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No decorrer do planejamento da implementação do projeto de intervenção descrito no item anterior deste capítulo, sentiu-se a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre os usuários em processo de separação conjugal, principalmente quanto a sua forma de organização familiar, direito dos filhos, pensão, visita, guarda e todo o contexto que envolve a separação conjugal. Desta forma, desenvolveu-se um projeto de pesquisa tendo como objetivo geral conhecer o perfil das famílias em processo de separação conjugal atendidas no Escritório Modelo de Advocacia − EMA no município de Palhoça em Santa Catarina.

A partir do objetivo geral, foram traçados os seguintes objetivos específicos: conhecer a forma de organização familiar; perceber situações de violência familiar; identificar se as famílias conhecem o processo de separação conjugal; investigar as condições habitacionais e de saúde dessas famílias; perceber a situação dos filhos durante o processo de separação conjugal; conhecer a situação de saúde, lazer e habitação; identificar a renda das famílias; e verificar se o processo grupal no EMA atingiu o seu objetivo.

Para que fossem alcançados os objetivos, formularam-se as seguintes questões norteadoras:

a) Qual o sentimento desse usuário quando percebeu que o casamento havia terminado?

b) Qual a reação dos filhos e dos familiares quando souberam da separação? c) O que ouviu falar sobre os direitos dos filhos no processo de separação

conjugal antes do grupo?

d) O que pensa do direito de visita?

e) O que pensa do pagamento da pensão?

f) Quais as contribuições do grupo de cônjuges no processo de separação conjugal?

A pesquisa realizada foi quali-quantitativa. Segundo Richardson (1999), o método quantitativo caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas

modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. Esse método representa, em princípio, a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de análises e interpretação, possibilitando uma margem de segurança quanto às inferências. Já a qualitativa pode ser caracterizada como uma tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e das características situacionais apresentadas pelos entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características ou comportamentos. No entanto, existem alguns autores que não distinguem com clareza os métodos quantitativos e qualitativos por entenderem que a pesquisa quantitativa é também, de certo modo, qualitativa.

Desta maneira, Minayo (2002) aponta que o conjunto de dados quantitativos e qualitativos não se opõem. Ao contrário, complementam-se, pois a realidade abrangida por eles interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia.

A coleta de dados ocorreu durante o mês de outubro de 2008, nos dias 1 e 7 de outubro. O instrumento utilizado na pesquisa foi o questionário, no qual continham seis questões fechadas e 11 questões abertas que abordavam os seguintes tópicos: identificação, composição familiar, condições habitacionais, gastos, sentimentos decorridos do processo de separação, situação dos filhos, visita, pensão e contribuições do grupo.

A aplicação do questionário foi realizada no final das oficinas “Trabalhando com grupo de cônjuges em processo de separação conjugal”; as informações contidas nesses questionários serão publicizadas posteriormente. É importante mencionar que todas as publicações foram autorizadas pelos usuários mediante assinatura do Termo de Consentimento (Anexo A).

Segundo Leonel (2007), o questionário consiste em uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante. Deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções a fim de esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento.

De acordo com Minayo (apud MERIGO, 2002), a análise é o movimento de olhar atentamente para os dados da identificação em busca de seus significados. Nessa dinâmica, a prática articula-se com os objetivos da pesquisa, sua fundamentação teórica e conhecimentos mais amplos. A autora supracitada ainda destaca que na fase da análise existem três finalidades importantes, em que se faz

necessário ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, estabelecer uma compreensão dos dados coletados e confirmar ou não as questões norteadoras da pesquisa.

Na oficina “Trabalhando com grupo de cônjuges em processo de separação conjugal”, a análise dos dados foi realizada da seguinte forma: inicialmente foi feita a leitura dos formulários de pesquisa, em seguida a tabulação dos dados e posteriormente os gráficos.

A escolha dos sujeitos da pesquisa se deu em função do público-alvo do projeto de intervenção. O trabalho atingiu 5 (cinco) usuários, 80% do sexo feminino.

Gráfico 1 – Sexo dos participantes Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Identificou-se que 40% dos usuários estão na faixa etária de 31 a 40 anos, o que demonstra que a separação acontece ainda quando o casal é jovem. Há alguns anos os casais permaneciam durante 20 até 30 anos casados, mesmo vivendo de forma infeliz, porque culturalmente era “inadmissível” a separação.

