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4 Estudo Explanatório

4.3.1 Análise Qualitativa

Nesta seção serão apresentados os resultados que surgiram da análise das entrevistas realizadas em todos os eventos que houveram coleta de dados. Com o objetivo de exem- plificar melhor cada uma das temáticas abordadas, trechos de entrevistas com alguns dos participantes foram incluídos. Cada trecho foi representado como [P#], onde o número do participante é indicado, pois todos serão tratados de forma anônima. Os participantes do questionário do game jam que responderam à pergunta aberta serão representados por [PS#]. A maioria desses temas que surgiram na pesquisa se tornaram mais claros nas entrevistas e, diante disso, muitas das afirmações serão trazidas em forma de sentenças.

4.3.1.1 Projetos

QP. 1 - Por quais razões o projeto desenvolvido foi continuado ou des(continuado)? Uma das primeiras análises que foi realizada no estudo foi a identificação da conti- nuidade ou não dos projetos desenvolvidos após o fim dos eventos. Nesse contexto, duas questões precisam ser destacadas, a partir dos códigos identificados na análise: A motiva- ção da continuidade dos projetos desenvolvidos; Intenção na continuidade dos projetos.

A intenção se difere da motivação, pois uma não necessariamente implica na outra, ou seja, o participante pode não ter a intenção inicial em continuar o projeto após o fim do evento, mas alguns fatores podem motivar esta continuidade e vice-versa. Para ambas as ações existem diferentes razões pelas quais os participantes se mostraram motivados ou não e com intenção de continuidade do projeto.

Continuidade dos projetos em Hackathons e Game Jams

Nos dados relacionados ao hackathon industrial há indícios de que o feedback dos men- tores e demais participantes do evento é muito importante para motivar a continuidade do projeto, como expressado em P9: “Todos os mentores gostaram da ideia. O pessoal de TI da empresa também incentivou a continuidade desta ideia”. Já P3 fala que as valida- ções realizadas durante o evento foram de muita importância para motivar a equipe na continuidade do projeto: “o que motivou foi o fato de ter entendido de que o meu pro- jeto estava no caminho certo, pois nós validamos que muitas pessoas da empresa. É uma oportunidade que temos, pois a empresa é aqui próximo e posso ir lá mostrar o trabalho, pois tenho acesso para apresentar o projeto”.

Em contrapartida, a motivação da continuidade de projetos em hackathons da indús- tria pode estar relacionada ao interesse comercial no projeto desenvolvido, ou seja, sem contrapartida da empresa não há desejo em continuar com o produto, como relatado por P6: “Existe a condição de só continuar se a empresa tiver interesse. Então é esperar para saber se eles têm interesse ou não, pois não vou gastar meu tempo pensando se a gente vai continuar ou não esta ideia sem a contrapartida deles.”.

No hackathon organizado por uma instituição filantrópica, há relatos que mesmo com o apoio de empresas na organização destes eventos, ainda falta incentivo no pós-evento, pois não existem contrapartidas para motivar as equipes participantes na continuidade dos projetos, como exemplificado no relato de P1: “[...] muito desses projetos recebem prêmios e incubação para serem iniciados, mas ainda não conseguem apoio financeiro necessário para serem mantidos até que saiam do papel e sejam independentes. [...] existem empresas que acreditam nesses projetos, a ponto de patrocinarem uma competição e premiarem as equipes. Mas eu entendo que também deveriam surgir empresas dispostas a patrocinarem a manutenção desses projetos a médio e longo prazo, ajudando a transformar essas ideias em algo duradouro e/ou rentável, principalmente quando essas ideias têm alguma relevância para a sociedade e também podem ser lucrativas”.

