%.

%

Gráfico 5 - Evolução do quadro do pessoal ocupado na administração indireta, por vínculo empregatício, segundo as Grandes Regiões - período 2009/2011

Estatutários CLT Somentecomissionados Estagiários Sem vínculo permanente

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009/2011. 36,1 158,2 44,8 17,7 -6,8 127,3 -4,5 13,8 17,0 -7,3 37,8 -49,6 24,6 55,8 98,0 8,4 -16,1 -11,9 1,5 -8,9 -6,7 -17,8 43,1 30,4 9,1 41,8 7,2 20,3 -8,7 -34,4

De modo geral, verifica-se a predominância de pessoas ocupadas com nível médio de escolarização em todas as classes de tamanho da população dos municípios, tendo como destaques a Região Centro-Oeste, com 66,7% na classe até 5 000 habitantes, e a Região Sul, com 54,6% entre os municípios com 10 001 a 20 000 habitantes. É importante mencionar que os níveis superior e ou de pós-graduação se concentravam nos municípios com mais de 20 000 habitantes, descrevendo os maiores expoentes entre aqueles com 100 001 a 500 000 na Região Centro-Oeste, com 37,0%. Por outro lado, observa-se que, entre os estados, Amapá, com 59,9%, Maranhão, com 54,3%, Rondônia, com 53,3%, e Mato Grosso do Sul, com 50,9%, detinham os maiores contingentes de pessoas que possuíam o nível médio. Piauí, com 49,0%, e Mato Grosso, com 30,9%, apresentaram os mais elevados índices com os níveis superior e ou de pós-graduação (Tabelas de resultados 9 e 10).

Quanto aos dados sobre o pessoal ocupado por vínculo empregatício e escolaridade, verifica-se que, do total dos servidores estatuários, 37,8% possuíam o nível médio. Na Região Centro-Oeste, destacavam-se os municípios com até 5 000 habitantes, com 67,6% dos servidores apresentando nível médio. Na Região Norte, este índice atingiu a marca de 50,4% na mesma classe de tamanho da população. Com relação aos níveis superior e ou de pós-graduação, 23,4% dos estatutários possuíam essas qualificações acadêmicas, destacando-se a classe dos municípios com 100 001 a 500 000 habitantes da Região Centro-Oeste, com 38,1%.

Para o conjunto dos servidores celetistas, isto é, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, por grau de escolaridade, observa-se também a predominância do nível médio, que registrou percentuais similares, com pequenas flutuações, àqueles registrados pelos estatutários. As mais elevadas concentrações de servidores com níveis superior e ou de pós-graduação estavam nos Estados do Mato Grosso, com 62,2%, de São Paulo, com 60,5, e do Paraná, com 55,9%, bem como no Distrito Federal, com 54,7 de somente comissionados; e os sem vínculo permanente, no Estado do Mato Grosso do Sul, com 72,4%, e no Distrito Federal, com 63,4%. (Tabelas de resultados 11 e 12).

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