Gráfico 2 – Idade dos participantes Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Em relação ao tempo de casamento, 60% dos usuários ficaram casados entre 1 e 10 anos. A separação acontece em poucos anos de casamento, as pessoas buscam a felicidade e conseguem entender que o importante é estarem bem. Por outro lado, acreditamos que os casais não sabem lidar com situações comuns de relação conjugal e familiar e buscam na separação a saída para uma situação que precisa ser discutida entre o casal.

Gráfico 3 – Tempo de casamento Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Identificou-se que 40% dos usuários estão separados de 6 a 12 meses. Os participantes do grupo se separaram recentemente, estando ainda no período de adaptação ao novo momento da vida e precisando lidar com a separação e com os filhos.

Gráfico 4 – Tempo de separação Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Dentre os usuários pesquisados, 60% têm a forma de organização familiar monoparental e 40%, ampliada, porém se constatou que, entre os usuários pesquisados, não foram apresentadas as formas de organização familiar homoparental e recomposta.

Gráfico 5 – Organização familiar Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Todos os filhos, aqui representados em 80%, estão sob a guarda da mãe, os demais 20% são filhos casados, não fazem mais parte dessa organização familiar. Percebe-se que ainda, com a possibilidade recente da guarda compartilhada, os filhos continuam na sua maioria com as mães.

Gráfico 6 – Guarda dos filhos

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Foi possível perceber que 60% dos usuários mantêm bom relacionamento com o ex-cônjuge. O bom relacionamento com o companheiro(a) facilita as decisões quando a separação acontece e principalmente acaba preservando os filhos de situações desagradáveis e traumáticas.

Gráfico 7 – Relacionamento com o ex-cônjuge Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

Por fim, foram verificadas as respostas das questões abertas do questionário, as quais foram analisadas e transcritas individualmente. As categorias de análise são: sentimentos advindos do término do casamento, motivo da separação, reação dos filhos e dos familiares, direito dos filhos (visita, pagamento de pensão) e contribuições da oficina na vida daquelas pessoas.

A partir dos dados analisados, verificou-se que todos os usuários participantes da oficina sofreram com a ruptura dos laços afetivos e familiares. Isto pode ser verificado pela fala desses usuários:

muito triste, porque eu não queria perder minha família (U1).

tristeza, ódio, vergonha (U2).

foi constrangedor. Não foi bom, mas foi um alívio (U3).

alívio, consegui sair de uma situação de violência (U4).

tristeza, desapontamento (U5).

Percebe-se que a tristeza e o alívio são sentimentos marcantes na vida de um casal que se separa.

Uma vez decididos a tornar concreta a separação, os cônjuges vivenciam uma nova realidade permeada por tensão e angústia. Eles reconhecem sua incapacidade de resolver a crise conjugal e a impossibilidade de manter o casamento. Em um primeiro instante, é normal que um dos cônjuges ou ambos enfrente um momento de negação, recusando-se a aceitar a separação, afirmando que se trata apenas de uma situação passageira.

Quando perguntamos sobre a reação dos filhos e dos familiares ao saberem da separação, a tristeza aparece em 90% das falas:

meu filho ficou bem triste, ele não queria, mas não deu mais certo (U3).

ficaram tristes (U1 e U5).

Quando os usuários foram indagados sobre o que ouviram falar em relação ao direito dos filhos no processo de separação conjugal, comentam:

o direito de pensão alimentícia e as visitas (U2 e U4).

que só a mulher tinha direitos e o homem não (U3).

Destaca-se a partir das falas que, historicamente quando acontece a separação, os filhos permanecem com a mãe e ao pai cabe somente a responsabilidade financeira, muitas vezes a mãe utiliza o pagamento da pensão como um instrumento para proibir a visita.

O pagamento de pensão alimentícia e a visita são momentos diferentes no processo de separação. O pagamento da pensão não pode legalmente interferir na visita.

Quando perguntados sobre o que pensam da visita, as respostas foram:

eu acho essencial o pai sempre tem que visitar a criança e acompanhar o que se passa na vida dela também (U1).

que é muito importante para os filhos principalmente quando ambos se dão bem (U2).

é bem bom meu filho fica bem contente (U3).

é muito importante, pois os filhos precisam conviver tanto com o pai quanto com a mãe (U4).

é importante a criança se dar bem (U5).

Percebe-se que nesse grupo o entendimento sobre a visita está claro e coerente com a sua real função. Em relação ao pagamento de pensão, os usuários afirmam:

é bom, ajuda porque nem sempre a mãe tem condições de dar tudo o que o filho precisa (U1).

obrigatório enquanto necessário (U4).

bom, importante (U5).

