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Análise da Captação de Recursos do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia

4 LICEU DE ARTES E OFÍCIO DA BAHIA

4.2 FINANCIAMENTO DO LICEU DE ARTES E OFÍCIOS DA BAHIA

4.2.4 Análise da Captação de Recursos do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia

O Liceu de Artes e Ofícios da Bahia adotou eficazmente como estratégia de captação de recursos a busca por doações e patrocínios de institutos e fundações empresariais. A entidade ocupa uma posição de vantagem ao prestar serviços de educação a jovens, o que corresponde exatamente à área de atuação e ao público favorito destes financiadores. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) a grande maioria das organizações associadas - 85% delas - tem como principal área de atuação a educação. Destacam-se jovens e adolescentes como beneficiados escolhidos por 71% dos participantes do GIFE. A pesquisa de responsabilidade social da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) também revelou que a educação é a área de atuação preferida pela maioria das empresas, seguido do meio

ambiente, cultura, saúde e qualificação. O jovem, a comunidade em geral e a criança são os púbicos-alvos mais contemplados pelos projetos (PRÓSPERO, 2005).

Os Institutos e Fundações empresariais favoráveis às causas defendidas pela instituição podem direcionar seus recursos para estes projetos, uma vez que o Liceu é uma organização centenária que tem o reconhecimento de toda a sociedade e dispõe de uma infra-estrutura física e de profissionais qualificados. Os financiadores querem que os seus recursos sejam destinados às ações, as quais lhes foram propostas e como contrapartida a instituição deve oferecer provas de que os recursos serão dedicados a estes fins.

O Liceu apresenta todos os pré-requisitos para dispor de um bom serviço de captação: possui como responsável pelas questões relacionadas a este fim, um funcionário interno que trabalha em tempo integral, recebe uma remuneração fixa e está emocionalmente empenhado na consecução da missão do Liceu. A qualidade da estratégia de captação do Liceu de Artes e Ofícios pode ser comprovada pelo seu desempenho. O ano de 2004 teve uma melhora significativa na captação de recursos, mesmo com cortes nos gastos, houve um acréscimo de 14% do montante de recursos pleiteados externamente em relação ao ano de 2003. Entretanto, observa-se a necessidade de profissionalizar o serviço de captação de recursos do Liceu, uma vez que a instituição não dispõe de um plano de captação de recursos com estudo detalhado da atividade e o estabelecimento de metas definidas.

Em 2002, quando o Liceu contava com o apoio da Fundação Odebrecht, do Instituto C&A, do Itaú Cultural, da Microsoft, da Fundação Credicard e do Banco do Brasil, a Microsoft representava a única organização estrangeira que financiava o Liceu. No ano de 2003, o Liceu não recebeu recursos externos, a captação foi baseada no setor privado e público nacional. Já, durante o ano de 2004 o Liceu teve a Fundação Kellogg como única colaboradora estrangeira, contrapondo com quatro instituições nacionais; a Petrobrás Social, o Instituto Credicard, o Instituto Ayrton Senna e o Banco do Brasil. Com relação ao montante de recursos, a maior parcela também é proveniente do setor privado nacional nos três períodos.

A captação de recursos do Liceu é baseada no auxílio financeiro do setor privado nacional, e em menor grau, do setor privado internacional e do setor público nacional. Não foi possível detectar uma mudança recente no padrão da captação de recursos do Liceu porque pleitear financiamento externo não fazia parte da tradição da instituição, que sempre sonhou com sua auto-sustentabilidade financeira. O Liceu começou a investir na captação de recursos em 2002, como alternativa para a crise financeira das unidades. Não é possível afirmar se a crise do terceiro setor brasileiro fundamentada nas fontes estrangeiras de financiamento atingiu o Liceu, uma vez que a captação de recursos é fenômeno recente na instituição. No entanto, pode-se deduzir que houve uma realocação destes capitais, diante da inexpressividade da participação dos recursos externos no financiamento desta instituição. Como, atualmente, o Liceu está priorizando a captação de recursos, seria um provável destinatário dos recursos internacionais, devido ao seu porte, reconhecimento e efetivos benefícios sociais auferidos ao longo de mais de um século.

