• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 2 – Estudo Empírico

6. Análise de dados: inquérito final

No final do ano letivo, depois de aplicadas as estratégias pensadas para colmatar as dificuldades reveladas inicialmente pelos alunos, solicitei às turmas a resposta a um novo inquérito, no sentido de aferir os resultados e obter a opinião de quem foi objeto das minhas preocupações e atenções.

Responderam a este inquérito final (anexo 42) a totalidade dos alunos da turma de Português (27 alunos) e da turma de Espanhol (24 alunos).

No Grupo I solicitaram-se os mesmos elementos identificadores que haviam sido pedidos no inquérito inicial (género, idade, ano de escolaridade e disciplina).

O Grupo II continha quatro perguntas (uma questão fechada, duas questões semiabertas e uma questão aberta).

Este conjunto de questões teve como objetivo principal estimular uma reflexão final, por parte dos alunos, sobre as estratégias aplicadas no decorrer deste projeto de

107

investigação-ação.

Para além do observado no decorrer das aulas, este inquérito permitiu a formulação de algumas considerações finais. Seguem-se os gráficos que ilustram os dados recolhidos.

6.1 Inquérito final: 10.º ano de Português

Grupo I – Pergunta 1

Responderam a este questionário o total de alunos da turma de Português (27 alunos), 16 eram do género feminino (o correspondente a 59%) e 11 eram do género masculino (o correspondente a 41%). As 2 alunas que não tinham respondido ao questionário inicial e que responderam a este questionário final tinham 16 anos.

Gráfico 17: Respostas dos alunos da turma de Português à questão 1 do grupo I.

Grupo II – Pergunta 1

Considera que a sua competência do discurso oral melhorou no decorrer do ano letivo com as atividades propostas para aperfeiçoamento do seu discurso oral?

27 alunos (o correspondente a 100% dos alunos que responderam a este inquérito) responderam que a sua competência do discurso oral melhorou no decorrer do ano letivo.

108

Grupo II – Pergunta 1.1

Evolução do nível da competência do discurso oral no decorrer do ano letivo com as atividades propostas.

Gráfico 19: Respostas dos alunos da turma de Português à questão 1.1 do grupo II.

Ainda no âmbito da pergunta anterior (pergunta 1 do Grupo II), foi pedido aos alunos que avaliassem a sua competência do discurso oral no início do ano letivo e, de seguida, que a avaliassem no momento em que estavam a preencher o questionário final (quase no fim do ano letivo).

O grande objetivo desta questão era que o aluno tivesse a capacidade de se autoavaliar, refletindo sobre a sua aprendizagem e avaliando a sua evolução na competência do discurso oral.

Quatro alunos indicaram que o seu nível evoluiu do nível Insuficiente para Suficiente, 1 aluno e 3 alunas salientaram que a sua evolução foi do nível Insuficiente para o nível Bom, 3 alunos e 6 alunas indicaram que o seu progresso foi do nível Suficiente para o nível Bom e apenas 1 aluno indicou que, apesar de achar que evoluiu,

109

o seu nível se manteve no nível Bom. Dois alunos e 7 alunas indicaram uma evolução do nível Bom para o nível Muito Bom.

Grupo II – Pergunta 2

Na sua futura vida escolar, académica e profissional, pretende continuar a usar o método de escrita como uma forma de preparação para o discurso oral?

Gráfico 20: Respostas dos alunos da turma de Português à questão 2 do grupo II.

Seis alunos e 15 alunas da turma de Português afirmaram pretender continuar a utilizar a estratégia da prática de escrita em situações da sua vida escolar, académica e profissional que exijam uma maior preparação. Quatro alunos assinalaram não fazê-lo. Um aluno e 1 aluna expressaram que talvez pretendessem utilizar esta estratégia futuramente.

Grupo II – Pergunta 3

110

Gráfico 21: Respostas dos alunos da turma de Português à questão 3 do grupo II.

A opção mais escolhida pelos alunos da turma de Português (11 alunas e 7 alunos escolheram esta expressão) foi “Aprendi a sintetizar mais o que escrevo e o que digo”.

