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APRESENTAÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES

Foi realizado uma lista dos autos de infração que foram emitidos pelo Ministério do Trabalho referente a obra acima descrita. Os Autos de Infração são numerados de 1 a 21, sendo que cada um deles apresenta o ítem da Norma Regulamentadora que foi autuado, bem como a descrição de cada um dos itens e suas medidas corretivas. As Soluções serão apresentadas através de imagens da obra e/ou imagens de equipamentos similares que fora utilizados. Segue relação dos autos de infração:

 Auto de Infração 01

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.4.2.11.3 da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.4.2.11.3 Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento.

Como solução para a notificação que foi citada acima, a Instituição de Saúde ofereceu à Empreiteira, o refeitório que é de uso dos funcionários do Hospital para que os colaboradores da Empreiteira pudessem fazer suas refeições no local. Sendo assim, não foi mais necessário que os colaboradores trouxessem sua refeição de suas casas, podendo almoçar no refeitório da instituição.

A solução foi apresentada ao Ministério do Trabalho que aceitou a solução apresentada. Na Figura 7 abaixo pode-se verificar as instalações disponíveis no refeitório da Instituição.

_____________________________________________________________________________________________ Figura 7 - Refeitório da instiuição

Fonte: Acervo do Autor (2016)

 Auto de Infração 02

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.27.1 da NR 18, com redação da portaria 04/95. Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.27.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:

a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;

c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;

d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos.

e) advertir quanto a risco de queda;

f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;

g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;

h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;

i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);

j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

Através desta notificação pode-se perceber que não existiam placas ou cartazes de avisos dos mais diversos como “Uso Obrigatório de EPI”; “Saída de Emergência”; “Betoneira”, “Guincho”, entre outros. Como solução para este item da normativa técnica foram elaboradas placas e fixadas em determinados locais da obra que tem como objetivo alertar e avisar sobre os locais da obra e o uso de EPIs, identificação de máquinas e equipamentos. A Figura 8 mostra como foi feita a colocação dos avisos.

Figura 8 - Placas de Sinalização

Fonte: Acervo do Autor (2016)

 Auto de Infração 03

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.12.5.6 „a‟ da NR 18, com redação da portaria 04/95.

_____________________________________________________________________________________________ a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

Esta notificação diz respeito as escadas de mão que são utilizadas em todas as obras de construção civil. A escada de mão deve ultrapassar o pavimento que o operário deseja transpor em no mínimo 1,00 metro. Durante a inspeção dos agentes do Ministério do trabalho, realmente as escadas que estava sendo utilizadas não estavam transpondo a laje superior em 1,00 metro. A ilustração, Figura 9 abaixo, mostra como deve ser feita a colocação correta de uma escada.

Figura 9 – Colocação correta de uma escada de mão

Fonte: Oliveira 2013

 Auto de Infração 04

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.12.5.6 „d‟ da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.12.5.6 „d‟: A escada de mão deve: d) ser apoiada em piso resistente.

A notificação referente a este item fala que escada deve ser apoiada em piso resistente e não deve ser apoiada sobre pisos de madeira ou tábuas que possam deslizar ou quebrar quando o operário sobe ou desce através da escada.

 Auto de Infração 05

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.12.4 da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.12.4 É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores.

Na data da inspeção do Ministério do Trabalho, as escadas definitivas de concreto armado ainda não haviam sido concretadas e o transpasse de uma pavimento para o outro era feito com uma escada de mão, portanto este item não estava atendendo a norma assim como muitos outros.

Como solução para esta notificação foi executada uma escada de uso coletivo para que os trabalhadores possam transpor dois pavimentos através de uma escada de uso coletivo e não transpor dois pavimentos através do uso de uma simples escada de mão. A escada de uso coletivo foi executada com tábuas e guias de madeira apoiadas sobre fundo fixo também de madeira. A Figura 10 abaixo mostra a escada que foi executada para atender a este item da norma e também atender a notificação que foi expedida.

