• Nenhum resultado encontrado

ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA TOMADA DE DECISÃO EM SE ADOTAR

5 RESULTADOS

7.4 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA TOMADA DE DECISÃO EM SE ADOTAR

ESTOQUE DE PEIXES SUJEITOS A BARRAMENTOS.

• Ordem do rio principal que sofreu o barramento – Rios de pequeno porte (primeira, segunda terceira ordens) raramente suportam espécies migradoras de grande e médio porte em sua calha principal. Sendo assim não indicado se adotar STPs. • Tributários que desaguam à jusante e/ou a montante do rio principal que sofreu

barramento – Quando rios de médio (quarta e quinta ordem) e grande porte (acima de quinta ordem) que suporte uma ictiofauna migratória e comercial sofrem barramentos e não recebem tributários de mesma grandeza a jusante ou a montante do barramento os STPs são indicados para a manutenção da conexão de espécies aos sítios de alimentação e reprodução.

• Composição da Ictiofauna – Os STPs podem ser indicados quando O rio que principal que sofre barramento, abriga espécies migratórias e comerciais.

• Características de ocupação e uso do solo e características sócios ambientais no entorno do rio principal que sofre oi barramento – STPs não são indicados quando a degradação do entorno do mesmo além de sua alta eutrofização artificial, visto que a modificação na vazão do empreendimento pode inutilizar a água do rio para quaisquer fins, além de não suportar espécies migratórias que possuem restrições ambientais extremas.

7.5 PARECER TÉCNICO

A utilização de quaisquer Sistemas de Transposição de Peixes não é indicada para o Ribeirão Sacramento, onde estão situadas as represas de Bom Jesus do galho e Sumidouro, visto que as mesmas não apresentam características física e biológica que justifique a implantação dos empreendimentos. Física, porque se trata de um rio de pequeno porte onde a utilização de solo do entorno acontece de forma desordenada, onde o lixo da cidade é jogado de forma acintosa no corpo hídrico. Este fato indica que, qualquer empreendimento que possa alterar a vazão do rio, pode trazer problemas para população do entorno e no próprio STP, acumulando lixo e dificultando a utilização pela comunidade biológica aquática. E biológica porque baseado nos dados das coletas de peixes ocorridas no período 2011/2012, nenhuma das espécies apresenta grau de restrição migrador e não

completar seu ciclo em áreas do ribeirão Sacramento, sem que seja necessária a construção de qualquer empreendimento de transposição de peixes.

7.6 MEDIDA DE CONSERVAÇÃO

As principais medidas a serem adotadas no em torno das PCHs Bom Jesus do Galho e Sumidouro é um intenso trabalho de educação Ambiental, junto à população e a Prefeitura das cidades que margeiam o ribeirão, além de intenso monitoramento da comunidade de peixes e qualidade da água.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os reservatórios, a exemplo de outros ambientes artificiais, requerem mais atenção de manejo que os ambientes naturais. As condições ambientais impostas por uma barragem são determinantes na re-estruturação da ictiofauna residente.

Verifica-se durante o processo de colonização a depleção de algumas populações, para as quais as novas condições são restritivas e a explosão de outras, que tem no novo ambiente condições favoráveis para manifestar seu potencial de proliferação.

Durante o presente monitoramento não foram evidenciados impactos significativos na ictiofauna na área de estudo que apresentassem ligação direta com as atividades desenvolvida nas PCH’s Sumidouro e Boa Jesus do Galho. Provavelmente, os maiores impactos ocorrerem no período de enchimento do reservatório e da transformação do ambiente lótico em lêntico. Atualmente, os principais impactos sobre a população ictía estão relacionados com as atividades desenvolvidas na bacia de drenagem e não com as atividades do empreendimento.

As informações apresentadas permitem concluir que ainda são insuficientes os esforços realizados até o presente para caracterizar o potencial desta área. A baixa riqueza de espécies e quantidade de indivíduos dessa região pode ser atribuída ao lançamento de esgotos neste corpo d’água, comprometendo a qualidade destes ambientes.

As características verificadas nas PCHs Sumidouro e Bom Jesus do Galho, são típicas de empreendimentos considerados “velhos” (a partir de 50 anos de idade), com uma baixa diversidade e ambiente físico com baixa troca de materiais com a biota. Além disso, a barragem desativada em Bom Jesus do Galho favorece o acúmulo de resíduos à montante comprometendo ainda mais a qualidade das águas nesta localidade.

