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2. O COTIDIANO DE MACEIÓ NA GUERRA

2.6. ALAGOANOS VÃO À GUERRA: DA CONVOCAÇÃO AO ALISTAMENTO

120 SANTOS, Fabiane dos. A construção do inimigo: é tempo de guerra, medo e silêncio. Revista Santa

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O Brasil possui uma extensão litorânea de 7.367 km, ou 9.200 km se forem acrescidas as reentrâncias, sendo banhado pelo oceano Atlântico121. A região nordestina conta com 3.800 km de costa122. Durante a Segunda Guerra Mundial, essa demasiada extensão configurou receios militares quanto à segurança nacional. A falta de comunicação entre Estados e a extensão territorial dificultavam o trabalho do Exército e áreas como o arquipélago de Fernando de Noronha estavam desprotegidas 123 . Invasões inimigas eram temidas e configuraram uma possibilidade real, uma vez que o chamado “Saliente Nordestino” era um ponto de ligação mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim,

A questão central não era apenas a proximidade da África, mas antecipar os passos das tropas germânicas para não serem surpreendidos por elas. O saliente era essencial na defesa do continente, por esta razão a localidade costeira ganhou algumas denominações: “Cinturão do Atlântico”, “Pote de Ouro”, “Corredor da Vitória” e “Trampolim para Vitória”. A palavra

trampolim é uma representação de algo que não existe por si só, mas para

dar impulso, ser uma área de transição ou servir de degrau para se chegar a outro ponto. O salto para a vitória só seria possível em três circunstâncias: 1 - quando as tropas nazifascistas fossem expulsas da África; 2 - os submarinos eixistas deixassem de ser uma ameaça ao mundo naval brasileiro; 3 - as bases aeronavais brasileiras contribuíssem para a vitória definitiva dos Aliados.124

Em 1942, Brasil e Estados Unidos firmam alguns acordos no âmbito militar e [...] o arquipélago de Fernando de Noronha [...] é declarado zona estratégica

para a defesa nacional e [...] o Brasil concorda formalmente que três

destacamentos de soldados norte-americanos se instalem na região. Diante da presença de submarinos do Eixo, ao largo do Nordeste, os Estados Unidos obtêm, em 10 de abril, autorização para efetuar patrulhas aéreas na região.125

No contexto da guerra, a cidade de Natal (RN) configurou a ideia do “pote de ouro”, para tanto, uma base aérea foi instalada na cidade. Criada aos 02 de março de 1942, pelo Decreto lei nº 4.142, a Base Aérea de Natal iniciou suas atividades somente aos 07 de agosto do mesmo ano126. A instalação de militares norte-americanos, ao longo da costa brasileira,

121 Disponível em: < https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/litoral-brasileiro-costa-tem-grande-

importancia-e-deve-ser-preservada.htm> Acesso em: 09 jul. 2019.

122 SEITENFUS, Ricardo. O Brasil vai à guerra: o processo do envolvimento brasileiro na Segunda Guerra

Mundial. 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2003, p. 188.

123 CRUZ, Luiz Antônio Pinto. “A guerra já chegou entre nós”! O cotidiano de Aracaju durante a guerra

submarina (1942 – 1945). Dissertação (Mestrado em História). Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2012.

124 Id., 2012. p. 48.

125 SEITENFUS, Ricardo. O Brasil vai à guerra: o processo do envolvimento brasileiro na Segunda Guerra

Mundial. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. p. 281.

126 BASE aérea de Natal comemora 70 anos com programação. Tribuna do Norte. Disponível em: <

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/base-aerea-de-natal-comemora-70-anos-com-programacao/227572> Acesso em: 09 jul. 2019.

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representou o fim da neutralidade propalada pelo governo. Pouco tempo depois da decisão brasileira, navios mercantes começaram a ser afundados por submarinos alemães. “Até fins de abril de 1942, a marinha mercante brasileira perdeu sete navios com 174 vítimas fatais127”.

