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ALGUMAS FONTES DE CONSULTA

No documento Manual Do Servidor_IFG (páginas 57-118)

Site do IFG:

http://www.ifg.edu.br

Site da Diretoria de Recursos Humanos:

http://www.ifg.edu.br/gdrh

Estatuto do IFG:

http://www.ifg.edu.br/index.php/estatuto

Legislação:

Lei nº 8.112/90 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Lei nº 11.091/05 - Estruturação do Plano de Carreira (Técnico-Administrativo)

Lei nº 7.619/87 - Auxílio-Transporte

Lei nº 11.784/2008 - Reestruturação do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (Docentes e Técnicos)

Lei nº 12.772/2012 - Estruturação do Plano de Carreira e Cargos dos docentes; altera a remuneração do Plano de Cargos dos técnico-administrativos

Lei nº 8.270/91 - Dispõe sobre Remuneração do Servidor Público (adicionais ocupacionais)

Lei nº 12.863/13 - Altera a Lei nº 12.772/12 e outros (Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal)

Decreto nº 1.171/94 - Código de Ética Profissional do Servidor Público

Decreto nº 5.707/06 - Política e Desenvolvimento de Pessoal

Decreto nº 5.824/06 - Concessão de Incentivo à Qualificação (Técnico-Administrativo)

Decreto nº 5.825/06 - Plano de Desenvolvimento do Plano de Carreira (Técnico-Administrativo)

Decreto nº 2.880/98 - Regulamenta o Auxílio-Transporte

Decreto nº 4.978/04 - Regulamenta sobre a Assistência à Saúde do Servidor

GQ nº 145/98 (AGU) - Acumulação de Cargos

Portaria Normativa SHR nº 01/07 - Auxílio-Saúde Suplementar

Portaria Normativa SHR nº 05/10 - Assistência à Saúde Suplementar Orientação Normativa nº 04/11 - Orientação para Pagamento de Auxílio-Transporte

Orientação Normativa SEGEP nº 06/13 - Concessão dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade e Irradiação Ionizante

Classe Nível

Vencimento Básico em R$ Regime de Trabalho

20 horas 40 horas Dedicação Exclusiva Titular 1 2.801,70 4.146,71   6.363,17 D IV 4   2.708,47   4.004,47 6.144,71 3   2.662,87   3.935,45 6.038,15 2 2.618,31 3.868,40 5.933,80 1 2.588,51 3.861,19 5.923,92 D III 4 2.357,53 3.392,96 4.704,71 3 2.326,77 3.343,15 4.629,98 2 2.296,57 3.269,38 4.556,75 1 2.193,83 3.118,50 4.484,99 D II 2 2.093,40 3.010,32 4.176,95 1 2.069,79 2.938,37 4.111,05 D I 2 1.999,75 2.834,24 3.865,83 1 1.966,67 2.764,45 3.804,29 Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$

Aperfeiçoamento RSC-I + GraduaçãoEspecialização ou Mestrado ou RSC-II+ Especialização RSC-III + MestradoDoutorado ou

Titular 1 198,50 441,18 921,92 1.533,03* D IV 4   197,20 436,80 812,19 1.351,17 3   195,50 415,80 770,83 1.226,87 2 194,10 405,26 757,03 1.157,96 1 192,71 401,23 746,99 1.145,43 D III 4 187,05 229,85 566,97 1.030,49 3 175,12 219,38   529,49 1.002,47 2 167,52 207,67 513,27 968,13 1 82,29 197,48 497,32 917,13 D II 2 74,43 183,76 487,55 877,82 1 73,58 173,22 457,74 823,54 D I 2 72,59 161,35 443,28 802,60 1 69,82 152,35 428,07 785,93

ANEXOS

ANEXO I

Tabela de Vencimento Básico de Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico- efeitos financeiros a partir de março de 2014 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Tabelas de Retribuição por Titulação (RT)

Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Valores para o Regime de 20h semanais  - efeitos financeiros a partir de março de 2014 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$

Aperfeiçoamento RSC-I + GraduaçãoEspecialização ou Mestrado ou RSC-II+ Especialização RSC-III + MestradoDoutorado ou