Figura 10 - Escada de uso coletivo

_____________________________________________________________________________________________  Auto de Infração 06

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.15.12 da NR 18, com redação da portaria 201/2011.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.15.12 É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma.

Durante a execução de trabalhos na periferia da obra sendo estes trabalhos os de montagem de lajes, montagem de formas para vigas e pilares entre outros, não estava sendo utilizado andaime adequado para este tipo de trabalho. Como solução para esta questão foi alugada um andaime com laudos exigidos pelo ministério do trabalho a fim de atender esta irregularidade. A Figura 11 abaixo mostra um andaime simular ao que está sendo utilizado na obra atualmente.

Figura 11 – Andaime para trabalhos em periferias da Obra

 Auto de Infração 07

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.12.2 da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.12.2 As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser deconstrução sólida e dotadas de corrimão e rodapé.

A construção das escadas deve obedecer a normativa técnica. Para tanto, as escadas de uso coletivo e escadas definitivas executadas em concreto armado, devem possuir corrimão e rodapé, com as medidas especificadas na norma técnica. A Figura 12 mostra a escada de concreto armado executada na obra com a devida proteção coletiva.

Figura 12–Proteção coletiva para escadas

Fonte: Acervo próprio  Auto de Infração 08

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.4.1 „b‟ da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.4.1 „b‟ Os canteiros de obras devem dispor de: b) vestiário;

_____________________________________________________________________________________________ Este item foi apontado pois na obra não existia vestiário adequado para que os colaboradores pudessem fazer a troca de vestimentas quando chegam ao trabalho e ou quando saem para casa. No local próximo a obra foi executado um vestiário novo, com paredes de tábuas de madeira. O vestiário deve atender aos seguintes itens da NR 18 sendo estes

18.4.2.9 Vestiário

18.4.2.9.1 Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local.

18.4.2.9.2 A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições.

18.4.2.9.3 Os vestiários devem:

a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;

b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;

d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; e) ter iluminação natural e/ou artificial;

f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;

g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando- se o que determina o Código de Obras do Município, da obra;

h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;

i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).

O vestiário foi executado em um local próximo a obra, sendo que no local que foi executado o vestiário, já havia piso de concreto. O vestiário tem área de iluminação e

cobertura adequada, atendendo aos itens da norma técnica conforme os itens da NR 18 descritos acima.

 Auto de Infração 09

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.12.5.5 „b‟ da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.12.5.5 É proibido colocar escada de mão: b) nas proximidades de aberturas e vãos.

A notificaçãoque segue acima foi espedida pelo agente fiscalizador pois na data da inspeção, haviam escadas de mão próximas ao posso do elevador, portanto é proibido.

 Auto de Infração 10

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.23.3 da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.23.3 O cinto de segurança tipo pára- quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.

Na data da inspeção, haviam cintos de segurança na obra, mas os mesmos não eram adequados para trabalhos em altura, ou seja, para trabalhos com altura maior que 2,00 metros. O cinto de segurança utilizado na obra era cinto para utilização e concretagem em cabeças de pilar. A ancoragem do cinto de segurança é feito na linha de vida que se encontra sobre a obra no último pavimento. A figura 13 mostra um cinto de segurança que é adequado para utilização em linha de vida para trabalho em altura.

_____________________________________________________________________________________________ Figura 13 - Cinto de Segurança para trabalho em altura

Fonte: Mendes 2013  Auto de Infração 11

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.13.11 da NR 18, com redação da portaria 04/95.

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.13.11 As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

Este item diz respeito as proteções coletivas que comumente são denominadas de bandejas. As bandejas executadas na obra haviam sido executadas com formas de tapume. No entanto, as formas de tapume tem deterioração bastante acelerada em função do material que é usado para fabricação dos mesmos. Em função disso, foi feito um reforço com tábuas de pinho, para que as bandejas tenham maior resistência contra queda de qualquer item como ferramentas por exemplo. As bandejas executadas estão visíveis na figura 14.

