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Análise de Casos Práticos de Tradução e Legendagem

Após ter abordado todos os fatores condicionantes, bem como as convenções e os aspetos teóricos que derivam da natureza intersemiótica muito própria da tradução e legendagem de produtos audiovisuais, irei expor vários exemplos práticos decorrentes do trabalho feito durante o estágio, que ilustram esses mesmos fatores e a sua influência nas opções de tradução, considerando as dificuldades específicas de cada caso e justificando as opções tomadas. Para esta análise, decidi categorizar os exemplos, por um lado, focalizando as dificuldades físicas impostas pela passagem de um discurso oral para escrito, tendo em conta a velocidade do discurso e outros parâmetros limitativos na tradução para legendagem, e por outro lado, abordando dificuldades tradutivas de natureza linguística e cultural. No entanto, em qualquer situação tradutiva no contexto da legendagem, todos estes aspetos e a sua natureza diversa têm de ser considerados em simultâneo, ou seja, uma dificuldade de tradução de natureza cultural, por exemplo, está inevitavelmente associada às limitações físicas da redução do texto de chegada. Não é possível considerar ou focalizar cada um destes fatores em separado, nem dissociá-los de uma estratégia global de tradução que abranja outras especificações adjacentes como, por exemplo, o público-alvo, os meios utilizados, as exigências do cliente ou o canal de emissão.

Os casos práticos abordados neste capítulo são todos extraídos de uma série de oito episódios que traduzi e legendei na íntegra, ou seja, a Cinemágica atribuiu-me a série exclusivamente. Por norma, a empresa costuma designar determinados programas ou séries a tradutores e legendadores específicos precisamente para assegurar maior consistência e coerência no trabalho efetuado, embora nem sempre seja possível fazer essa distribuição criteriosa. Contudo, conforme já referido, todos os trabalhos efetuados são sempre sujeitos a revisão interna antes de serem aprovados.

A série em questão tem o título original de Buddy’s Family Vacation, que foi mantido na versão em português por indicação do cliente, e será emitida pelo canal TLC. A série acompanha a odisseia de uma família em viagem pelos Estados Unidos, num registo semelhante a um reality-show intercalado com momentos de natureza mais documental, enquanto visitam locais icónicos nas regiões onde vão e exploram a sua gastronomia local. A família é composta por seis elementos, quatro filhos menores e os pais, tem raízes italianas e é oriunda de New Jersey. Estes aspetos são muito relevantes devido ao

medida que vão visitando localidades diferentes. No primeiro episódio, a família é apresentada através de Buddy Valastro, o pai, quando revela aos filhos a intenção de fazer uma viagem em família numa autocaravana pelos Estados Unidos para que estes possam descobrir outros locais e culturas e possam ter uma “experiência única” nas suas vidas. Buddy é pasteleiro, herdou o ofício do seu pai, possui várias pastelarias e realça constantemente essa tradição e valores familiares que procura transmitir aos filhos. Os temas assentam quase exclusivamente em hábitos alimentares, nomeadamente gastronomia local, sendo que Buddy visita todo o tipo de estabelecimentos nas cidades onde vai, desde restaurantes de luxo a gelatarias ou roulotes de cachorros, e faz questão de entrar nas cozinhas e participar na confeção de todas as iguarias, para depois se deliciar a prová-las com a família. A série tem uma componente instrutiva para um público de todas as idades, nomeadamente no que diz respeito às tradições gastronómicas e às suas raízes culturais e históricas, bem como a processos e técnicas de cozinha. Por outro lado, explora um lado mais lúdico e humorístico relacionado com os dramas comuns familiares, permitindo ao espectador acompanhar os pontos altos do dia-a-dia de uma viagem familiar num formato de reality-show. Os momentos diários são acompanhados muitas vezes pela narração em voz-off de Buddy e intercalados por momentos de análise dos acontecimentos em retrospetiva com a família toda num sofá, ou então apenas com Buddy e a sua esposa, Lisa, em conversas bem-humoradas.

