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4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.6 APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA

Após a finalização do trabalho de auditoria na indústria, a partir de todos os processos operacionais realizados no setor de comércio exterior, o período analisado corresponde ao mês de agosto/2018 para as importações realizadas da China e da

Itália e ao mês de setembro/2018 para a importação realizada dos EUA, as exportações correspondem aos meses de fevereiro e março/2018 para o Paraguai.

Para a elaboração do relatório final de auditoria operacional, foi utilizado como base todas as informações e documentações fornecidas pela empresa no que se refere a essas movimentações de importações e exportações, sendo o mesmo, concretizado em conformidade com as normas, controles internos e a legislação vigente.

O Relatório final da auditoria realizada consta na sequência, o qual apresenta inicialmente a sua capa, seguido dos dados iniciais do programa da auditoria realizada no departamento de comércio exterior da indústria, nas importações e exportações, informando todos os documentos utilizados na análise e quais as conclusões referentes a estes processos, o relatório é finalizado com a opinião e as considerações feitas pela auditora.

RELATÓRIO E CONCLUSÕES DE AUDITORIA OPERACIONAL REALIZADA NA EMPRESA SOLDAS LTDA

Ijuí (RS), 14 de novembro de 2018

Prezado Srº João Silva Diretor Executivo

Responsável pela Soldas Ltda

Anexo segue o relatório da auditoria operacional realizada no setor de comércio exterior, referente ao período de agosto/2018 para as importações realizadas da China e da Itália e ao mês de setembro/2018 para a importação realizada dos EUA, as exportações correspondem aos meses de fevereiro e março/2018 para o Paraguai, o qual foi desenvolvido de acordo com as normas de auditoria.

Perante o exposto, permanecemos a disposição para devidos esclarecimentos.

Atenciosamente, __________________________________ Flávia Taís Röglin de Carvalho Contadora e Auditora

RC AUDITORIA

EMPRESA: SOLDAS LTDA

CASO: AUDITORIA OPERACIONAL

SETOR: COMÉRCIO EXTERIOR

IJUÍ/RS, 14 DE NOVEMBRO DE 2018

INTRODUÇÃO

O trabalho de auditoria realizado no setor de comércio exterior na empresa Soldas Ltda, compreende a avaliação dos controles internos da entidade, e na verificação dos documentos referentes aos processos de importação e exportação, como a análise da fatura comercial, packing list, conhecimento de transporte, declaração de importação e exportação, dentre outros.

A auditoria foi efetuada possuindo como auxílio os controles internos existentes no setor e os documentos fornecidos pela empresa, referente ao período de agosto/2018 para as importações realizadas da China e da Itália e ao mês de setembro/2018 para a importação realizada dos EUA, as exportações correspondem aos meses de fevereiro e março/2018 para o Paraguai.

Cabe informar que o trabalho foi efetuado de acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria e executada conforme a legislação aplicável ao comércio exterior. O objetivo é a realização de uma auditoria no setor de comércio exterior, onde aponta as constatações e conclusões a respeito das possíveis irregularidades encontradas no setor, e as recomendações a serem apresentadas para a melhoria do processo, evitando uma possível auditoria externa punitiva.

1 IMPORTAÇÃO

Os trabalhos de auditoria executados no processo de importação compreendem na averiguação da fatura proforma, formulário de controle de pagamento de importações, SWIFT, contrato de câmbio, fatura comercial, packing list, conhecimento de transporte internacional, declaração de importação, nota fiscal, guia de ICMS e conhecimento de frete nacional. Os procedimentos estão demonstrados no decorrer deste relatório.

1.1 Fatura proforma

Conforme a análise das estatísticas de vendas dos meses anteriores, é verificada a necessidade de compra dos produtos, então é solicitado ao setor responsável pelo comércio exterior, que realize uma cotação dos produtos, então o exportador emite a fatura proforma, dando início ao processo de importação, ela deve

conter todos os dados necessários referentes ao produto solicitado, a condição de pagamento, prazo de entrega e os dados bancários do exportador.

