• Nenhum resultado encontrado

5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS

5.2. Análise das categorias e análise da Perceção Global

Nas análises anteriores demos a conhecer de forma detalhada os resultados de cada uma das questões colocadas aos trabalhadores. Neste ponto, vamos mostrar os resultados tendo em conta as categorias consideradas no estudo e com isso chegarmos mais perto de saber se as perceções sobre a formação e-Learning são positivas ou negativas.

103

DT D NCND C CT SO-SR

Perceções sobre a qualidade da Formação e-Learning 1 0.5% 7 3.6% 21 10.8% 107 55.2% 56 28.9% 2 1% 4.1% --- 84.1% ---

Perceções sobre a relação entre a Formação e-Learning e o trabalho

2 1% 19 9.8% 22 11.3% 94 48.5% 52 26.8% 5 2.6% 10.8% --- 75.3% ---

Perceções sobre as características da Formação e-Learning 2 1% 9 4.6% 24 12.4% 92 47.4% 66 34% 1 0.5% 5.6% --- 81.4% ---

Perceções sobre o papel do formador na Formação e-Learning e da sua

relação com os formandos

2 1.4% 1 0.7% 8 5.5% 73 50.3% 60 41.4% 1 0.7% 2.1% --- 91.7% ---

Perceções sobre os efeitos da Formação e-Learning nos formandos

3 1.5% 15 7.7% 36 18.6% 90 46.4% 43 22.2% 7 3.6% 9.2% --- 68.6% ---

Perceções sobre as condições técnicas adjacentes à Formação e-Learning 7 3.6% 23 11.9% 26 13.4% 89 45.9% 45 23.2% 4 2.1% 15.5% --- 69.1% ---

DT – Discordo Totalmente / D – Discordo / NCND – Não Concordo Nem Discordo / C- Concordo CT – Concordo Totalmente / SO-SR – Sem Opinião/Sem Resposta

………Ilustração p

Quadro 10 - Média de respostas dos trabalhadores em cada uma das categorias

No quadro 10, apresentamos cada uma das categorias consideradas, com as respetivas médias das percentagens das taxas de resposta para cada um dos níveis, assim como o número médio de trabalhadores que deram tal resposta. Apresentamos também a média conjunta das percentagens das taxas de resposta dos níveis “Discordo Totalmente” e “Discordo”, que se traduzem nas perceções negativas e também a média conjunta dos níveis “Concordo” e “Concordo Totalmente” que, por sua vez, representam as perceções positivas tidas pelos trabalhadores.

Como é possível ver no quadro 10, o nível “Concordo” é aquele com maior taxa de resposta em todas as categorias consideradas. Seguido deste, em todas as categorias também, encontramos o nível “Concordo Totalmente”. Assim, constatamos que as respostas que nos dizem que os trabalhadores têm perceções positivas sobre as diferentes categorias, são aquelas que mais se destacam.

Relativamente ao que foi questionado aos trabalhadores em cada uma das categorias, em média:

- 55,2% (107) dos trabalhadores “concordam” e 28,9% (56) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos à qualidade da formação e- Learning, o que faz com que 84,1% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria;

104

- 48,5% (94) dos trabalhadores “concordam” e 26,8% (52) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos à relação entre a formação e- Learning e o trabalho, o que faz com que 75,3% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria;

- 47,4% (92) dos trabalhadores “concordam” e 34% (66) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos às características da formação e-Learning, o que faz com que 81,4% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria;

- 50,3% (73) dos trabalhadores “concordam” e 41,4% (60) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos ao papel do formador na formação e-Learning e da sua relação com os formandos, o que faz com que 91,7% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria;

- 46,4% (90) dos trabalhadores “concordam” e 22,2% (43) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos aos efeitos da formação e- Learning nos formandos, o que faz com que 68,6% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria;

- 45,9% (89) dos trabalhadores “concordam” e 23,2% (45) dos trabalhadores “concordam totalmente” acerca dos aspetos relativos às condições adjacentes à formação e-Learning, o que faz com que 69,1% dos trabalhadores tenham perceções positivas sobre esta categoria.

Seguido destes dois níveis, temos aquele que se situa no meio da escala, o nível “Não Concordo Nem Discordo”, que de certa forma revela a indecisão dos trabalhadores tomarem uma posição mais clara sobre as suas perceções acerca do que lhe era proposto. A média das taxas de resposta em cada uma das categorias foram, respetivamente, de 10,8% (21 trabalhadores), 11,3% (22 trabalhadores), 12,4% (24 trabalhadores), 5,5% (8 trabalhadores), 18,6% (36 trabalhadores) e 13,4% (26 trabalhadores). Qualquer um destes valores é maior que aqueles que foram registados nos níveis “Discordo Totalmente” e “Discordo” considerados de forma isolada.