Os diálogos são muito caóticos e acelerados, com muitas sobreposições, por vezes estão quatro pessoas a falar em simultâneo, nomeadamente nas refeições, o que torna a tarefa de tradução e legendagem mais complexa. Além disso, os temas abordados possuem referências culturais de natureza variada, envolvendo processos, costumes, técnicas, instrumentos e ingredientes associados sobretudo ao universo da culinária, que é extremamente rico em estrangeirismos e “vazios referenciais” (Rabadán, 1991: 164, citado em Cintas, 2003: 247), não havendo uma correspondência direta de muitos termos com a língua portuguesa. O tipo de linguagem utilizada não tem um elevado grau de especialização, mas exige pesquisa constante de inúmeros termos com vista a se alcançarem as soluções tradutivas mais adequadas. Além disso, devido a ser um discurso livre, processado de forma espontânea, quase sempre sem qualquer espécie de guião prévio, verifica-se uma ausência de estruturação do discurso, o que implica um processo de adaptação profundo com vista a normalizar e simplificar aspetos sintáticos e de vocabulário.

Em Portugal, a série será transmitida no canal TLC, que possui muitos conteúdos diversificados deste género, associados a culturas, sociedades e atualidades, apresentados num registo mais recreativo. As indicações dadas pela Cinemágica são no sentido de manter o mesmo tipo de linguagem existente no “texto” de partida, sendo que os termos censurados, que são raros, já estão omitidos no original. A escolha em analisar esta série no presente relatório relaciona-se não só com a diversidade das dificuldades colocadas em termos de tradução e legendagem, mas também com o facto de ter sido a única série em que abordei todos os episódios, o que me permite ter uma perspetiva mais abrangente.

9.1 Estratégias de redução do texto

Na série Buddy’s Family Vacation, o discurso livre é muito mais predominante do que em outros documentários que traduzi precisamente por ter um formato semelhante ao de um reality-show, em que as câmaras acompanham os protagonistas para todo o lado e captam as interações espontâneas do dia-a-dia. Os únicos momentos em que há um discurso suportado por um guião correspondem às partes em que Buddy faz uma narração em voz-off dos acontecimentos. Esta característica dominante na série coloca dificuldades acrescidas na passagem do discurso oral para o escrito, implicando uma maior adaptação do texto através da eliminação das marcas de oralidade, consideradas redundantes, ou mesmo de informação que não é possível incluir na dimensão espacial e temporal das legendas. A velocidade e densidade do discurso têm de ser adaptadas de forma mais aprofundada para se adequarem a uma leitura fluída e clara das legendas por parte do espectador português. Esta redução do texto tem, portanto, de ser efetuada de forma seletiva de maneira a evitar a eliminação de elementos do discurso que contenham uma carga informativa relevante, ou a diminuir os efeitos dessa mesma redução inevitável no significado final da mensagem. Este processo pode ser feito de forma total ou parcial, ou seja, respetivamente através da omissão ou condensação de elementos textuais, em que o tradutor tem na maioria das vezes de ponderar entre várias soluções antes de se decidir pelo resultado final mais satisfatório (Cintas & Remael,

legendagem. Há quase sempre vários fatores a considerar em simultâneo para se efetuar essa mesma redução de forma criteriosa. Os primeiros exemplos focalizam-se em aspetos mais técnicos como a velocidade e densidade do discurso, e consequentemente na relevância linguística de eventuais variações semânticas entre o texto de partida e de chegada. O texto de partida é apresentado exatamente como se encontra no guião fornecido pelo cliente.

As quatro primeiras situações são exemplos típicos de condensação do texto em tradução e legendagem.

Exemplo 1

Whenever you eat calamari, you squeeze some lemon on it.

Espremam limão nos calamares.

