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1 INTRODUÇÃO

4.2 Apresentação do protótipo desenvolvido

Nesse item apresenta-se o protótipo desenvolvido por meio da exibição de algumas telas do SINEPOPE, visando demonstrar como seria a interação dos alunos com o sistema. Inicialmente, o aluno se depara com uma tela de abertura, apresentando, rapidamente, o sistema (contextualizando, brevemente, o curso), conforme pode ser observado na Figura 41a. Nos casos de alunos que aindam não estão cadastrados, o sistema solicitará efetuar seu cadastro para permitir o acesso aos estudos e demais funcionalidades. O cadastro é

efetuado preenchendo uma ficha com informações básicas de identificação do aluno e algumas questões relativas a sua formação e estudos conforme apresenta a Figura 41b.

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Figura 41: Tela de Entrada (a) e de cadastro (b) do Sistema

Prosseguindo no sistema, o aluno irá se logar nele (Figura 42a e, caso ele seja um aluno novo, será apresentado a ele o questionário das IM (Figura 42b) para ser respondido, o que permitirá ao sistema gerar o perfil de interface (complemento do perfil dinâmico). Isso é apresentado apenas na primeira vez que o aluno acessa o sistema.

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Figura 42: Tela de login (a) e do questionário de identificação das IM (b).

Um agente de interface está constantemente informando o aluno sobre o que está sendo apresentado e que atividades ele vai fazer, visando, efetivamente, interagir com o aluno, buscando maior proximidade com o usuário do que acontece comumente ao se utilizar sistemas computacionais em geral. Um bom exemplo desses agentes é o agente “Adele”, um agente com características humanas projetado para trabalhar com os estudantes na área da medicina. Suas funções são auxiliar na resolução de problemas e disponibilizar material para estudo. Além disso, Adele é capaz de destacar assuntos

importantes, monitorar o aluno e realizar testes de avaliação com o objetivo de verificar o grau de compreensão do aluno sobre o assunto que está sendo estudado (SHAW; JOHNSON; GANESHAN, 1999).

No SINEPOPE, o agente de interface tem a forma (representação humana) de um profissional da saúde, uma vez que os conteúdos abordados são da área de odontologia e para esse público alvo. Esse agente foi batizado de Pierre, uma alusão ao “pai da odontologia” Piérre Fouchard que revolucionou a odontologia na França (PFA, 2006). A idéia é que, na medida do possível, o aluno crie uma simpatia por este agente tornando o uso do sistema mais agradável e tentando tornar o relacionamento interpessoal (mesmo que sendo entre humano e computador). Um exemplo de diálogo do agente pode ser observado na Figura 43a, que mostra o momento em que o agente se apresenta ao aluno e informa que irá acompanhá-lo em seu estudo. Outro exemplo está representado na Figura 43b e apresenta um diálogo de apresentação de um novo conteúdo ao aluno.

A partir deste momento, o aluno é apresentado aos conteúdos do curso, seguindo seu perfil de interface e de estratégia pedagógica. Serão apresentadas a seguir algumas telas de conteúdos que podem ser oferecidas ao aluno em cada uma das mídias para as duas EP consideradas nesse sistema.

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Figura 43: Exemplos de diálogos do agente de interface.

A Figura 44 apresenta a cópia de duas telas do sistema, ambas da EP tradicional, sendo uma com conteúdo da mídia texto e a outra com conteúdo da mídia imagem (ou figura).

Existe para todas as telas de conteúdo um mecanismo de navegação que permite ao aluno mudar de mídia sempre que julgar oportuno. Como são quatro possibilidades de mídias sempre antes do conteúdo (mas na mesma tela, no alto) é apresentado um menu

com as opções para o aluno acessar as outras três mídias, como pode ser observado na Figura 44a (circulado). Ao final de cada tela, tem uma opção para o aluno prosseguir para o próximo tópico do conteúdo, como pode ser observado na Figura 44b (circulado no canto inferior esquerdo).

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Figura 44: Exemplo de conteúdo da EP tradicional nas mídias texto (a) e imagem (b).

Os conteúdos na mídia imagem possuem duas opções de navegação que permitem alternar entre as imagens, pois podem ser utilizadas uma ou mais imagens para representar o conteúdo de cada tópico. Estas opções estão abaixo das figuras (no rodapé da janela da figura), conforme pode ser observado nas áreas circuladas na Figura 44b. À esquerda tem- se a opção de retorno (figura anterior, logo acima da opção de prosseguir do sistema) e a direita a opção próximo (figura seguinte).

Na Figura 45, são apresentados dois exemplos de telas com conteúdos nas mídias esquema, onde se optou por usar mapas conceituais, e animação no qual foram utilizados, principalmente, filmes dos procedimentos.

Quanto aos esquemas, como estes, em sua maioria, ficaram maiores que o tamanho da área de apresentação, é possível, clicando-se sobre o esquema, abrí-lo em uma janela em tela cheia só com o esquema, o que permite uma visualização melhor e com possibilidade de mudança no tamanho de visualização (zoom). Além dos controles de imagem disponibilizado no browser, como pode ser visto na área circulada da Figura 45a.

