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Aprendizagem e Desenvolvimento de Competências Durante o Estágio

A tradução e legendagem, conforme foi evidenciado anteriormente, é um processo que exige competências diversas, mas muito específicas, para se poder alcançar bons níveis de profissionalismo e qualidade. O tradutor para legendagem tem de possuir as mesmas qualidades e características exigidas a qualquer outro tradutor, como sejam competências linguísticas e de tradução, conhecimentos aprofundados das línguas- culturas envolvidas, competências de pesquisa terminológica e documental ou a capacidade para lidar com prazos apertados. A estas competências fundamentais, tem logicamente de acrescentar outras de carácter mais técnico que lhe permitam dominar todos os fatores e parâmetros referidos anteriormente associados à legendagem, assim como estar ciente das limitações dos meios que utiliza, a fim de poder decidir o tipo de estratégias a adotar e saber manipular o texto devidamente. Este tipo de competências específicas foram precisamente as que este estágio me permitiu desenvolver.

A primeira consideração a fazer relativamente à experiência do estágio foi que os processos de tradução e legendagem estão demasiado interligados, por todas as razões apresentadas até agora, para poderem ser considerados em separado. Na minha experiência profissional anterior ao estágio limitei-me a fazer a parte do processo relativa à tradução. Contudo, podendo agora estabelecer uma comparação, o trabalho final é mais coeso, coerente e rápido se for a mesma pessoa a efetuar as partes de tradução e legendagem. Como este processo envolve fases diferentes, que podem ser abordadas com metodologias diferentes, as primeiras opções de tradução e de segmentação das legendas sofrem sempre alterações nas fases posteriores. Há vários elementos a ter em consideração que condicionam a tradução, como os limites de caracteres, ritmo da fala e velocidade de leitura, por isso é necessário que o tradutor disponha de ferramentas que combinem todos esses fatores e lhe permitam ter uma perceção clara da adequação do seu trabalho de tradução para o formato de legendagem. Essa perceção completa só é possível recorrendo a software de legendagem, que dispõe dos devidos indicadores automáticos e das necessárias ferramentas de correção. Além disso, é muito frequente nas fases posteriores do processo surgirem ideias melhores para solucionar determinados problemas ou então o tradutor aperceber-se de que há

parâmetro que não foi considerado de início (por exemplo, a sincronização com a imagem). As opções linguísticas em termos de estilo e ritmo que o tradutor possa ter assumido podem também ser alteradas no caso de ser outra pessoa a fazer a legendagem, uma vez que o legendador terá de considerar outros fatores de remodelação do texto e irá inevitavelmente romper com o critério assumido inicialmente pelo tradutor. Mesmo que se tratem de excelentes profissionais a trabalhar em separado, o texto de chegada irá correr mais riscos a nível de coesão e coerência, ou seja, o processo global será mais falível e demorado. Por todos estes motivos, a legendagem deverá ser feita, se possível, pela mesma pessoa que traduziu o texto de partida, uma vez que os processos de tradução, sincronização e adaptação do texto estão demasiado interligados e devem ser considerados sob um critério uniforme.

Outro tipo de competências apreendidas é a atenção às opções linguísticas em termos de estilo e vocabulário usado, tendo em conta as especificações relativas ao trabalho de tradução fornecidas pelo cliente/empregador ou, na ausência destas, a capacidade de dedução do tradutor em relação às necessidades do público-alvo. Há alguns fatores que, a serem preponderantes, são quase sempre mencionados pelo cliente, tais como o horário de emissão e o canal televisivo em questão. Eu não tive de considerar estes dois últimos fatores, mas sei de exemplos de tradução e legendagem na Cinemágica em que havia duas versões diferentes de um mesmo programa a serem emitidas em horários distintos, assim como é evidente, por exemplo, que o tipo de linguagem empregue para a SIC generalista é diferente da SIC Radical, devido a terem audiências diferentes. Nas séries que me foram atribuídas, que se destinavam aos canais Discovery e TLC, não me foram dadas indicações específicas quanto ao tipo de linguagem a usar e as temáticas abordadas também não levantaram entraves ou questões susceptíveis a esse nível. Há diferenças óbvias a nível de registo entre um documentário para o Discovery ou uma série de faits-divers no TLC e, nestes casos, limitei-me a adotar um tipo de linguagem semelhante ao original em termos de estilo e conteúdo, deduzindo o tipo de público a que se destinava.

