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APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Estudo elaborado por Sena, Carvalho e Santos (2010, p. 3) e apresentado no XIII ENTAC 2010, apresenta nove categorias de perdas segundo a natureza, as quais foram identificadas por Formoso et al. (1997):

a) Perdas por superprodução: são as perdas que ocorrem devido à produção em quantidades superiores às necessárias, como por exemplo: produção de argamassa em quantidade superior à necessária para um dia de trabalho; b) Perdas por substituição: decorrem da utilização de um material de valor ou

características de desempenho superiores ao especificado;

c) Perdas por espera: são relacionadas com a sincronização e o nivelamento dos fluxos de materiais e às atividades dos trabalhadores. Podem envolver tanto perdas de mão de obra quanto de equipamentos;

d) Perdas por transporte: estão associadas ao manuseio excessivo ou inadequado dos materiais e componentes em função de uma má programação das atividades ou de um layout ineficiente;

e) Perdas no processamento em si: têm origem na própria natureza das atividades do processo ou na execução inadequada dos mesmos. Decorrem da falta de treinamento da mão de obra ou de deficiências no detalhamento dos projetos;

f) Perdas nos estoques: estão associadas à existência de estoques excessivos, em função da programação inadequada na entrega dos materiais ou de erros na orçamentação, podendo gerar situações de falta de locais adequados para deposição dos mesmos. Também decorrem da falta de cuidados no armazenamento dos materiais. Podem resultar tanto em perdas de materiais quando de capital;

g) Perdas no movimento: decorrem da realização de movimentos desnecessários por parte dos trabalhadores, durante a execução das suas atividades e podem ser gerados por frentes de trabalho afastadas e de difícil acesso, falta de estudo de layout do canteiro e do posto de trabalho e falta de equipamentos adequados;

h) Perdas pela elaboração de produtos defeituosos: ocorrem quando são fabricados produtos que não atendem aos requisitos de qualidade especificados. Geralmente, originam-se da ausência de integração entre o projeto e a execução, das deficiências do planejamento e controle do processo produtivo, da utilização de materiais defeituosos e da falta de treinamento dos operários;

i) Outras: existem ainda tipos de perdas de natureza diferente dos anteriores, tais como roubo, vandalismo, acidentes, etc.

Estudos têm sido elaborados para aproveitar o resíduo da construção civil e, uma delas, é a produção do agregado, que pode ser utilizado na confecção de argamassa. Nesse caso, os resíduos são processados num equipamento denominado argamasseira, que moe o entulho na própria obra, como ilustra a Figura 33, a seguir, em granulometria semelhante à da areia, podendo ser utilizado em argamassas de assentamento e de revestimento. Entre suas vantagens estão a utilização do resíduo no local que o gerou, o que elimina custos com transporte; o efeito pozolâmico apresentado pelo entulho moído; a redução no consumo do cimento e da cal e o ganho na resistência à compressão das argamassas (MATOS, 2009).

Figura 33 – Moagem do entulho dentro do canteiro de obras

Fonte: Rodrigues (2001)

A figura anterior mostra como os resíduos são moídos e utilizados. De forma segmentada, os materiais cimentícios e cerâmicos são de difícil utilização, requerendo o processamento para serem reaproveitados. O entulho é colocado em um moinho de 10 HP, capaz de britar 1,5 m³ desse material por hora. Dessa forma, são garantidas as suas propriedades técnicas. A fim de evitar que o equipamento emperre, é necessário que materiais como madeira, plástico e metal sejam retirados do processo (MATOS, 2009).

Dessa forma, o entulho pode ser reaproveitado como agregado no pavimento de um estacionamento, por exemplo. Ainda, há outro usos para o produto, como no concreto reciclado para o encascalhamento de estradas, preenchimento de vazios em construções, de valas de instalações e reforços de aterros (MATOS, 2009).

No entendimento de Zordan e Paulon (1998), o estudo de soluções práticas que apontem para a reutilização do entulho na própria construção civil contribuiu para amenizar o problema urbano dos depósitos clandestinos desse material. Tais estudos apontam para a reutilização do entulho na própria construção civil, o que contribui para amenizar o problema urbano dos depósitos clandestinos desse material, visando melhorias do ponto de vista ambiental e introduzindo um novo material com grande potencial de uso no mercado.

Em seu artigo, Rodrigues (2001) afirma que a madeira, após ser utilizada em formas, escoramentos, entre outros, deve ser encaminhada para indústrias de processamento de madeiras. Em geral, essas sobras são utilizadas para a produção de chapas de madeira aglomeradas, ou na alimentação de fornos.

Com relação às cerâmicas, segundo Rodrigues (2001), elas devem ser britadas e aproveitadas como agregado não estrutural, cujo uso é recomendado como aditivo pozolânico. Eventualmente, o produto pode ser misturado com material cimentício, desde que sua homogeneidade seja mantida, melhorando o desempenho do produto final.

Os materiais cimentícios, como argamassas, concretos e blocos de alvenaria, devem ser britados e reaproveitados como agregados. Um cuidado a ser tomado é a retirado do gesso desse entulho, pois ele pode comprometer o desempenho do agregado (RODRIGUES, 2001).

No entendimento de Vaz (2001), o entulho, além de servir para substituir os materiais normalmente extraídos de jazidas, pode se transformar em matéria prima para componentes de construção, possuindo qualidade comparável aos materiais tradicionais.

Pinto (1997), por sua vez, cita os serviços que podem utilizar o produto final do entulho, considerando que o mesmo vem apresentando bom desempenho numa série de usos, com custos significativamente mais vantajosos para a obra, tais como: execução de base para pavimentação de vias; execução de habitações e outras edificações; execução de muros; execução de calçadas; contenção de encostas com uso de sacaria; e produção de artefatos (guias, sarjetas, tubos).