Seguem-se as expressões “Pela escrita, consegui obter mais concentração para pensar” (assinalada por 9 alunas e 6 alunos), “Senti-me mais capaz de intervir corretamente na aula” (assinalada por 8 alunas e 7 alunos), “Demonstrei mais capacidade de estruturação e reformulação de ideias” (assinalada por 8 alunas e 5 alunos), “Adquiri mais confiança para tentar dizer o que penso” (assinalada por 6 alunas e 7 alunos), “Comecei a gostar mais de escrever” (assinalada por 4 alunas e 7 alunos), “Continuei a achar que não sei explicar o pretendido” (assinalada por 3 alunas e 4 alunos), “Não aumentei o meu gosto pela escrita” (assinalada por 6 alunos), “Não acrescentei nada ao meu vocabulário e capacidade discursiva” (assinalada por 3 alunos) e “Senti-me inibido/a para expressar- me” (assinalada por 1 aluna e 2 alunos). Dois alunos indicaram outras opções (“Falar sobre Arte permitiu-me uma maior vontade de intervir” e “Gostei muito de ter espaço nas aulas para juntar o Português aos nossos desenhos e isso motivou-me”).

Grupo II – Pergunta 4

Reflexão final

Foi pedido aos alunos que redigissem um pequeno texto sobre as atividades propostas pela professora estagiária de que gostaram mais e de que gostaram menos. Pediu-se também que referissem se as estratégias apresentadas para aperfeiçoamento da competência do discurso oral dos alunos lhes foram úteis. Tratando-se de uma resposta aberta, os alunos tiveram a liberdade de escrever sobre outros assuntos que achassem relevantes, tais como aspetos a melhorar ou as suas determinações para o seu futuro académico e profissional. Constam no anexo 43 algumas justificações escolhidas aleatoriamente.

111

6.2 Inquérito final: 12.º ano de Espanhol

Grupo I – Pergunta 1

Do total de 24 alunos que responderam a este questionário, 19 eram do género feminino (o correspondente a 79% da turma) e 5 eram do género masculino (o correspondente a 21%). As 3 alunas que não haviam respondido ao questionário inicial e que responderam a este questionário final tinham as seguintes idades: 2 alunas tinham 18 anos e 1 aluna tinha 19 anos.

Do total de 24 alunos que responderam a este questionário, 19 eram do género feminino (o correspondente a 79%) e 5 eram do género masculino (o correspondente a 21%). As 3 alunas que não haviam respondido ao questionário inicial e que responderam a este questionário final tinham as seguintes idades: 2 alunas tinham 18 anos e 1 aluna tinha 19 anos.

Gráfico 22: Respostas dos alunos da turma de Espanhol à questão 1 do grupo I.

Grupo II – Pergunta 1

Considera que a sua competência do discurso oral melhorou no decorrer do ano letivo com as atividades propostas para aperfeiçoamento do seu discurso oral?

Dezasseis alunas e 2 alunos (o correspondente a 75% da turma) responderam que a sua competência do discurso oral melhorou com as estratégias trabalhadas no decorrer das aulas. Três alunas e 3 alunos (o correspondente a 25% do total de alunos) afirmaram que a sua competência do discurso oral não melhorou.

112

Gráfico 23: Respostas dos alunos da turma de Espanhol à questão 1 do grupo II.

Grupo II – Pergunta 1.1

Evolução do nível da competência do discurso oral no decorrer do ano letivo com as atividades propostas.

Gráfico 24: Respostas dos alunos da turma de Espanhol à questão 1.1 do grupo II.

À semelhança do que se comentou sobre o questionário final da disciplina de Português, esta questão tinha como objetivo proporcionar aos alunos a oportunidade de se autoavaliarem numa competência específica (a competência do discurso oral), comparando as suas competências do início do ano letivo com as do final deste.

Tal como solicitado no questionário, apenas responderam a esta pergunta os 18 alunos que responderam afirmativamente à pergunta anterior (questão 1 do grupo II).

Um aluno e 7 alunas consideraram que evoluíram do nível Suficiente para o nível Bom. Cinco alunas revelaram que, apesar de considerarem que houve evolução, o seu nível se manteve Bom. Um aluno e 3 alunas afirmaram que houve uma evolução do nível Bom para o nível Muito Bom e apenas 1 aluna indicou que apesar de considerar

113

que o seu nível inicial já era Muito Bom notou evolução na competência do seu discurso oral.