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi criada em 1943 e constituiu a única frente armada sul americana a lutar na Segunda Guerra Mundial128. Os soldados brasileiros lutaram ao lado dos Aliados na Campanha da Itália e estavam sob o comando do Marechal Mascarenhas de Morais. Pouco mais de vinte e cinco mil homens e mulheres foram mobilizados para a guerra129. Alguns destinados a lutarem na Europa e os outros responsáveis pela defesa do litoral brasileiro. No caso alagoano, 148 soldados convocados compuseram a FEB130. A princípio, acreditou-se na rápida mobilização humana para a guerra, entretanto:

[...] A decepção ficou por conta do número “insignificante e dolorosamente inexpressivo” de voluntários, apesar dos “sucessivos apelos através de larga publicidade”. Oferecido o voluntariado, em 1943, a 2,4 milhões de jovens, entre 21 e 26 anos, apenas 2.750 se apresentaram e 1.570 foram julgados aptos e incorporados.131

127 SEITENFUS, Ricardo. O Brasil vai à guerra: o processo do envolvimento brasileiro na Segunda Guerra

Mundial. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. p. 293.

128 A historiografia sobre a FEB é diferenciada entre os livros de memória militar e as produções acadêmicas.

Quanto aos livros de memória militar, temos a título de exemplo: MORAES, Marechal J. B. de. A FEB pelo seu

comandante. Instituto Progresso Editorial S. A. São Paulo, 1947. CANSANÇÃO, Elza. E foi assim que a cobra fumou. Rio de Janeiro: Imago, 1987. PEREIRA, Durval Lourenço. Operação Brasil: o ataque alemão

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produções acadêmicas, entre outras, temos: FERRAZ, Francisco César Alves. A guerra que não acabou: a reintegração social dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (1945-2000). Londrina: Eduel, 2012. CONCEICAO, Sérgio Lima. Em guerra que cobra fuma, alagoano é convocado. Dissertação (Mestrado em História) Maceió: Universidade Federal de Alagoas – 2015. BERTONHA, João Fábio. A Primeira Guerra

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129 Após a Segunda Guerra Mundial, diversas obras audiovisuais foram criadas pelo mundo, afim de retratarem o

horror da guerra e suas marcas. Os filmes “A Estrada 47” e “Rádio Auriverde”, de produção nacional, merecem destaque. Ambos retratam de forma realista, o envio de soldados da FEB para o front itálico e de como esses jovens brasileiros tiveram suas vidas modificadas pelo conflito. Muitos não tinham preparação física e militar para a guerra, quanto mais psicológica. A inexperiência, medo e tensão se tornaram uma constante e, por vezes, era preciso matar para não morrer. FERRAZ, Francisco César Alves. A guerra que não acabou: a reintegração social dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (1945-2000). Londrina: Eduel, 2012. Disponível em: < http://www.adorocinema.com/filmes/filme-243507/> Acesso em: 08 jul. 2019. Disponível em: < http://www.adorocinema.com/filmes/filme-202584/> Acesso em: 08 jul. 2019.

130 CONCEICAO, Sérgio Lima. Em guerra que cobra fuma, alagoano é convocado. Dissertação (Mestrado

em História) Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 2015.

131 FERRAZ, Francisco César Alves. A guerra que não acabou: a reintegração social dos veteranos da Força

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Observa-se, desse modo, que apesar de alguns defenderem os ideais da guerra, “muito poucos, [...] se apresentaram como voluntários para lutar”132. A FEB, em grande parte, foi composta por jovens pobres e semianalfabetos, que eram na verdade cidadãos transformados em soldados”133.

Em termos de material humano, o Exército regular refletia os problemas econômicos e sociais do país. Os soldados eram recrutados nas classes mais pobres da sociedade. Alguns dos recrutados viam na instituição militar a garantia de um emprego, refeição, abrigo, que não teriam certeza de obter em outro lugar. O analfabetismo imperava nas tropas. A alimentação e a higiene nos quartéis eram muito ruins, contribuindo para a disseminação de doenças. Os soldos, em geral, eram baixos.134

Apesar das dificuldades sofridas, constata-se a participação do país na Segunda Guerra Mundial, opondo-se, mesmo, àqueles que diziam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil lutar135.

Ao contrário do que muitos imaginam, portanto, a ideia de formar um contingente brasileiro para combater na Europa não foi dos Estados Unidos, que, na verdade, nunca desejaram o envolvimento direto de qualquer país latino-americano numa guerra industrial, como aquela que se desenrolava. A iniciativa foi puramente do governo brasileiro, que, sem demora, passaria a veicular nos inúmeros órgãos de comunicação estatais uma intensa propaganda que promovia o Estado Novo através de toda uma simbologia que surgiria a partir da FEB. As rádios, vivendo sua fase áurea, passariam a tocar marchas com letras que associavam a presença do país na Itália a uma convicção de que a vitória seria inevitável. Os pracinhas eram exaltados em músicas como Canção do Expedicionário, que estimulavam o sentimento nacionalista do povo.136

Na década de 1940, Alagoas contava com o 20º Batalhão de Caçadores, tendo um efetivo militar de 500 homens; contudo com a guerra e a necessidade de defender o litoral, é formado o 22º BC, aumentando-se o número do pessoal para dois mil homens137.