Figura 14 - Bandejas com tábuas

Fonte: Acervo do autor

 Auto de Infração 12

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.13.2.1 da NR 18, com redação da portaria 04/95

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.

Autilização do guincho como transporte vertical de materiais também deve ser levado em consideração no que diz respeito a segurança do trabalho. Locais sem proteção vertical, sem sinalização, podem acarretar em acidentes de trabalho no caso de haver uma queda de algum equipamento ou material durante o transporte vertical.

Na obra foi adotada sinalização de alerta do local de utilização do guincho bem como foi feito um espaço fechado com madeira e uma cancela, para se evitar que algum colaborador adentro no espaço abrangido pelo guincho de transporte vertical. A Figura 15 abaixo mostra a solução que foi adotada.

_____________________________________________________________________________________________ Figura 15 - Local para acesso ao guincho

Fonte: Acervo do Autor

 Auto de Infração 13

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.13.1 da NR 18, com redação da portaria 04/95

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção emateriais.

Na data da inspeção, não haviam sistemas de proteção coletiva como por exemplo guarda corpo nos arredores da obra. Este item é falha grave em uma obra, pois qualquer distração de um trabalhador poderá ocasionar em uma acidente de trabalho, sendo que a possibilidade de ocorrência de um acidente sem as proteções coletivas é bastante grande. No caso da ocorrência de uma acidente, o mesmo pode ser fatal devido ao impacto de queda de uma altura.

A norma técnica NR 18 fala o seguinte quanto ao guarda corpo: 18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda- corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;

b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);

c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.

A figura 16 mostra uma das fachadas laterais da obra em questão. Foram executados os guarda corpos em todas as periferias da obra para evitar que trabalhadores sofram quedas de algura.

Figura 16 - Obra com proteção guarda corpo

Fonte: Acervo do autor

 Auto de Infração 14

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.13.2 da NR 18, com redação da portaria 04/95

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.

Consiste este item em fechar com material adequado espaços com aberturas nos pisos e lajes como por exemplo, posso de elevador ou espaços na qual a escada ainda não esteja concretada. Shaft também deve ser considerado uma abertura no piso portanto deve ser fechado.

_____________________________________________________________________________________________  Auto de Infração 15

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 18.37.2 da NR 18, com redação da portaria 04/95

Este item da NR 18 descreve o seguinte: 18.37.2 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.

Na data da inspeção do ministério do trabalho, não havia disponível na obra um bebedouro adequado conforme solicita este item da norma. Uma instalação nova de água fria foi providenciada para que os trabalhadores pudessem ter acesso a água potável sem que a água tivesse que ser armazenada em garrafas pet.

 Auto de Infração 16

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 35.4.1.3 da NR 35, com redação da portaria 313/2012.

Este item da NR 35 descreve o seguinte: 35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

 Auto de Infração 17

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 35.5.4 alínea „a‟ da NR 35, com redação da portaria 313/2012.

Este item da NR 35 descreve o seguinte: 35.5.4 alínea „a‟ Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:

Este item diz respeito à ancoragem do cinto de segurança. O cinto de segurança deve ser ancorado em ponto que garanta a segurança do trabalhador. A definição do ponto de ancoragem deve ser feito por profissional que tenha conhecimento na área e legalmente habilitado.

 Auto de Infração 18

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 35.2.1 alínea „e‟ da NR 35, com redação da portaria 313/2012.

Este item da NR 35 descreve o seguinte: Cabe ao empregador:

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

 Auto de Infração 19

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 35.4.5 da NR 35, com redação da portaria 313/2012.

Este item da NR 35 descreve o seguinte: 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

Aanálise de risco consiste em um procedimento realizado, visando à identificação e avaliação de possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho, levando em consideração o meio ambiente e a eventual presença de terceiros. Toda vez que o colaborador fará trabalho em altura deve ser feita a análise de risco e a mesma deve ficar a disposição para eventual fiscalização.