A queda d’água a montante da casa de força da PCH Sumidouro atua como uma barreira natural para peixes, mas independente desta barreira, Sumidouro é uma localidade bastante degradada, onde um intenso trabalho de educação social e ambiental deve ser rigorosamente aplicado a população. O ponto BJ-IC-01 apresentou características críticas, visto que nesta região existe uma grande quantidade de dejetos e lixos dentro do curso d’água e na área de entorno. Desta forma, dificilmente existe densidade considerável de alguma espécie.

Apesar da barreira natural imposta pela queda, a ausência de migradores pode estar associada à qualidade ambiental da região, uma vez que espécies migradoras quando não

Já no ponto SU-IC-03, referente à amostragem realizada a jusante do canal de fuga, foi evidenciada características favoráveis para as espécies que vivem em locais restritos e com muita correnteza. Estas condições seriam limitantes para a maioria das espécies de peixes, no entanto alguns grupos preferem ocupar estes nichos pouco competitivos.

Desta forma, é importante a realização de mais estudos na área de atuação deste empreendimento para que se possa realizar o direcionamento de ações referentes à conservação e manejo da fauna ictía. Algumas espécies apresentaram poucos indivíduos capturados, alguns restritos apenas a um ponto, dificultando a obtenção de informações referentes a essas espécies.

É necessária ainda a realização de um acompanhamento destas comunidades, visando determinar propostas eficazes para que esta região da Bacia do Rio Doce continue sendo importante para manutenção de biodiversidade aquática.

9 BIBLIOGRAFIA

Agostinho, A. A., Gomes, L.C., Pelicice, F.M., 2007. Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá: Eduem. 501p.

Agostinho, A. A., L. C. Gomes, D. R. Fernandez & H. I. Suzuki. 2002. Efficiency of fish ladder for Neotropical ichthyofauna. River Research and Application, 18: 299-306.

Agostinho, A. A., L. C. Gomes, H. I. Suzuki & H. F. Júlio Jr. 2003. Migratory fishes of the Upper Paraná river basin, Brazil. Pp.19-98. In: Carolsfeld, Y., B. Harvey, C. Ross, & A. Baer (Eds.).Migratory fishes of South America: biology, fisheries and conservation status. Ottawa, International Development Centre/The World Bank, 372p.

Agostinho, A. A., L. E. Miranda, L. M. Bini, L. C. Gomes, S. M. Thomaz & H. I. Suzuki. 1999. Patterns of colonization in neotropical reservoirs, and prognoses on aging. Pp. 227-265. In: Tundisi, J. G. & M. Straskraba (Eds). Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos, Backhuys Publishers, Brazilian Academy of Sciences, 585p.

Agostinho, A. A., S. M. Thomaz & L. C. Gomes. 2004. Threats for biodiversity in the floodplain of the Upper Paraná River: effects of hydrological regulation by dams. Ecohydrology & Hydrobiology, 4(3): 255-268

AGOSTINHO, A. A.; HAHN, N. S. et al. 1997. Estrutura trófica. In: VAZZOLER, A. E. A.; AGOSTINHO, A. A. & HAHN, N. S. A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos,

biológicos e socioeconômicos. Maringá, Editora da Universidade Estadual de Maringá. p. 229-248.

AGOSTINHO, A. A.; JÚLIO, H. F., JR. & PETRERE, M., JR. 1994. Itaipu reservoir (Brazil): impacts of the impoundment on the fish fauna and fisheries. In: COWX, I. G. ed. Rehabilitation of freshwater

fisheries. London, Fishing New Books. p. 171-184.

AGOSTINHO, C.S.; MARQUES, E.E. Selection of netted prey by piranhas, Serrasalmus spilopleura and S. marginatus (Pisces, Serrasalmidae). Acta Scientiarum, v.23, n.2, p.461-464, 2001.

Araújo, J.R. & G.W. Nunan, 2005 – Ictiofauna do rio Paraíba do sul – Danos ambientais e sociais causados por barragens, hidrelétricas e poluição no trecho fluminense. ALERJ, Rio de Janeiro.

Centrais Elétricas Brasileiras S.A, COMASE – Comitê Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor Elétrico, Rio de Janeiro, Brasil, dezembro, 1994.

Barbieri, G.; J.R. Verani & M.C. Barbieri. 1982. Dinâmica quantitativa da nutrição de Hoplias

malabaricus (Bloch, 1794), na Represa do Lobo, Brotas-Itirapina, SP (Pisces, Erythrinidae). Rev.

bras. Biol. 42 (2): 295-302.