Essa percepção é reforçada por Grigoli (2002), que acrescenta as seguintes utilizações dos materiais recicláveis no canteiro de obras: assentamento de batentes; assentamento de esquadrias eou contrapiso; enchimento de rasgos de paredes, chumbamento de tubulações elétricas e hidráulicas; assentanento de blocos cerâmicos; chumbamento de caixas elétricas; execução de embonecamentos de tubulações; remendos e emendas em alvenaria; enchimento de rebocos internos; enchimento de caixões perdidos; enchimentos de degraus de escadaria; estrado sobre o solo para o lançamento de contra-piso e passeio público; contrapiso de interiores de unidades habitacionais; concreto de piso para abrigos de automóveis leves; drenos de floreiras; drenos de visitas de hidrantes e drenos de fundos de poços de elevadores; drenos de escoamento de água de chuva e drenos de pátios de estacionamento; aterramento de valetas junto ao solo; estaquemento – fundações de muros com pequenas cargas; vigas de concreto com baixas solicitações; e pilares de concreto com baixas solicitações.

É possível, então, produzir agregados – areia, brita e bica corrida para uso em pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos e uso em argamassas e concreto. Da mesma maneira, pode-se fabricar componentes de construção – blocos, briquetes, tubos para drenagem e placas. Em todas essas aplicações é possível obter similaridade de desempenho em relação a produtos convencionais, com custos muito competitivos (VAZ, 2001).

Percebe-se que vem ocorrendo uma modificação na forma de recebimento dos materiais na obra, o que reduz as perdas por armazenamento. É frequente, assim, o uso de containers para o transporte desses materiais, assim como de paletes protegidos por embalagens plásticas. Em suma, os materiais vêm sendo melhor acondicionados no interior do canteiro de obras, o que evita a sua deterioração e perda (RODRIGUES, 2001).

Todas essas modificações trazem benefícios em forma de retornos que podem ser econômicos e/ou sustentáveis. A construção civil, a exemplo de outras áreas econômicas, precisa ser economicamente viável e apresentar lucros. Ao reutilizar resíduos a empresa estará reduzindo custos mediante o aproveitamento das matérias primas e da eliminação das perdas, melhorando o seu processo de produção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fim de garantir a qualidade da construção, a engenharia civil não poderá jamais reduzir a quantidade dos materiais necessários para uma obra, ao contrário de muitos setores industriais que vêm diminuindo a utilização de suas matérias primas. De outra banda, apesar de sua grande importância para o desenvolvimento econômico e social do país, a construção civil é um dos maiores responsáveis pela geração de entulho, além do maior consumidor de matérias primas, muitas delas com recursos naturais não renováveis.

Observando as mudanças que vêm ocorrendo para com o meio ambiente, busca-se cada vez mais ações para que esses impactos sejam paulatinamente reduzidos. Nos últimos anos, as autoridades brasileiras deram maior atenção ao assunto. E a reciclagem, além do maior controle na execução dos serviços, vem se tornando uma opção cada vez mais constante para a diminuição dos impactos ambientais, assim como para aumentar a produtividade e a lucratividade das empresas de construção civil. A construção civil está no centro dessa discussão pois é capaz de absorver quase totalmente os resíduos que produz.

Há, contudo, alguns pontos que precisam ser analisados para que essa reciclagem aconteça de forma mais ampla, uma vez que além do benefício ambiental se busca, também, um retorno financeiro. Tal retorno pode ser proveniente da venda do produto reciclado, assim como a sua reutilização na obra, servindo como um novo material. Acrescenta-se, ainda, a questão da menor utilização de transporte, pois o material reciclado poderá, por vezes, ser utilizado dentro do próprio canteiro de obras, evitando viagens até sua disposição final. São necessários, portanto, novos estudos, e pesquisas voltadas às novas aplicações desse material reciclado.

A reciclagem possui vantagens potenciais para a sociedade, dentre as quais se destacam a preservação de recursos naturais, a economia de energia, a redução do volume de aterros, a redução da poluição, a geração de emprego, a redução do custo do controle ambiental pelas indústrias, o aumento da durabilidade do produto, e a economia de divisas. É inevitável, portanto, uma maior atenção a aplicações desse material, especialmente do setor da engenharia, que deve contribuir para o desenvolvimento saudável da sociedade.

Cabe ressaltar, com base nas pesquisas feitas durante o processo deste estudo, que há mudanças significativas a serem feitas no setor da construção civil. Mas que ainda, em cidades menores, como no caso de Redentora, RS, a falta de tecnologia e de mão de obra, por vezes desqualificada, deixa este cenário ainda mais longe daquele que se pretende alcançar.

É necessário, portanto, qualificar a mão de obra, bem como utilizar maior tecnologia para que além de reutilizar o entulho de obra, também seja possível não desperdiçá-lo da forma como vem ocorrendo. O transporte precisa ser mais distinto, objetivando a entrega, sem perdas, como já ocorre em alguns municípios, como Ijuí. Acrescenta-se, ainda, uma gestão capaz de conduzir as perdas e valorizar o ganho econômico e ambiental. A reutilização dos resíduos, assim como a diminuição das perdas, deve ser pensada durante toda a concepção do projeto e sua execução.

A realização deste estudo permitiu concluir que a reutilização dos resíduos da construção civil é um bom negócio, assim como investir em tecnologias que trazem tanto benefício ao meio ambiente e à economia do país.

Nos dias de hoje, o processo de reutilização de resíduos numa obra de construção civil ainda não é muito normal, pois não faz parte do negócio principal. Destarte, o presente estudo, por intermédio de uma revisão bibliográfica consistente, conseguiu contribuir para uma possível mudança de paradigma dos empresários da indústria da construção civil.

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