• Nenhum resultado encontrado

As consequências acerca de um processo de terceirização mal conduzido podem ser analisadas sob duas óticas. A primeira considerando o trabalhador terceirizado e a segunda a responsabilização da empresa tomadora dos serviços.

Não restam dúvidas que a terceirização quando não atender estritamente o que dispõe o Enunciado 331 do TST, poderá ocasionar a flexibilização de direitos trabalhistas. Ocorre que quando este processo for mal conduzido, as consequências podem ser irreversíveis e atingir a toda a sociedade, eis que a classe trabalhadora é tida como hipossuficiente em uma relação de trabalho.

Pode-se verificar com a terceirização o crescimento de empresas inidôneas, que visando obter vantagem econômica firmam contratos de prestação de serviços por valor baixo, tendo que suprimindo direitos trabalhistas para alcançar o seu fim.

Para os trabalhadores terceirizados os maiores impactos em um processo de terceirização mal conduzido é a alta rotatividade de empregados e também de empresas que atuam como terceirizadas, a diminuição dos benefícios dos trabalhadores e o padrão salarial, a desqualificação da mão-de-obra e desrespeito as normas de saúde e segurança do trabalho, gerando um aumento significativo nas

doenças ocupacionais, lesando assim a previdência social, bem como, ocorre a desvinculação sindical.

Com relação ás empresas da relação trilateral, a que terá maior prejuízo com um processo de terceirização mal conduzido é a tomadora dos serviços, que terá de responder pelo pagamento de verbas trabalhistas, tributos, contribuições previdenciárias, FGTS, e todas as demais contribuições sociais, podendo inclusive responder por fraude á lei trabalhista. Outra consequência de ter que adimplir com as verbas acima é o reconhecimento do vínculo de emprego direito com a tomadora.

A terceirização é um procedimento de suma importância e deve ser usado de modo adequado pelas empresas para produzir os efeitos planejados e desejados. Para que a terceirização traga benefícios para todas as partes e a sociedade como um todo é necessário que as empresas estejam treinadas para exploração deste processo, principalmente vislumbrando uma análise de risco e o planejamento prévio das vantagens, desvantagens e responsabilidade assumidas.

5 CONCLUSÃO

A terceirização como fenômeno recente no processo de produção brasileiro se difundiu sob influência das áreas de Administração de Empresas e Economia, isto repercutiu no Direito do Trabalho.

A popularização de processos automatizados desencadeou mudanças na organização, coordenação e contratação de mão-de-obra. Estes mecanismos tecnológicos têm contribuído para o avanço das empresas que, com um núcleo de planejamento de processo produtivo enxuto, tornam-se menos burocráticas e mais competitivas.

Atualmente o setor de serviços é o maior responsável pela circulação de riquezas e desenvolvimento do país, sendo o principal alvo da terceirização. Através deste processo, demonstrou-se que a forma tradicional de contratação de empregados tem sido substituída pela terceirização e por outras modalidades de contratação de trabalho, sendo que, para acompanhar esta transformação as empresas estão reformulando suas políticas de recursos humanos, os sindicatos devem adequar-se á nova realidade, o Direito do Trabalho precisa reinventar-se e o Estado atualizar políticas do mercado e de proteção aos trabalhadores.

O Projeto de Lei 4.330/2004 traz significativa alteração na atual norma que regula a terceirização no país, a súmula 331 TST, e tem suscitado grandes discussões acerca de sua legalidade. Através do estudo realizado pode-se concluir que esta nova lei pode gerar certa insegurança jurídica no campo trabalhista, vez que abrirá as portas para a terceirização de toda e qualquer atividade de uma empresa. Esta nova forma de terceirizar a mão-de-obra pode aumentar a

competitividade do Brasil com outros países, no entanto também criar a instabilidade de empregos.

Entende-se ao desenvolver a pesquisa que o contrato de trabalho terceirizado, apesar de recente, vem sendo bastante utilizado, pois contribui para a redução de custos, agilidade e rentabilidade do negócio e não há dúvidas acerca das vantagens obtidas para a sociedade.

Evidencia-se que a terceirização tem produzido transformações inquestionáveis no mercado de trabalho e na ordem jurídica do país. Entretanto, a contratação de mão-de-obra terceirizada exige cautela, a fim de evitar danos aos trabalhadores, a responsabilização do tomador de serviços, ou ainda, a caracterização do vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços.

Conclui-se consoante ao exposto que, apesar de parte da doutrina e da jurisprudência ser contrárias a terceirização, é inegável os benefícios que a mesma, quando bem conduzida, traz á sociedade, necessitando que o país abra-se a esta prática e busque crescimento social e econômico.

REFERÊNCIAS

ANAMANTRA.ORG.BR. Disponível em:

<http://www.anamatra.org.br/index.php/noticias/anamatra-divulga-carta-aberta- contra-terceirizacao>. Acesso em: 13 out. 2015.

BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 3. ed. São Paulo: LTR, 1997.

______. Curso e Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: LTR, 2011.

BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula 331. Contrato de Prestação de Serviços. Legalidade. Disponível em:

<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_301_350.h tml#SUM-331>. Acesso em: 3 abr. 2015.

______. Lei 10.406/2002. Código Civil. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 2 nov. 2015.

______. Lei 8.666/1993. Lei de Licitações. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 2 nov. 2015. ______. Tribunal Superior do Trabalho. Justiça. Recurso de Revista nº 131800-

61.2009.5.03.0024. Recorrente: Telemar e TNL Contax. Recorrida: Joelma Costa Miranda. Relatora Juíza Convocada: Maria Doralice Novaes. Brasília/DF, 30 de

março de 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=RR%20-%20131800-

61.2009.5.03.0024&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5PAAM&dataPublicac ao=19/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Recurso de Revista nº 54500-74.2004.5.02.0202.

Recorrente: TIM Celular S.A.. Recorrido: Carlos Frederico Volpini Fust, Massa Falida de Tecnossistemi Brasil LTDA., Massa Falida de Eudósia Brasil LTDA. e Massa Falida de Technosson Brasil LTDA. Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral

Amaro. Brasília/DF, 13 de abril de 2011. Disponível em:

&format=html&highlight=true&numeroFormatado=RR%20-%2054500-

74.2004.5.02.0202&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5SAAJ&dataPublicaca o=19/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Agravo de Instrumento ao Recurso de Revista nº 788-

07.2010.5.18.0141. Agravante: Construções Camargo Correa S.A.. Agravado: Antônio Divando Gomes, Serra do Facão Energia S.A. e Voith Hydro Services LTDA. Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira. Brasília/DF, 11 de

maio de 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=AIRR%20-%20788-

07.2010.5.18.0141&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5aAAV&dataPublicaca o=20/05/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Agravo de Instrumento ao Recurso de Revista nº 6935-

58.2010.5.01.0000. Agravante: Banco Citicard S.A.. Agravado: Fabiana Ribeiro Gonzaga. Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira. Brasília/DF, 6

de abril de 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=AIRR%20-%206935-

58.2010.5.01.0000&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5RAAL&dataPublicaca o=19/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Agravo de Instrumento e Recurso de Revista nº 108400-

62.2009.5.09.0020. Agravante: Ricardo Traguetta. Agravado: Brasil Telecom S.A. e Telenge Telecomunicações e Engenharia LTDA. Relator Ministro: Aloysio

Corrêa da Veiga. Brasília/DF, 6 de abril de 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=AIRR%20e%20RR%20-

%20108400-

62.2009.5.09.0020&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5QAAH&dataPublicac ao=19/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Agravo de Instrumento ao Recurso de Revista nº 2384-

12.2010.5.12.0038. Agravante: Sadia S.A.. Agravado: Claudemir Telles da Silva e Irineu Picinini Consultoria Trabalhista. Relator Ministro: José Roberto Freire

Pimenta. Brasília/DF, 27 de abril de 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=AIRR%20-%202384-

12.2010.5.12.0038&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5WAAA&dataPublicac ao=06/05/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Agravo de Instrumento ao Recurso de Revista nº 75141-

21.2003.5.04.0022. Agravante: Neiva Janete Resende da Silva. Agravado: Higisul Limpeza e Conservação LTDA., Mayra Serviços Empresariais LTDA., Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE, Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE-Par e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT. Relator Ministro:

Márcio Eurico Vitral Amaro. Brasília/DF, 6 de abril de 2011. Disponível em:

&format=html&highlight=true&numeroFormatado=AIRR%20-%2075141-

21.2003.5.04.0022&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5HAAI&dataPublicaca o=08/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Justiça. Recurso de Revista nº 101500-73.2007.5.20.0005.

Recorrente: César Lima de Santana. Recorrido: Fundação Renascer do Estado de Sergipe e Sergiserv Terceirização e Serviços LTDA. Relator Ministro: Augusto

César Leite de Carvalho. Brasília/DF, 30 mar. 2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=RR%20-%20101500-

73.2007.5.20.0005&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5IAAC&dataPublicaca o=08/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=>. Acesso em: 11 out. 2015.

______.______. Recurso de Revista nº 101500-73.2007.5.20.0005. Recorrente e

recorrido .Relator Ministro: Augusto César Leite de Carvalho, Data de Julgamento:

30/03/2011, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/04/2011. Disponível em:

<http://aplicacao5.tst.jus.br/consultaunificada2/inteiroTeor.do?action=printInteiroTeor &format=html&highlight=true&numeroFormatado=RR%20-%20101500-

73.2007.5.20.0005&base=acordao&rowid=AAANGhAA+AAAL5IAAC&dataPublicaca o=08/04/2011&localPublicacao=DEJT&query=fraude%20and%20terceiriza%E7%E3 o> Acesso em 12 abr. 2015.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei 4.330/2004 – Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes. Disponível em:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=246979&fil ename=Tramitacao-PL+4330/2004. Acesso em: 25 jun. 2015.