No entanto, uma outra constatação que posso fazer associando a minha experiência profissional prévia com a do estágio, é que o tradutor para legendagem tem de trabalhar com vários géneros de produtos audiovisuais, o que implica abordar os mais variados domínios de conhecimento e respetiva terminologia. Durante o estágio traduzi uma série sobre pratos típicos regionais nos EUA e os seus conceitos de culinária e uma série

sobre como são fabricados vários tipos de engenhos mecanizados comuns, como relógios ou máquinas corta-relva. Em traduções prévias para legendagem, traduzi séries sobre mecânica automóvel, aviação, armamento pesado e leilões de antiguidades, entre outras. Com isto, quero apenas realçar a extraordinária variedade de temas com que um tradutor nesta área tem de lidar e realçar a maior dificuldade que essa imprevisibilidade de domínios proporciona em comparação com um tradutor especializado numa determinada área. Não é apenas na tradução de documentários que um tradutor para legendagem tem de fazer pesquisa terminológica, e algumas com elevado grau de especialização. Evidentemente que esse grau de especialização vai depender também do género da série em questão e do público a que se destina, ou seja, apesar de por vezes ter de fazer uma pesquisa mais aprofundada de certos conceitos, o tradutor não terá de usar necessariamente uma linguagem especializada. Existem documentários emitidos em canais generalistas sobre, por exemplo, astronomia, que se destinam a todas as idades e onde não será adequado utilizar termos especializados. Assim como haverá eventualmente documentários sobre astronomia dirigidos a uma audiência mais especializada, onde se justifica o uso de uma terminologia mais rigorosa, resultando num registo de maior formalidade.

8.1 Software de legendagem

Regressando a um ponto referido no início deste capítulo, o facto de a tradução e legendagem serem efetuadas idealmente pela mesma pessoa implica que a capacidade de adaptação às novas tecnologias, nomeadamente ao software de legendagem, seja uma competência essencial de qualquer profissional nesta área. Aliás, no mercado de trabalho atual, particularmente em Portugal, é muito difícil conseguir trabalho sem dominar ambos os processos: tradução e legendagem. Em algumas empresas internacionais há bastante trabalho processado no sistema de templates, o que já foi referido, onde realmente se insere apenas a tradução, embora de uma forma mais limitativa e com qualidade inferior. No entanto, se um tradutor dominar todo o processo de tradução e legendagem e dispuser de material próprio será seguramente muito mais

competências desenvolvidas durante a realização do estágio, apesar de já ter usado software de legendagem durante o mestrado e de forma pontual anteriormente.

A adaptação ao software de legendagem acabou por ser a tarefa mais árdua e demorada do estágio por diversas razões. A razão primordial deve-se ao tipo de software usado, que irei distinguir entre duas categorias principais: as ferramentas gratuitas e as ferramentas profissionais a pagamento. O grande dilema para a maioria dos trabalhadores independentes que iniciam a sua atividade em tradução e legendagem é o investimento pesado que o software de legendagem profissional implica, na maioria das vezes sem garantias de que se irá ter um volume de trabalho satisfatório. Este investimento tem de ser considerado pelos profissionais deste ramo porque as empresas de tradução e legendagem exigem, na sua esmagadora maioria, que os ficheiros de legendagem sejam entregues num tipo de formato que não é suportado pelo software gratuito e também por haver uma grande superioridade na qualidade operacional. Este foi o problema principal com que tive de lidar de início e que quase colocou em causa a própria realização do estágio. A Cinemágica utiliza dois tipos de software de legendagem profissional, o Transtation e o Spot, e exige que os ficheiros sejam entregues em formato PAC ou EBU(STL)4. O Transtation é uma ferramenta que hoje