Titular 1 211,64 547,75 1387,22 2.906,08* D IV 4   205,85   546,95   1.220,66 2.595,50 3   204,15   545,85 1.199,45 2.536,53 2 202,85 544,25 1.195,44 2.520,67 1 201,78 543,19 1.192,68 2.510,25 D III 4 146,85 430,10 1.070,63 2.450,68 3 143,82 416,93 997,75 2.315,20 2 140,87 403,96 970,44 2.285,87 1 137,99 391,29 941,93 2.189,50 D II 2 131,60 353,14 918,68 2.111,45 1 126,94 330,22 905,31 2.025,64 D I 2 118,09 294,46 867,31 1.965,32 1 110,22 253,13 835,05 1.934,76 Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$ Aperfeiçoamento Especialização ou RSC-I + Graduação Mestrado ou RSC-II + Especialização Doutorado ou RSC-III + Mestrado Titular 1 838,46 1.427,12 3.293,40 9.592,90* D IV 4   656,77   1.106,48 3.155,10 8.914,38 3   653,42   1.079,36 3.154,25 8.499,36 2 650,95 1.052,98 3.153,36 8.076,97 1 563,78 997,67 3.151,25 7.680,58 D III 4 462,05 803,71 2.501,25 5.668,86 3 438,29 771,14 2.403,19 5.430,55 2 413,36 749,12 2.332,03 5.203,58 1 401,09 716,91 2.261,88 5.051,87 D II 2 377,95 711,25 2.035,40 4.651,67 1 375,93 659,70 2.020,25 4.628,98 D I 2 373,14 635,66 2.016,09 4.614,91 1 351,49 608,22 1.931,98 4.540,35

* Valor devido exclusivamente para Doutorado

* Valor devido exclusivamente para Doutorado

Valores para o Regime de 40h semanais - efeitos financeiros a partir de março de 2014 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Valores para o Regime de Dedicação Exclusiva - efeitos financeiros a partir de março de 2014 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Classe Nível

Vencimento Básico em R$ Regime de Trabalho

20 horas 40 horas DedicaçãoExclusiva

Titular 1 3.019,13 4.355,79   6.684,00 D IV 4   2.900,70   4.206,70 6.454,52 3   2.842,65   4.133,87 6.342,60 2 2.785,73 4.063,45 6.232,15 1 2.729,93 4.055,87 6.222,60 D III 4 2.491,01 3.561,24 5.104,69 3 2.466,35 3.526,47 5.054,15 2 2.441,93 3.442,05 5.004,11 1 2.347,75 3.277,97 4.954,56 D II 2 2.197,96 3.162,10 4.504,15 1 2.176,19 3.067,48 4.459,55 D I 2 2.060,86 2.907,08 4.054,14 1 2.018,77 2.814,01 4.014,00 Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$

Aperfeiçoamento RSC-I + GraduaçãoEspecialização ou Mestrado ou RSC-II+ Especialização RSC-III + MestradoDoutorado ou

Titular 1 211,34 571,89 1.177,46 2.022,81* D IV 4   210,57 562,81 905,74 1.556,01 3   205,83 556,89 879,36 1.510,69 2 201,24 543,45 853,74 1.466,69 1 196,77 535,58 828,88 1.423,97 D III 4 187,44 230,05 637,60 1.095,36 3 175,17 220,50 595,89 1.023,70 2 168,13 208,10 556,90 1.007,89 1 97,05 197,75 540,68 997,13 D II 2 92,42 193,50   514,94 989,55 1 92,06 173,70 512,88 971,36 D I 2 91,33 164,39 508,81 968,99 1 86,16 155,08 480,01 964,82

Tabelas de Retribuição por Titulação (RT)

Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Valores para o Regime de 20h semanais  - efeitos financeiros a partir de março de 2015 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

* Valor devido exclusivamente para Doutorado

Tabela de Vencimento Básico de Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - efeitos financeiros a partir de março de 2015 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Tabelas anteriores, disponíveis em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/  L12863.htm

Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$

Aperfeiçoamento RSC-I + GraduaçãoEspecialização ou Mestrado ou RSC-II+ Especialização RSC-III + MestradoDoutorado ou