A partir dessas falas, fica claro que a ação de alimentos não é vista como direito e sim como ajuda.

Quando perguntado sobre as contribuições do grupo de cônjuges no processo de separação conjugal, os usuários retratam:

achei muito legal, abriu minha visão e fez mudar algumas coisas que pensava e também tomar algumas atitudes (U1).

achei muito interessante, e gostei muito. Aprendi muito a respeito da guarda de filhos, e pensão alimentícia, e como é importante os pais separados terem respeito um pelo outro (U2).

foi bem esclarecedor para saber os meus direitos e deveres (U3).

gostei, tirei as minhas dúvidas, foi um momento muito interessante (U4).

fiquei sabendo de coisas que não conhecia deveria acontecer mais vezes (U5).

Diante das respostas, é visível que o grupo contribuiu de forma significativa, orientando e informando sobre os direitos dos filhos no processo de separação conjugal. Destaca-se também a importância de terem sido realizados simultaneamente dois projetos, o de intervenção e o de pesquisa, que proporcionaram uma maior compreensão da realidade trabalhada.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Serviço Social no espaço sociojurídico vem contribuindo para que a profissão se consolide e ganhe visibilidade. Por essa razão, é fundamental que o profissional crie alternativa de intervenção que viabilize o acesso da população a informações que proporcionem a garantia dos seus direitos. Pode-se exemplificar como uma das demandas do Assistente Social no espaço sociojurídico o processo de separação conjugal, em que precisamos garantir o direito das crianças e dos adolescentes envolvidos com a separação.

Desta forma, o Serviço Social no EMA busca conhecimentos teóricos também na área do Direito para intervir nas situações exigidas de forma coerente, garantindo os direitos dos usuários que procuram esses espaços.

Com a execução do trabalho, foi possível perceber que a área sociojurídica é um espaço de atuação profissional que possibilita o atendimento das expressões da questão social, sendo possível articular conhecimentos do Direito e do Serviço Social, não se restringindo apenas a um olhar jurídico, constituindo assim um trabalho multidisciplinar.

Portanto, sendo um espaço em que as expressões da questão social estão presentes, torna-se de suma importância a inserção e o trabalho do Serviço Social ao garantir o acesso à justiça e aos seus direitos sociais.

A oficina “Trabalhando com grupo de cônjuges em processo de separação conjugal” superou as expectativas. Foi o segundo grupo constituído no EMA em Palhoça, onde foi possível se desenvolver e contribuir para o amadurecimento de muitas idéias, compartilhar vivências, incorporar novos conceitos e minimizar dúvidas e temores que permeiam o processo de separação conjugal e o direito dos filhos. O primeiro grupo teve como propósito o Estatuto da Criança e do Adolescente, com professores de algumas creches do município, coordenado por uma estagiária do Serviço Social.

Portanto, sugere-se que ocorra a continuidade das oficinas como um espaço de atuação do Serviço Social importante para a articulação entre as áreas do Direito e do Serviço Social como forma de contribuição para um melhor atendimento ao usuário e a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes envolvidos nesse processo.

Diante disto, foi possível perceber que o Serviço Social tem muito a socializar. Com essa nova alternativa de intervenção, o profissional irá enriquecer seus conhecimentos, realizando assim uma relação entre teoria e prática. Destaca- se que o trabalho foi extremamente valorizado por parte dos usuários, o que demonstra que eles reconhecem a importância de atuação do Serviço Social.

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ANEXO A − TERMO DE CONSENTIMENTO

Eu, _________________________________________________________, RG nº _____________________, declaro ter sido informado(a) e concordo em participar do projeto de pesquisa e projeto de intervenção desenvolvido pelas acadêmicas (Liana e Viviane) do curso de Serviço Social com o seguinte tema: “Trabalhando com grupos de cônjuges em processo de separação conjugal”. Também estou de acordo que as fotos tiradas no grupo e as informações registradas por mim no formulário de pesquisa sejam utilizadas no Trabalho de Conclusão de Curso das acadêmicas mencionadas.

Palhoça, _____ de ____________ de 2008.

_______________________________________ Assinatura do Participante

ANEXO B − FORMULÁRIO DE PESQUISA

1-Identificação

Nome:______________________________________________________________ Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Idade: ______ Telefone: ( )________ Endereço:___________________________________________________________ Tempo de casamento: ______________ Tempo de separação:_____________

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