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A busca pela verdade para a solução dos litígios com a tomada das decisões pelo juiz traz a necessidade da busca pela prova testemunhal, uma vez que possui baixo custo ao Estado, é facilmente alcançada e as demais provas, como exemplo as periciais, muitas vezes são inconcebíveis, já que o sistema brasileiro sofre com a falta de estrutura para este fim.

Com a ineficiência de recursos que possibilitariam uma maior compreensão para a resolução dos casos, o Poder Judiciário é obrigado a julgar, na maioria das vezes, tão somente pelos depoimentos, gerando insegurança pela instabilidade que é própria desse tipo probatório. É por conta disso, que em inúmeros processos as partes recorrem à segunda instância para a garantia dos seus direitos, causando uma demora excessiva na sua resolução, já que os tribunais estão lotados abarrotados de processos em situação idêntica.

Não é difícil de encontrar julgados de matéria criminal, em qualquer tribunal brasileiro, por mais diverso o tipo penal em questão, que permite verificar em seu teor somente a análise de provas testemunhais. O primeiro caso refere-se à ementa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

APELAÇÃO. ART. 311, 'CAPUT', DO CP. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR. COLOCAÇÃO DE PLACAS EM MOTOCICLETA. CHAMADA DE CORRÉU. PROVA SUFICIENTE. A chamada de corréu, quando convergente com confissão extrajudicial do apelante, é suficiente para confirmar a acusação. Apelação da defesa, improvida. (RIO GRANDE DO SUL, 2011a).

A adulteração do sinal identificador do veículo, qual seja a substituição da placa original da motocicleta, restou comprovada unicamente pelo depoimento de testemunhas, acarretando na condenação em primeiro e segundo grau. Evidenciou- se no discorrer do acórdão que a decisão foi fundamentada exclusivamente pelos depoimentos do réu e do corréu, gerando insegurança jurídica.

A palavra do corréu foi largamente utilizada para demonstrar a autoria do réu, contudo, aquele, pela situação que ocupava no processo, tinha motivos suficientes para alterar a verdade, eis que interessado em eximir-se da responsabilidade penal que lhe era imputada. A fragilidade da prova testemunhal é visível, eis que qualquer adulteração deveria ser comprovada tecnicamente.

Em crimes contra a liberdade sexual, na grande maioria das vezes, a palavra da vítima é o único meio probatório, considerando suficiente para comprovar a autoria do crime. Assim, o julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

APELAÇÃO CRIME. CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. ESTUPRO. VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS. AMEAÇA. CONCURSO MATERIAL. PROVA. CONDENAÇÃO MANTIDA. A materialidade e a autoria restaram suficientemente comprovadas, para ambos os delitos, pela prova produzida nos autos, notadamente considerando o depoimento da vítima - que então contava com 12 anos -, que afirmou, no que se relaciona ao estupro, que teve relação íntima com JOSE ELOIR, conhecido da família, tendo sido forçada naquela ocasião. Mesmo que assim não fosse, a violência seria presumida, caracterizadora do delito contra menor de 14 anos, presunção que pode ser relativizada, diante do caso concreto, hipótese que não se afigura, ante a notória inexperiência da vítima em matéria sexual. PENA. DOSIMETRIA. A pena-base de cada um dos fatos (estupro e ameaça) foi fixada no mínimo legal, passando a pena definitiva para este quantum, somadas, diante do concurso material. APELO DA DEFESA DESPROVIDO. (RIO GRANDE DO SUL, 2011b).

No presente caso, verifica-se a condenação do réu pelos crimes de estupro e ameaça. Apesar das provas serem frágeis em crimes contra a liberdade sexual, por se tratarem de delitos sem testemunhas oculares e formas concretas e eficientes de

comprovar a participação dos réus, o depoimento da vítima deve ser altamente valorado.

A jurisprudência gaúcha dominante entende que, sendo o depoimento da vítima coerente, harmônico e de forma a narrar com precisão os fatos, não havendo outro meio probatório, por não ter vestígio físico ou visível, a palavra da vítima pode ser suficiente para uma sentença condenatória.