No que respeita à média das taxas de resposta, o nível “Discordo Totalmente”, assume apenas na categoria referente ao papel do formador na formação e-Learning e da sua relação com os formandos, a quarta maior taxa de resposta, sendo que nas restantes categorias assume a quinta maior taxa de resposta. Por consequência, nestas categorias o nível “Discordo” ocupa o quarto lugar no que toca à média nas taxas de resposta, ocupando, por sua vez, o quinto

105

lugar na categoria acima referida. Com isto, constatamos que as respostas que nos levam a assumir que os trabalhadores tiveram perceções negativas sobre as categorias, são as que menos se destacam.

Relativamente ao que foi questionado aos trabalhadores em cada uma das categorias, em média:

- 0,5% (1) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 3,6% (7) dos trabalhadores “discordam” acerca dos aspetos relativos à qualidade da formação e-Learning, o que faz com que 4,1% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria; - 1% (2) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 9,8% (19) dos trabalhadores

“discordam” acerca dos aspetos relativos à relação entre a formação e-Learning e o trabalho, o que faz com que 10,8% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria;

- 1% (2) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 4,6% (9) dos trabalhadores “discordam” acerca dos aspetos relativos às características da formação e-Learning, o que faz com que 5,6% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria;

- 1,4% (2) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 0,7% (1) dos trabalhadores “discordam” acerca dos aspetos relativos ao papel do formador na formação e- Learning e da sua relação com os formandos, o que faz com que 2,1% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria;

- 1,5% (3) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 7,7% (15) dos trabalhadores “discordam” acerca dos aspetos relativos aos efeitos da formação e-Learning nos formandos, o que faz com que 9,2% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria;

- 3,6% (7) dos trabalhadores “discordam totalmente” e 11,9% (23) dos trabalhadores “discordam” acerca dos aspetos relativos às condições adjacentes à formação e- Learning, o que faz com que 15,5% dos trabalhadores tenham perceções negativas sobre esta categoria.

Por fim, mais uma vez em todas as categorias, a opção de resposta “Sem Opinião / Sem Resposta” foi a menos considerada pelos trabalhadores, apresentando valores muitos baixos. Estes são, respetivamente, de 1% (2 trabalhadores), 2,6% (5 trabalhadores), 0,5% (1 trabalhador), 0,7% (1 trabalhador), 3,6% (7 trabalhadores) e 2,1% (4 trabalhadores).

106

O quadro a seguir apresentado mostra-nos a média global das taxas de resposta de todas as categorias consideradas no estudo, indicando-nos desta forma a perceção global que os trabalhadores têm acerca da formação e-Learning.

DT D NCND C CT SO-SR

Perceções sobre a Formação

e-Learning

(Perceção Global)

1.5% 6.4% 12% 49% 29.4% 1.8%

7.9% --- 78.4% ---

DT – Discordo Totalmente / D – Discordo / NCND – Não Concordo Nem Discordo / C- Concordo CT – Concordo Totalmente / SO-SR – Sem Opinião/Sem Resposta

………Ilustração q

Quadro 11 - Análise global às respostas dos trabalhadores

Com a análise ao quadro 11 podemos concluir que os trabalhadores das duas marcas geridas pela ARC, apresentam perceções positivas sobre a formação e-Learning. Constatou-se que em média 78,4% dos trabalhadores mostram ter perceções positivas sobre a formação e- Learning, tendo apenas como oposição 7,9% dos trabalhadores, que expressam ter perceções negativas sobre este forma de adquirir o conhecimento teórico necessário ao exercício das suas funções.

Referimos ainda que em média, 12% dos trabalhadores não foram claros ao revelarem as suas perceções, mostrando assim uma posição neutra e que 1,8% dos trabalhadores preferem não dar a sua opinião sobre determinados aspetos (neste quadro, não são indicadas as médias de trabalhadores em cada nível de resposta, pelo facto de a categoria referente ao papel do formador na formação e-Learning e da sua relação com os formandos, apenas contemplar os 145 trabalhadores que referiram ter um formador destacado).

O estudo realizado por Aixia e Wang (2011, p. 265) refere que a maioria dos formandos perceciona de forma positiva a formação e-Learning. Estas perceções positivas estimulam o interesse na aprendizagem assim como a tornam mais eficiente, o que por sua vez, torna o desempenho profissional dos trabalhadores melhor, trazendo as vantagens que estão inerentes a esta modalidade de formação.

107