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Aspetos psicofisiológicos ao longo da interação pais-bebé

CAPÍTULO TRÊS: ARTIGO DOIS

4.2. Aspetos psicofisiológicos ao longo da interação pais-bebé

Analisando a frequência cardíaca das mães e dos pais durante a fase de interação face-a- face verifica-se um aumento da frequência entre o período de baseline e a fase de interacção face-a-face; uma diminuição da frequência durante a interação com face imóvel e novo aumento na fase da recuperação da interação face-a-face. O padrão da frequência cardíaca ao longo do procedimento é semelhante em pais e mães (ver gráfico 1).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos das mães na fase de baseline e interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(23)=-1.146; p=.263).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos das mães na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel revela diferenças significativas (t(22)=3.283; p=.003).

Gravidez n(%) Complicações na Gravidez Diabetes 1(10) Cuidados pré-natais 6(75) Parto n(%) Tipo de Parto Vaginal 12(52.1) Cesariana 8(47.8) Epidural 8(34.7)

Presença de pessoa significativa 20(86.9) Perceção da dificuldade do parto

Elevada 5(21.7)

Moderada 7(30.4)

Pouca ou nenhuma 11(47.8) Liquido amniotico claro antes do parto 6(60) Indução do trabalho de parto 7(77.8) Deslocamento de membranas 4(40) Batimento cardiaco fetal for a do normal 1(33.3) Apresentação cefálica 10(100) Neonatal n(%) Sexo Masculino 17(68) Feminino 8(32) Ressuscitação 1(5.6) Neonatologia 1(5.3)

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O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos das mães na fase de interação com a face imóvel e na fase de recuperação da interação face-a-face revela diferenças significativas (t(21)=-3.330; p=.003).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos dos pais na fase de baseline e interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(12)=-.372; p=.717).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos dos pais na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel não revela diferenças significativas (t(12)=1.553; p=.146).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média de batimentos cardíacos dos pais na fase de interação com a face imóvel e na fase de recuperação da interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(12)=-.934; p=.368).

Gráfico 1. Médias dos batimentos cardíacos (HR) durante as fases baseline, interação face-a-face (interação), interação com a face imóvel (still-face) e recuperação da interação.

Relativamente às médias do nível de condutância da pele durante a interação, as mães apresentam um aumento durante a interação face-a-face relativamente ao período de

Baseline Interação Still Face Recuperação

Mãe 88,4 89,5 84,5 88,9 Pai 79,3 79,8 77,1 78,9 70 75 80 85 90 95

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baseline, uma diminuição durante a interação com face imóvel e novo aumento na fase da recuperação da interação. Por outro lado, os pais apresentam um aumnto progerssivo do nível de condutância da pele ao longo de todas as fases de interação (ver gráfico 2). O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível de condutância da pele das mães na fase de baseline e interação face-a-face revela diferenças significativas (t(20)=-3.625; p=.002).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível de condutância da pele das mães na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel não revela diferenças significativas (t(19)=.829; p=.417).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível d condutância da pele das mães na fase de interação com a face imóvel e na fase de recuperação da interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(18)=-.914; p=.373).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível de condutância da pele dos pais na fase de baseline e interação face-a-face revela diferenças significativas (t(10)=-2.718; p=.022).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível de condutância da pele dos pais na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel não revela diferenças significativas (t(10)=-.218; p=.832).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média do nível de condutância da pele dos pais na fase de interação com a face imóvel e na fase de recuperação da interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(10)=-2.104; p=.295).

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Gráfico 2. Médias do nível de condutância da pele (SCL) durante as fases baseline, interação face-a-face (interação), interação com a face imóvel (still-face) e recuperação da interação.

No que diz respeito às médias da arritmia sinusal respiratória dos pais durante a interação verifica uma diminuição na fase de interação face-a-face em relação ao período baseline, tanto os pais como as mães registam um aumento na fase de interação com face imóvel e novo aumento dos valores na fase de recuperação da interação (ver gráfico 3).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória das mães na fase de baseline e interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(14)=-1.848; p=.086).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória das mães na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel revela diferenças significativas (t(13)=-3.163; p=.007).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória das mães na fase de interação com a face imóvel e na fase de

Baseline Interação Still Face Recuperação

Mãe 6,4 8,1 7,8 8,1 Pai 8 9,6 9,7 10 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 tu lo d o E ixo

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recuperação da interação face-a-face revela diferenças significativas (t(12)=-3.055; p=.010).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória dos pais na fase de baseline e interação face-a-face não revela diferenças significativas (t(7)=1.706; p=.132).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória dos pais na fase de interação face-a-face e na fase de interação com a face imóvel revela diferenças significativas (t(7)=-3.315; p=.013).

O t-Test para amostras emparelhadas para a comparação entre a média da arritmia sinusal respiratória dos pais na fase de interação com a face imóvel e na fase de recuperação da interação face-a-face revela diferenças significativas (t(7)=2.506; p=.041).

Gráfico 3. Médias da Arritmia Sinusal Respiratória (RSA) durante as fases baseline, interação face-a-face (interação), interação com a face imóvel (still-face) e recuperação da interação.

Baseline Interação Still Face Recuperação

Mãe 17,3 16,7 18,7 17,1 Pai 16,9 16,2 18,3 15,8 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18 18,5 19

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