Apesar das considerações críticas acerca da valoração da prova testemunhal, é amplamente utilizada nos processos criminais e, não raras as vezes, com importância suficiente para um juízo condenatório, mesmo em processos cuja persecução penal tem como objeto crimes materiais, que deixam vestígios, como forma de suprir (até porque a lei permite – art. 167 ou 168, CPP) o exame de corpo de delito direto – o mesmo vale para o depoimento pessoal da vítima, nos crimes sexuais. Como se vê na decisão do Superior Tribunal de Justiça a seguir colacionada:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME

DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. DIVERGÊNCIA

JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. VIOLAÇÃO AO ART. 5.º DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E AO ART. 100 DO CÓDIGO PENAL. INEXISTÊNCIA. DESNECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO FORMAL.

TESE DE AUSÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO.

DEPOIMENTO DA VÍTIMA. MEIO IDÔNEO. FRAGILIDADE DO

CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEMONSTRADA. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N.º 7 DESTA CORTE. 1. A alegada divergência jurisprudencial não restou demonstrada nos moldes previstos no art. 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil, e no art. 255 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.

2. Conforme cediço na doutrina e na jurisprudência, a representação, condição de procedibilidade exigida nos crimes de ação penal pública condicionada, prescinde de rigores formais, bastando a inequívoca manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal no sentido de que se promova a responsabilidade penal do agente.

3. Para a comprovação da prática do crime sexual, a palavra da vítima, corroborada por provas testemunhais idôneas e harmônicas, autorizam a condenação, ainda mais porque o Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo se utilizar, para formar a sua convicção, de outros elementos colhidos durante a instrução criminal.

4. Agravo regimental desprovido. (BRASIL, 2011).

Outro caso refere-se ao crime de abandono material, no qual a dificuldade em buscar outras provas além da testemunhal é muito elevada. Segue a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

ABANDONO MATERIAL. EXIGÊNCIA DO DOLO. ÔNUS DE PROVÁ-LO. CONDENAÇÃO MANTIDA. O delito de abandono material só se caracteriza, se o agente, possuindo recursos para prover a subsistência da família, deixa de fazê-lo por livre e espontânea vontade. Pune-se o comportamento egoístico daquele que, tendo condições, abandona os seus. Exige-se o dolo. E, tendo em vista o disposto no artigo 156 do Código de Processo Penal, caberia à Defesa, demonstrada a obrigatoriedade do réu em prover seus filhos, que a recusa era justificada, que não existiu o dolo na negativa dos alimentos. Contudo, não se provou que as crianças nunca estiveram

abandonadas (depoimento policial) ou que o apelante estava

desempregado ou sem renda pessoal. Ao contrário, a Acusação mostrou que as vítimas sofreram com a falta de alimentos que, repetindo, foi egoisticamente negado pelo recorrente. Tem-se, assim, que o abandono material foi intencional. Condenação mantida. DECISÃO: Apelo defensivo desprovido. Unânime. (RIO GRANDE DO SUL, 2010).

Provou-se exclusivamente pela prova testemunhal que o pai abandonou materialmente o filho, deixando de prover-lhe o sustento. A decisão referiu que os depoimentos, de vizinhos e da mãe da criança, mostraram-se seguros e comprovaram a existência do delito de abandono por si só. Até porque a discussão se deu em torno do elemento subjetivo – o dolo, e, neste caso, não há prova material a comprovar sua existência ou não.

O sistema processual brasileiro permite ao juiz de direito valorar as provas segundo o seu conhecimento, de acordo com o conjunto probatório adquirido no decorrer da instrução criminal. O próximo julgado, do Superior Tribunal de Justiça demonstra a valoração da prova testemunhal em crimes para os quais seriam imprescindíveis a realização de exame de corpo de delito:

HABEAS CORPUS. FURTO QUALIFICADO. EMPREGO DE CHAVE FALSA. AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL. CONDENAÇÃO COM BASE NA PROVA TESTEMUNHAL. LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO.