Esta frase é proferida por Buddy quando está à mesa com os filhos e ocorre entre cortes sucessivos de imagens em que cada cena corresponde praticamente a uma legenda. Estas sequências aceleradas são constantes e são o ritmo característico da série, o que implica a tal simplificação sintática e a eliminação de elementos redundantes no discurso sem afetar de forma relevante o seu conteúdo semântico. Nestas situações, os quantificadores (some) e as conjunções (whenever) são na maioria das vezes eliminados, assim como a relação sintática entre orações subordinantes e subordinadas tende a desaparecer, como se pode verificar neste exemplo. A legenda resultante não tem qualquer alteração significativa em termos de significado referencial, até porque, na legenda seguinte, Buddy diz que os filhos estão a aprender, o que confere uma continuidade lógica e descarta o peso semântico da expressão “sempre que” na legenda anterior. Embora cada legenda deva ser entendida como uma unidade gramaticalmente lógica em si mesma, tem de ser coerente e proporcionar fluidez na leitura da sequência de legendas em que se insere. A informação veiculada em cada legenda está sempre contextualizada, e este é um fator fundamental a não perder de vista durante o processo de tradução e legendagem.

Exemplo 2

and the kids are starting to get rowdy, restless.

e os miúdos começam a ficar agitados,

So I just had to stop 'em from killing each other.

então tive de acalmá-los um bocado.

No exemplo 2, o ritmo do discurso é novamente intenso o que justifica as opções de redução do texto. Uma situação muito comum, na primeira legenda, é a conversão de formas verbais compostas em formas simples, sempre que possível. A escolha do adjetivo “agitados” é outra forma de resumir “rowdy, restless”; são preferíveis todo o tipo de sinonímias que reduzam o texto sem afetar o conteúdo e se enquadrem no tipo de linguagem utilizada. Na segunda frase, tive de optar por uma solução equivalente em termos semânticos, por ter de ser forçosamente mais breve, mas, em circunstâncias ideais, poderia ter escolhido uma equivalência literal da mesma expressão, preservando o estilo. Aliás, duas legendas depois, Buddy afirma que uma das regras da viagem é “No killing each other on family vacation”, que traduzi como “Não se matem uns aos outros nas férias” porque havia margem em termos de limite de caracteres e CPS para o fazer. Apesar de duas expressões idênticas estarem traduzidas de forma diferente num curto espaço de tempo, este facto não afeta em nada a perceção da situação por parte do espectador. A mensagem seria muito mais afetada se o tempo de exposição da legenda não se adequasse a uma velocidade de leitura confortável.

Exemplo 3

This is exactly how I

wanted to start the vacation -- a good meal, really gettin' to hang out with the family.

Era assim mesmo que queria começar as férias.

Uma boa refeição, convívio com a família.

No exemplo 3, a condensação do texto na segunda legenda aparenta retirar a ênfase que Buddy coloca no convívio em família (really), mas essa ênfase e a coerência entre as duas legendas está presente na entoação dada à segunda frase (legenda). A primeira é dita de forma perentória e, na segunda, a entoação dada é a de quem está a enumerar boas formas de começar as férias. Em termos de pontuação, os dois pontos no final da primeira legenda seriam indicados numa situação limitada a texto escrito. No contexto da legendagem, a utilização dos dois pontos não é pertinente e tento sempre evitá-la de

104). Neste aspeto, os elementos de ênfase e outras particularidades presentes na entoação (áudio) são complementares na elaboração das legendas.

No entanto, a entoação pode nem sempre corresponder com o que a legenda sugere. As estratégias de redução podem implicar reformulações de texto e alterações sintáticas, como se pode ver nos três exemplos seguintes em que frases interrogativas são traduzidas como declarativas.

Exemplo 4

LISA: - Ice cream?

BUDDY: - How can you not have ice cream on the boardwalk? Come on.

- Gelado?

- À beira-mar é obrigatório.

Exemplo 5

never been

in the restaurant business. And then, why not try it out?

Nunca tinha tido um restaurante e decidi arriscar.

Exemplo 6

The way my mind works, "Is there a better, faster way?"