5 CONCLUSÃO

O termo terceiro setor passou a ser utilizado recentemente para designar as organizações de sociedade civil com fins públicos e que não objetivam lucro, apresentando características dos dois primeiros setores. Até então, a sociedade estava dividida apenas entre o setor público e o privado. Hoje, o terceiro setor coexiste com o Estado e o Mercado, movimentando um número crescente de recursos materiais e humanos, objetivando o desenvolvimento social.

O terceiro setor corresponde ao setor da sociedade que mais tem adquirido importância econômica e social nos últimos tempos por representar uma alternativa de geração de empregos e de prestar serviços nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, cultura, direitos humanos, entre outros. No entanto, este setor está passando por uma crise do seu financiamento no Brasil.

De fato, na década de 70, o terceiro setor brasileiro contava com forte apoio da cooperação internacional, mas este padrão de financiamento entra em crise nos anos 90, tornando-se necessário buscar alternativas de captação de recursos, trabalhar para o fortalecimento organizacional e criar condições para sua sustentabilidade a longo prazo. A escassez das fontes de financiamento representa atualmente um dos grandes problemas do terceiro setor, uma vez que houve um acirramento da concorrência, diante do aumento do número destas organizações.

Isto não é diferente para o Liceu de Artes e Ofício da Bahia - instituição contemplada pelo presente trabalho - que tem encontrado diversas dificuldades para financiar suas atividades. Recentemente, o Liceu se mantém através de convênios com órgãos do governo, captação de recursos junto ao setor privado nacional e internacional, e também da venda de bens e serviços.

A organização estudada recebeu em 2004 recursos do governo através de convênios, que representam 4% do faturamento do programa educacional. A baixa participação dos recursos financeiros do governo, no Brasil, é conseqüência da falta de políticas públicas que privilegiem as parcerias entre o setor público e privado. O Liceu é uma instituição centenária e reconhecida, que oferta serviços de educação, a princípio, de responsabilidade do Estado, merecendo maior atenção do poder público.

Seria mais econômico para o governo financiar as organizações sem fins lucrativos, já que as mesmas prestam serviços públicos a preços menores. Ademais, o crescimento deste setor, aliado à eficiência na solução dos problemas sociais torna cada vez mais urgente a implantação de políticas públicas nas diversas áreas e o aumento dos incentivos fiscais para as empresas e pessoas físicas em favor das organizações, cuja importância reside na promoção do desenvolvimento humano em nosso país.

O que mais chama a atenção é a grande participação do setor privado nacional no financiamento das ações sociais do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia no período de 2004 - igual a 74%. Os institutos e fundações empresariais favoráveis às causas defendidas pela instituição financiam seus projetos sociais, gerando o aumento do volume de recursos canalizados, o que denota um aumento da conscientização das empresas privadas nacionais no que diz respeito a responsabilidade social.

Em contrapartida, permanece a crise do padrão de financiamento baseado nos recursos estrangeiros na receita do Liceu - no ano de 2004, encontrava-se no patamar de 8% - o que leva a deduzir que está havendo uma evasão de recursos internacionais para outras regiões.

Os lucros auferidos pelo Liceu através da venda de produtos e da prestação de serviços das unidades produtivas são revertidos para o programa educacional. Em 2004, a receita do CEARTE, proveniente dos recursos próprios, representou 14% do total movimentado pelo programa educacional. Este baixo resultado deve-se à crise financeira que as unidades negociais enfrentam atualmente, influenciada pela dissociação da atividade produtiva da ação social. As unidades produtivas funcionam basicamente como empresas privadas, se diferenciando apenas pela finalidade social da instituição, e não apresentam

sustentabilidade, na medida em que suas reservas de capital não são redirecionadas para o próprio empreendimento.