em dia é quase obsoleta, enquanto que o Spot é a ferramenta mais utilizada atualmente no mercado da TAV e com a qual já tive oportunidade de trabalhar. O tipo de investimento que o Spot implicava não era uma opção viável para mim, no contexto deste estágio. Em alternativa, entre os dois tipos de software gratuitos mais utilizados e eficazes, o Subtitle Workshop e o Aegisub, a minha preferência seria o primeiro por ter sido a ferramenta usada durante o mestrado e ter uma utilização muito simples, prática e eficaz. No entanto, verifiquei que não suportava nenhum dos formatos pretendidos. O Aegisub exporta ficheiros de legendagem em formato EBU(STL) e, como tal, acabou por ser a minha escolha. A dificuldade foi o período de adaptação e o rol de problemas inesperados, os bugs, que naturalmente são próprios do software gratuito.

4 Os ficheiros PAC e EBU são formatos criados para a sincronização de legendas com timecode de vídeo e que podem ser editados com software de legendagem profissional. O EBU (European Broadcasting

Union) é o formato padrão para a entrega de ficheiros de legendas entre estações de televisão e outras

8.1.1 Software gratuito – Aegisub

As principais fraquezas do software gratuito são realmente a ocorrência comum de bugs e o facto de não haver um serviço de suporte informático contínuo para a resolução imediata destes problemas, como sucede com outras ferramentas como o Trados ou o Spot. Essa é outra das razões pela qual o preço do software profissional para legendagem é tão inflacionado. Ao usar o software gratuito, o tradutor corre um maior risco de lidar com problemas técnicos graves ou incompatibilidades inesperadas, que poderão provocar atrasos significativos no projecto ou mesmo impedir a sua conclusão. Na minha fase de adaptação ao Aegisub, tive de lidar com inúmeros problemas consecutivos até conseguir entregar o primeiro trabalho de tradução e legendagem à Cinemágica cumprindo todos os parâmetros exigidos. Após uma fase intensa de adaptação às funcionalidades do programa, que são complexas e estão organizadas de forma muito diferente do Spot ou do Subtitle Workshop, tive de lidar com uma série de bugs na exportação dos ficheiros. Na minha primeira entrega, a minha orientadora na empresa enviou-me uma lista de erros técnicos que surgiam quando usavam o Spot para abrir o ficheiro enviado por mim. A primeira constatação foi que havia um desfazamento entre o código de tempo do vídeo (timecode, TC) e os tempos de inserção das legendas. Também fomo-nos apercebendo que havia duplos espaços inexplicáveis, legendas com três linhas, cortes nas legendas diferentes dos que eu tinha inserido, legendas que desapareciam, erros nos limites de caracteres e na aplicação de itálicos. A única forma para contornar este rol de problemas técnicos foi através de pesquisa exaustiva, recorrendo a fóruns de tradutores e legendadores e ao fórum próprio do Aegisub, e depois fazendo tentativas consecutivas, alterando alguns parâmetros manualmente no software. O problema dos espaços duplos foi resolvido com uma atualização ao programa feita pelos técnicos do Aegisub, através do fórum em que se reportam bugs do programa. Todos os problemas relacionavam-se com a exportação do ficheiro para formato EBU(STL), o único que seria compatível com o Spot. Uma vez que as legendas inseridas funcionavam na perfeição no seu formato original no Aegisub, fui pesquisando e compensando os parâmetros originais que depois apareciam distorcidos no Spot, aplicando as correções apenas no momento de exportar o ficheiro

limites de caracteres e em outras funcionalidades de exportação e, quando exportava em EBU para o Spot, os erros desapareciam. Em suma, criei uma versão personalizada de exportação no Aegisub que me permitiu realizar o estágio nos mesmos moldes, ou quase, de outros trabalhadores independentes da empresa com software profissional. Quando digo “quase” é porque há outras vantagens técnicas evidentes no software profissional que tornam o trabalho muito mais expedito. Contudo, houve dois aspetos muito positivos que resultaram deste processo exaustivo. O primeiro, foi o facto de ter arranjado uma forma de efetuar tradução e legendagem profissional contornando a questão do investimento em software de topo; o segundo, foi o de ter ficado a dominar muitas funcionalidades e parâmetros técnicos no Aegisub.