BARRETO, A. P.; ARANHA, J. M. R. Assembléia de peixes de um riacho da Floresta Atlântica: composição e distribuição espacial (Guaraqueçaba, Paraná, Brasil). Acta. Sci. Biol.Sci. Marigá, v. 27. nº 2, p.153-160, April/June, 2005.

Bizerril, C. R. S. F. & Primo, P. B. S. 2001. Peixes de águas interiores do estado do Rio de Janeiro. FEMAR – SEMADS. 417 p.

BRITISKI, H.A.; SATO, Y.; ROSA, A.B.S.. Manual de identificação de peixes da região de Três Marias

(Com chaves de identificação para os peixes da Bacia do Rio São Francisco). CODEVASF, Divisão de Piscicultura e Pesca, Brasília/DF. 1984.143p.

Britski, E. A. 1994. As bacias hidrográficas e a preservação da biodiversidade. Seminário sobre fauna aquática e o Setor Elétrico Brasileiro. MME – Ministério de Minas e Energia, ELETROBRAS – Centrais Elétricas Brasileiras S.A, COMASE – Comitê Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor Elétrico, Rio de Janeiro, Brasil, dezembro, 1994, Pp. 30-37. Caderno 1.

BRITTO, G.C.; SIROL, R.N.; VIANNA, N.C.; JARDIM, M. S.; SANTOS, J.C.; PELISARI, E.. Peixes do

rio Paranapanema edição: Duke Energy International Geração Paranapanema, 2003.

BUCKUP, P. A. 2003. Astyanax. In: Reis, R. E.; Kullander, S. O. & Ferraris, C. J. 2003. (Ed.) Check

List of the Freshwater Fishes of South and Central América. Porto Alegre, Edpucrs, pp 107- 113.

BUCKUP, P.A. & CHERNOFF, B. 1991. Bryconops and the Phylogeny of Characiformes. 71th Annual Meeting of the American Society of Ichthyologists and Herpetologists. New York, N.Y., U.S.A.

Cada, G.F. & J.E. Francfort, 1995 – Examining the benefits and costs of fish passage and protection measures. Hydro Rewiew, 14(1): 47-55.

Carneiro-Junho, R. A., 2008 – Migrações ascendentes de peixes neotropicais e hidrelétricas: Proteção a jusante de turbinas e vertedouros e sistemas de transposição. Tese de Doutorado. São Paulo.

CASTRO, R. M. C & ARCIFA, M. S. Comunidades de peixes de reservatório do Sul do Brasil. Rev.

Bras. Biol. 47: 493-500, 1987.

CASTRO, R.M.C. 1999. Evolução da ictiofauna de riachos sul-americanos: padrões gerais e possíveis processos causais. In Ecologia de peixes de riachos (E.P. Caramaschi, R. Mazzoni & P.R. Peres- Neto, eds.). Série Oecologia Brasiliensis, PPGE-UFRJ, Rio de Janeiro, v.VI, p.139-155.

CEMIG / CETEC – Companhia Energética de Minas Gerais / Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Guia Ilustrado de peixes da bacia do rio Grande. Belo Horizonte: CEMIG/CETEC, 2000. Clay, C.H., 1995 – Design of fishways and other fish facilities. 2nd Ed. Boca Raton, Florida: CRC Press. 248p.

Coutant, C.C.; Whitney, R.R. Fish behaviour in relation to passage through hydropower turbines: a review. Transactions of the Americam Fisheries Society, 129: p. 351-380, 2001.

Dingle, H. Migration: The biology of life on the move. New York: Oxford University Press, 1996. 480p.

FERNANDO, C. H & HOLCÍK, J. Fish in Reservoirs. Int. Rev. Ges. Hydrobiol. 1991, p. 149-67.

FINK, W. I. & FINK, S. A Amazônia central e seus peixes. Supl. Acta Amazônica, v.8, n.4, p.19-42, 1978.

FISHBASE. http://www.fishbase.org/search.php.

GENRI, F.S.; ANGELESCU, V. La nutricion de los peces iliófagos en ralación con el metabolismo general del ambiente acuático. Rev. del Inst. Nac. de Investgación de las Ciencias Naturales, v.2, n.1, p.1-44, 1951.

Godinho, A. L. & H. P. Godinho. 1994. Ecology and conservation of fish in Southeastern Brazilian river basins submitted to hydroelectric impoundments. Acta Limnologica Brasiliensia, 5:187-197.

