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2. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NOS

2.3 Análise de casos publicados

O livro Nova História das Mulheres no Brasil, relata casos de violência contra a mulher, alguns resultantes em feminicídios. Desta forma cabe aqui o relato de dois casos – um do ano de 1912 e outro de 2010 – que em seguida serão analisados de acordo com suas características – o que permanece igual e diferenças.

A TRAGÉDIA DO ICARAÍ (1912): No dia 3 de dezembro de 1912, em Icaraí, bairro nobre de Niterói, no Rio de Janeiro, Anna Levy Barreto, grávida, foi assassinada com um tiro disparado por seu marido, o poeta João Pereira Barreto. O famoso jurista Evaristo de Moraes encarregou-se da defesa. Como vários outros em seu tempo, alinhados à corrente positivista do Direito, ele considerava que, nos “crimes passionais”, a motivação e a índole do criminoso podiam levar a à sua absolvição, desde que se mostrasse compatível com os interesses e valores da sociedade. A lógica que presidia as decisões jurídicas nesse tipo de crime apoiava-se, assim, nos papeis sociais designados para homens e mulheres. [...] Ao desprezar, em seus argumentos, os depoimentos das testemunhas de acusação que indicavam que o réu tinha delírios de ciúmes causados por sua condição de alcoólatra, a defesa, num primeiro momento, enfraqueceu-se. Além disso, enfrentou, durante o julgamento, a pressão da presença no tribunal de um grande número de mulheres “da melhor sociedade”, exigindo dos jurados a condenação do réu. João Pereira Barreto foi considerado culpado e a pena imposta foi de 21 anos de prisão. Evaristo de Moraes apelou, e num segundo julgamento, o réu acabou absolvido pelo júri. Inconformados com absolvição, o promotor público fez nova apelação e, três anos após o crime, o réu foi levado a um terceiro julgamento. Novamente o assassino foi absolvido, sendo o júri constituído, na sua maioria, por homens “diplomados”, ou seja, pessoas do mesmo meio social, elevado, que o réu. Ao final, João Pereira Barreto foi considerado mais como vítima de um ciúme doentio, estimulado pelo alcoolismo, do que culpado por um crime, ou como veiculou o jornal A Época: “Fraco e constitucionalmente enfermo – isto é, degenerado –, parece ter sido antes uma vítima da literatura do que um instrumento de força irrefreável do crime”. (LAGE e NADER, 2018, p. 291-292).

O CASO ELIZA SAMUDIO (2010): [...] Em outubro de 2009, Eliza fez um registro de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro), acusando o goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, de quem dizia estar grávida, dos crimes de agressão, indução ao aborto e cárcere privado. A delegada encaminhou um pedido de medida protetiva, segundo faculta a Lei Maria da Penha, para garantir que o denunciado se mantivesse afastado de Eliza. O indeferimento da juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas foi justificado pelo fato de considerar que não cabia a aplicação de uma lei cuja finalidade era a proteção da família, proveniente de união estável ou casamento, e não de relações de caráter sexual e eventual. Com esse veredicto, retirou o foco da lei da proteção da mulher como sujeito de direitos em face da violência – como enfatizaram as feministas – para a proteção da família, vista pela ótica conservadora da cultura patriarcal. [...] Bruno seria denunciado (meses depois) pelo Ministério Público como mandante do assassinato e desaparecimento do corpo de Eliza Samudio, sendo decretada sua prisão temporária no sistema penitenciário. Ela e o filho recém-nascido teriam sido sequestrados no Rio de Janeiro, em 4 de junho, por Luiz Henrique Romão e por Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, e levados para o sítio do jogador, localizado em Esmeraldas (na Grande Belo Horizonte), onde teriam ficado em cárcere privado até o dia 10 daquele mês. Daí, Eliza teria sido levada para a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, onde teria sido assassinada por ele. O bebê foi entregue à ex-mulher do goleiro, Dayanne de Souza. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, que apresentou a denúncia, Eliza foi morta porque pedia a Bruno o reconhecimento da paternidade da criança. O corpo de Eliza não foi encontrado. [...] Durante o processo, o goleiro mudou quatro vezes de advogado. Em janeiro de 2012, dois pedidos de habeas corpus em favor de Bruno tramitavam no Supremo Tribunal de Defesa. Ao responder ao ministro Cezar Peluso, que pedira informações relativas ao primeiro deles, impetrado por um advogado do Paraná, a juíza da Vara do Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, encaminhou cópia da sentença de pronúncia, que determinou que o caso fosse julgado por júri. No documento, a juíza considerou que, apesar de o corpo ou vestígio dele não terem sido encontrados, a materialidade do crime de homicídio era suficientemente indicada pelas demais provas dos autos. Entre elas, as declarações feitas por Eliza Samudio à polícia e o exame de corpo de delito, realizado em 2009, desconsiderados na época pela juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, ao negar a aplicação da Lei Maria da Penha. Mencionou ainda o vídeo gravado por Eliza, afirmando ser vítima de perseguição por parte do ex-jogador, a perícia feita em seu computador pessoal e a transcrição de conversas pela internet, além de depoimentos de diversas testemunhas, concluindo: “Os delitos de sequestro, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, que contam com detalhes sórdidos e ultrapassam os limites da crueldade, geram perplexidade e intranquilizam a sociedade”.” (LANGE e NADER, 2018, p. 308-310).