Outro participante indica que, em hackathons filantrópicos, o principal fator moti- vador da continuidade do projeto é poder ajudar a instituição organizadora, além da possibilidade de desenvolver a rede de contatos e ganhar experiência com o evento: “A motivação principal é poder ajudar o pessoal da instituição, pois eles estavam precisando dessa ajuda nessa parte tecnológica. Além disso, há ganho de experiência e possibilidade de fazer networkig” [P2].

nuidade do projeto, possibilitando até a criação de uma startup, surgiu a partir de uma boa aceitação da ideia e pela colocação da equipe no evento, além de uma ótima interação dos participantes da equipe, como relatado por P14: “O fato de ter ficado em segundo lugar, ter tido uma boa aceitação da ideia, a gente decidiu levar a mesma pra frente. [...] a união do grupo, a boa interação, isso nos fez pensar que na startup a gente iria se dar muito bem”.

Em complemento ao que foi citado anteriormente, P12 afirma que o fator desmotiva- dor da continuidade do projeto, após o fim do evento, se deu pela pouca experiência dos componentes da equipe e da escolha não acertada da ideia desenvolvida: “[...] um dos problemas que posso citar é o fato dos desenvolvedores serem iniciantes, além de já existirem ideias parecidas e, diante disso, o pessoal não abraçou tanto o nosso projeto assim”.

Nos game jams os relatos indicam que a motivação da continuidade do jogo desenvol- vido gira em torno da empolgação para que o mesmo fique pronto, mesmo após o fim do evento, haja vista a dificuldade e complexidade em finalizar o jogo durante o evento. P15 faz a seguinte afirmação: “É a empolgação da equipe e a definição de um escopo até que o produto fique pronto, pois nos eventos nós só fazemos uma espécie de demo do jogo”.

Já em relação à intenção na continuidade dos projetos, é possível identificar que existe uma intenção prévia na continuidade do projeto, porém condicionada ao sucesso do mesmo. Este achado pode pode ser visto em P4: “Já tinha esta intenção de continuar caso fosse bem, assim como meus colegas de equipe. Porém não deu muito certo, então não vamos dar continuidade ao projeto”.

Em contrapartida, existem casos em que os participantes já vão para o evento sem intenção de continuidade do projeto que foi desenvolvido e isso foi justificado pelo fato dos integrantes da equipe já terem outras atividades: “Desde quando a gente entrou no evento a gente falou que não tinha intenção de continuar. [...] só que nenhum dos membros tinha intenção disso, pois todos têm outras atividades. Sendo assim, fomos apenas com o espírito de participar, desenvolver uma solução e disponibilizar esta solução para que alguém possa colocar em prática, desde que mantenham o elo com o código aberto e garantam os direitos dos desenvolvedores iniciais” [P13].

No caso do evento organizado por uma instituição filantrópica, o participante indicou que a equipe teve a intenção em dar continuidade a partir do momento em que a organi- zadora mostrou apoio. Sendo assim, o que motivou a continuidade foi o apoio oferecido pela organizadora, como mostrado por P2: “Agora o pessoal da instituição veio falar com

a gente dizendo que teríamos apoio para continuar continuar o projeto e, por isso, a gente vai continuar sim”.

Em relação aos eventos de desenvolvimento de jogos, há indícios de que demanda mais tempo e dedicação da equipe que os apps desenvolvidos noutros tipos de eventos. Além disso, grande parte dos jogos desenvolvidos nestes eventos são continuados e publicados para a comunidade. Ambas as situações são relatadas por P15: “Nós temos outros jogos que estão na fila antes do que desenvolvemos neste ano. Atualmente estamos terminando o de 2017 e já tem o do ano passado na fila. Mas sempre atualizamos esta lista, colocando os jogos que desenvolvemos nestes eventos e os melhorando depois”. P5 relata, em expe- riências com eventos anteriores, que houve continuidade do jogo após o fim do evento: “O tema foi disponibilizado e criei um jogo com um amigo meu da faculdade. Após o fim do evento continuamos atualizando o jogo e o colocamos na loja.”.