A geração de receita a partir de atividades comerciais é possível e viável, mas deve ser um recurso complementar, pois além de ser uma fonte de renda arriscada, a obtenção do lucro em beneficio da causa social pode vir a desvirtuar a missão. As organizações sem fins lucrativos devem procurar fontes mais seguras como as empresas estabelecidas e o governo.

A introdução de um planejamento estratégico (PE) seria uma alternativa para melhorar a gestão do Liceu. O teórico Philip Kotler (apud ALDAY, 2000) conceitua o planejamento estratégico como uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando um maior grau de interação com o macro-ambiente e o micro-ambiente. Atualmente só as instituições que adotam planejamento e gestão estratégica conseguem se estabelecer no mercado, uma vez que esta é uma medida para as organizações se ajustarem à nova conjuntura, pelas mudanças rápidas e freqüentes. O Liceu não tem um foco, tornando a sua administração extremamente complexa. A organização é formada por três unidades produtivas e pelo programa educacional, envolvendo várias atividades. Uma alternativa para direcionar os objetivos da instituição seria a extinção da(s) unidade(s) menos produtiva(s), identificada(s) através da implantação do planejamento estratégico, que avaliaria aspectos como produtividade, competitividade, necessidade de financiamento, mercado consumidor, concorrentes entre outros. Desta forma, os recursos financeiros e humanos estariam voltados para a(s) unidade(s) com maior potencial de crescimento que se especializariam no sentido de ofertar produtos e serviços com maior qualidade, além de desenvolver estratégias para ampliar seus mercados consumidores.

Outra alternativa proposta, seria a extinção das atuais unidades produtivas e transformação de algumas atividades do programa educacional, selecionadas a partir da análise do macro e micro-ambiente, em unidades negociais, conjugando novamente a auto-sustentação com a finalidade social. A Iniciação nos Ofícios das Artes, por exemplo, abrange oficinas teatro de rua, de preparação de ator, de preparação de dançarino,

técnicas de espetáculo (áudio, iluminação, contra-regra), produção cultural, restauração nas áreas de azulejaria, móveis e papel, fotografia, vídeo e design que são serviços de maior valor agregado dos mercados das artes, cultura, turismo e lazer, que seriam excelentes opções para se tornarem unidades negociais.

Não está sendo econômico para o Liceu manter as unidades produtivas que apresentam problemas financeiros, já que estas desviam seus lucros para financiar o programa social, inviabilizando o investimento. A associação da função produtiva com a finalidade social é extremamente importante para o desempenho de uma organização do terceiro setor porque, neste caso, a manutenção da atividade produtiva representa continuidade da ação social e os lucros serão destinados para melhorar o seu desempenho, repercutindo no aumento da produção e, consequentemente, ampliação da ação social.

Embora econômica, a iniciativa de eliminar a(s) unidade(s) negociais opõe-se à questão moral da instituição que atualmente atua no sentido de minimizar o desemprego, além de desconsiderar a tradição e reconhecimento das unidades mais antigas.

Existe uma dicotomia na gestão das organizações sem fins lucrativos que ficou evidente no estudo de caso. As organizações do terceiro setor não podem mensurar o seu desempenho por não se basearem nos conceitos de lucro e prejuízo. Além disso, não existe, como na empresa privada, a figura do proprietário ou acionista que controla e cobra bons resultados de maneira incisiva. Os beneficiados pelas instituições do terceiro setor não têm controle sobre a administração da instituição, tampouco acesso às suas contas. Já as pessoas ligadas à gestão das entidades do terceiro setor não têm o lucro como interesse direto. Estas características resultam em um desvirtuamento na realização das atividades, havendo uma tendência à ineficiência do pessoal e da gestão das entidades sem fins lucrativos.