De acordo com a descrição dos casos, vê-se que, ambos os agressores possuíam pose, ou seja, eram reconhecidos perante a sociedade e possuíam muitos bens financeiros. O que precede diante disso, é a forma como o caso é tomado pelo social e pela lei, os agressores são defendidos.

Diante dos casos, em partes, pode-se analisar que a violência contra a mulher não é vista como uma violação de direitos. De acordo com Gomes, Mynaio e Silva

(2005 apud ZACAN, WASSERMANN e LIMA, 2013) as agressões causam mais mortes a elas, do que certas doenças, como câncer e malária. Sendo que dentro das agressões incluem-se os assassinatos, estupros, abusos físicos, sexuais, dentre outros.

No caso 1, o agressor é “protegido” perante a lei, em defesa da família e dos bons costumes, o que vem da ordem do patriarcalismo. Lage e Nader (2018) afirmam que, quanto mais o agressor se aproximasse da imagem de homem ideal, daquele que estivesse no padrão de masculinidade descrito pela sociedade, que fosse um homem de “honra” e provedor do lar, se beneficiaria diante do crime que havia cometido. Ou seja, bastava ser de pose e chefe da família para ter vantagens em crimes cometidos.

Shraiber, D’Oliveira e Couto (2006 apud ZACAN, WASSERMANN e LIMA, 2013) abordam que a violência quando acontece no âmbito familiar, dentro do domicilio, pode deixar de ser entendida como violência dentro do social, pois essa passa por uma situação normal, sendo invisível perante a sociedade.

Diante do caso 2, vê-se uma posição patriarcal quando relatado que, a vítima teria ido a delegacia pedir medida protetiva - Maria da Penha -, e esta foi negada por uma juíza que afirmava que estes – mulher e agressor – não eram casados, apenas mantinham relações sexuais. Isto faz com que, excluísse a posição de defesa à mulher, e dá-se “prioridade” a proteção da moral, bons costumes e casamento. (LAGE e NADER, 2018).

Quando enfatizado na imprensa, o caso 2, destacou-se que a mulher era garota de programa e que já havia trabalhado em filme pornográfico. “Muitas manifestações populares, através de cartas aos jornais e da internet, consideravam Bruno vítima de um golpe, ressaltando sua importância como atleta do Flamengo e o fato de ser celebridade.” (LAGE e NADER, 2018, p. 309). Analisa-se que muito é deixado passar, quando o assunto é a pose, o dinheiro. Basta ser “celebridade” para estar acima de qualquer situação criminosa, passando de criminoso à vítima.

De um lado, marca o ciúmes doentio, de outro a negligencia perante os agressores. Desta forma, pode-se analisar o quanto o meio social vem como influenciador na vida dos sujeitos. Enquanto um tinha ciúmes e fazia uso do álcool para ter coragem, o outro não queria assumir um filho, pois diante do público seria

uma “vergonha” para ele. Além do mais, uma mulher estava grávida e a outra possuía filho pequeno. De acordo com o uso do álcool, Deeke et al (2009 apud ZACAN, WASSEMANN e LIMA, 2013) trazem que, a probabilidade de ocorrer a violência do homem contra a mulher aumenta quando este está em efeito de álcool. Este desencadeia comportamentos violentos, e muitos homens usam a desculpa do álcool pelas agressões, é o que acontece no caso 1, no qual agressor é inocentado e visto como vítima do álcool e do ciúmes.