GODINHO, A. L. & POMPEU, P. S. A importância dos ribeirões para os peixes de piracema in: GODINHO, H. P. & GODINHO, A.L. (orgs). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas

Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 2003. p. 361-372.

Godinho, A. L. 1994. Biologia reprodutiva da Piaba-Facão, Triportheus guentheri (Characiformes, Characidae) e o manejo hidrológico da Represa de Três Marias. Revista Brasileira de Biologia, 54: 515-524.

Godinho, A.L. & Kynard, B., 2007 – Fishways for Brazilian fishes. In: Proceedings of International Symposium on Fish Passages in South America. Lavras: UFLA, p. 74-81.

Godinho, H. P., A. L. Godinho, P. S. Formagio & V. C. Torquato, 1991. Fish ladder efficiency in a South-eastern Brazilian river. Ciência e Cultura, 43: 63-67.

GODINHO, H.P.; GODINHO, A.L.. Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais Belo Horizonte: PUC Minas, 2003.

GOMES, J.H.C.; VERANI, J.R. 2003. Alimentação de espécies de peixes do reservatório de Três Marias, p. 195-227. In: H. P. Godinho; A. L. Godinho. Águas, peixes e pescadores do São Francisco

das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 468p.

GOULDING, M.; CARVALHO, M.L.; FERREIRA, E.G. Rio Negro, rich life in poor water: Amazonian diversity and foodchain ecology as seen through fish communities. The Hague: SPB Academic, 1988, 200p.

HAHN, N. S.; ANDRIAN, I. F. et al. 1997. Ecologia trófica. In: VAZZOLER, A. E. A.; AGOSTINHO, A. A. & HAHN, N. S. A planície de inundação do alto rio Paraná: aspectos físicos, biológicos e socio-

econômicos. Maringá, Editora da Universidade Estadual de Maringá. p. 209-228.

HOFFMANN, Ana Cecília, ORSI, Mario L. and SHIBATTA, Oscar A. Fish diversity in the UHE Escola Engenharia Mackenzie (Capivara) reservoir, Paranapanema River, upper Rio Paraná basin, Brazil, and the importance of large tributaries in its maitenance. Iheringia, Sér. Zool. vol. 95, no. 3, pp. 319-

325. 2005.

HYNES, H.B.N. 1950. The food of freshwaler sticklebaks (Gaerosteus aculeatus and Pygosteus

pungitius) with a review of methods used in the studies of the food of fishes. J.Anim. Ecol. 19: 35-58.

HYSLOP, E.P. 1980. Stomach contents analysis a review methods and their application. J. Fish. Biol. 17: 411-429.

Isaac-Nahum, V.J. & A.E.A. de M. Vazzoler, 1983. Biologia reprodutiva de Micropogonias fumieri (Desmarest, 1823) (Teleostei, Sciaenidae). I. Fator de condicao como indicador do período de desova. Bolm. Inst. Oceanogr., São Paulo, 32 (1): 63-69.

KAWAKAMI, E. & VAZZOLER, G. 1980. Método gráfico e estimativa de índice alimentar aplicado no estudo de alimentação de peixes. Bol. Inst. Oceanogr. 29:205-207.

KULLANDER, S.O.. Family Cichlidae. pp. 605-654. In: Reis, R.E., S.O. Kullander & C.J. Ferraris Jr. (eds). Check list of the freshwater fishes of South and Central America. Porto Alegre, Edipurcs. 2003.

Larinier, M., 2001 – Environmental Issues, Dams and fish migration. In: Marmulla, Gerd (ed.) Dams, fish and fisheries: Opportunities, challenges and conflict resolution. FAO Fisheries Technical Paper 419, p. 45-89.

Le Cren, E.D. 1951. The lenght-weight relationship and seasonal cycle in gonad weight and condition factor in the perch (Perca fluviatilis). Journal of Animal Ecology, 20 (2): 201-219.

LOWE-McCONNELL, R. H.. Ecological studies in tropical fish communities. Cambridge Univ. Press, 1987, 382p.

LOWE-MCCONNELL, R.H. 1999. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo, EDUSP, 534p.

MAGO-LECCIA, F. Estudios preliminares sobre La Ecologia de los Peces de los Llanos de Venezuela. Acta Biol. Venezuelica 7(1): 71-102. 1970.

MAGURRAN, A. E. 1991. Ecological diversity and its measurement. New York, Chapman & Hall. 179p.

