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ANÁLISE CONCRETA DA APLICAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL NA

3. A HIPÓTESE ESTRATÉGICA DE COMPATIBILIZAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO

3.2 ANÁLISE CONCRETA DA APLICAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL NA

Por todo estudo aqui demostrado, nota-se que, há compatibilidade para a aplicação do negócio jurídico processual no processo de recuperação judicial.

Para a celebração do negócio jurídico processual na recuperação judicial, utiliza- se os instrumentos que abarcam seu processamento, como o plano de recuperação judicial, a assembleia geral de credores e os incidentes de verificação creditícia (divergência, habilitação e impugnação de crédito).

Como já esclarecido, sem ferir normas de ordem pública, alguns atos podem ser objeto de negócio jurídico processual, como: a) devedores e credores podem pactuar a forma de manifestação da vontade dos credores a respeito do plano, estabelecendo o voto escrito e não em assembleia, desde que seja possível ao administrador judicial conferir a autenticidade do voto; b) as partes podem ajustar nova modalidade de comunicação dos atos processuais, desde que sejam seguras, como por exemplo, a publicação no endereço eletrônico do administrador judicial, eliminando as custas com publicações de editais; c) as impugnações podem ser processadas extrajudicialmente pelo administrador judicial; d) fixação de calendário processual, dispensando as intimações; e) possível eliminação ou redução do prazo de fiscalização judicial, estabelecendo as partes que o processo será encerrado com a decisão de concessão da recuperação, reduzindo gastos com assessores financeiros, advogados e pessoas que devem estar a disposição do administrador judicial para prestar informações sobre as atividades.

Em análise da decisão do Juiz Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, em que defere o processamento da recuperação judicial (anexo 1) da empresa Basso Componentes

Automotivo EIRELI, acertadamente, comenta sobre sua experiência na 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial163:

[...] A experiência tem demonstrado que a permanência do devedor em estado de recuperação por dois anos gera vários entraves, quer sob o aspecto financeiro, quer sob o aspecto negocial. Além de gastos com assessores financeiros, advogados e pessoas que devem estar à disposição do administrador judicial para prestar informações sobre as atividades, o devedor tem restrição de acesso ao crédito, pois as instituições financeiras são obrigadas a adotar provisões mais conservadoras nas operações com os devedores em recuperação e os demais agentes econômicos sentem-se inseguros em contratar com quem está no regime de recuperação judicial. Ao empresário que aprovou o plano de recuperação é mais vantajoso estar livre de tais entraves, podendo dedicar-se à retomada de sua atividade e ao cumprimento do plano. Por outro lado, não haverá prejuízo aos credores, que, mesmo depois da sentença de encerramento da recuperação, a qualquer tempo poderão requerer a falência ou a execução do título, em caso de descumprimento das obrigações. À fase inicial do processo de recuperação, que consiste na negociação e deliberação sobre o plano, é que deve ser dada máxima importância. É preciso deixar às partes que promovam a negociação das obrigações e a sua fiscalização de acordo com os seus interesses. Considerando não ser ordem pública a norma da LRF que estabelece o prazo máximo de 2 anos do processo de recuperação judicial e que o art. 190 do CPC de 2015 permite mudanças no procedimento para ajustá-los às especificidades da causa, deverá a assembleia de credores deliberar a respeito do encerramento do processo na forma que for mais conveniente às partes (com a concessão da recuperação, por exemplo),o que permitirá a eliminação dos entraves à recuperanda na continuidade da atividade empresarial, sem prejuízo aos credores. A propósito, desde logo autorizo o administrador judicial a convocar assembleia geral destinada à deliberação sobre o tema.

163 Recuperação Judicial. Processo nº 1056004-07.2018.8.26.010 em trâmite perante a 2ª Vara de

Analisando o caso em pauta, em seguida, haja vista as alterações procedimentais permitidas nos termos da decisão acima, o Administrador Judicial, convocou a Assembleia Geral de Credores, para deliberar sobre assuntos correlatos quanto à modificação do procedimento. Na deliberação, a pauta proposta164 pelo

Administrador Judicial foi:

i. Constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;

ii. Estabelecimento de cronograma processual visando a agilidade do processamento e instrução de incidentes processuais, a exemplo da impugnação à relação de credores (art. 8º da LFR) e implementação de calendário processual;

iii. Deliberação acerca do encerramento da recuperação judicial após a homologação do Plano de Recuperação Judicial, sem a necessidade de se aguardar o biênio previsto no art. 61 da Lei nº 11.101/05

O negócio jurídico processual foi devidamente homologado, e, após apresentação do plano de recuperação judicial, o magistrado concedeu a recuperação judicial à recuperanda.

Entretanto, a decisão de concessão da recuperação judicial em 1ª instância foi anulada (anexo 2) pela 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Egrégio Tribunal de Justiça165, onde considerou que, o PRJ apresentado pela Recuperanda,

embora tenha obtido aprovação da maioria dos credores, fere o controle de legalidade, ao modificar prazos que, o Tribunal considera ser norma de ordem pública. Segue a ementa166 para análise:

Recuperação judicial Plano aprovado em assembleia e homologado Soberania da assembleia de credores Relativização Jurisprudência Exame concreto das cláusulas Pagamento dos credores trabalhistas

164 Recuperação Judicial. Processo nº 1056004-07.2018.8.26.010 em trâmite perante a 2ª Vara de

Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível do Estado de São Paulo.