Penso sempre se haverá uma forma melhor e mais rápida.

Os últimos três exemplos são casos típicos de inflexões espontâneas que sucedem em discurso livre, em que a construção das frases é feita de forma mais errática. A tradução literal dessas mesmas variações iria tornar as legendas mais confusas, pouco fluídas e, na maioria dos casos, mais extensas, o que não é desejável nem sustentável. Nestes casos, as frases interrogativas tiveram de ser forçosamente reformuladas e simplificadas sintaticamente de forma a se obter uma linguagem mais concisa e direta, adequada à legendagem. No exemplo 4, noutro contexto tradutivo, poderia eventualmente traduzir literalmente para “Como é que podia não comer gelado no passadiço?” ou então “Não é normal comer gelado à beira-mar?”. Nenhuma destas soluções se adequaria para legendagem por serem demasiado extensas, uma vez que necessitava de incluir as duas falas do diálogo na mesma legenda, e a primeira opção não seria de qualquer forma adequada para uma leitura fluída.

A questão de optar por “beira-mar” em vez de “passadiço” tem a ver com o facto de ser mais elucidativo para o espectador devido ao contexto situacional. Nesta cena, Lisa questiona o marido em restrospetiva, quando estão os dois numa cena de interior num sofá, acerca de este ter oferecido gelado aos miúdos. O “passadiço” não é totalmente esclarecedor em termos referenciais como “boardwalk” em inglês, daí a opção por “beira-mar”.

As opções tomadas através da redução de texto em legendagem podem retirar alguma da expressividade do original, mesmo que esta seja complementada de alguma forma pela imagem e pelo som. As características da oralidade num discurso espontâneo, sejam inflexões, pausas, hesitações ou repetições, implicam uma reformulação do texto na sua tradução para legendagem, priorizando-se a concisão e a clareza nas legendas, quando não é possível manter o mesmo nível de expressividade, de forma a proporcionar uma leitura fluída ao espectador.

Os exemplos seguintes são precisamente sequências que ilustram diferenças típicas entre a oralidade e a escrita, ou seja, entre o texto de partida e de chegada, em termos de forma e conteúdo, como resultado do processo de redução do texto em tradução e legendagem.

Exemplo 7

LISA: I thought that I really would learn some soul food tricks that I could bring back to Jersey.

CHRIS: It starts with -- we call it

Belle's sausage after my daughter

LISA: We whipped up those shrimp and grits lickety-split.

Quis aprender técnicas de comida "soul" para levar para Jersey.

Começa com a salsicha Belle, que tem o nome da minha filha.

Fizemos aquele prato num instante.

legendas mudam ao ritmo dessa mesma narrativa, ou seja, ao ritmo dos cortes de imagem. De realçar a reformulação verbal na primeira legenda, assim como a ligeira reformulação do discurso oral de Chris de forma a torná-lo mais fluído. Na última legenda, a tradução foi feita com uma expressão coloquial equivalente e o pronome demonstrativo evita que se repita o nome do prato, que já estava contextualizado antes do ínicio deste excerto.

Nos exemplos seguintes, tal como no anterior, é evidente a redução metódica do discurso oral através de uma reformulação concisa do texto, verificando-se a tal simplificação sintática e a preservação do seu conteúdo semântico. Cada legenda é uma unidade compacta e coerente em si mesma, mas obviamente também coerente na sequência de legendas em que se insere.

Exemplo 8

"Hurt Locker," we were atually drinking one night

with a buddy of ours.

And then during the cookout, we all came up with it

one night

and went right on the menu.

O "Hurt Locker", estávamos a beber numa noite com amigos

e, ao cozinhar, tivemos a ideia e foi logo para o menu.

Exemplo 9

When I get in the kitchen, even if I'm gonna,

like, fry myself an egg in the morning, it's like, "What are you doing? I'll make it for you."

Quando vou à cozinha, mesmo que vá estrelar

um ovo de manhã, ela diz, "eu faço isso."

