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CAPÍTULO 3. RESULTADOS: ANÁLISE E DISCUSSÃO

3.3 Análises correlacionais

3.3.1 Análise correlacional entre as estratégias de aprendizagem e a idade, tempo

As correlações dos escores das estratégias de aprendizagem com as variáveis idade, tempo dedicado aos estudos e autopercepção de desempenho são apresentadas na Tabela 13.

Tabela 13 Correlação entre as estratégias de aprendizagem relatadas pelos futuros professores em relação à idade, tempo dedicado aos estudos e autopercepção de desempenho

Idade Tempo dedicado aos estudos Autopercepção de desempenho Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva *r = p= n= 0.12127 0.1174 168 0.30727 <.0001 163 0.33507 <.0001 171

Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais *r = p= n= 0.13382 0.0837 168 0.36277 <.0001 163 0.37651 <.0001 171 Autorregulação Social *r = p= n= 0.02359 0.7615 168 0.16415 0.0363 163 0.15206 0.0471 171

Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem Total *r = p= n= 0.11713 0.1305 168 0.34064 <.0001 163 0.36033 0.0001 171

*r=coeficiente de correlação de Spearman; P=Valor-P; n=número de participantes.

Verifica-se, pois, que não há correlações estatisticamente significativas entre a idade e as estratégias de aprendizagem. Constatou-se que a utilização das estratégias de aprendizagem não se diferencia consideravelmente no que diz respeito à faixa etária dos participantes. Em relação ao tempo dedicado aos estudos, foram observadas correlações significativas, quanto maior o tempo dedicado aos estudos maior é o relato de utilização das estratégias de aprendizagem. Pelos dados, verificam-se correlações significativas e positivas, todavia, fracas para as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, Estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e para a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem Total e correlações significativas positivas bem fraca para Autorregulação Social.

Pelos resultados, podem-se identificar correlações significativas: quanto maior a autopercepção de desempenho dos futuros professores, maior é o relato de emprego das estratégias de aprendizagem. Foram encontradas correlações positivas fracas entre a autopercepção de desempenho e as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais, a Escala de Avaliação das Estratégias de

Aprendizagem Total e correlações bem fracas com as de Autorregulação Social. Há trabalhos semelhantes que apontam que as estratégias de aprendizagem de elaboração, organização, apoio, estruturação do material, planejamento do tempo, de regulação do esforço e pensamento crítico são associadas de maneira positiva ao desempenho acadêmico. Nesse sentido, os dados deste estudo são semelhantes aos de outras pesquisas (LYNCH; TRUJILLO, 2011; MUÑETÓN et al., 2013).

Em síntese, os participantes do presente estudo relataram utilizar as estratégias de aprendizagem com frequência. Em relação à comparação das estratégias de aprendizagem com as variáveis demográficas e autopercepção de desempenho, encontrou-se que as mulheres utilizam mais do que os homens as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva. Estudantes que trabalham relatam empregar mais as estratégias de Autorregulação Social comparando com os que não trabalham. Alunos com jornada de trabalho menor usam com mais frequência as estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e as da escala total. Estudantes que não conseguem estudar por falta de tempo utilizam menos as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e as da escala total. Os participantes quem estudavam no estado de Minas Gerais relataram utilizar mais as estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais comparado com os que estudavam no Mato Grosso do Sul. Os futuros professores que retrataram autopercepção de desempenho bem acima da nota média que o seu curso exige para passar empregam mais as estratégias de aprendizagem de um modo geral. Quanto à comparação das estratégias de aprendizagem com a idade, turno e o ano de curso não foram identificadas diferenças significativas. No que diz respeito às análises correlacionais, observou-se, que quanto maior o tempo dedicado aos estudos e à autopercepção de desempenho mais frequente tende a ser o emprego das estratégias de aprendizagem. No que tange à idade dos participantes, não foram encontradas correlações significativas com as estratégias.

Acredita-se que os objetivos do presente estudo foram alcançados. A seguir, serão feitas algumas considerações finais.

A presente pesquisa teve por objetivo conhecer as estratégias de aprendizagem de futuros professores e identificar se elas tinham relações com as variáveis demográficas e a autopercepção de desempenho. Os resultados reforçam dados que já foram encontrados em outros estudos e apresentam novos achados acerca da relação das estratégias de aprendizagem com outros fatores relacionados ao aprender.

Entre os resultados da presente pesquisa, pode-se observar que os estudantes de Pedagogia que relataram utilizar com menos frequência as estratégias de aprendizagem dedicam menos tempo às atividades de estudo. Nesse sentido, as universidades podem contribuir com atividades ou rever seus currículos, a fim de auxiliar os estudantes a conhecer e a empregar as estratégias de aprendizagem de maneira adequada, mesmo quando estes possuem pouco tempo para estudar. Para isso, uma alternativa é que as estratégias de aprendizagem sejam ensinadas junto com os conteúdos acadêmicos.