1. De acordo com o sistema de valoração de provas instituído no processo penal brasileiro, o magistrado é livre para formar o seu convencimento acerca dos fatos submetidos à persecução penal, desde que devidamente fundamentado com arrimo no conjunto probatório produzido nos autos. 2. Não se podendo falar, portanto, em hierarquia de provas, não há ilegalidade na condenação do paciente pelo crime de tentativa de furto qualificado em razão do emprego de chave falsa, com base apenas nos depoimentos colhidos no âmbito do devido processo legal.

PROVA PERICIAL. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO. VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ARTIGO 158 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INOCORRÊNCIA. CRIME QUE NÃO DEIXA VESTÍGIOS. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

1. A produção da prova pericial reclama a necessidade de elucidar fatos que demandam conhecimentos específicos em determinada área do conhecimento, excepcionalidade não encontrada na hipótese, já que a

utilização da chave falsa foi confirmada pelas testemunhas ouvidas em juízo. 2. Ademais, como a figura delitiva em apreço não deixa vestígios, inexiste a obrigação de se proceder ao exame de corpo de delito previsto no artigo 158 do Código de Processo Penal. Precedente do STF.

CORRUPÇÃO ATIVA. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO APROFUNDADO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ESTREITA DO WRIT.

ÉDITO CONDENATÓRIO FUNDAMENTADO COM BASE NO

DEPOIMENTO DE POLICIAIS MILITARES. MEIO DE PROVA IDÔNEO. FRAGILIDADE DO CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEMONSTRADA. ORDEM DENEGADA.

1. A alegada inocência do paciente, a ensejar a pretendida absolvição, é questão que demanda aprofundada análise de provas, o que é vedado na via estreita do remédio constitucional, que possui rito célere e cognição sumária, sendo, portanto inviável a revisão das razões e motivos pelos quais as instâncias ordinárias formaram convicção pela prolação do édito condenatório em desfavor do paciente. 2. Ademais, conforme entendimento desta Corte, o depoimento de policiais responsáveis pela prisão em flagrante do acusado constitui meio de prova idôneo a embasar o édito condenatório, mormente quando corroborado em Juízo, no âmbito do devido processo legal. 3. Ordem denegada. (BRASIL, 2009).

A respeitável decisão aduz que não há hierarquia de provas, não havendo motivos para falar em ilegalidade quando o juiz estiver convencido através da prova testemunhal. Nesse sentido, leciona Eugênio Pacelli de Oliveira (2008, p. 359), referindo-se ao disposto no artigo 158 do Código de Processo Penal, o qual preceitua que quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito:

A exigência de prova técnica somente haverá de ser feita quando a existência de determinado elemento do crime só puder ser provada por meio de conhecimento técnico. O mencionado dispositivo, ainda que esse tenha sido eventualmente o seu propósito primitivo, não pode ser lido como a consagração tardia da evolução científica da tecnologia probatória. Ora, sabemos todos quão precárias são todas e quaisquer ciências para nos curvarmos, irrefletida e acriticamente, à certeza científica. Se houver um fato, qualquer fato, cuja existência, a senso comum, ao alcance do conhecimento dito vulgar, pode ser comprovada por outro meio de prova, qualquer prova, não haverá de se falar na prova específica. O específico que fizemos acompanhar o vocábulo prova estará sempre na dependência da natureza do delito e dos fatos a serem provados, como ocorre, por exemplo, no exame cadavérico, na identificação de arcada dentária etc.

É sabido da deficiência estrutural do Estado para a aquisição de provas periciais nos processos, restando na maioria dos casos a busca pela verdade do fato somente através da prova testemunhal ou, quando possível, a antiga busca e apreensão de objetos. Faltam técnicos e equipamentos, acarretando em longa espera na conclusão das pericias, isto quando há a possibilidade de colher um material e encaminhar para a realização do exame.