Apesar dos bugs iniciais e de ter algumas desvantagens operacionais, o Aegisub acabou por se revelar uma ferramenta de tradução e legendagem bastante consistente, com funcionalidades técnicas muito úteis e com um fórum de apoio técnico com resposta rápida e profissional. No entanto, tem aspetos que não são simples e exige um período considerável de adaptação. É um tipo de software que se foca mais numa tradução e legendagem feita diretamente a partir do áudio, permitindo uma localização das legendas5 muito eficaz apenas com base no ficheiro de áudio, relegando a imagem para

uma fase de acertos em revisão. Existe sempre a hipótese de trabalhar com os três elementos (som, legenda e imagem) no ecrã, mas não me parece que seja o método mais rápido. Aliás, este facto é referido nos tutoriais. Sem o recurso à imagem, o ecrã fica dividido em duas secções horizontais, com uma janela de timeline com as ondas de áudio em cima e outra janela em baixo com as linhas de texto legendadas (ver fig.1). A janela de timeline tem a particularidade de ter as mudanças de imagem assinaladas com linhas verticais, o que é muito útil. Após alguma prática, vai-se reconhecendo facilmente os espaços entre “falas” através da leitura gráfica das ondas de áudio e inserem-se rapidamente os tempos de entrada e saída das legendas com o botão esquerdo e direito do rato, respetivamente, enquanto a outra mão fica livre sobre o teclado para duas ou três funcionalidades adicionais, como gravar a legenda e saltar automaticamente para a próxima. As maiores desvantagens operacionais são o facto de não ser possível inserir um tempo mínimo de intervalo entre as legendas, nem um limite mínimo ou máximo de duração das legendas, ou seja, é tudo feito manualmente. Custa- me compreender este facto, assumindo que será de fácil resolução para os criadores do 5 A localização de legendas (em inglês, spotting, cueing ou timing) consiste na inserção dos tempos de entrada e saída das legendas.

programa, uma vez que faz uma diferença tremenda no tempo que se gasta a fazer a inserção dos tempos de entrada e saída das legendas.

Figura 1 – Ecrã de trabalho do Aegisub

Uma outra questão relativa ao software de legendagem no geral é a de não permitir incluir uma funcionalidade semelhante a uma memória de tradução ou uma base terminológica. A questão parece-me ser relevante porque a tradução é quase sempre efetuada diretamente neste tipo de software e, para um tradutor que esteja habituado a utilizar ferramentas de apoio à tradução (CAT), é sempre um processo mais demorado se implicar a necessidade de pesquisar termos já abordados anteriormente ou de elaborar um glossário à parte. Nas séries temáticas que traduzi, que abordavam temas como mecânica automóvel e gastronomia regional nos EUA, era muito frequente haver repetições de termos técnicos ao longo dos episódios, havendo variações complexas de um mesmo conceito derivadas de calão e regionalismos. A única forma de registar toda essa informação é realmente ir elaborando um glossário à parte, o que seria perfeitamente natural se muitos tradutores não estivessem hoje em dia habituados às funcionalidades automáticas de memorização das ferramentas informáticas de apoio à tradução.