Segundo dados do INEP (2011) a maioria dos estudantes de Pedagogia se dedica à formação superior e ao trabalho, ao mesmo tempo. Nesta pesquisa, foi constatado que os estudantes de Pedagogia que trabalham relatam utilizar mais as estratégias de aprendizagem de Autorregulação Social do que os que não trabalham. Esse dado indica que os alunos que trabalham tendem a utilizar as estratégias de pedir ajuda e estudar em colaboração com os pares. Tais dados podem ser úteis para a organização dos cursos de formação de Pedagogos. Se forrem levados em consideração os achados da presente pesquisa, é de extrema importância incentivar a elaboração de currículos e de práticas de ensino aprendizagem baseados na construção do conhecimento em colaboração.

O conhecimento e a utilização das estratégias de aprendizagem devem estar presentes ao longo da vida, uma vez que a formação do professor é baseada na continuidade da reflexão diária de sua prática. Para desenvolver um repertório de estratégias de aprendizagem eficiente, é preciso levar em consideração três princípios básicos: conhecer os diferentes tipos de estratégias, saber utilizar e ser capaz de identificar as situações adequadas em que elas possam ser empregadas (WEINSTEIN; ACEE; JUNG, 2011). Neste sentido, recomenda-se aos professores que atuam nos cursos de formação de Pedagogos apresentar os diferentes tipos de estratégias de aprendizagem aos alunos e criar situações para que elas sejam empregadas.

As estratégias de aprendizagem podem ser utilizadas em diferentes situações. Antes de uma aula, o professor pode solicitar aos alunos que preparem um resumo sobre o conteúdo a ser estudado ou que selecionem as ideias principais. Identificar as próprias dificuldades ao tentar estudar um conteúdo, também é uma estratégia relevante, tendo em vista que o aluno toma consciência sobre suas limitações. Durante a aula, os estudantes podem ser incentivados a escrever o que entenderam da explicação do professor, bem como anotar palavras chave. As estratégias de aprendizagem devem continuar sendo empregadas mesmo após a aula, como por exemplo, identificar o que não foi capaz de aprender, procurar informações complementares e pedir ajuda a um colega ou ao professor em caso de dúvida, entre outras.

A utilização das estratégias de aprendizagem não deve se limitar apenas as atividades propostas pelo professor. É importante que os estudantes sejam autônomos e consigam regular o próprio aprender. Dessa maneira, o professor pode orientar os alunos a planejarem suas atividades de estudo, manter o ambiente de aprendizagem organizado, estudar em grupo, elaborar perguntas e tentar responde-las e, controlar os sentimentos que não favoreçam a aprendizagem. Ao fazer uso das estratégias de aprendizagem os estudantes envolvem-se ativamente na gestão dos recursos psicológicos e seleção dos materiais que possibilitam a aprendizagem (MUJICA; VILLALOBOS, 2013). Dessa maneira, aumentam as possibilidades de aprender um novo conteúdo e lembrá-lo por mais tempo, visto que elas permitem aos estudantes processar, organizar, reter e recuperar as informações transformadas em conhecimento (LOPES DA SILVA; SÁ, 1997; VEIGA SIMÃO, 2004).

Além de conhecerem e saberem empregar as estratégias de aprendizagem, os futuros Pedagogos devem se preparar para ensinar estas estratégias aos seus alunos, quando forem docentes. Nesta perspectiva, o período de estágio de um futuro professor pode se tornar um momento rico de aprendizagem, no qual, ele poderá experimentar o emprego das estratégias de aprendizagem como estudante de Pedagogia e como professor estagiário.

Sugere-se que futuras pesquisas continuem investigando as estratégias de aprendizagem entre estudantes de Pedagogia e que, principalmente, utilizem instrumentos de coleta de dados qualitativos, uma vez que pesquisas já realizadas são predominantemente baseadas em métodos quantitativos. Novos estudos também podem continuar investigando a relação das estratégias de aprendizagem e o fato de o aluno trabalhar, tendo em vista a escassez de pesquisas e o fato do trabalho fazer parte da rotina da maioria dos estudantes de Pedagogia.

No que se refere às limitações deste estudo, pode-se destacar a desigualdade no número de participantes, em relação a variável idade. Recomenda-se para os próximos estudos, ao realizarem comparações, amostras com número de participantes igual ou aproximado. Outro fator observado como limitação é a relação dos instrumentos de coletas de dados com a desejabilidade social, problema frequentemente enfrentado na generalização de dados baseados no autorrelato. Sugere-se que novas investigações mesclem a técnica do autorrelato com outras metodologias, como por exemplo, a observação de campo. Nesse caso, além de o pesquisador aplicar um instrumento, ele tem a oportunidade de observar, fator útil para a melhor compreensão da realidade.

Espera-se que os resultados da presente pesquisa, principalmente os que dizem respeito às estratégias de aprendizagem, o fato de o aluno trabalhar e o tempo dedicado aos estudos, sirvam de contribuição para os professores que atuam em cursos de formação de Pedagogos.

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