Outra característica importante de ser analisada, no caso 2, é como o caso é conduzido pelas duas juízas. Lage e Nader (2018), discorrem que, o caso passa por dois momentos históricos diferentes:

Um, em que predominava um modelo de família e de comportamento feminino pautado na ideologia patriarcal, cuja consequência era a banalização da violência, sobretudo quando cometida contra mulheres que não seguiam os padrões desejados e impostos pela sociedade. Outro, em que a violência de gênero não será mais aceita. (LAGE e NADER, 2018, p. 310).

De acordo com isso, pode-se dizer que, mesmo em meados do século XXI, o peso da história passada ainda se faz muito presente e que, muito disto é consequência da violência contra a mulher. Muitos ainda tomam a mulher como “frágil” e submissa ao homem, ou julgam que o casamento é o melhor objetivo da mulher. O presente estaria ainda, marcado por vestígios dos séculos passados, do patriarcalismo e da violência contra a mulher sem uma visão criminalista, sendo muitas vezes banalizada, e não vista pelo social. Estes pontos, são os que há em comum entre os dois casos relatados, em ambos há uma visão maior para o agressor, em que este acaba sendo vítima pelo crime que cometeu, e a mulher assume a culpa que não é sua.

As conquistas das mulheres, tanto no mercado de trabalho, como nas políticas públicas, têm mostrado a capacidade na luta por vidas melhores. Enfrenta as dominações sociais impostas pela história que são fundamentadas pelas desigualdades entre homens e mulheres quando o assunto é direitos humanos. (LAGE e NADER, 2018). A mudança precisa partir do todo, e não das partes, enquanto uns defendem a moral e os “bons costumes”, outros estão correndo atrás de direitos igualitários entre todos.

principais influenciadores da violência contra a mulher. Souza e Ros (2006) trazem que os motivos que desencadeiam a violência estão na origem do patriarcalismo, e que o que mantem uma mulher em uma relação de violência é os laços que ela tem com o agressor.

A história, contada a partir do século XIX até o século XXI, faz pensar que, apesar das conquistas sociais das mulheres, ainda há muitos vestígios dela no presente. Um deles é a questão da subordinação, na qual a mulher deve aceitar o que vem da parte do homem, deve ser ainda, a mantenedora do lar, mesmo com atividade profissional. Muitos homens julgam que a mulher é que serve para cuidar da casa, dos filhos, dos afazeres domésticos, da comida, enquanto eles, saem para trabalhar fora, e só auxiliam com os bens materiais para o lar.

Dessa forma, a grande questão que foi trabalhada, foi o relato, detalhado, da história da mulher, como esta era vista e quais suas conquistas, para que assim fossem trazido subsídios que pudessem confirmar que um dos grandes influenciadores da violência contra a mulher ainda são resquícios do passado.

A violência contra a mulher abrange vários tipos e formas. Assim, pode-se concluir que a mais comum é a violência de gênero, que vem como delimitados dos sexos feminino e masculino, em que o masculino seria superior ao feminino. O que viria promover a confirmação da influência da história na violência.

Apesar do passar dos anos, a configuração da violência continua basicamente a mesma, e muitas vezes é pouco percebida. Quando esta é, parece estar naturalizada como algo da relação de uma casal. Isso, mostra desse modo, o quanto do patriarcalismo ainda está presente nos dias atuais. A mulher ainda muito subordinada ao homem, sem poder de decisão em muitas circunstancias, nem mesmo, se quer ou não permanecer em uma relação, e o quanto a questão do casamento, como condição para reconhecimento social, ainda está muito marcado na atualidade.

Há um ditado popular que diz: “Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.” Pode-se perceber o quanto é primitivo esse dito, pois em briga de marido e

mulher deve-se meter a colher, sim, não apenas a colher, mas a lei e os direitos da mesma em ter uma vida digna e de respeito.

Porém, além dos aspectos sociais influenciadores da violência, há também os psíquicos, que muitas vezes passam desentendidos perante o social. Desta forma, foi trazido para a discussão o conceito de repetição de Freud, que permite entender que muitas vezes a mulher permanece em uma relação de violência, pois esse significante não foi elaborado em sua história, assim não sendo recalcado e, volta em forma de repetição em outras instâncias na vida do sujeito, como por exemplo, em uma relação conflituosa com o parceiro.

Portanto, não é questão de designar que “mulher apanha porque quer”, este também é um dito primitivo e machista, no qual o que vem como mediador é seu psiquismo, pois do inconsciente emergem coisas que não se sabe explicar, e tão pouco definir. Assim, para seguir com essa pesquisa, em momento posterior de formação elaborou-se outra questão necessária a ser pesquisada e aprofundada: por que a mulher permanece em uma relação violenta?

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