Foram analisados três processos de importação, um dos EUA, um da Itália e um da China, e constatou-se que as três faturas proformas foram emitidas corretamente, contendo todas as informações obrigatórias, como os dados do importador e do exportador, dados dos produtos, condição de pagamento, prazo de entrega, modalidade de frete, dentre outros.

1.2 Formulário de controle de pagamento de importações

Com a aprovação da fatura proforma, o departamento de comércio exterior emite o formulário de controle de pagamento de importações e envia para os gestores e demais responsáveis realizar a autorização do pagamento, e na sequencia o setor financeiro efetua a transação.

Na importação referente aos EUA, foi evidenciado que no formulário de controle de pagamento de importações não tinha duas assinaturas autorizando o pagamento da importação, e não foi informado o motivo pelo qual não foi assinado o documento por todas as pessoas responsáveis. Referente a importação do Itália, também ficou faltando uma assinatura, porém existia a informação de que a pessoa que não assinou o documento estava de férias naquele período. A importação referente a China, foi a única que apresentou todos os dados completos no formulário de pagamento.

Recomenda-se que sempre que um dos responsáveis por autorizar o pagamento não assinar o formulário de controle de pagamento de importações, deve- se informar ao lado do nome da pessoa, o motivo pelo qual a mesma não o fez.

1.3 SWIFT

Após a aprovação do formulário de controle de pagamento de importação, é realizado o pagamento bancário, através do código SWIFT, que é um código composto de 8 a 11 dígitos, utilizado para reconhecer as instituições financeiras e não- financeiras, o SWIFT informa o código do banco, código do país, código de localização e o código da agência. Constatou-se que a importação originaria dos EUA não apresentou o número da fatura proforma/comercial no SWIFT, os demais dados

estavam corretos. As importações referentes a China e Itália não apresentaram irregularidades nos dados analisados.

Recomenda-se que a empresa sempre verifique se a numeração informada referente a fatura proforma/comercial está correta, e também deve verificar se as despesas bancárias vão ser compartilhadas com o exportador ou não, e se o seu pagamento é antecipado ou a prazo, a fim de evitar que fique vinculado ao pagamento da importação os dados incorretos referente ao seu processo, evitando assim pagamentos de taxas bancárias referente as irregularidades na operação efetuada.

1.4 Contrato de câmbio

O contrato de câmbio é emitido para regularizar as transações financeiras e comerciais quando uma das partes reside no exterior, surgindo a necessidade da troca da moeda nacional pela moeda estrangeira. Para emitir o contrato de câmbio é necessário que uma das partes intervenientes seja uma instituição financeira autorizada a operar em câmbio pelo Banco Central do Brasil.

Constatou-se que dos três contratos de câmbio analisados, o que se refere a importação dos EUA, não tinha a assinatura do representante legal da empresa no contrato de câmbio, a operação foi efetuada somente com a sua assinatura eletrônica, já que as transações de valores abaixo de USD 10.000,00 não necessitam que o representante legal da empresa assine a documentação. A importação referente a Itália possuía uma divergência em relação a numeração da conta do exportador, pois no contrato de câmbio aparece duas vezes a informação referente os dados bancários e em uma delas dois números da conta estão invertidos.

Recomenda-se que a empresa verifique os dados bancários do exportador que estão cadastrados no banco onde são realizados os pagamentos de importação, a fim de evitar possíveis falhas no direcionamento do pagamento devido a divergência nos dados bancários do exportador.

1.5 Fatura comercial

A fatura comercial é o documento que formaliza a operação de compra e venda entre o exportador e o importador, é o registro da transação comercial realizada entre ambas as partes. A fatura comercial deve conter todos as informações obrigatórias

para a sua emissão, e deve estar descrita conforme negociado na fatura proforma. Ela deve ser assinada pelo exportador, e a sua via original deve acompanhar a mercadoria até chegar ao seu destino, já que ela é utilizada para o desembaraço aduaneiro da mercadoria.