Titular 1 265,75 614,97 1.476,87 3.503,82* D IV 4   264,25   613,97 1.294,36 2.997,68 3   259,69   612,37 1.242,33 2.846,85 2 247,75 611,77 1.233,26 2.691,05 1 219,46 587,98 1.227,34 2.687,96 D III 4 208,67 521,68 1.222,23 2.682,95 3 204,58 511,46 1.198,27 2.630,34 2 200,57 501,43 1.174,77 2.578,77 1 196,64 491,60 1.151,74 2.528,20 D II 2 192,78 431,96 1.129,15 2.478,63 1 190,87 427,18 1.117,97 2.454,09 D I 2 178,39 395,97 1.044,84 2.330,79 1 168,29 370,72 985,69 2.329,40 Classe Nível

Retribuição por Titulação em R$ Aperfeiçoamento Especialização ou RSC-I + Graduação Mestrado ou RSC-II + Especialização Doutorado ou RSC-III + Mestrado Titular 1 937,46 1.495,39 3.628,48 10.373,74* D IV 4   739,64   1.236,45   3.288,57 9.009,93 3   706,88 1.197,47 3.154,25 8.512,98 2 683,30 1.160,08 3.153,36 8.085,35 1 565,95 1.032,22 3.151,25 7.692,01 D III 4 466,36 812,88 2.501,25 5.847,50 3 439,97 781,02 2.403,19 5.516,51 2 415,06 772,66 2.332,03 5.204,25 1 402,97 717,60 2.261,88 5.052,67 D II 2 380,16 715,66 2.035,40 4.816,67 1 377,15 666,66 2.020,25 4.784,25 D I 2 374,15 660,44 2.016,09 4.764,16 1 352,98 616,83 1.931,98 4.625,50

* Valor devido exclusivamente para Doutorado

* Valor devido exclusivamente para Doutorado

Valores para o Regime de 40h semanais - efeitos financeiros a partir de março de 2015 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

Valores para o Regime de Dedicação Exclusiva - efeitos financeiros a partir de março de 2015 (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).

ANEXO II

Tabela de Vencimento Básico do PCCTAE - a partir de 1º de março de 2014 (incluído pela Lei nº 12.772, de 2012).

Tabelas anteriores, disponíveis em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/  L11091compilado.htm

Tabela de Vencimento Básico do PCCTAE - a partir de 1º de janeiro de 2015 (incluído pela Lei nº 12.772, de 2012).

ANEXO III

Cursos de Educação Formal com relação direta

aos Ambientes Organizacionais para Incentivo à Qualificação

Todos Ambientes Organizacionais

Administração; Antropologia; Ciência Política; Ciências Sociais; Educação; Estatística; Filosofia; Geografia; História; Língua Portuguesa; Matemática; Pedagogia; Sociologia.

 Ambiente Organizacional Administrativo

Arquivologia; Biblioteconomia; Ciências Atuariais; Ciências da Informação; Contabilidade; Direito; Economia; Economia Doméstica; Enfermagem do Trabalho; Engenharia de Produção; Engenharia do Trabalho; Medicina do Trabalho; Psicologia; Relações Internacionais; Secretariado; Segurança do Trabalho; Serviço Social.

 Ambiente Organizacional Infra-estrutura

Agrimensura; Arquitetura e Urbanismo; Construção Civil; Ecologia; Elétrica; Eletrônica; Eletrotécnica; Engenharia de Produção; Enge- nharia Florestal; Hidráulica; Material e Metalúrgica; Segurança do Trabalho; Telecomunicações; Transportes.

 Ambiente Organizacional Ciências Humanas,  Jurídicas e Econômicas

Arquitetura e Urbanismo; Arqueologia; Comunicação; Conta- bilidade; Direito; Economia; Economia Doméstica; Estudos Sociais; Letras; Relações Internacionais; Relações Públicas; Serviço Social; Teologia; Turismo.

 Ambiente Organizacional Ciências Biológicas

Bioengenharia; Biofísica; Biologia; Biomedicina; Bioquímica; Ecologia; Enfermagem; Farmacologia; Medicina Veterinária; Medicina; Oceanografia; Odontologia; Química; Tecnologia de Alimentos; Zootecnia.