MAGURRAN, A.E. 1988. Ecological Diversity and its measurement. Princeton University Press, London. 179p.

MENDONÇA, J.P. & ANDREATA, J.V.. Aspectos reprodutivos de Poecilia vivipara (Bloch & Schneider) (Poecilidae) da Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 18 (4): 1041-1047, 2001.

MENEZES, N.A.; GERY, J. Seven new acestrorhynchin charcid species (Osteichthyes, Ostariophysi, Characiformes) wit comments on the systematic of the group. Rev. Suisse Zool. 90(3): 563-592, 1983.

Mérona, B. & P. Albert, 1999 – Ecological monitoring of fish assemblages downstream of a hydroelectric dam in French Guiana (South America). Regulated Rivers, 15: 339-351.

Mérona, B., R. Vigouroux & F. L Tejerina-Garro. 2005. Alteration of fish diversity downstream from Petit-Saut Dam in French Guiana: implication of ecological strategies of fish species. Hydrobiologia, 551: 33-47.

Moffit, C.M.; Kynard, B.; Rideout, S.G. Fish passge facilities and anadromus fish restoration in the Connecticut river basin. Fisheries, 7(6): p. 2-11, 1982.

Moring, J.R., 1993 – Anadromus stocks. In: Kohler, C.C.; Hubert, W.A. (eds.) Inland fisheries management in North America. Bethesda, Maryland: American Fisheries Society, p. 553-580.

NAKATANI et al., 2001. Ovos e larvas de peixes de água doce: desenvolvimento e manual de identificação. Maringá, EDUEM, 378p.

NOGUEIRA, M. G. Composição, abundância e distribuição espaço-temporal das populações planctônicas e das variáveis físico-químicas na represa de Jurumirim, rio Paranapanema, SP. São Carlos. 430 p. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, 1996.

Northcote, T.G., 1978 – Migratory Strategies and production in fresh water fishes. In: Gerking, S.D. (ed.) Ecology of fresh water fish production. Oxford: Blackwell, p. 326-359.

ODUM, E.P. 1985. Ecology. Holt-Saunders. London. 244 p.

Pavlov, D.S., 1989 – Structures Assisting the Migrations of Non-Salmonid Fish: U.S.S.R.. FAO Fisheries Tech. Pap. No. 308. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 97p.

Pelicice, F.M.; Agostinho, A.A., 2008 – Fish Passage Facilities as ecological traps in large Neotropical rivers. Conservation Biology, 22(1): p. 180-188.

PEREIRA, R.A.C. & ALMEIDA, V.L.L.. Peixes herbívoros da planície inundável do rio Miranda, Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil. Corumbá: EMBRAPA-CPAP, 1998. 24p.

PETRERE-JÚNIOR, M. 1996 Fisheries in large tropical reservoirs in South America. Lakes &

Reservoirs: Research and Management, 2: 111-133.

PIELOU, E.C. Ecological diversity. New York: John Wiley and Sons, 1975.

Poff, N. LeRoy & Ward, J. V. 1990. Physical habitat template of lotic systems: Recovery in the context of historical pattern of spatiotemporal heterogeneity. Environmental Manegement , 14 (5): 629-645.

POMPEU, P.S. & H.P. GODINHO. 2003. Dieta e estrutura trófica das comunidades de peixes de três lagoas marginais do médio São Francisco, p. 183-194. In: H.P. GODINHO & A.L. GODINHO (Eds). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte, PUC-Minas, 458p.

Quirós, R., 1988 – Structures assisting the migrations of non-salmonid fish: Latin America. FAO- COPESCAL Tech. Doc. N 5. Rome: Food and agriculture organization of the United Nations. 50p.

Reis, R.E.; Kullander, S.O.; Ferraris Jr., C.J. 2003. Check list of the freshwater fishes of South

SANTOS, E. Peixes da água doce. 4 ed. V. 2. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.

Sato, Y. & Osório, F.M.F., 1988 – A Pesca na região de Três Marias, MG em 1986. In: Associação mineira de Aqüicultura. Coletânea de resumos dos encontros da associação mineira de aqüicultura: 1982-1987. Brasília: CODEVASF, p. 91-92.

SATO, Y. et al. Reprodução induzida de peixes da bacia do São Francisco In: GODINHO, H. P. & GODINHO, A.L. (orgs). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 2003. P.275-289.