CAMINO, Carmen. Direito Individual do Trabalho. 3. ed. Porto Alegre: Síntese, 2003.

CARELLI, Rodrigo de Lacerda. Terceirização e intermediação de mão-de-obra. Ruptura do sistema trabalhista, precarização do trabalho e exclusão social. Rio de Janeiro: Renovar, 2003;

CASTRO, Rubens Ferreira de. A Terceirização no Direito do Trabalho. São Paulo: Malheiros, 2000.

COIMBRA SANTOS, Rodrigo. Relações Terceirizadas de Trabalho. 1. ed. Curitiba, Jurua, 2008.

COSTA, Tatiana Cesarina Tôrres. A Súmula 331 Do TST como Instrumento de

Precarização Laboral. Recife: Universidade Católica de Pernanbuco.

CUT.ORG.BR. Disponível em:< http://www.cut.org.br/noticias/pl-4330-sem-avancos- sem-acordo-7811/>. Acesso em: 13 out. 2015.

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, 2003.

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: LTR, 2010.

DELGADO, Gabriela Neves. Terceirização. Paradoxo do direito do trabalho contemporâneo. São Paulo: LTR, 2003.

DIAS, Reinaldo. Tópicos Atuais em Administração: Quarteirização. São Paulo: Alínea, 1998.

DINIZ, José Janguê Bezerra. A terceirização e o direito do trabalho. Revista jurídica e doutrina. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

EBC.COM.BR. Disponível em:

<http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2015/04/projeto-de-terceirizacao-mobiliza- empresarios-e-centrais-sindicais-na>. Acesso em: 13 out. 2015.

FERRAZ, Fernando Basto. Terceirização e Demais Formas de Flexibilização do

Trabalho. 1. ed. São Paulo: LTR, 2006.

JusBrasil. TST - AIRR e RR: Agravo de instrumento nº 1391004620095240006

139100-46.2009.5.24.0006, Agravante Celeida Uliane Souza de Andrade. Agravados: Brasil Telecom Call Center S.A. e outro e Teleperformance Crm S.A. Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento:

04/05/2011, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 13/05/2011. Disponível em: < http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18989961/agravo-de-instrumento-em- recurso-de-revista-recurso-de-revista-airr-e-rr-1391004620095240006-139100- 4620095240006> Acesso em: 12 abr. 2015.

LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho

Cientifico: Procedimentos Básicos, Pesquisa Bibliográfica, Projeto e relatório,

Publicações e Trabalhos Científicos. 3. ed. São Paulo: ATLAS, 1990.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ______. Direito do Trabalho. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 34. ed. São Paulo: LTR, 2009.

______. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30. ed. São Paulo: LTR, 2004. NETO, João Amato. Reestruturação industrial, terceirização e redes de

subcontratação: os principais fatores que têm induzido os processos de

desintegração vertical e de terceirização das grandes empresas, com base no contexto de reestruturação da indústria mundial. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 33-42, Mar/Abr 1995.

PIMENTA, José Roberto Freire. Terceirização. Fraude: Formação do Vínculo

5211/00 - 2ª T. - Rel. Juiz José Roberto Freire Pimenta - Publ. MG. 30/08/2000. Disponível em: <http://aamachado.kit.net/Terceiriz.htm>. Acesso em: 20 fev. 2015. POLONIO, Wilson Alves. Terceirização – Aspectos legais, trabalhistas e tributários. São Paulo: Atlas, 2000.

QUEIROZ, Carlos Alberto Ramos Soares de. Manual e terceirização. 9. ed. São Paulo: STS, 1998.

REPULLO R. Os sindicatos, a terceirização e a saúde dos trabalhadores. R ev Bras Saúde Ocupacional, 1997.

SANTOS, Rodrigo Coimbra. Repensando a Responsabilidade Subsidiária do Tomador de Serviços Terceirizados Nas Atividades Licitas. Doutrina Justiça do Trabalho: 288/HS.

SIGNIFICADOS. Disponível em: <http://www.significados.com.br/outsourcing/> Acesso em: 11 abr. 2015.

SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A terceirização sob uma perspectiva humanista. Rev. TST, Brasília, vol. 70, n- 1, jan/jul 2004.

SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

VIANA, Márcio Túlio. Velhos e novos enfoques sobre o trabalho temporário. Belo Horizonte: Revista Tribunal Regional do Trabalho, 1997.

WOLFE, Luciana Silva Ceolin. A Caracterização da terceirização e o direito do

trabalho: súmula 331 TST. Curitiba: Faculdades Integradas do Brasil-UNIBRASIL,

ANEXO A - Parecer do Tribunal Superior do Trabalho acerca do projeto de lei 4330/2004

Documentos relacionados