• Nenhum resultado encontrado

Arábia Saudita, Armênia, Turquia e Egito.

No documento 500 Questões Geografia Comentadas (páginas 139-143)

109 (CAIXA ECONOMICA FEDERAL –MEDICO DO TRABALHO– VU NESP/2012) – No Japão depois do acidente na usina de Fukushima, em 11 de mar-

E) Arábia Saudita, Armênia, Turquia e Egito.

Os curdos são um grupo étnico que se considera como sendo nativo de uma região frequentemente referida como Curdistão, que inclui partes adjacentes de Irã, Iraque, Síria , Turquia , Armênia e geórgia. Comunidades curdas também po- dem ser encontradas no Líbano, Armênia, Azerbaijão (Kalbajar e Lachin, a oeste de Nagorno-Karabakh) e, em décadas recentes, em alguns países europeus e nos Estados Unidos. Etnicamente aparentados com outros povos iranianos, eles falam curdo, uma língua indo-europeia do ramo iraniano. Todavia, as origens étnicas curdas são incertas.

128. (ENEM – TREINEIROS - 2014) - Na África, durante a década de 1920, ocorreram graves conflitos ao longo de todo o limite sul do deserto do Saara. Essa região é conhecida como Sahel, faixa de transição entre a aridez ao norte e as pastagens e matas ao sul do deserto. Nessa região, as populações praticavam uma agricultura de técnicas rudimentares que, ao longo do tempo, acabou com a fertilidade do solo, provocando fome e desnutrição. Essas popu- lações tentaram avançar para as terras mais férteis do sul e acabaram entrando em choque com outros grupos étnicos, que já as ocupavam. Porém, durante a Guerra Fria, as potências haviam armado esses grupos rivais na expectativa de ampliar suas áreas de influência. Tal prática gerou inúmeras tragédias de grandes proporções, que ainda apresentam efeitos devastadores sobre as popu- lações dessa parte da África. Em conformidade com o texto, em quais países, apresentados a seguir, ocorreram os casos mais drásticos?

A) Somália, Angola, Camarões, Etiópia, Egito E Zâmbia. B) Etiópia, Chade, Mali, Níger, Sudão E Somália. C) Chade, Uganda, Tanzânia, Mali, Egito E Níger.

D) Egito, Sudão, Etiópia, Ruanda, Burundi E Moçambique. E) Níger, Angola, Egito, Nigéria, África Do Sul E Moçambique.

No início da Primeira guerra Mundial (1914-1918), a Europa apresentava-se como sendo a “potência” dominadora do mundo. O mais velho continente europeu, juntamente com as suas colónias asiáticas e, sobretudo, africanas contava cerca de um terço da população mundial.

Todavia, os territórios dominados pelas grandes potências tinham diferentes es- tatutos, que variavam do autónomo ao tutelado. Estas denominações continuaram em vigor depois do final da guerra, em 1918. Nessa altura ainda não se notava, nas colónias africanas, o desejo de emancipação relativamente à potência colonizadora, embora se verificasse já o insurgimento de algumas minorias nacionalistas.

O poder colonialista europeu prolongou-se até ao fim da Segunda Guerra Mun- dial (1939-1945), altura em que as rebeliões patriotas deixaram de aceitar a opressão dos regimes estrangeiros.

A participação em dois conflitos internacionais e principalmente o combate de africanos na Primeira guerra Mundial, não foram bem vistos pela população das colónias, que se preparava para exigir da sua potência colonizadora a obtenção de um estatuto diferente.

A descolonização em África passou por várias etapas até que os países sob in- fluência estrangeira conseguissem alcançar a independência. As principais organi- zações que contribuíram para o arranque deste processo foram a Sociedade das Na- ções - SDN - (no pós Primeira guerra Mundial) e a ONU (no pós Segunda guerra Mundial). A SDN, com o fim das hostilidades internacionais em 1918, decidiu retirar

os privilégios que os países perdedores tinham sobre as suas colónias africanas. Con- sequentemente, a Itália e a Alemanha tiveram de abdicar da sua condição de países colonizadores, uma vez que as colónias que controlavam foram atribuídas aos paí- ses vencedores. A Organização das Nações Unidas, deliberou, no final da Segunda guerra Mundial e com a ajuda dos EUA, que a Europa deveria desfazer-se do seu passado colonialista, conferindo a independência aos países africanos.

Deste modo, com o fim da Primeira Grande Guerra, a Alemanha foi forçada, em 1920, a deixar o Togo (que controlava desde 1884), os Camarões (em 1916) e a África Oriental Alemã (a mais importante colónia daquele país).