 Ambiente Organizacional Ciências Exatas e da Natureza

Agrimensura; Agronomia; Arqueologia; Astronomia; Bioengenharia; Biologia; Bioquímica; Construção Civil; Ecologia; Elétrica; Eletrônica; Engenharia Aeroespacial; Engenharia Biomédica; Engenharia de Minas; Engenharia de Pesca; Engenharia de Petróleo; Engenharia de Produção; Engenharia de Transporte; Engenharia Naval; Engenharia Nuclear; Engenharia Oceânica; Engenharia Química; Engenharia Sanitária; Farmacologia; Física; Geociências; Geofísica; Geografia; Geologia; Material e Metalurgia; Mecânica; Mecatrônica; Medicina Veterinária; Meteorologia; Museologia; Oceanografia; Química; Química Industrial, Recursos Florestais e Engenharia Florestal; Tecnologia da Informação; Zootecnia.

 Ambiente Organizacional Ciências da Saúde

Biofísica; Biologia; Biomedicina; Bioquímica; Ciências da Computação; Ciências e Tecnologia de Alimentos; Ecologia; Economia Doméstica; Educação Física; Enfermagem; Engenharia Nuclear; Engenharia Sanitária; Farmacologia; Física; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medi- cina; Medicina Veterinária; Nutrição; Odontologia; Psicologia; Química; Serviço Social; Terapia Ocupacional.

 Ambiente Organizacional Agropecuário

Agrimensura; Agronomia; Biologia; Bioquímica; Cooperativismo; Ecologia; Economia; Economia Doméstica; Engenharia Agrícola; Engenharia Florestal e Recursos Florestais; Engenharia Química; Farmacologia; Física; Geociências; Medicina Veterinária; Nutrição; Pecuária; Produção Agroindustrial; Química; Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca; Tecnologia da Informação; Tecnologia de Alimentos; Zoologia; Zootecnia.

 Ambiente Organizacional Informação

Arquivologia; Biblioteconomia; Ciências da Informação;

Comunicação; Engenharia Eletrônica; Física; Letras; Museologia; Música; Produção Cultural; Programação Visual; Psicologia; Relações Públicas; Tecnologia da Informação.

 Ambiente Organizacional Artes, Comunicação e Difusão

Arquitetura e Urbanismo; Artes Visuais; Artes Ciências; Ciência da Informação; Comunicação; Decoração; Desenho de Moda e Projetos; Desenho Industrial; Educação Artística; Elétrica; Eletrônica; Engenharia Têxtil; Física; Tecnologia da Informação; Letras; Museologia; Música; Produção Cultural; Programação Visual; Psicologia; Relações Públicas.

 Ambiente Organizacional Marítimo, Fluvial e Lacustre

Agropecuária; Astronomia; Biofísica; Biologia; Bioquímica; Ecologia; Engenharia Cartográfica; Engenharia Naval e Oceânica; Engenharia Sanitária; Física; Geociências; Medicina Veterinária; Meteorologia; Oceanografia; Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca; Tecnologia da Informação.

ANEXO IV

DECRETO Nº 7.806, DE 17 DE SETEMBRO DE 2012

Regulamenta os critérios e procedimentos para a progressão dos servidores da carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008, e dispõe sobre as Comissões Permanentes de Pessoal Docente das Instituições Federais de Ensino.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a progressão dos servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008.

Art. 2º O desenvolvimento na carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá mediante progressão funcio- nal, exclusivamente, por titulação e desempenho acadêmico:

I - de um nível para outro, imediatamente superior, dentro da mesma Classe; ou

II - do último nível de uma Classe para o primeiro nível da Classe imediatamente subsequente.

§ 1º A progressão de que trata o inciso I do caput observará, concomitantemente:

I - o efetivo exercício no nível respectivo pelo prazo consignado no § 1º do art. 120 da Lei nº 11.784, de 2008; e

II - a avaliação de desempenho acadêmico, conforme disposto no ato de que trata o art. 5º.

§ 2º A progressão prevista no inciso II do caput observará, concomitantemente:

I - a permanência mínima no último nível da Classe anterior àquela para a qual ocorrerá a progressão pelo prazo consignado no § 1º do art. 120 da Lei nº 11.784, de 2008;

II - avaliação de desempenho acadêmico, observado o disposto no ato de que trata o art. 5º; e

III - em caso de promoção às Classes D-IV e D-V, requisitos de qualificação profissional e de titulação, conforme disposto no Anexo e no ato de que trata o art. 5º.

§ 3º É vedada a mudança de uma Classe para outra não subsequente.