Grupo II – Pergunta 2

Na sua futura vida escolar, académica e profissional, pretende continuar a usar o método de escrita como uma forma de preparação para o discurso oral?

Gráfico 25: Respostas dos alunos da turma de Espanhol à questão 2 do grupo II.

Um aluno e 15 alunas da turma de Espanhol afirmaram que pretendem utilizar a estratégia da prática de escrita em situações da sua vida escolar, académica e profissional que exijam uma maior preparação. Quatro alunos e 4 alunas assinalaram que talvez recorram a esta estratégia futuramente. Nenhum aluno considera esta estratégia irrelevante ao ponto de afirmar que não a utilizará futuramente a nível escolar, académico e profissional.

114

Grupo II – Pergunta 3

Assinale as expressões que caracterizam a sua situação.

Gráfico 26: Respostas dos alunos da turma de Espanhol à questão 3 do grupo II.

A opção mais escolhida pelos alunos da turma de Espanhol (17 alunas e 3 alunos escolheram esta expressão) foi “Comecei a gostar mais de participar oralmente nas aulas”. Seguem-se as expressões “Pela escrita, consegui obter mais concentração para pensar” (assinalada por 18 alunas e 1 aluno), “Senti-me mais capaz de intervir corretamente na aula” (assinalada por 11 alunas e 4 alunos), “Adquiri mais confiança para tentar dizer o que penso” (assinalada por 13 alunas e 2 alunos), “Demonstrei mais capacidade de estruturação e reformulação de ideias” (registada por 8 alunas e 4 alunos), “Senti-me inibido/a para me expressar” (assinalada por 8 alunas e 1 aluno), “Aprendi a sintetizar mais o que escrevo e, consequentemente, o que digo” (assinalada por 4 alunas e 4 alunos), “Comecei a gostar mais de escrever” (indicada por 7 alunas), “Não aumentei o meu gosto pela escrita” (afirmado po 4 alunos) e “Continuo a achar que não consigo explicar o pretendido” (assinalada por 2 alunas e 1 aluno). Nenhum aluno indicou outra opção nem assinalou que não acrescentou nada ao seu vocabulário e capacidade discursiva.

115

Grupo II – Pergunta 4

Reflexão final.

Tal como no questionário final de Português, foi pedido aos alunos que escrevessem um pequeno texto sobre as atividades propostas durante o ano letivo nas aulas lecionadas pela professora estagiária, a sua opinião sobre aquelas de que mais e menos gostaram e aspetos a melhorar, entre outros assuntos que quisessem mencionar. Constam no anexo 44 alguns textos de alunos escolhidos aleatoriamente.

116

Considerações finais

“Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo.”

Ludwig Wittgenstein

Ao terminar este relatório, concluo que as estratégias utilizadas em contexto de estágio surtiram efeito no aperfeiçoamento da competência do discurso oral dos alunos. É evidente que, no tempo limitado que temos enquanto estagiários, os resultados dos nossos projetos de investigação-ação nunca alcançam a dimensão maior que gostaríamos que atingissem.

Apesar da minha insegurança inicial ao investir neste tema, considero que as minhas constatações e intuições de partida não foram decetivas e que os alunos se familiarizaram, efetivamente, com as ferramentas que foram utilizadas em sala nas diversas aulas que lecionei.

Nunca é demais frisar que o aluno - na turma em que está e na singularidade que caracteriza cada um - deve ser, sempre, o centro de todas as preocupações do professor e, por isto, a minha principal inquietação foi, sem dúvida, propiciar, sempre que possível, o diálogo professora-aluno e aluno-aluno.

Esta convicção enraiza-se não só no que sou e procuro ser como docente, mas ainda na constatação de visu,, de que, muitas vezes, os alunos estão lado a lado diariamente e, mesmo assim, têm muita dificuldade em comunicar entre si. A dificuldade em expressar-se ultrapassa as aulas de PLM e de ELE. Está cada vez mais enraizada (não só nos jovens alunos, mas na sociedade em geral) uma comunicação não presencial (através do e-mail, das redes sociais, das mensagens de telemóvel). Os próprios emojis são uma tendência em expansão, mas trata-se de símbolos que substituem, automaticamente, por um ícone, a expressão das emoções através da linguagem escrita. Estas rotinas surtem efeitos, a longo prazo, que limitam em muito a eficácia da linguagem oral e, sobretudo, a comunicação interpessoal.

