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(organização) EXTERNO (ambiente) P O NT O S F RACO S DEBILIDADES AMEAÇAS P O NT O S F O RT E S FORÇAS OPORTUNIDADES

Com o modelo do Quadro 04, foi possível identificar no decorrer da pesquisa os pontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades da infraestrutura, que são o foco de nosso trabalho. Esses elementos identificados permitem aperfeiçoar as potencialidades e diminuir os problemas existentes.

Os pontos fracos internos são as debilidades, carências e limitações da quantidade internas de um recurso as quais se devem evitar; os pontos fracos externos, ameaças externas, podem colocar em risco a aplicação de um determinado ponto forte, as quais podem enfraquecê-lo no futuro.

Os pontos fortes internos são elementos internos favoráveis, forças que estão presentes para o sucesso do desenvolvimento turístico e os fortes externos são as oportunidades e situações externas existentes no presente, que podem proporcionar melhor aproveitamento de recursos. Desse modo, quando se percebe um ponto forte, deve ser valorizado e, quando se percebe um ponto fraco, deve-se agir para controlá-lo ou minimizá-lo, para reduzir as suas implicações negativas num curto espaço de tempo.

As oportunidades e ameaças compõem o diagnóstico, com o planejamento turístico do município de Frederico Westphalen, por meio de uma análise externa.

"Oportunidades e ameaças são duas listas distintas de fatores que influenciam o turismo no local

estudado, fatores incontroláveis para aquele local. Por exemplo, no caso do município: a situação econômica do país; tendências do mercado do turismo no país e no exterior; regulamentação de voos, etc." (PETROCCHI, 2001, p.75).

A partir da análise DAFO (SWOT) (SWOT), será possível efetuar um diagnóstico da realidade encontrada no município de Frederico Westphalen, para identificar as suas principais forças e fraquezas quanto a sua infraestrutura básica turística.

Para tanto, aplicou-se o método genebrino, utilizado para dar notas ponderadas para proporcionar facilidade às visitas exploratórias e avaliar todos os itens, em todos os potenciais turísticos, a partir do estabelecimento de índices nos quesitos acessibilidade urbana,

estrutura urbana, mobiliário urbano, equipamentos urbanos, manutenção e vegetação.

Segundo Sliwiany (1996), com os limiares mínimos e máximos encontrados, pode-se dar valor em análise (dado empírico) em relação a uma ótima situação. Os limiares são determinados com base na média dos piores e melhores valores empíricos encontrados nos itens de infraestrutura avaliados.

Para esta pesquisa, foram utilizados os resultados que possibilitaram uma análise em cada setor/indicador conforme Apêndice D. A leitura dos dados foi feita por pontuações estipuladas de 0-100, para o seu estado de conservação, manutenção e a sua existência, partindo para uma análise geral de cada setor de cada infraestrutura turística analisada, para atingir o índice grupal da infraestrutura de cada potencial.

Foi possível chegar-se à conclusão do estado da infraestrutura turística gerando uma média de cada potencial analisado; posteriormente, uma média por categoria turística e, por fim, uma média geral em que se pode dizer quais são os potenciais com maiores e menores problemas quanto à infraestrutura.

Para avaliar a infraestrutura de cada setor, utilizou-se o seguinte critério: primeiramente, verificou-se a sua existência; caso não houvesse, considerou-se nota 0%. Se existisse, eram analisadas as condições de uso, as normas técnicas e se atendiam as necessidades para determinado potencial.

Quando o item avaliado era encontrado em boas condições e atendia às necessidades, considerou-se nota 100%. Quando existia determinado equipamento ou mobiliário, mas com problemas quanto à

manutenção ou não atendia às necessidades, considerou-se 75% e, quando se registrou a existência desses equipamentos ou mobiliários, mas com problemas sérios, considerou-se 25%. Assim, pode-se concluir: 0%, inexistente; 25%, existentes com problemas sérios; 75%, existentes, mas que precisam de alguns ajustes e 100%, existentes e atendendo às necessidades.

3.2 ETAPAS DE REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO

METODOLÓGICO

Para identificar as potencialidades turísticas do Município e a sua infraestrutura, foram descritas as etapas da pesquisa.

As visitas exploratórias tiveram a finalidade não apenas de buscar informações, como também de registrar (por meio de fotos) dados importantes para análise, conhecimento e comparação entre as diferentes realidades dos potenciais turísticos do município e da região em estudo.

Para se fazer o levantamento das cidades, em primeiro lugar buscou-se apresentar as cidades fora de estado do RS, para que pudessem ser inclusas em roteiros como Foz do Iguaçu, PR e Chapecó, SC; em segundo lugar, buscaram-se as cidades pertencentes aos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento), que foram realizadas pesquisa bibliográfica e visitas exploratórias, como o caso de Ametista do Sul, Nonoai, Planalto e Iraí com duas visitas exploratórias; depois, foi possível perceber os potenciais regionais e, assim, visualizar a inserção do município em estudo em relação aos demais.

Além dessas atividades, aconteceram visitas a órgãos públicos no município de Frederico Westphalen, como: a Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo, a Secretaria de Obras e Secretaria de Planejamento do Município. Também houve visita à URI - Universidade Regional Integrada, nos Núcleos de Pesquisa do Turismo, entre outros, para se buscarem as informações pertinentes ao objeto da pesquisa.

Para melhor entendimento de como foi desenvolvida a pesquisa, os métodos utilizados e as técnicas, apresenta-se no quadro a seguir um esquema que demonstra cada etapa da pesquisa, a descrição do que se buscou levantar, e os procedimentos para se atingirem tais informações.

Quadro 1 – Etapas da pesquisa

ETAPAS DA PESQUISA DESCRIÇÃO DO QUE SE PRETENDE