Art. 3º O interstício para a progressão funcional a que se refe- rem os §§ 1º e 2º do art. 2º será:

I - computado em dias, descontados os afastamentos que não forem legalmente considerados de efetivo exercício; e

II - suspenso, em caso de afastamento sem remuneração do servidor, sendo retomado o cômputo a partir do retorno à atividade. Parágrafo único. A publicação deste Decreto não interrompe a contagem do interstício desde a última progressão.

Art. 4º Para fins de cumprimento dos requisitos de progressão de que trata o inciso III do § 2º do art. 2º, poderão ser considera- dos eventos de capacitação realizados em instituições nacionais ou estrangeiras, cujos conteúdos sejam compatíveis com as atribuições do cargo.

Parágrafo único. Os cursos de doutorado e mestrado serão considerados somente se credenciados pelo Conselho Federal de Educação e, quando realizados no exterior, revalidados por institui- ção nacional competente.

Art. 5º Ato do Ministro de Estado da Educação detalhará os critérios e procedimentos para a avaliação de desempenho acadê- mico dos servidores da carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e para o cumprimento dos requisitos de capacitação e titulação previstos no Anexo.

Art. 6º As Instituições Federais de Ensino - IFE, por ato de seu Conselho Superior competente, definirão os critérios e procedi- mentos específicos para a avaliação de desempenho acadêmico e para o cumprimento dos requisitos de capacitação e titulação, observado o disposto no ato de que trata o art. 5º.

§ 1º Os Conselhos Superiores das IFE definirão as atividades diretamente relacionadas ao exercício do cargo de Magistério, considerados, entre outros fatores, a responsabilidade no cumpri- mento das atribuições do cargo, a qualidade do trabalho e ainda:

I - desempenho didático, avaliado com participação do corpo discente;

II - orientação de estudantes de iniciação ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação;

III - orientação de estudantes em projetos de extensão tecnológica;

IV - produção tecnológica, científica, técnica, artística ou cultural; V - atividade de extensão à comunidade dos resultados da pesquisa, de cursos e de serviços;

VI - cursos ou estágios de aperfeiçoamento, especialização e atualização, e créditos e títulos de pós-graduação stricto sensu;

VII - participação em bancas de trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações, teses e concurso público para o magistério; e

VIII - exercício de funções de direção, coordenação, assessora- mento e assistência na própria IFE ou no Ministério da Educação.

§ 2º Para a avaliação do desempenho de docente afastado nos termos do art. 49 do Anexo ao Decreto Nº 94.664, de 23 de julho de 1987, anteriormente à data da publicação da Lei nº 11.784, de 2008, a IFE solicitará os elementos necessários ao órgão no qual o docente se encontra em exercício.

§ 3º Em caso de afastamento considerado como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração, por tempo superior a dois terços do ciclo avaliativo, o servidor não será avaliado e perceberá a mesma pontuação obtida anteriormente na avaliação de desempe- nho para fins de progressão, até que seja processada sua primeira avaliação após o retorno.

§ 4º No caso de o servidor de que trata o § 3º não possuir pontuação anterior em processo de avaliação de desempenho, será conferida pontuação correspondente a oitenta por cento de seu valor máximo.

Art. 7º Os atos de concessão de progressão serão publicados em boletim de serviço da IFE.

Art. 8º Haverá uma Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD em cada IFE.

Parágrafo único. A CPPD prestará assessoramento ao colegiado competente, na instituição de ensino, e ao dirigente, nas demais IFE, para formulação e acompanhamento da execução da política de pessoal docente.

Art. 9º Caberá à CPPD:

I - apreciar, para posterior deliberação do Presidente do Conselho Superior, os assuntos concernentes a:

a) alteração de regime de trabalho dos docentes;

b) avaliação de desempenho para a progressão funcional dos docentes; e

c) solicitação de afastamento para aperfeiçoamento, especiali- zação, mestrado e doutorado;

II - desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsí- dios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de

pessoal docente e de seus instrumentos; e III - outras atribuições definidas pela IFE.

Art. 10. A constituição da CPPD será disciplinada em cada IFE pelo Conselho Superior competente.