Constatou-se que a importação referente aos EUA não possuía o NCM das mercadorias na fatura comercial, a quantidade dos produtos, o seu valor unitário e valor total estavam divergentes da fatura proforma e do valor pago antecipadamente para o exportador, em função de que durante a emissão da fatura comercial, o exportador não tinha alguns produtos em estoque, então excluiu estes itens da fatura comercial. Nas faturas comerciais referentes a China e a Itália, não foi localizado a assinatura do exportador, os demais dados estavam corretos.

Recomenda-se que a empresa sempre tenha a fatura comercial em sua via original devidamente assinada pelo exportador, anexa com as demais documentações referentes ao processo de importação, caso não apresente a via original da fatura comercial durante o desembaraço aduaneiro, o importador está sujeito a pagamento de multa e outras penalidades cabíveis.

1.6 Packing list

O packing list é um documento de embarque que apresenta todas as mercadorias embarcadas ou todos os itens de uma carga em quantas partes estiver dividida, ele serve para informar o detalhamento de como a mercadoria está sendo apresentada, ele auxilia a identificação e a fiscalização de volumes e desembaraços aduaneiros e facilita a conferência por amostragem e a identificação da localização de um item solicitado.

Constatou-se que na importação referente aos EUA, o packing list não apresentou as descrições referentes ao número de volumes, pesos, o tipo de palete e a cubagem das mercadorias, na importação vinda da Itália foi informado o número da fatura proforma e o correto é informar o número da fatura comercial. O packing list emitido referente a importação vinda da China, foi o único que apresentou todos os dados obrigatórios corretos.

Recomenda-se que o importador sempre verifique o packing list antes do exportador enviar a mercadoria, para verificar se todos os dados obrigatórios estão corretos, pois se não apresentar o documento durante o desembaraço aduaneiro, ou

se o mesmo estiver incorreto, está prevista a aplicação da multa conforme a alínea “e”, inciso VIII do art. 728 do Regulamento Aduaneiro.

1.7 Conhecimento de transporte internacional

O conhecimento de transporte internacional estabelece a contratação da operação de transporte internacional, neste documento comprova-se o recebimento da mercadoria no país de origem, e a obrigação de entregá-la no seu destino.

Verificou-se que no conhecimento de frete internacional referente aos EUA, não constava o CNPJ do exportador, o tipo da embalagem, a descrição, peso bruto e cubagem dos produtos, também não apresentou a informação referente ao container utilizado, pois o frete foi via aéreo e não marítimo. As importações referentes a China e a Itália possuíam todas as informações que o conhecimento de transporte internacional deve conter.

Recomenda-se que o importador solicite ao exportador para enviar uma cópia do conhecimento de transporte internacional, para verificar se todos os dados estão corretos, caso os dados informados estejam divergentes, o exportador tem tempo hábil para solicitar a transportadora que corrija o conhecimento, pois se a mercadoria chegar no Brasil com os dados incorretos, e a fiscalização constatar isto, o material ficará retido até a regularização do conhecimento de frete internacional, ficando o importador sujeito a pagamento de multa referente a irregularidade encontrada.

1.8 Declaração de importação

A declaração de importação é registrada pelo importador no Siscomex, possuindo uma numeração automática única, sequencial e nacional, que é reiniciada a cada ano. Ela informa os dados referentes a operação de importação, contendo os dados de natureza comercial, fiscal e cambial sobre as mercadorias. O registro da declaração de importação indica o início do despacho aduaneiro.

Verificou-se na declaração de importação dos três países analisados que os dados do exportador e do importador e todas as informações obrigatórias referente as mercadorias, estão corretas, bem como o cálculo referente aos impostos, constatando que os mesmos foram calculados corretamente conforme a sua base de cálculo.

1.9 Nota fiscal

A nota fiscal de importação é emitida para nacionalização das mercadorias que foram recebidas do exterior, este documento permite a entrada dos produtos no estoque da empresa, e é uma obrigação da legislação brasileira, pois o fisco precisa saber quais itens estão entrando no território nacional e quanto de imposto precisa ser recolhido.