165Agravo de Instrumento nº 2073940-03.2019.8.26.0000 Agravante: Banco Bradesco Cartões S.a.

Agravado: Basso Componentes Automotivos Ltda - Em Recuperação Judicial Interessado: Valor Consultores Associados LTDA (Administrador Judicial) Comarca: São Paulo.

Afronta ao disposto no artigo 54 da Lei 11.101/2005 Aplicação do Enunciado I da Câmaras Reservadas de Direito Empresarial Desvirtuamento do procedimento concursal - Ilegalidade configurada Provisoriedade insuportável das regras de pagamento e falta de liquidez - Homologação revogada Concessão de prazo para a elaboração de novo plano e convocação de nova assembleia de credores - Recurso parcialmente provido.

A decisão, previa que a recuperanda apresentasse outro plano de recuperação, no prazo de sessenta dias corridos, com a supressão e superação das invalidades ou ilegalidades já referenciadas, convocando-se, em caráter de urgência, nova assembleia geral de credores.

Todavia, conforme se extrai da sentença (anexo 3) proferida pelo Juiz Dr. Paulo167 Furtado:

Ocorre que, como bem anotado pelo administrador judicial, o novo PRJ apresentado pela Recuperanda continua com as ilegalidades apontadas pelo E. TJSP:

a) não respeita o prazo máximo, de 1 ano, para satisfação dos credores trabalhistas;

b) não prevê quais os valores exatos e o deságio definido para cada credor;

c) mantém o pagamento dos credores extraconcursais.

Como a lei estabelece que a falta de apresentação de um plano no prazo legal é causa de falência, por idêntica razão a apresentação de plano com violação à lei e em descumprimento ao V. Acórdão deve levar ao mesmo resultado. Na verdade, confirma-se a impressão anteriormente formada. Trata-se de plano de liquidação de ativos, para pagamento de credores, sem real compromisso e viabilidade quanto à continuação da atividade empresarial. É a falência o procedimento adequado para a liquidação.

Posto isso, DECRETO hoje, nos termos do artigo 73, IV, da Lei n.11.101/05, a falência de BASSO COMPONENTES AUTOMOTIVOS EIRELI, CNPJ nº 60.862.604/0001-79 [...]

167 Sentença - Processo nº:1056004-07.2018.8.26.010. Recuperação Judicial – Concurso de

Verifica-se, in casu, que a deliberação do negócio jurídico celebrado entre as partes interessadas, quais sejam, recuperanda e credores, é plenamente compatível com o procedimento da recuperação judicial. Com efeito, Dr. Paulo Furtado informou à mestranda168 que, houve a convolação da recuperanda em falência, por esta não ter

sanado as alterações previstas pelo Egrégio Tribunal, no prazo estipulado, bem como o alto valor das dívidas, e, sem perspectiva de uma solução no prazo estabelecido pela Lei.

Complementando a análise, é válido o estudo da decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento do agravo de instrumento nº 2141242-20.2017.8.26.0000169 (anexo 4),

que, de forma expressa, faz menção ao negócio jurídico processual, referente ao prazo de supervisão, no procedimento da recuperação judicial:

[...] As regras inseridas num plano de recuperação judicial ostentam, repita-se natureza negocial e o marco temporal inicial para a contagem do prazo para vencimento das parcelas fixas no plano foi ajustado no texto das cláusulas como sendo a data da aprovação da assembleia e quanto a isso não pode haver nenhuma dúvida; esta data, de aprovação na assembleia, é o marco inicial de contagem. A data da decisão homologatória, diante do expresso texto da cláusula, apesar da argumentação do agravante, não prevalece. O período de supervisão, no entanto, é legal e não há como dispor de maneira diferenciada sobre sua contagem. Não se admite aqui um negócio jurídico processual (artigo 191 do CPC de 2015), no âmbito dos procedimentos concursais, uma vez que não há disponibilidade das partes acerca de seu rito processual. Em razão disso, apesar de não ter sido impugnada de maneira explicita pelo agravante, a Cláusula 3.8.6 que determina que processo de Recuperação Judicial será encerrado, a requerimento das Recuperandas, após o cumprimento de todas as obrigações que se vencerem em até 24 (vinte e quatro) meses após o período de carência do valor principal, altera indevidamente o prazo de supervisão legal e não pode subsistir como válida. Nos

168 Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho é juiz na 2ª vara de falência e recuperação de empresas em São

Paulo, no Fórum Central João Mendes Junior, e, gentilmente, concedeu detalhes da sua decisão de convolação da recuperação em falência, no caso estudado.