117

Com a consciência das diferenças formais entre o modo escrito e o modo oral, tenho a consciência de que a prática de escrita como laboratório prévio da oralidade em muito facilitou a aquisição e interiorização de estruturas discursivas orais em PLM e em ELE.

Se considero esta constatação um ponto fortíssimo desta investigação-ação, refiro também um aspeto que, a meu ver, foi menos positivo: o estímulo artístico como potenciador do discurso oral não teve tanta aplicabilidade na turma de 12.º ano de Espanhol como teve na turma de 10.º ano de Português. Para além dos alunos de 10.º ano serem do curso de Artes Visuais (e, como oportunamente referido, terem particular interesse por esse universo), a análise de arte exige um grau de conhecimento linguístico um pouco superior ao que os alunos do nível B1 de Espanhol dispunham, apesar de serem mais velhos e terem, por isso, mais maturidade. A disciplina de Português língua materna foi, por isso, mais propícia a este tipo de atividades.

No início do ano, ao atentar na forma do discurso dos alunos de PLM e de ELE, percebi que havia a necessidade de incutir neles o respeito por algumas regras de cortesia e cordialidade na comunicação oral em sala de aula. Não que os alunos tivessem uma linguagem grosseira, mas a impetuosidade com que, por vezes, intervinham em aula comprometia o momento e a eficácia da oralidade. Como ensinar e aprender atitudes também faz parte de se ser professor e de se ser aluno, foi gratificante que esta aprendizagem se tenha verificado no decorrer do ano letivo, principalmente na turma de ELE.

Como tão bem referiu Wittgenstein, “os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo” e, por isto, o professor sente-se gratificado na sua missão, quando o aluno, progressivamente mais competente e autónomo no final de cada ano escolar, alarga as fronteiras do seu mundo.

118

Referências bibliográficas e leituras complementares

AAVV (2013). Projeto Educativo AEMGA 2013/2016. Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida.

ALVES, L. (2002). “À luz do dia”. in revista XIS.

AMOR, E. (1994). Didáctica do Português. Fundamentos e metodologia. Lisboa: Texto Editora.

ANDRADE, A. & SÁ, M. (1992). Didáctica da Língua Estrangeira. Porto: Edições Asa.

ARISTÓTELES (2002). Política. S. Paulo: Martins Fontes

ARISTÓTELES (2005). Retórica. 2.ª edição revista. Prefácio e introdução de Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda

BARBEIRO, L. (2003). Escrita. Construir a aprendizagem. Braga: Universidade do Minho.

BELL, J. (2010). Como realizar um projecto de investigação. Um guia para a pesquisa

em Ciências Sociais e da Educação. Lisboa: Gradiva.

BITTI, P. & ZANI, B. (1997). A comunicação como processo social. Lisboa: Editorial Estampa.

BUESCU, H. C., MAIA, L.C., SILVA, M. G., ROCHA, M.R. (2014). Programa e

Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário. Lisboa: Ministério da

Educação e da Ciência.

BUESCU, H. C., MORAIS, J., ROCHA, M. R. & MAGALHÃES, V. F. (2015).

Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da

Educação e da Ciência.

CAMACHO, A. J. & HIDALGO-SERNA, E. (eds., 1998). El arte retórica. De ratione

dicendi (1.ª ed.). Barcelona: Anthropos Editorial.

CARAVELAS, P. (2013). O papel da motivação na aprendizagem significativa. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

119

CALSAMIGLIA, H., TUSON, A. (1999). Las cosas del decir. Manual de análisis del

discurso. Barcelona: Editorial Ariel.

CÍCERO. De Oratore (Do orador). Tradução em língua portuguesa de Adriano Scatolin. file:///C:/Users/isabe/Downloads/ADRIANO_SCATOLIN.pdf

COLL, C., MARTÍN, E., MAURI, T., MIRAS, M., ONRUBIA, J., SOLÉ, I. & ZABALA, A. (2001). O construtivismo na sala de aula. Novas perspectivas para a

acção pedagógica. Porto: Edições ASA.