Constatou-se que as notas fiscais de importação analisadas apresentaram todas as informações obrigatórias para a circularização e nacionalização das mercadorias em território brasileiro, o código de situação tributária – CST, descritos nas NFs estão de acordo conforme descrito no artigo 5º do Convênio Sinief nº 15 de 1970, o código fiscal de operações e prestações – CFOP, está correto para as operações de importação conforme descrito no artigo 5º do Convênio Sinief nº 15 de 1970. O valor do ICMS apresentado nas notas fiscais está correto, conforme a base de cálculo informada para cada tipo de mercadoria.

1.10 Guia para liberação de mercadoria estrangeira sem comprovação do recolhimento do ICMS – GLME

A Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS – GLME é utilizada pelo importador para comprovar a não exigência do pagamento do imposto, integral ou parcial, por ocasião da liberação de bens ou mercadorias, em virtude de imunidade, isenção, não incidência, diferimento ou outro motivo.

Constatou-se que os dados verificados referente a guia para liberação de mercadoria estrangeira estava sem comprovação do recolhimento do ICMS – GLME referente aos três países analisados não apresentaram irregularidades na sua emissão.

1.11 Conhecimento de transporte nacional

Os exames apresentados verificaram se o conhecimento de frete nacional possuía todas as informações necessárias para o transporte das mercadorias até o seu local de destino.

Constatou-se que os conhecimentos de transporte analisados referente as importações da China e Itália, possuíam todas as informações necessárias para realizar o transporte das mercadorias em território nacional, referente a importação vinda dos EUA, a mesma não possuía conhecimento de frete nacional, já que a transportadora que fez a coleta nos EUA ficou responsável pela entrega dos produtos diretamente na indústria.

2 EXPORTAÇÃO

Os trabalhos de auditoria executados no processo de exportação compreendem na averiguação da fatura proforma, fatura comercial, packing list, nota fiscal, declaração de fabricação, conhecimento de transporte nacional, registro de exportação, certificado de origem, comprovante de exportação e o SWIFT. Os procedimentos estão demonstrados no decorrer deste relatório.

2.1 Fatura proforma

O cliente solicita uma cotação dos produtos via e-mail, e então a indústria emite a fatura proforma com todos os dados necessários referentes ao produto solicitado, bem como a modalidade de frete escolhido para o transporte da mercadoria até o seu destino. A fatura proforma é enviada para o importador fazer a verificação se está de acordo com o negociado e se estiver conforme acordado, o importador autoriza o exportador a emitir a fatura comercial, dando início ao processo de exportação.

Constatou-se que a fatura proforma das duas exportações não possuíam a informação do país originário dos produtos e o seu país de destino, os dados bancários do exportador também não foram informados no documento, a modalidade de frete informada está incorreta, a que consta na fatura proforma indica que o fornecedor completa as suas obrigações quando entrega a mercadoria no transportador internacional indicado pelo comprador, porém a modalidade de frete correta para esta negociação é aquela em que o fornecedor encerra as suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurado do navio, e então o comprador se torna responsável quanto a perdas e danos.

Recomenda-se que o exportador revise o modelo de documento utilizado para a emissão da fatura proforma, em função de que o modelo utilizado atualmente não

possuí todos os dados obrigatórios. A fatura proforma inicia o processo de exportação e deve sempre ser preenchida corretamente, pois ela serve como base para a emissão da fatura comercial.

2.2 Fatura comercial

A fatura comercial é o documento que formaliza a operação de compra e venda entre o exportador e o importador, deve conter todos as informações obrigatórias para a sua emissão, e deve estar descrita conforme negociado na fatura proforma. A fatura comercial deve ser assinada pelo exportador, e a sua via original deve acompanhar a mercadoria até chegar ao seu destino.