Percebe-se, através dos casos em análise, que a prova testemunhal é largamente utilizada, sendo o único meio probatório para vários tipos de delitos. Contudo, diante das provas testemunhais, necessário observar sua fragilidade, não podendo o juiz aferir valores presumindo ser ela absolutamente verdadeira.

CONCLUSÃO

O modelo acusatório no Brasil como sistema processual penal permite a efetivação dos direitos constitucionais às partes envolvidas. Apesar de existirem pontos conflituosos na sua aplicação, ainda é o melhor meio de o Estado julgar de forma imparcial os acusados, evitando-se os excessos punitivos, a falta de defesa e a não aplicação das garantias constitucionais.

Para que o sistema processual penal seja satisfatório é de extrema importância que os princípios constitucionais, infraconstitucionais ou gerais do Direito, sejam assegurados a todos os acusados e em todos os procedimentos processuais. Mais do que aplicar os princípios ao caso concreto em meio à lacuna da lei, os princípios devem orientar e regular o andamento do processo ou, de forma restrita, o sistema probatório.

O maior objetivo do processo criminal é a busca pela verdade dos fatos ocorridos. Somente através dessa descoberta, a produção probatória será eficiente a ponto de adquirir certeza sobre o resultado do processo, seja esse a condenação ou a absolvição do acusado, pensando-se na solução do mérito da causa. Não há possibilidade de aplicar uma sanção penal sem uma verdade estabelecida (ainda que relativa, mas o mais próxima possível da realidade dos fatos, obtida pela atividade processual), ou seja, sem que o fato e sua autoria estejam devidamente comprovados pelos meios probatórios.

A prova tem como principal finalidade motivar o julgador em suas decisões, esclarecendo os pontos obscuros ou divergentes do fato criminoso. Utilizada para

instruir o processo, a prova é essencial para a constituição do Direito, uma vez que pode levar o conhecimento de um fato pretérito até o julgador.

Assim como as provas eliminam as dúvidas existentes para a aplicação do Direito, elas podem fragilizar a instrução. A prova testemunhal, quando analisada e tida presumidamente como verdadeira, pode gerar consequências negativas no devido andamento dos processos judiciais. Existem diversos fatores, intrínsecos ou extrínsecos a uma testemunha, os quais devem ser observados no momento de valorar tal prova.

Fatores como o dolo de beneficiar ou prejudicar o acusado ou a vítima, a omissão ou a mentira nas informações prestadas em depoimentos, a falibilidade da memória humana, o grande lapso temporal entre o fato e a instrução processual, a incapacidade de algumas pessoas exteriorizarem o acontecido, devem ser levados em conta no momento de o magistrado valorar o depoimento.

Apesar de existirem declarações incoerentes e imprecisas, ao menos inicialmente, todos os depoimentos devem ser tidos como verdadeiros, pois se supõe que a testemunha queira falar a verdade e esclarecer os fatos, seja como um instinto natural aos humanos ou como forma de obediência às leis.

Esta valoração máxima da prova testemunhal acarreta em uma quantidade enorme de julgados que se baseiam tão somente nesse tipo de prova para aplicar o direito ao caso concreto. Mesmo sendo frágil, no contexto probatório brasileiro, a prova testemunhal, em muitas oportunidades, é o único meio de se chegar a uma verdade.

Conclui-se que a prova testemunhal produzida perante o juízo criminal, a qual muitas vezes é utilizada como o principal meio de prova para a elucidação dos fatos, pode ser considerada frágil, tendo em vista que muitas pessoas faltam com a verdade em seus depoimentos, ou mesmo em razão da falibilidade da memória humana.

O juiz, no momento de aferir a valoração à prova testemunhal, deve levar em conta que os depoimentos testemunhais podem vir a ser motivados por interesses outros que não sejam o esclarecimento dos fatos, levando a testemunha a omiti-los ou modificar circunstâncias que levariam à verdade real de um caso concreto.

Quanto à matéria em exame, os tribunais tem adotado a prova testemunhal de forma exclusiva para proferir suas decisões quando da impossibilidade de o fazerem por outro meio mais seguro, o que demonstra uma possível fragilidade dos julgados.

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