Conselho da Europa (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Lisboa: Edições Asa.

DELINDRO, F. B., PEREIRA, M. J. & PINTO, M. I.. Palavras 10 – 10.º ano do Ensino

Secundário. Porto: Areal Editores.

DUARTE, N. (2007). Teorias Pedagógicas (Pedagogia das Competências e Professor

Reflexivo). (último acesso em 28/9/2018,

https://www.youtube.com/watch?v=zAZfsPC6MiQ&t=151s)

ESCAMILLA, A. (1993). Unidades didácticas: una propuesta de trabajo en el aula. Madrid: Edelvives.

FAZENDA, I. (2008). O que é a interdisciplinaridade?. São Paulo: Editora Cortez.

FERNÁNDEZ, S. (2004). Programa de Espanhol. Nível de continuação – 12.º ano. Ministério da Educação: Departamento do Ensino Secundário.

FERRÃO DE SOUSA, A (2013). O Uso da Arte no Ensino-Aprendizagem da Língua

Estrangeira. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

FONSECA, I. (1992). “A urgência de uma pedagogia da escrita”. Máthesis 1 (pp. 223- 251).

GARCÍA, C. (2000). El desarrollo de la interacción oral mediante las estrategias de

comunicación. Actas XI (pp. 175-180). Recuperado em 22 de junho de 2017, de Centro

Virtual Cervantes.

LLACH, M. P.. La importancia de la lengua oral en la clase de ELE: estudio

preliminar de las creencias de aprendices (pp. 161-173). Recuperado em 26 de março

120

LE BOTERF, G. (2005). Construir as competências individuais e colectivas. Porto: Edições Asa.

LEAL, S. & SÁ, Mª H. (2005). “Poder e Linguagem em aula de Língua Materna. Um projecto de investigação-acção com professores-estagiários de Português”. Em I. Alarcão, Supervisão: Investigações em contexto educativo (pp. 233-259). Aveiro: Universidade de Aveiro/Governo Regional doa Açores – Direcção Regional da Educação/Universidade dos Açores.

LIMA, M., CORDÃO, M. (2007). Discursos ciceronianos: a oratória como estratégia política na Roma Antiga. Classica (Brasil), 20.2, 270-292

LOBATO, J., PÉREZ, A., GONGALLO, I., PERIS, E. y GARCÍA, C. (2003). La interculturalidad en la enseñanza de español como segunda lengua/lengua extranjera. Madrid: Sociedad General Española de Librería.

LOIOLA, L. (2013). Breve Histórico do Termo Competência. Brasil: Universidade de Brasília.

LOMAS, C. (2003). O Valor das Palavras (I). Falar, ler e escrever nas aulas. Porto: Edições ASA.

LOUREIRO, M. (2000). Discurso e compreensão na sala de aula. Porto: Edições Asa.

MALPIQUE, M. (1996). “Na escola, o imaginário (dos alunos) é colonizado pela razão (dos professores)?”. Em Repensar a escola - 1ª Jornada Pedagógica (pp. 7-17). Leiria: Universidade Católica Portuguesa.

MENEZES, E. (2008). Literatura e Ensino Comunicacional de Línguas na Formação

do Professor de Espanhol LE. Brasília: Universidade de Brasília.

MORISSETTE, D. e GINGRAS, M. (1990). Como ensinar atitudes. Planificar,

intervir, avaliar. Porto: Edições ASA.

NUNES, A. (2015). Argumentação e retórica. Recuperado em 15 de abril de 2018, de https://criticanarede.com/anunesargumentacaoeretorica.html

PAIVA, V. (2016). Literatura e Estudos Interartes: saberes indisciplinados.

Contracorrente: revista de estudos literários/ número 8.

PEIXOTO, E. (1995). Aprendizagem de Mestria. Mastery Learning e resolução de

121

PEREIRA, Mª L. (2000). Escrever em Português. Didácticas e práticas. Porto: Edições ASA.

PERRENOUD, P. (1999). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed Editora.