Art. 11. Não se aplica o disposto no § 3º do art. 2º para as situ- ações em curso das progressões por titulação:

I - de servidores abrangidos pelo disposto no § 4º do art. 120 da Lei nº 11.784, de 2008; e

II - de servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira de que trata o art. 1º, cuja titulação tenha sido obtida anteriormente à entrada em vigor deste Decreto e cuja respectiva progressão ainda não tenha sido concedida apesar de atendidos os requisitos. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, as progressões por titulação deverão ser feitas observadas as regras dispostas nos arts. 13 e 14 da Lei nº 11.344, de 8 de setembro de 2006, e a correla- ção disposta no Anexo LXIX à Lei nº 11.784, de 2008, respeitado o limite máximo de progressão à Classe D-III, nível I, equivalente à titulação de mestrado ou doutorado.

Art. 12. A CPPD elaborará seu regimento e o submeterá à apro- vação do Conselho Superior da IFE.

Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 17 de setembro de 2012;

191º da Independência e 124º da República. DILMA ROUSSEFF

Aloizio Mercadante Miriam Belchior

ANEXO V

LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008

Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; e (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012)

V - Colégio Pedro II. (Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detento- ras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático- -pedagógica e disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012)

Art. 2º Os Institutos Federais são instituições de educação supe- rior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializa- dos na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimen- tos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

§ 1º Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os Institutos Federais são equiparados às univer- sidades federais.

§ 2º No âmbito de sua atuação, os Institutos Federais exer- cerão o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de

competências profissionais.

§ 3º Os Institutos Federais terão autonomia para criar e extin- guir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

Art. 3º A UTFPR configura-se como universidade especializada, nos termos do parágrafo único do art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, regendo-se pelos princípios, finalidades e objetivos constantes da Lei nº 11.184, de 7 de outubro de 2005.

Art. 4º-A. O Colégio Pedro II é instituição federal de ensino, pluricurricular e multicampi, vinculada ao Ministério da Educação e especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas. (Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012)

Parágrafo único. O Colégio Pedro II é equiparado aos institu- tos federais para efeito de incidência das disposições que regem a autonomia e a utilização dos instrumentos de gestão do quadro de pessoal e de ações de regulação, avaliação e supervisão das institui- ções e dos cursos de educação profissional e superior. (Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012)

CAPÍTULO II

DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Seção I

Da Criação dos Institutos Federais

Art. 5º Ficam criados os seguintes Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia:

I - Instituto Federal do Acre, mediante transformação da Escola Técnica Federal do Acre;

II - Instituto Federal de Alagoas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotécnica Federal de Satuba;

III - Instituto Federal do Amapá, mediante transformação da Escola Técnica Federal do Amapá;

IV - Instituto Federal do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira;

V - Instituto Federal da Bahia, mediante transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia;

Agrotécnicas Federais de Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira), de Santa Inês e de Senhor do Bonfim;

VII - Instituto Federal de Brasília, mediante transformação da Escola Técnica Federal de Brasília;

VIII - Instituto Federal do Ceará, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e de Iguatu;

IX - Instituto Federal do Espírito Santo, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo e das Escolas Agrotécnicas Federais de Alegre, de Colatina e de Santa Teresa;

X - Instituto Federal de Goiás, mediante transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás;

XI - Instituto Federal Goiano, mediante integração dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da Escola Agrotécnica Federal de Ceres;

XII - Instituto Federal do Maranhão, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federais de Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;

XIII - Instituto Federal de Minas Gerais, mediante integração dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto e de Bambuí, e da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista;

XIV - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, mediante inte- gração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas;

XV - Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, median- te integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba e da Escola Agrotécnica Federal de Barbacena;

XVI - Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, mediante inte- gração das Escolas Agrotécnicas Federais de Inconfidentes, de Machado e de Muzambinho;

XVII - Instituto Federal do Triângulo Mineiro, mediante integra- ção do Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba e da Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia;

XVIII - Instituto Federal de Mato Grosso, mediante integração dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Mato Grosso e de Cuiabá, e da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres;

XIX - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, mediante integra- ção da Escola Técnica Federal de Mato Grosso do Sul e da Escola

Agrotécnica Federal de Nova Andradina;

XX - Instituto Federal do Pará, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Castanhal e de Marabá;

XXI - Instituto Federal da Paraíba, mediante integração do

No documento Manual Do Servidor_IFG (páginas 57-118)

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