A Itália, outra das potências colonizadoras, também perdeu o domínio africano em pouco tempo. A Líbia, que os italianos tinham anexado ao seu território em 1912, foi perdida durante a Primeira Guerra Mundial, embora em 1918 a Itália a tenha reconquistado. Com a subida de Mussolini ao poder, em 1925, os italianos tentaram invadir a Etiópia. Como consequência do ato imperialista, a Sociedade das Nações interveio, declarando a Itália um Estado agressor, ao qual foram impostas retaliações económicas. Mas o conflito com os etíopes continuou e, em 1936, a Etiópia foi ane- xada às colónias italianas. Este país conseguiu a independência em 1942, graças à debilitação que a Itália sofreu com a participação na Segunda Guerra Mundial. Com o fim deste conflito a Itália é forçada a renunciar às suas colónias, das quais abre mão, continuando apenas, até 1960, com o domínio sobre a Somália.

Entre 1941 e 1945 mantiveram-se como grandes potências colonialistas Portu- gal, Inglaterra, França e Bélgica.

O domínio britânico centrava-se na África do Sul (que compreendia o Cabo, Natal, os Estados Livres de Orange e o Transval). Esta junção de colónias deu ori- gem à União da África do Sul, que tinha participado em ambas as guerras mundiais. Nos anos 30, a Inglaterra iniciou o regime do apartheid, que consistia na separação das raças branca e negra, a nível político, económico e social. A atitude britânica foi constantemente criticada pela ONU, e em 1961 a União da África do Sul deixou de estar inserida na Commonwealth, passando a República da África do Sul, sob o estatuto de independente. A maior oposição ao colonialismo britânico veio do Egito, que conseguiu a independência em 1953 depois de alguns anos de confronto entre a resistência nacionalista e as tropas monárquicas. A luta dos egípcios foi determinan- te para a descolonização do mundo africano, uma vez que serviu de exemplo para países como o Sudão, que rapidamente se empenhou na conquista da independência (1956).

As colónias francesas estendiam-se pelo norte e noroeste do continente africano: Argélia, Tunísia e Marrocos. Este último foi o país que maior resistência trouxe ao domínio francês. Em 1921 organizou-se um movimento armado que lutava pela in- dependência, e só em 1926, com a ajuda de Espanha, é que a França conseguiu fazer capitular o líder do grupo. Novos levantamentos tiveram lugar entre 1943 e 1944. A independência foi concedida pela França em março de 1956.

A Bélgica teve o seu maior desafio no Congo. Em 1960, dezassete antigas co- lónias tinham alcançado a independência, facto que trouxe novo alento à população congolesa. A guerra civil tornou-se inevitável e a Bélgica não conseguiu acalmar os revoltosos. A independência da então República Democrática do Congo foi procla- mada em 30 de junho desse ano, mas as forças belgas não retiraram do território. Por mais cinco anos verificaram-se vários confrontos internos, motins e uma intervenção das Nações Unidas; um caos que acabou com o início da ditadura militar a 25 de novembro de 1965, protagonizada pelo general Mobutu.

Portugal foi dos últimos países europeus a deixar as colónias. Depois da Segun- da guerra Mundial, a ONU começou a pressionar a Europa no sentido de pôr termo às tradições colonialistas. Depois de França e Inglaterra terem deixado grande parte das suas colónias, até ao final da década de 60, a pressão sobre Portugal aumentou, mas Salazar não tinha intenções de abandonar as suas fontes de riqueza. Contudo, a independência dos territórios sob administração portuguesa tornou-se inevitável com a queda do regime ditatorial, a 25 de abril de 1974.

A imagem política africana sofreu uma alteração profunda em vinte anos. Sur- gidos nas primeiras décadas do século XX, foi no final da Segunda Guerra Mundial que os pequenos movimentos nacionalistas e pro-independentistas ganharam força, levando à queda das potências colonizadoras. O processo da descolonização de Áfri- ca só ficou concluído em 1981.

As décadas 70 e 80 foram caracterizadas pela concretização das últimas inde- pendências de países africanos: guiné-Bissau (1974), Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola (1975), Seychelles (1976), jibuti e Botswana (1977), zimbabwe (1980) e Ciskei (1981), embora estas duas repúblicas não sejam reconhe- cidas como tal internacionalmente.

descolonização de África. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-07-01].

RESPOSTA: “B”.

129. (ENEM – TREINEIROS - 2014) - A Guiana Francesa é o único terri- tório da América do Sul que não se tornou independente. Apesar de ocorrerem alguns movimentos separatistas, manifestando o desejo de independência, não houve ainda um apelo popular capaz de elevar esse território à condição de autônomo. Sua população, predominantemente negra, está concentrada no li- toral, onde se praticam a pesca e as atividades extrativistas. O interesse francês, já manifestado por seus dirigentes, em manter posse desse território, deve-se principalmente por causa:

A) do extenso litoral, o que lhe proporciona uma intensa atividade pesqueira.

No documento 500 Questões Geografia Comentadas (páginas 139-143)