PERRENOUD, P. (2004). Diez nuevas competencias para enseñar. Barcelona: Editorial GRAÓ.

PERRENOUD, P. (2005). Escola e cidadania. O papel da escola na formação para a

democracia. Porto Alegre: Artmed Editora.

PINHEIRO, N. (2010). Cícero, As Divisões da Arte Oratória. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

QUINTILIANO. Institutio Oratoria. http://bocc.ubi.pt/~fidalgo/retorica/quintiliano- institutio.pdf

QUIVY, R. e CAMPENHOUDT, L. (2005). Manual de Investigação em Ciências

Sociais. Lisboa: Gradiva.

REBOUL, O. (2000). A Filosofia da Educação. Lisboa: Edições 70.

ROEGIERS, X. & DE KETELE, J. (2004). Uma Pedagogia da Integração.

Competências e Aquisições no Ensino. Porto Alegre: Artmed Editora.

SORIANO, R. (2011). El arte de hablar y escribir. Experiencias y recomendaciones. México: Plaza y Valdés.

122

123 Anexo 1: concelho de Espinho

124 Oralidade Anexo 2: inquérito inicial

I. Identificação

1. Género (Assinale com um (x) a opção correspondente): Masculino Feminino

2. Idade: _______

3. Ano de escolaridade (Assinale com um (x) a opção correspondente): 10ºano 12ºano

4. Disciplina (Assinale com um (x) a opção correspondente): Português Espanhol

II.

1. Qual dos seguintes domínios é para si o mais difícil?

Interpretação de textos Escrita Gramática Leitura

2. Considera a escrita um processo importante na construção da sua

Sim Não

Este inquérito é realizado no âmbito do Relatório Final do Mestrado em Ensino do Português no 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Língua Estrangeira [Espanhol] nos Ensinos Básico e Secundário, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

O inquérito é anónimo, pelo que toda a informação fornecida será tratada apenas a nível estatístico.

125 Porquê? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

3. Identifique em qual dos contextos utiliza maioritariamente a escrita.

(Selecione apenas dois.)

A) Redes Sociais (Twitter, Facebook, Snapchat) B) Telemóvel (envio de mensagens escritas) C) Email

D) Registos pessoais (diário, texto memorialístico) E) Outro: _________________________

4. Assinale com um (X) a situação que expressa os seus hábitos de leitura. A) “Não leio nada”

B) “Raramente leio” C) “Leio às vezes”

D) “Leio com frequência” E) “Leio bastante”

5. Quando assiste ao noticiário televisivo: (Selecione apenas uma opção.)

A) Compreende perfeitamente a mensagem transmitida. B) Compreende parcialmente a mensagem transmitida. C) Não compreende a estrutura discursiva, pois é demasiada

D) Não assiste ao noticiário.

6. Assinale as duas dificuldades mais significativas que sente na expressão

A) Dificuldade em sintetizar ideias.

B) Falta de concentração para formular o discurso. C) Ausência de vocabulário.

D) Incoerência discursiva.

E) Incapacidade de reformulação de ideias. F) Tendencialmente foge ao assunto. G) Perde-se no meio do que diz.

H) Outra (qual?)_______________________________________

complexa.

oral.

7. A escrita proporciona a reflexão necessária para uma expressão de pensamento mais

126 Justifique:______________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

127 Anexo 3: justificação de uma aluna da turma de Português (pergunta 2 do

128 Anexo 4: justificações de duas alunas da turma de Português (pergunta 7 do

129 Anexo 5: justificações de duas alunas da turma de Espanhol (pergunta 2 do grupo II do inquérito inicial)

130 Anexo 6:justificações de três alunas da turma de Espanhol (pergunta 7 do grupo II do inquérito inicial)

Nota: a palavra “perceção” foi escrita pela aluna da 1ª justificação sem cumprir a norma do Novo Acordo Ortográfico; a aluna da 2ª justificação escreveu erradamente a palavra “expressar”, por contaminação com o Espanhol.

131 Anexo 7: propostas didáticas em PLM («Ai flores, ai flores do verde pino», de Dom Dinis)

132 Anexo 8: propostas didáticas em PLM («Ai flores, ai flores do verde pino»,

Documentos relacionados