A seguir, será apresentado as análises realizadas a partir dos comentários dos par- ticipantes do game jam, em relação à continuidade dos projetos. Para melhorar o en- tendimento dentro do que o trabalho propõe, a análise foi feita agrupada por respostas positivas e negativas, onde os participantes que marcaram cada item foram separados e analisados dentro destes dois grupos. Sendo assim, quem respondeu “certamente não”, será inserido ao grupo de “negativos” e assim por diante. Ao todo foram 151 respostas, das quais 61 foram classificadas como respostas negativas, 67 foram classificadas como respostas positivas e 23 afirmaram não ter posição definida.

Respostas negativas

Um dos participantes, que tem o perfil indicado como sendo profissional, fala que não há interesse em dar continuidade ao jogo, pois existem outros projetos sendo desenvolvidos na própria empresa, como relatado por PS2 em: “I have started my game company and I do have my own projects”. Já o participante que indicou ser hobista, afirmou que não dispõe de tempo, pois já está envolvido em outros projetos: “i don’t have time for more projects. i’m already taking more projects that i can support” [PS10].

Outros dois participantes, também com o perfis profissionais, indicaram que certa- mente não continuarão com o jogo pelo fato de não terem tido bons resultados, tanto no próprio jogo, como indicado por PS3: “The game we’ve made for event was really bad and we even decide to not push it on the event website. We prefer to spend time and energy on others projects”, quanto na arquitetura do mesmo, como relatado por PS6: “Game only has to work for the presentation. It’s a prototype, so its bad code, bad architecture and bad art.”

Alguns dos participantes relataram que provavelmente não continuarão com o jogo, pois perderam o entusiasmo e existem outras coisas mais importantes para fazer: “I don’t know where the game we made would go from here. I am not so enthusiastic about continuing it, as I have other things I find more important to do” [PS34].

Dos jammers que responderam ao questionário, muitos afirmaram que provavelmente não continuarão com o jogo após o fim do evento por ter finalizado o mesmo, como citado por [PS97]: “This game was ended, it was fun experience to do it”, também relatado por [PS91]: “We mostly finished our game, so do not need to work on it much anymore”, e por [PS87]: “We did everything we wanted to with the concept, so there’s not much else to add.”

Outra afirmação recorrente que motiva a não continuidade do jogo é a falta de tempo, que geralmente é indicada pelos desenvolvedores profissionais: “There is little time to work on the resulting game as I am a professional game developer.” [PS62] e “Too busy. I got a IOs development job” [PS64], “Most members of the team already has full-time jobs within the industry. For various reasons – lack of spare time, non-contention clauses in their contracts, etc - developing a game outside of work is not viable for most, except at events” [PS73], mas também indicado por hobistas em: “...but so far every one of us is too busy to work on our game” [PS66].

Respostas positivas

Pelo fato do jogo ter um potencial de ter uma boa narrativa, o participante [PS101] indica que provavelmente continuará com a ideia do mesmo para ver como ficará: “The game is pretty nice and has potential to be an episodic puzzle narrative game, so we are working to make a pilot episode to see how will be ”. Já o participante [PS106], relata que sempre que participa de um game jam e faz criações artísticas, continua o seu desenvolvimento para finalizar e adicionar ao seu portfólio pessoal: “Every time I participate in a game jam, and I create a character or a creature for that project, I continue it at home reworking on its design, in order to make it a professional work and insert it in my portfolio.”

Um relato de destaque foi o de [PS108], onde o mesmo indica que a paixão pela ideia persiste, mesmo com o fim do evento, e que isto motiva a continuidade do jogo até um nível satisfatório de jogabilidade: “The passion for the idea persists past an event , so me , as well as a lot of people, keep working on our games until we are satisfied of its gameplay”.

Um outro participante fala que se conseguirem tornar o jogo comercial, deverão con- tinuar com o desenvolvimento do mesmo: “If we decide how to make commercial product

out of our GJ game, we will continue with it” [PS113].

Alguns dos participantes que indicaram que certamente continuarão com as atividades, justificaram com o fato de estarem se tornando desenvolvedores de jogos profissionais ou, até mesmo, iniciando o próprio estúdio de games: “Want to create my indie video-game studio” [PS13], “I want to become a Professional game designer and already have work in this part ” [PS16], e “Started own company, applied for funding” [PS24].