Na mídia animação apresentada na Figura 45b, não foram implementados muitos recursos de controle, sendo que a única possibilidade disponível é reiniciar a animação (filme). O tamanho também é fixo, conforme definição utilizada na edição do filme e não é permitido alterar isso na utilização do sistema.

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Figura 45: Exemplo de conteúdo da EP tradicional nas mídias esquema (a) e animação (b).

Além dos conteúdos da EP tradicional, também existem os conteúdos da EP casos clínicos. Estes conteúdos seguem o mesmo princípio de utilização de mídias, conforme apresentado nas Figura 46 e Figura 47.

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Figura 46: Exemplo de conteúdo da EP casos clínicos nas mídias texto (a) e imagem (b).

A Figura 46a apresenta um exemplo de tela com caso clínico na mídia texto e a Figura 46b o caso clínico na mídia imagem. Os controles e opções são os mesmos já comentados nos exemplos anteriores.

Os conteúdos na EP casos clínicos também podem ser apresentados nas mídias esquema e animação, conforme pode ser visualizado no exemplo da Figura 46a e b, respectivamente.

Se o aluno interromper os estudos saindo do sistema, ao retornar para continuar seu estudo o conteúdo apresentado será relativo ao tópico no qual o aluno parou no seu acesso anterior para que o mesmo prossiga seu estudo a partir daquele ponto. Como o sistema foi projetado para a web e para ser utilizado sem, necessariamente, a supervisão de um professor, é permitido ao aluno realizar seu estudo no ritmo que achar mais conveniente.

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Figura 47: Exemplo de conteúdo da EP casos clínicos nas mídias esquema (a) e animação (b).

Quando o aluno finaliza uma unidade, independente da EP utilizada para este aluno, é apresentado a ele um teste com questões de múltipla escolha, para que o mesmo responda (Figura 48a). Uma vez respondido o teste é imediatamente analisado e o agente de interface apresenta ao aluno o resultado, não como uma nota, mas informando se seu aproveitamento foi considerado suficiente ou não.

O resultado do teste é utilizado pelos agentes de EP para definir se o aluno prossegue e passa para a próxima unidade ou se ele deve retomar os estudos da unidade para revisão. Essa análise pode levar o aluno a rever apenas alguns tópicos, toda a unidade ou, ainda, iniciar com a outra EP, visando buscar o entendimento do aluno sobre os conteúdos apresentados.

Por fim, quando o aluno encerra os estudos de todos os conteúdos disponíveis no sistema é apresentado a ele um questionário de avaliação do SINEPOPE (Figura 48b). Este questionário visa avaliar o sistema sob o ponto de vista dos alunos em 3 aspectos: ergonômicos, funcionais e pedagógicos. Essa avaliação é armazenada no banco de dados do sistema para ser usada nas análises feitas do sistema e da metodologia.

Como o SINEPOPE foi projetado e construído com intuito de validar a metodologia proposta nessa tese, não houve preocupação maior com os aspectos de cadastro de professores e conteúdos. A preocupação foi com a apresentação dos conteúdos aos alunos.

Em função disto, o cadastro de professores só pode ser efetuado pelo administrador do banco de dados, pois não existe interface no sistema para este cadastramento. Porém, os conteúdos podem ser cadastrados pelos professores no próprio SINEPOPE, utilizando uma

interface simples e que não passou por nenhum projeto mais apurado, mas que segue os padrões usuais deste tipo de interface.

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Figura 48: Exemplo de avaliação do aluno (a) e avaliação do sistema (b)

Quando um professor se autentica (loga) no sistema, aparecem algumas opções a mais no menu, como por exemplo: Listar Usuários, Listar Materiais e Cadastrar Materiais. Estas opções aparecem na linha abaixo no menu padrão, como pode ser observado no exemplo da Figura 49a na área circulada.

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Figura 49: Exemplo de apresentação/eliminação de conteúdos (a) e cadastro de questões (b).

A Figura 49a ainda apresenta a tela inicial da opção listar materiais. Esta é uma interface simples, mas que permite ao professor visualizar os materiais e/ou eliminá-los se desejar. Na Figura 49b, apresenta-se a tela de cadastro de exercícios/testes (questões de avaliação) que é um subitem da opção cadastrar materiais do menu.

Outro cadastro importante é o de conteúdos, onde serão cadastrados os conteúdos das 4 mídias: texto, esquema, imagem e animação. A Figura 50 apresenta uma cópia da tela de cadastro, que possui um editor para os textos (com opções de formação Figura 50a), e uma opção de busca para copiar e vincular figuras, animações e esquemas (Figura 50b).

Em virtude da tela de cadastro ser muito grande, ela foi copiada em duas partes, para que fosse possível visualizar todas as suas funcionalidades.

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Figura 50: Exemplo de cadastro de conteúdos.

Como pôde ser observado neste capítulo, o SINEPOPE possui todas as funcionalidades necessárias para a validação da metodologia proposta nesta tese. Com os conteúdos cadastrados e validados pela especialista da área de odontologia, o SINEPOPE pode ser apresentado aos alunos do curso para que o mesmo pudesse ser testado. Detalhes sobre os testes e a análise dos resultados são apresentados no capítulo 5.