UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Convidamos a Sra. para participar como voluntária da pesquisa
―FUNCIONALIDADE E DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO EM
ADOLESCENTES PRIMÍPARAS APÓS O PARTO VAGINAL‖, que está sob a responsabilidade da pesquisadora Dominique Babini Albuquerque Cavalcanti, com endereço Rua do Futuro, 800, apt 203, Aflitos, Recife-PE e CEP – 52050005, telefone 996927542 e e- mail dbabini.fisioterapeuta@gmail.com e sob a orientação de Andrea Lemos Bezerra de Oliveira, Telefone: 992325707, e-mail andrealemos4@gmail.com.
Caso este Termo de Consentimento contenha informações que não lhe sejam compreensíveis, as dúvidas podem ser tiradas com a pessoa que está lhe entrevistando e apenas ao final, quando todos os esclarecimentos forem dados, caso concorde com a realização do estudo pedimos que rubrique as folhas e assine ao final deste documento, que está em duas vias, uma via lhe será entregue e a outra ficará com o pesquisador responsável.
Caso não concorde, não haverá penalização, bem como será possível retirar o consentimento a qualquer momento, também sem nenhuma penalidade.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Nesta pesquisa pretendemos comparar o movimento dos músculos da região perineal e dos órgãos pélvicos, através do exame de ultrassonografia transperineal, entre adolescentes que tiveram o primeiro filho, por parto vaginal, e precisaram ou não de corte na região vaginal na hora do parto, chamado de episiotomia.
O motivo que nos leva a pesquisar esse assunto é que não se sabe se as adolescentes apresentam menor probabilidade de trauma do assoalho pélvico durante o primeiro parto quando comparado a mulheres adultas, ou se, pelo contrário, as adolescentes estariam mais suscetíveis a lesões pélvicas. Também não se sabe se essas possíveis lesões seriam reversíveis em longo prazo, ou se causariam maiores repercussões clínicas entre as adolescentes. É sabido, no entanto, que quanto mais cedo as disfunções do assoalho pélvico se instalam, maiores serão as repercussões clínicas futuras para as mulheres acometidas, tornando-se relevante estudar esta população específica para que possamos identificar as possíveis consequências do procedimento de episiotomia para a saúde do assoalho pélvico dessas jovens mulheres.
Nesta pesquisa pretendemos comparar as funções dos músculos da região perineal e dos órgãos pélvicos entre adolescentes que tiveram o primeiro filho, por parto vaginal, e precisaram ou não de corte na região vaginal na hora do parto, chamado de episiotomia.
O motivo que nos leva a pesquisar esse assunto é que não se sabe se as adolescentes apresentam menor probabilidade de trauma do assoalho pélvico durante o primeiro parto quando comparado a mulheres adultas, ou se, pelo contrário, as adolescentes estariam mais suscetíveis a lesões pélvicas. Também não se sabe se essas possíveis lesões seriam reversíveis em longo prazo, ou se causariam maiores repercussões clínicas entre as adolescentes. É
sabido, no entanto, que quanto mais cedo as disfunções do assoalho pélvico se instalam, maiores serão as repercussões clínicas futuras para as mulheres acometidas, tornando-se relevante estudar esta população específica para que possamos identificar as possíveis consequências do procedimento de episiotomia para a saúde do assoalho pélvico dessas jovens mulheres.
Para esta pesquisa adotaremos os seguintes procedimentos: A Sra. será avaliada pela pesquisadora através da coleta de dados sócio-demográficos, gestacionais e clínicos, sintomas de disfunções do assoalho pélvico e avaliação física do assoalho pélvico. A avaliação será realizada uma única vez, em dia previamente agendado por telefone.
Os riscos envolvidos na pesquisa consistem em: constrangimento durante o preenchimento dos instrumentos avaliativos e realização da avaliação do assoalho pélvico. Para minimizar o constrangimento, os procedimentos de avaliação serão previamente explicados, as dúvidas serão dirimidas e será utilizado ambiente reservado para tal. Em caso de sensação de desconforto importante durante a realização do exame pélvico, este será interrompido e posteriormente retomado quando a adolescente sentir-se confortável. Se for o caso, o exame será novamente agendado pela pesquisadora. Apesar de o procedimento não estar relacionado ao surgimento de quadros sintomatológicos, caso a participante refira queixas físicas durante e/ou após a realização da ultrassonografia, ela será encaminhada ao setor de uroginecologia do Hospital das Clínicas da UFPE, em companhia da pesquisadora.
A pesquisa contribuirá para a identificação de casos de alteração no suporte do assoalho em adolescentes primíparas submetidas à episiotomia. Considerando-se que existe uma escassez de informações sobre as condições estruturais e funcionais do assoalho pélvico nessa população, e que não há estudos prévios sobre a temática, os resultados e conclusões encontradas irão possibilitar a ampliação dos conhecimentos sobre o referido tema, considerado inovador. Desta forma, a pesquisa favorecerá o embasamento científico dos profissionais fisioterapeutas que atuam na área de saúde da mulher e poderá contribuir para o atendimento fisioterapêutico a esta população, apontando os caminhos terapêuticos a serem percorridos. As adolescentes participantes da pesquisa serão beneficiadas através do fornecimento de parecer fisioterapêutico com descrição das condições estruturais e funcionais do assoalho pélvico, e encaminhamento para tratamento fisioterapêutico no próprio LAFISMA durante o estágio curricular dos alunos do curso de Fisioterapia da UFPE, após coleta de dados e término da participação da adolescente no estudo.
Todas as informações desta pesquisa serão confidenciais e serão divulgadas apenas em eventos ou publicações científicas, não havendo identificação dos voluntários, a não ser entre os responsáveis pelo estudo, sendo assegurado o sigilo sobre a sua participação. Os dados coletados nesta pesquisaficarão armazenados em computador pessoal,sob a responsabilidade da pesquisadora,no endereço acima informado, pelo período de 5 anos.
Nada lhe será pago e nem será cobrado para participar desta pesquisa, pois a aceitação é voluntária, mas fica também garantida a indenização em casos de danos, comprovadamente decorrentes da participação na pesquisa, conforme decisão judicial ou extra-judicial. Se houver necessidade, as despesas para a sua participação serão assumidas pelos pesquisadores (ressarcimento de transporte e alimentação).
Em caso de dúvidas relacionadas aos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar o Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFPE no endereço: (Avenida da Engenharia s/n – 1º Andar, sala 4 - Cidade Universitária, Recife-PE, CEP: 50740-600, Tel.: (81) 2126.8588 – e-mail: cepccs@ufpe.br).
___________________________________________________ (assinatura do pesquisador)
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO VOLUNTÁRIA