Sato, Y.; Bazzoli, N.; Rizzo, E.; Boschi, M.B.; Miranda, M.O.T., 2003 – Impacto a jusante do Reservatório Três Marias Sobre a Reprodução do Peixe reofílico Curimatá-Pacu (Prochilodus argenteus) In: Godinho, H.P.; Godinho, A.L. (orgs.) Águas, Peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, p. 327-345, 2003.

SAZIMA, I., F. A. Machado, Underwater observations of piranhas in western Brazil. Environ. Biol. Fish. 28:17-31, 1990.

SUZUKI, H. I. & AGOSTINHO, A. A. 1997. Reprodução de peixes do reservatório de Segredo. In: Agostinho, A. A. & GOMES, L. C. Reservatório de Segredo, bases ecológicas para o manejo. Maringá. Eduem. p.163-182.

TEIXEIRA, I.; BENNEMANN, S. T. Ecomorfologia refletindo a dieta dos peixes em um reservatório no sul do Brasil. Biota Neotrop. Vol. 7. Nº 2. Maio-Agosto/2007.

TUNDISI, J. G. Impactos ecológicos da construção de represas: aspectos específicos e problemas de manejo. In: TUNDISI, J. G (Ed). Limnologia e manejo de represas. São Paulo, Academia de Ciências de São Paulo. V.1. Tomo 1.1988.

URENHA JR, A. Cachorra facão. Disponível em: http://pesca-cia.uol.com.br/peixes-do-brasil/agua- doce.aspx?c=241. Acesso em outubro 2008.

VARI, R. P. & L. R. MALABARBA. 1998. Neotropical Ichthyology: an Overview. p. 1-12, in L. R. Malabarba, R. E. Reis, R. P. Vari, Z. M. S. Lucena & C. A. S. Lucena. Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. Porto Alegre: EDIPUCRS.

VARI, R. P. 1992. Systematics of the neotropical characiform genus Cyphocharax Fowler (Pisces: Ostariophysi). Smithsonian Contributions to Zoology, 529:1-137.

Vazzoler, A.E.A.M. 1996. Biologia de peixes teleósteos: teoria e prática. Ed. EDUEM, Maringá, 169p.

VIEIRA, F.; SANTOS G. B.; ALVES, C. B. M. 2005. A ictiofauna do Parque Nacional da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil) e áreas adjacentes. Lundiana 6 (supplement):77-87. Instituto de Ciências Biológicas – UFMG.

VILLARES JUNIOR, G. A.; GOITEIN, R. Fish, Sorocaba River basin, São Paulo State, Brazil. Check

List, Rio Claro, v. 2, n. 3, p. 131-136, 2006.

Von Gunten, G.H.; Smith, H.A.; Maclean, B.M., 1956 – Fish passage facilities at Macnary Dam. Journal of Power Division, ASCE, 82(2): p. 1-27.

VONO, V. et al. 2002. Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 132p.

WOYNAROVICH, E. The hydroelectric Power plants and the fish fauna. Verh. Int. Ver. Limnol. 24: 2531-6, 1991.

10 ANEXOS

ANEXO A

CARTA DE ACEITE

ANEXO B

Ponto Petrecho Ordem Família Espécies Nome popular wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE conteúdo SU-IC-02 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax scabripinnis lambari 7 57 x x x x x x x SU-IC-02 PEN CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus argenteus lambari bocarra 7 73 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 6 81 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 6 80 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 5 80 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 5 77 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 4 74 x x x x x x x SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudo chinelo 3 69 x x x x x x x SU-IC-03 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 55 x x x x x x x SU-IC-03 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 54 122 x x x x x x x

Ponto Malha Ordem Família Espécie Nome Comum wt Ls sexo EMG WG IGS ERE WE SU-IC-02 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 71 na na na na na na SU-IC-02 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 69 na na na na na na SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp cascudo 8 68 na na na na na na SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp cascudo 2 42 na na na na na na SU-IC-02 TAR SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudinho 6 77 na na na na na na SU-IC-02 PEN SILURIFORMES Loricariidae Neoplecostomus microps cascudinho 0,1 17 na na na na na na SU-IC-03 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis cará 73 132 na na na na na na SU-IC-03 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 11 73 na na na na na na SU-IC-03 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 10 72 na na na na na na SU-IC-03 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 9 70 na na na na na na SU-IC-03 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp lambari 7 62 na na na na na na SU-IC-03 PEN SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp cascudo 9 76 na na na na na na SU-IC-03 PEN SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp cascudo 7 63 na na na na na na SU-IC-03 PEN PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma facetum cará 10 64 na na na na na na

Documentos relacionados