 Auto de Infração 20

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 35.3.2 alíneas „a‟ a „g‟ da NR 35, com redação da portaria 313/2012.

_____________________________________________________________________________________________ Este item da NR 35 descreve o seguinte: 35.3.2 alíneas „a‟ a „g‟ Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) análise de Risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

Nenhum dos trabalhadores da construtora na data da inspeção possuía curso da NR 35 conforme a norma preconiza. Este treinamento foi feito durante a adequação de toda obra de todos os itens apontados. O curso teve duração de oito horas e teve conteúdo teórico e prático. Sendo assim, os colaboradores uma vez aprovados, estão aptos a exercer os trabalhos em altura que são necessários durante a construção da edificação.

 Auto de Infração 21

- Artigo 157, Inciso 1, da CLT, c/c item 6.6.1 „b‟ da NR 6, com redação da portaria 25/2001.

Este item da NR 35 descreve o seguinte: 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: b) exigir seu uso;

Cabe ao empregador adquirir e exigir o uso do EPI adequado ao risco de cada atividade. Cabe também ao empregador manter sempre atualizada a ficha de retirada dos EPI‟s por parte dos trabalhadores. Esta ficha deve conter alguns dados conforme mostra a figura 17 abaixo.

Figura 17 - Ficha de entrega de EPI

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5 CONCLUSÃO

Este trabalho foi desenvolvido fazendo uma abordagem sobre o tema da Segurança do Trabalho na Construção Civil. Durante a pesquisa, constatou-se que existem muitos trabalhos práticos desenvolvidos para a construção civil, que é um dos setores que mais emprega mão-de- obra no Brasil apesar da crise econômica. Os trabalhos desenvolvidos até então, são bastante voltados para revisão de normas técnicas e pouco voltados para uma análise prática de consequências ou impactos advindos de as Empresas não implantarem segurança do trabalho em suas obras.

A Segurança do Trabalho em uma obra deve iniciar antes mesmo que a obra inicie, fazendo levantamentos de risco, treinando a equipe que fará a execução dos trabalhos, elaborando os planos necessários como PPRA e PCMSO, levando em consideração os agentes Químicos, Físicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes que foram citados neste trabalho. Isso faz com que as empresas tomem medidas preventivas antes que os acidentes e ou imprevistos aconteçam. Muitas vezes ainda, pode-se evitar notificações do Ministério do Trabalho por descumprimento de normas regulamentadoras que foram elaboradas para ajudar as empresas quanto à questão da segurança.

Os riscos de acidentes do trabalho na construção civil podem ocorrer devido a inúmeros fatores sendo estes desde baixa qualificação profissional por parte dos trabalhadores até o Ritmo de trabalho cada vez mais denso, tenso e intenso. Também são fatores que colaboram para o grande número de acidentes de trabalho a falta de treinamentos e procedimentos de segurança, quedas de mesmo nível ou de mais de um nível e projeção de materiais sobre partes do corpo.

Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletiva são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores na construção civil. Conforme destaca a NR 06, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus empregados os Equipamentos de Proteção Individual - EPI's adequados aos riscos existentes no local de trabalho, sempre que as medidas de controle coletivas ou administrativas forem inviáveis, insuficientes e/ou estiverem em fase de implantação. A NR-18 cita também se referindo aos equipamentos de proteção coletiva

que o projeto de execução e implementação das proteções coletivas deve estar em conformidade com as etapas de execução da obra, o qual deve fazer parte dos documentos que integram o PCMAT, além dos mesmos terem que ser projetados e dimensionados por profissional legalmente habilitado.

Destaca-se que há muitas normas relativas a segurança do trabalho que abrangem todas as áreas de trabalho bem como em especial a construção civil através da NR 18. A norma NR 18,

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