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Educação com o mesmo número de votos, e tantas vezes quantas as necessárias até encontrar o Representante dos Encarregados de Educação da Turma.

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Artigo 58º

(Mandato) 1. Tem a duração de um ano lectivo.

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7. Beneficiar do apoio documental a facultar pela escola ou pelos serviços competentes do Ministério da Educação;

8. A cedência de instalações para reuniões dos órgãos da Associação de Pais, por parte da Direcção, desde que solicitadas com a antecedência mínima de dois dias úteis;

9. Designar os seus representantes para os órgãos previstos na lei;

10.Ver credenciado pela Direcção um documento de identificação de membros dos órgãos sociais da Associação;

11.Ter acesso a todas as instalações e serviços do agrupamento, após solicitação à Direcção;

12.Receber apoio da Direcção para efeitos de inscrição de associados durante o período de matrículas, e para distribuição das convocatórias para as reuniões dos seus associados;

13.Atribuição de instalações adequadas para as actividades da associação, incluindo um gabinete com carácter permanente, de acordo com as possibilidades de cada uma das escolas do agrupamento;

14.Dispor de um expositor para publicitação de informação relacionada com a actividade da associação.

15.Colaborar em acções motivadoras de aprendizagens e da assiduidade dos alunos.

Artigo 61º (Deveres)

1. Defender e promover os interesses dos seus associados em tudo quanto respeita educação e ensino dos seus filhos e educandos;

2. Promover debates com os encarregados de educação sobre as atitudes e os apoios mais necessários a ter em conta no acompanhamento dos seus educandos;

3. Colaborar em iniciativas que visem a promoção da melhoria da qualidade e da humanização dos espaços escolares;

4. Contribuir para o lançamento de projectos de desenvolvimento sócio-económico do agrupamento;

5. Fazer-se representar e participar nas reuniões dos órgãos do Agrupamento para que forem convocados;

6. Solicitar à Direcção com antecedência mínima de cinco dias, a distribuição de convocatória ou outra documentação aos seus associados e/ou outros membros da comunidade educativa do agrupamento.

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IV- ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

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Artigo 62º (Órgãos)

Nos termos do D.L. 75/98 de 22 de Abril de 2008 os órgãos de administração e gestão do agrupamento de Escolas D. Luís de Ataíde em Peniche são os seguintes :

1. Conselho Geral 2. Director

3. Conselho Pedagógico 4. Conselho Administrativo

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SECÇÃO I - CONSELHO GERAL

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Artigo 63º (Definição)

O Conselho Geral é o órgão de participação e representação da Comunidade Educativa, responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do agrupamento, com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do sistema Educativo.

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Artigo 64º

(Composição)

1. O Conselho Geral é composto por vinte e um elementos distribuídos do seguinte modo:

a) Sete elementos do pessoal docente ( onde estarão representados os três níveis de ensino);

b) Dois elementos de pessoal não docente;

c) Seis elementos representantes dos pais e encarregados de educação;

d) Três representantes do município;

e) Três representantes da comunidade local.

2. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

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Artigo 65º

(Designação dos Representantes)

1. Os representantes do pessoal docente e não docente no Conselho Geral são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituídos, respectivamente, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente em exercício de funções no Agrupamento.

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados, por regime de voluntariado, em Assembleia Geral, pelas respectivas organizações representativas.

3. Se não existirem organizações representativas referidas na parte final do número anterior ( Associações de Pais e Encarregados de

Educação) são designados, por regime de voluntariado, em reunião realizada com todos os representantes de encarregados de educação das várias turmas de todos os níveis de ensino.

4. Salvo em casos devidamente fundamentados e mediante parecer favorável do Conselho Geral, não pode verificar-se o desempenho simultâneo de mais de um cargo ou função a que se refere o presente diploma, sempre que daí resulte a designação da mesma pessoa em mais de um órgão de administração e gestão.

5. Os representantes da autarquia local são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência.

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Artigo 66º (competências)

1. Nos termos do disposto no D.L. 75/08 de 22/04 são competências do Conselho Geral :

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;

b) Eleger o director;

c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento;

e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m)Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, cientificas, culturais e desportivas;

2.O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de funções.

3.No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da escola e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

4.O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de

acompanhamento da actividade da escola entre as suas reuniões ordinárias.

5.A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

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Artigo 67º (Funcionamento)

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre, e extraordinariamente sempre que seja convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do Director.

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Artigo 68º

(Do processo eleitoral)

1. O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio, secreto e presencial.

2. O presidente do Conselho Geral, nos trinta dias anteriores ao termo do respectivo mandato, convoca as assembleias gerais eleitorais para a designação do pessoal docente e não docente para aquele órgão de administração e gestão.

3. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local do escrutínio, e são afixadas nos lugares habituais.

4. O pessoal docente e o pessoal não docente reúnem, previamente à data da realização das assembleias gerais eleitorais, para decidir a composição das respectivas mesas eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e dois secretários eleitos individualmente.

5. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais. A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva assembleia eleitoral, lavrando-se acta, a qual será assinada pelos componentes da mesa e pelos restantes membros da Assembleia que o desejarem.

6. Na aplicação do método de HONDT, caso reste um mandato para distribuir e os termos seguintes da série forem iguais e de listas diferentes, o mandato cabe à lista que tiver menor número de votos.

7. A falta de lista ao Conselho Geral deverá ser comunicada à DRELVT pelo presidente do Conselho Geral.

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Artigo 69º

(Listas)

1. Os representantes do pessoal docente e não docente candidatam-se à eleição, constituídos em listas separadas.

2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

3. As listas devem ser constituídas por representantes de todos os níveis e ciclos de ensino.

4. As listas serão entregues, até quinze dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral que imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquele Conselho Geral.

5. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem todos os actos da eleição.

6. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

7. Os resultados da assembleia serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

8. O resultado do processo eleitoral para o Conselho Geral produz efeitos após comunicação ao Director Regional.

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Artigo 70º

(Mandato)

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2. O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos alunos tem a duração de dois anos escolares.

3. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato.

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