Por fim, um jammer indica que está dando continuidade pois é algo que ele realmente gosta de fazer e que pretende viver disso: “I already decided a long time ago I wanted games to be my living. Even if I had not gone to GJ I would still work on my games because that’s what I want to do ” [PS28].

Manutenção da ideia do projeto

O objetivo principal desta subdimensão é identificar se houve ou não mudanças nas ideias do projetos desenvolvidos após o fim dos eventos. Esta será identificada como a segunda questão de pesquisa do estudo (QP.2 ).

QP. 2 - Por que a ideia do projeto continuou sendo a mesma após o fim do evento e, se mudou, quais os motivos?

De acordo com os dados analisados, todos os participantes entrevistados afirmam que, para os casos em que houve continuidade do projeto, a ideia se manteve [P11, P14, P15]. “Uma semana antes a gente fez um brainstorm e definimos o escopo do projeto. Sendo assim, no evento já tinha algo para validar com os mentores. Validamos e era uma coisa que poderia ajudar bastante e decidimos levar ela pra frente. Nós mantivemos a ideia até o final e ainda é a mesma” [P14].

Em se tratando da concepção da ideia, há evidências de que os participantes chegam no evento com um escopo definido de projeto. Entretanto, cerca de 75% dos entrevistados, a ideia mudou durante o evento, geralmente quando os participantes procuram mentores e auxiliares do evento para validar as ideias pré-concebidas. “Um dia antes eles disponibi- lizaram o problema principal. Daí pensamos numa solução. Mas durante o evento a gente mudou a ideia umas cinco vezes, pois fomos validando com os mentores” [P9]. “A gente chegou com a ideia em mente, pois eles disponibilizaram a temática do desafio um dia antes. Só que quando a gente chegou lá e conheceu as pessoas disponíveis que trabalham lá, a gente percebeu que a nossa ideia não era muito aplicável e a maioria das pessoas estavam pensando a mesma coisa. Então a gente acabou mudando de ideia muitas vezes” [P11].

Como o contexto do estudo está concentrado no pós-evento, não será detalhado ques- tões que ocorreram no durante, mas fatores que podem influenciar na continuidade ou não dos projetos.

4.3.1.2 Domínio

QP. 3 - A área de atuação no evento pode impactar a vida pessoal/profissional? Alguns dos participantes (30%) de eventos de curta duração, de acordo com os dados analisados, desenvolveram papéis que já desempenham no dia-a-dia ou que estão mais familiarizados, como relatado por P6: “Trabalho com programação faz uns 8 anos e no evento desempenhei a função de desenvolvedor ” e por P2: “A gente só programou, então continuo sim desempenhando o mesmo papel que atuo no meu cotidiano”.

Outros achados indicam mudanças na área de atuação do participante durante o evento (aproximadamente 70%), ou seja, funções diferentes das quais estão habituados. “Sou estagiário na área de suporte de TI e estou cursando ciência da computação. No evento eu trabalhei como o empreendedor do grupo, basicamente” [P5]. “Nesta game jam eu trabalhei como artista e desenvolvedor. Porém profissionalmente atuo como desenvolvedor de apps de dispositivos móveis” [P15]. Neste último caso houve um acréscimo de função, como a de artista. Já no caso de [P4], o mesmo saiu da área de front-end para a área de back-end, onde tem menos experiência nesta última e acabou aprendendo coisas novas: “Aprendi umas coisas novas, pois estava no front-end. Os meninos me mostraram algumas coisas pra eu aprender. Tinha experiência com front-end e fui para o back-end.”. “Eu sou estudante de jornalismo. [...] ajudei minha equipe no design e com a criação de um simulador de app [P1]”.