Foi evidenciado que as faturas comerciais não possuíam a informação referente ao seu país de origem, só foi informado o seu local de destino, a modalidade de frete também está incorreta, a que consta na fatura comercial informa que o exportador deve entregar as mercadorias no transportador internacional contratado pelo importador, porém a modalidade de frete correta é aquela em que após os produtos entrarem no navio, o importador se torna responsável por todas as perdas e danos futuros, também não foi localizada a assinatura do responsável legal da empresa no documento.

Recomenda-se que o exportador sempre envie a via original da fatura comercial assinada junto com a mercadoria, as faturas comerciais que estavam anexas nos processos de exportação da empresa não continham a assinatura do representante legal em suas vias, e também não foi possível visualizar ou acessar as vias devidamente assinadas enviadas ao cliente. Caso a mercadoria exportada caia em algum dos canais de parametrização da Receita Federal onde é exigida a conferencia de toda a documentação referente ao processo de exportação, se for encontrada alguma irregularidade, a mercadoria ficara retida até o exportador corrigir a documentação, e o importador pode estar sujeito a multas.

2.3 Packing list

Os dados analisados no packing list compreendem a verificação dos dados do importador e do exportador, a sua data de emissão e o número da fatura comercial emitida, bem como a descrição das mercadorias que estão sendo transportadas, a

quantidade de produtos e a sua quantidade de volumes, constatando-se que os dados contidos no packing list, são os mesmos informados na fatura comercial.

A análise efetuada constatou que o packing list referente as duas exportações estão preenchidas corretamente, possuindo todas as informações obrigatórias que devem constar no documento, estando em conformidade com as informações que constam nas faturas comerciais.

2.4 Nota Fiscal

A empresa emite a NF de venda para que a mercadoria transite em território brasileiro, do seu local de origem que é a indústria, até o local determinado para a entrega dos produtos, para que ocorra o despacho aduaneiro e a mercadoria siga viagem até o seu destino final, com as demais documentações obrigatórias.

As notas fiscais de exportação analisadas apresentam todas as informações obrigatórias para a circularização das mercadorias em território brasileiro, o código de situação tributária – CST, descritos nas NFs estão de acordo com o artigo 5º do Convênio Sinief nº 15 de 1970, o código fiscal de operações e prestações – CFOP, está correto para as operações de exportação conforme descrito no artigo 5º do Convênio Sinief nº 15 de 1970. O ICMS é isento para as operações de exportação, conforme descrito no Art. 155, § 2º, X, “a”, da Constituição Federal (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

2.5 Declaração de fabricação

Os exames apresentados constataram que a declaração de fabricação foi emitida corretamente, contendo todas as informações obrigatórias referente a descrição do processo produtivo, informando os percentuais de cada material utilizado na produção, bem como a sua origem.

Constatou-se que a declaração de fabricação foi emitida corretamente contendo todos os dados obrigatórios para a sua emissão, contendo o seu NCM, informando a descrição dos produtos vendidos e o seu valor em dólar, o tipo de matéria prima que foi utilizado na sua fabricação e, se o material utilizado na produção possui origem importada ou nacional e o percentual utilizado destes produtos na produção da mercadoria.

A declaração de fabricação também possuía a assinatura do representante legal pela empresa afirmando que todas as informações apresentadas neste documento estão corretas, bem com a data em que a declaração foi assinada pelo representante da empresa. Recomenda-se que a empresa sempre verifique os dados referentes ao NCM para que conste na declaração a numeração correta, e que confira a descrição dos materiais utilizados na fabricação dos produtos e o seu percentual, já que o total de materiais utilizados na produção deve fechar em 100%, não ultrapassando este percentual, pois a declaração ficará incorreta, com a informação referente a produção divergentes, podendo gerar possíveis multas para a empresa.

2.6 Conhecimento de transporte nacional

Os exames apresentados verificaram se o conhecimento de frete nacional possuía todas as informações necessárias para o transporte das mercadorias até o seu local de destino. Constatou-se que os conhecimentos de frete analisados possuem todas as informações necessárias para realizar o transporte das

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