Em relação à metodologia de tradução e legendagem, as fases do processo consistem na tradução, adaptação do texto, localização de legendas e revisão. Estas tarefas são absolutamente necessárias, a questão está na ordem em que são efetuadas de forma a se conseguir alcançar um método de trabalho rápido e com resultados consistentes. No entanto, há ainda a considerar as situações em que não é disponibilizado um guião ou se utiliza um sistema de templates, em que os tempos de inserção das legendas já se encontram predefinidos. O primeiro caso implica uma fase prévia de transcrição e adaptação do discurso original, ou então uma tradução e legendagem direta a partir do áudio se o “texto” de partida não for muito complexo ou denso. No sistema de templates, o processo é mais redutor, uma vez que se limita à inserção do texto traduzido nos espaços predefinidos para as legendas. Durante o estágio, fiz tradução e legendagem sempre com base em guiões.

Por norma, conforme mencionado, as fases a considerar no processo são a tradução, adaptação do texto, localização de legendas e revisão. Não tem de ser por esta ordem e há eventualmente quem as designe ou subdivida de outra forma. As tarefas em si são todas fundamentais e incontornáveis, mas a forma de as ordenar e efetuar é uma questão de metodologia pessoal, ou empresarial, em que poderá haver fatores a ter em conta como o material utilizado, prazos, rentabilidade, experiência profissional ou o nível de domínio da língua de partida. Durante o estágio, fui alterando a ordem e adotando o método que resultava melhor à medida que assimilava as noções e ganhava mais experiência. Comecei por fazer a tradução do texto completa, orientando-me pelas divisões originais do guião, depois fazia a localização das legendas e a adaptação do texto, finalizando com a revisão através da visualização do vídeo. A adaptação do texto é a fase em que se aplicam as técnicas de redução de texto, ou se consideram outras opções de reformulação do texto, atendendo ao ritmo do discurso e às margens impostas pela localização das legendas. Este método acabou por se revelar muito demorado e a tradução completa inicial acabava por ser uma espécie de pré-tradução, uma vez que sofria muitas alterações na fase posterior devido às condicionantes acabadas de referir. Durante o processo, fui ganhando maior sensibilidade e rapidez na localização de legendas, o que me levou a alterar a ordem do trabalho. Comecei então por fazer a localização das legendas apenas com base no áudio, já que a experiência foi-me dando uma noção mais imediata da segmentação das legendas, tendo em conta a velocidade do

discurso e o seu conteúdo. Um segmento com muitas palavras no discurso original não é necessariamente mais difícil de reduzir em termos de texto do que outro com menos palavras, depende, acima de tudo, da relevância do seu conteúdo em termos semânticos. Com a experiência, essa relevância semântica começa a ser mais fácil e imediata de deduzir, calculando-se logo as margens adequadas no processo inicial de localização das legendas. A vantagem é poder efetuar a fase seguinte de tradução já com a noção simultânea do grau de adaptação necessário, fundindo de certa forma dois processos num só. Esta opção não implica que não haja alterações à localização inicial das legendas, porque esses ajustes são sempre inevitáveis, implica apenas que o processo seja menos demorado e mais eficaz.

Durante esta fase de aprendizagem, houve uma aceleração gradual de processos não só a nível de metodologia operacional mas também nas soluções de adaptação e tradução do texto. As técnicas de redução de texto vão sendo aplicadas de forma mais automatizada, identificando-se mais rapidamente os elementos supérfluos que podem ser descartados, enquanto se procura sempre manter o equilíbrio ideal entre o estilo e o conteúdo semântico. O tradutor vai ganhando maior capacidade de resposta para manter esse equilíbrio, contornando de forma mais eficaz e criativa as condicionantes próprias da legendagem.

Um dos parâmetros que encarava com maior rigidez de início era o índice de velocidade de leitura das legendas, medido em caracteres por segundo (CPS), que deveria ser mantido idealmente próximo dos 12 CPS. Este fator condiciona muito a forma como se reduz o texto e, muitas vezes, devido a algumas séries que traduzi em que o discurso era muito denso, tinha dificuldade em fazer a redução de texto sem perder elementos que me pareciam ser relevantes para um entendimento mais completo por parte do espectador, seja em termos de conteúdo ou de estilo. A minha orientadora na

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