Nos casos anteriormente citados, são pessoas que já atuam na área de tecnologia da informação, porém existe um caso em que o participante é de uma área totalmente diferente e participou do evento, como apresentado em: “Eu sou estudante de jornalismo. Além dos meus estudos, eu atualmente me dedico a trabalhos por obra como jobs e freelas dentro da minha área. Já escrevi e escrevo para pautas sobre televisão, sustentabilidade, tecnologia, celebridades, gospel, música e LGBTI+.” [P1]. Mas este mesmo participante fala que não pretende mudar de área, mas sim mesclar os conhecimentos adquiridos e os novos que estão por vir: “O jornalismo está em transformação no mundo inteiro e uma das atividades mais promissoras dentro desta área é a de jornalismo de dados. O uso de softwares e aplicativos feitos sob medida para profissionais como eu podem ajudar no acesso a dados de forma mais rápida e eficiente. Por conta das suas habilidades em

pesquisa e consulta de dados, eu acredito que jornalistas também podem, no futuro, atuar em áreas como Data Science e Business Intelligence, que também exigem conhecimento na criação e pesquisa de dados e códigos” [P1].

Um dos resultados encontrados pode indicar que quanto maior a experiência do par- ticipante na vida profissional, ele pode estar mais inclinado em coordenar a equipe nos eventos, como indicado por [P13]: “Sou professor universitário. Também sou coordenador de arquitetura de software num órgão público. Tive como papel coordenar as atividades. Eu conversava com os mentores e passava as informações para a equipe.”.

Por fim, dois dos entrevistados indicaram que mudaram de área de atuação e se descobriram nesta nova função, ou seja, desempenharam um bom papel e obtiveram bons resultados no novo desafio e, após o evento, mudaram de área. “Eu me formei agora a pouco e estou desempregado. No evento trabalhei como back-end e business. Eu me descobri no evento como business. Eu não conseguiria ter uma ideia inovadora, até então” [P9]. Em alguns casos, após o fim do evento, há relatos de que houve mudança de área de atuação em virtude do desempenho no evento, como relatado por [P14]: “eu sempre buscava por eventos, pois eu queria muito entrar na área de desenvolvimento de software. Foi lá que me “recrutaram”. A empresa que eu trabalho estava patrocinando e eu era o único trabalhador que estava participando e que não era desenvolvedor, na mesma. Eles vieram falar comigo, até fizeram uma reportagem comigo, uma entrevista, procurando saber o que eu tinha achado e tudo mais. Depois de um tempo, vieram saber se eu queria entrar na equipe de desenvolvimento da empresa. Eu lidava com cliente e depois disso eu fui para a parte de desenvolvimento de software”.

4.3.1.3 Aspectos Sociais

(a) Relações da equipe do projeto

QP. 4 - O que motiva o participante a continuar mantendo contato com a equipe do projeto?

Muitos dos participantes relatam que ainda mantém contato com os membros da equipe formada no evento (68%), principalmente os estudantes, onde há uma tendência em formar equipes com os colegas de curso. “Todo dia nós nos falamos. Estudamos na mesma sala e estamos sempre nos falando” [P5]. “Como estudamos juntos temos este contato diário” [P8].

equipe, incluindo dois participantes que resolveram não continuar no projeto desenvolvido no evento : “Mantenho contato com todos. Inclusive com os dois que saíram, porém com eles dois não é nada relacionado a negócios e ao projeto. Com os demais, a gente está sempre conversando e estamos dando continuidade às atividades do que foi desenvolvido no evento” [P14].

Outras descobertas indicam que os contatos são mantidos, porém de forma mais pro- fissional e direcionada à possíveis participações em eventos futuros, como relatado em: “Eu os adicionei nas redes sociais. Eventualmente, talvez, podemos participar de outros eventos no futuro, mas sem mais trocas de informações” [P6] e em: “Eu ainda mantenho contato com muitos deles. Inclusive tenho menos contato do que eu gostaria, pois além de serem profissionais muito bons no que fazem, muitos deles têm repertório de vida, muita bagagem. [...] Mas todos nós temos nossas vidas para viver, nossos estudos para evoluir,

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