Entretanto, as organizações do terceiro setor medem seus resultados em termos de benefícios sociais. Estes são elevados por serem diretos e indiretos, com presença de externalidades positivas. O benefício direto está relacionado à realização da missão, ou seja, à concretização das atividades ou também ao aproveitamento de beneficiados no quadro de pessoal. O benefício indireto, por sua vez, surge após a concretização das

ações. No caso do Liceu, trata-se da formação de indivíduos mais politizadas, ativos e conscientes do seu papel na sociedade, visto que muitos jovens favorecidos pelo programa educacional do Liceu se tornarão lideranças, influenciando a opinião das pessoas das comunidades em que atuam.

Este trabalho não tem um caráter conclusivo. No entanto pretende abrir uma discussão para se buscar novas formas de gerir e administrar as organizações do terceiro setor. As organizações sem fins lucrativos apresentam diversas dificuldades para alcançar uma gestão eficiente por não possuir as mesmas diretrizes das empresas privadas. Devem apoderar-se parcialmente de aspectos de empresas privadas - sempre levando em conta sua função social - a fim de desenvolver mecanismos de atingir uma maior produtividade do seu pessoal e aumentar o número de pessoas favorecidas. Enfim, as organizações do terceiro setor devem almejar a oferta eficiente de seus serviços.

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APÊNDICE A

UFBA - Universidade Federal da Bahia FCE - Faculdade de Ciências Econômicas Pesquisa de Conclusão de Curso

Orientador - Ihering Guedes Alcoforado Orientanda - Rebeca T. R. Mohr

Liceu de Artes e Ofícios da Bahia Natureza Jurídica: Associação

Assessora da gerência: Áurea Carvalho

Endereço: Rua Guedes de Brito, 14 Centro Histórico CEP 40020-260 Salvador – BA

Telefone: 3321-9159 www.liceu.org.br Ano de fundação: 1872

Montante de recursos utilizados no ano 2004:

O programa educacional do Liceu de Artes e Ofícios movimentou e utilizou R$3.255.713,05

Números de doações concedidas ao Liceu no ano 2004: Não informou

Principais fontes de recursos Nacionais (92%)

Receita própria através da venda de bens ou serviços (14%) Repasses do Governo (4%)

Internacionais (8%)

Doações de outras organizações do terceiro setor no exterior (8%) Estratégias de captação de recursos adotadas pela instituição

Elaboração de projetos destinados ao setor privado nacional e internacional Critério considerado pelo doador para credenciar uma instituição segundo o Liceu Credibilidade, transparência na prestação dos serviços e de contas, qualidade da infra- estrutura física, qualificação do pessoal, qualidade dos projetos e empenho para alcançar a missão

Critério utilizado pelo doador para selecionar um projeto segundo o Liceu Todos os elementos apontados acima, mais a qualidade do projeto

APÊNDICE B

UFBA - Universidade Federal da Bahia FCE - Faculdade de Ciências Econômicas Pesquisa de Conclusão de Curso

Orientador - Ihering Guedes Alcoforado Orientanda - Rebeca T. R. Mohr

Liceu de Artes e Ofícios da Bahia Natureza Jurídica: Associação

Assessora da gerência: Áurea Carvalho

Endereço: Rua Guedes de Brito, 14 Centro Histórico CEP 40020-260 Salvador – BA

Telefone: 3321-9159 www.liceu.org.br Ano de fundação: 1872

Missão

Educar o jovem para vida pela arte Público-alvo

Jovens

Áreas de atuação

Educação, treinamento, arte e cultura Número de beneficiados

Estrutura organizacional

Assembléia Geral Ordinária, Conselhos Administrativo e Fiscal, e Administração. Esta última, por sua vez, se divide em Superintendências Geral e Operacional, Centro de Arte e Tecnologia Educacional (CEARTE) e as unidades produtivas, Liceu Artes Gráficas (LAG), Liceu Manutenção e Recuperação Predial (LMRP) e Liceu Móveis e Madeira (LMM)

Número de funcionários

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