Exemplo 10

you're gonna say,

"When we were younger,

my mom and dad took us in an RV, and we barbecued outside."

vão dizer que o vosso pai e mãe vos levaram de autocaravana

e fizeram churrascos.

Nos exemplos 9 e 10, há duas opções diferentes na tradução do discurso direto. No primeiro caso, mantive o discurso direto porque Buddy está a dar ênfase à forma autoritária como a sua esposa controla as operações na cozinha, sendo claro que está a personificar Lisa. No segundo, optei por passar para discurso indireto porque não há mudança percetível no registo de Lisa e o texto fica mais fluído. As omissões sublinhadas em ambos os exemplos foram necessárias para manter a velocidade de leitura em níveis aceitáveis e conferir maior coesão ao texto, tendo em conta que não implicavam qualquer perda de significado na mensagem final.

Nos exemplos seguintes podemos verificar várias situações comuns de redução do texto por omissão no processo de tradução e legendagem.

Exemplo 11

LISA: Look at that building, how it's made.

MARCO: -It's upside-down. LISA: -How cool.

LISA: This looks like a really happening town.

- Vejam o edifício, que máximo! - Está ao contrário.

Esta cidade parece ter vida.

Lisa e o seu filho Marco falam em simultâneo enquanto admiram um edifício. As suas falas tinham de ser colocadas numa só legenda, o que implicou a omissão de uma parte do que é dito. No entanto, não há qualquer perda de conteúdo em termos semânticos, além de que a parte omitida é quase imperceptível e até acaba por ser redundante. O essencial é que o tempo de exposição e a sincronização das legendas sejam adequados e que não seja omitido qualquer elemento que contenha informação relevante. Por norma, também convém incluir as partes que são mais percetíveis para o espectador, de forma a

segunda legenda, a equivalência na tradução é alcançada através de uma expressão também coloquial.

Os diálogos com falas sobrepostas são constantes ao longo da série, nomeadamente quando os interlocutores se cumprimentam e apresentam uns aos outros em simultâneo, como no exemplo seguinte. O guião não abrange tudo o que é dito e só é possível seleccionar e sequenciar as frases a traduzir e legendar com o recurso ao som e à imagem. Ainda que o texto sofra uma redução acentuada, com muitas omissões, a velocidade de leitura situa-se em níveis máximos (18 CPS), aumentando a importância da sincronização das legendas e da preservação de elementos reconhecíveis pelo espectador, porque essa é uma forma eficaz de manter a proximidade com o texto de partida nestes casos.

Exemplo 12

BUDDY: Hey, how are you doin'? CHRIS: What are you doin' in Decatur, Alabama? BUDDY: Buddy Valastro. How you doin'?

LISA: Hi. Nice to meet you. BUDDY: -My wife, Lisa. CHRIS: -Very nice to see you. LISA: I thought I was gonna see Big Bob Gibson walkin' in.

BUDDY: -Where's Big Bob? Where’s Big Bob?

LISA: -And I see Chris.

O que fazes em Decatur, Alabama? - Esta é a Lisa.

- Muito prazer! É bom ver-vos! Pensei que ia ver o Big Bob a entrar e depois vejo o Chris!

No exemplo seguinte, optei por omitir a referência a Nova Orleães, ainda que seja um elemento facilmente reconhecível pelo espectador. Não há perda de significado, uma vez que a omissão se encontra devidamente contextualizada. A família acabou de chegar a Nova Orleães e, na legenda anterior, Buddy afirma que tem de ir comer “antes de ensinar história” aos miúdos. Por essa razão, preferi manter a coerência contextual do verbo “aprender” em vez de optar por outra solução tradutiva como “Não dá para ver Nova Orleães de estômago vazio.”

Exemplo 13

You can’t learn about New Orleans without having a full stomach.

Não dá para aprender nada de estômago vazio.

Exemplo 14

BUDDY: What's your specialty?

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