Imagem 8: Envio da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a Europa e sua luta

contra o nazismo.

132 Ibid., p. 62. 133 Ibid., p. 59. 134 Ibid., p. 55-56.

135 Não à toa, o símbolo da FEB corresponde a uma cobra fumando.

136 SANDER, Roberto. O Brasil na mira de Hitler: a história do afundamento de navios brasileiros pelos

nazistas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011 p. 282.

137 A DEFESA de Alagoas na segunda guerra mundial. História de Alagoas. Disponível em:

<http://www.historiadealagoas.com.br/a-defesa-de-alagoas-na-2a-guerra-mundial.html> Acesso em: 10 mai. 2018.

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Fonte: O envio do Corpo Expedicionário é um imperativo da consciência nacional. Jornal de Alagoas. Maceió, Quinta-feira, 11 de novembro de 1943. Arquivo Público de Alagoas (APA).

O quantitativo de alagoanos que lutaram na guerra remete para uma questão interessante. Visto que, no período, Alagoas contava com uma das menores populações do país e mesmo assim superou Amazonas e Maranhão138 no envio de soldados. Vale salientar, também, que os pescadores locais participaram desse engajamento, tendo muitas vezes reuniões com oficiais da Marinha, a fim de estarem a par da real situação brasileira139.

Em nota de jornal, publicada pela Gazeta de Alagoas de 20 de outubro de 1943, é anunciado o “Entusiasmo dos moços alagoanos.” O número de jovens que se apresentam enquanto voluntários para a defesa da Pátria é surpreendente. De modo que, segundo a reportagem, em um único dia, mais de cem jovens se apresentaram espontaneamente, a fim de engrossarem as fileiras do Exército brasileiro.

CONCLUSÃO

138 CONCEICAO, Sérgio Lima. Em guerra que cobra fuma, alagoano é convocado. Dissertação (Mestrado

em História) Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 2015.

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Muito já se escreveu sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ao longo das últimas décadas. Contudo, alguns aspectos da guerra no Brasil, em especial no estado alagoano, ainda não foram amplamente estudados. A historiografia alagoana é permeada por lacunas, ao longo da década de 1940, fazendo-se necessário uma análise minuciosa e detalhada quanto ao material produzido no período.

Ao longo da guerra, o contexto brasileiro é alterado. No caso de Maceió, algumas práticas são alteradas e/ou acrescentadas durante a administração do Interventor Federal Ismar de Góis Monteiro. O blackout constitui-se como exemplo nítido das ações preventivas impostas pela interventoria. Afinal, o medo de bombardeios aéreos ou invasão marítima eram eminentes. E, para tratar das especulações que permeavam o meio social, uma verdadeira força policial esteve empenhada em identificar os ditos boateiros, responsáveis por disseminar mentiras. Os periódicos da época apontam para a guerra na Europa e para as barbáries nazistas, elucidando a necessidade de se lutar em prol da democracia e da liberdade.

Já em 1943, questões referentes à realização ou não do Carnaval ganham destaque na imprensa local, levando comerciantes, intelectuais e servidores públicos a expressarem publicamente suas opiniões. Ademais, a vigilância em torno dos estrangeiros é contínua e se reacende após o torpedeamento do navio Itapagé, próximo a Barra de São Miguel. Com a morte de 22 pessoas, o caso é amplamente exposto pelos jornais da capital e configura mais um ataque à navegação de cabotagem nacional. Verifica-se pois, a urgência do país em defender-se.

Para tanto, as populações litorâneas, em especial os pescadores, recebem instruções da Marinha para procederem quanto ao perigo dos submarinos. Nesse mesmo ano, é criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), objetivando o envio de soldados brasileiros para lutarem no front europeu. Apesar das dificuldades encontradas, um contingente de pouco mais de vinte e cinco mil homens e mulheres é enviado à Itália, sendo 148 alagoanos. A guerra que se fazia distante, chegou impactando no cotidiano da capital alagoana.

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