169 Agravo de Instrumento nº 2141242-20.2017.8.26.0000. Agravante: BANCO SANTANDER

procedimentos concursais, realiza-se uma execução coletiva, em que o Estado juiz assume uma posição de direção, acertando ou equalizando a citação das múltiplas partes envolvidas, assumindo jurisdição exclusiva e fazendo cumprir as regras procedimentais ditadas pela lei. Estas regras são intangíveis e, por princípio, não pode ser derrogadas pela vontade majoritária dos envolvidos num concurso, não se concebendo, aqui, sua substituição por outras, persistindo a nulidades das cláusulas que estabelecem regras procedimentais diferentes daquelas previstas na legislação especial (Lei 11.101/2005). [...]

O negócio jurídico processual, embora não tenha muita utilização na Recuperação Judicial, já vem sendo aplicado.

Seu objetivo principal é a celeridade dos atos, em conformidade com a real situação da recuperanda, desde que não acarrete prejuízos aos credores.

Neste sentido, enfatiza Dr. Paulo Furtado170:

Não há incompatibilidade entre o modelo de negociação para superação da crise (os planos normalmente modificam os direitos dos credores, alterando valores, prazos e condições de pagamento) e o modelo agora adotado para o direito processual (que admite negociação sobre forma dos atos processuais, fixação de prazos para a realização dos atos pelos sujeitos do processo e alteração de atos do procedimento).

Ainda, posiciona-se o magistrado, no sentido de que:

Se os credores são reunidos para decidirem sobre o conteúdo do seu direito de crédito, não há razão para proibi-los de escolherem se querem ou não fiscalizar o devedor que está obrigado a satisfazer o crédito. Os credores podem optar por uma fiscalização extrajudicial, nomeando pessoa de sua confiança, com acesso à contabilidade e ao caixa da recuperanda. Tal forma de monitoramento das atividades do devedor poderá ser mais barata e menos burocrática, superando as vantagens de fiscalização pelo administrador judicial. E mesmo depois da sentença de encerramento da recuperação,

170 Artigo disponível em https://www.migalhas.com.br/InsolvenciaemFoco/121,MI284720,61044-

os credores poderão requerer a falência ou a execução do título, em caso de descumprimento das obrigações previstas no plano.

Conclui-se que, é possível a aplicação do negócio jurídico processual nos procedimentos de recuperação judicial, sendo esse instrumento, eficiente para a colaborar a superação da crise econômico-financeira da recuperanda.

CONCLUSÃO

Adequando-se a linha de pesquisa “Empresa, sustentabilidade e funcionalização do direito”, o estudo apresentado declinou-se por apresentar as raízes do negócio jurídico processual, suas benfeitorias, e aplicação no âmbito da recuperação judicial de empresas.

A estruturação concentrou-se em: analisar os negócios jurídicos processuais, em contexto histórico e evolutivo, bem como seu campo de incidência; análise do procedimento da recuperação judicial, previsto na lei nº 11.101/05, em seu contexto histórico, finalidade, princípios; e a possibilidade de aplicação do negócio jurídico processual no procedimento da recuperação judicial de empresas, e a análise concreta da aplicação do negócio jurídico processual na recuperação judicial.

Conclui-se que o negócio jurídico processual representa a declaração de vontade consciente do sujeito, e tem como requisitos de configuração os mesmos requisitos analisados no campo do negócio jurídico no direito civil, qual seja, pela análise dos planos de existência, validade e eficácia.

O negócio jurídico concretiza pelo acordo que vise a criação, extinção ou modificação de um direito. O objeto do negócio jurídico processual é justamente a prática de um ato processual, referente a um processo em curso, ou antes deste, reconhecido pelo ordenamento jurídico.

As regras de modificação abrangidas pelo negócio jurídico processual, não abarcam o direito material, apenas as modificações procedimentais. Tal instrumento é caracterizado pela celebração de um contrato processual e seus efeitos são exteriorizados após a decisão judicial que homologa o acordo.

O negócio jurídico processual nunca será celebrado para impor ou limitar a atuação do juiz no processo. O juiz não é parte no negócio processual, mas tem o dever de validar as cláusulas estipuladas, para posteriormente homologá-lo, ficando vinculado aos efeitos do quanto estipulado pelas partes.

Quanto a legitimidade para celebrar o negócio jurídico processual, conclui-se que, devedor, credor, administrador judicial e comitê de credores, possuem, no processo de recuperação judicial, tal característica e, uma vez celebrado, são destinatários de seus efeitos e se vinculam aos termos ajustados.

Os meios de invalidação do negócio jurídico podem se dar pela nulidade, quando não há a presença da declaração de vontade consciente, ou pela anulabilidade, com a presença de defeito ou vício na declaração de vontade das partes.

Concluímos que, a permissão para a realização do negócio jurídico processual, advém da própria lei que regula a recuperação judicial (Lei nº 11.101/05), haja vista sua autorização para aplicação subsidiária do Código de Processo Civil.

Por todo conteúdo abarcado no presente estudo, conclui ser plenamente possível a compatibilização da celebração do negócio jurídico processual na recuperação judicial de empresas, modificando regras que não são consideradas como normas de ordem pública, bem como, restou demonstrado que sua celebração não acarretará prejuízo aos credores, que poderão requerer a convolação da recuperação judicial da recuperanda em falência, em caso de descumprimento do contrato processual.

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