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Artigo 114º

(Eleição e competências)

1. Os Coordenadores dos Directores De Turma são nomeados pelo director.

2. Compete-lhes:

a) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Directores de Turma;

b) Representar o conselho de directores de turma, no Conselho Pedagógico

c) Informar o Conselho de Directores de Turma das informações e deliberações do Conselho Pedagógico;

d) Planificar, organizar e coordenar o trabalho dos directores de turma, em conformidade com as orientações do Director e do Conselho Pedagógico

e) Organizar e manter organizados o Dossier de Coordenação de Directores de Turma, a sala de Directores de Turma e os materiais ligados ao desempenho de Director de Turma;

f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a actividades de Complemento Curricular;

g) Planificar, em colaboração com o Conselho que coordena, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;

h) Coordenar as actividades do Conselho, promovendo a troca de experiências e cooperação entre os Directores de Turma;

i) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os Directores de Turma menos experientes;

j) Apresentar ao órgão de gestão um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

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VI - DISPOSIÇÕES COMUNS A TODAS AS REUNIÕES

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Artigo 115º (Convocatórias)

Na elaboração de convocatórias são tidos em conta os seguintes procedimentos:

1. Na falta de deliberação do órgão, cabe ao seu presidente a marcação do dia e hora da reunião;

2. A ordem de trabalhos é estabelecida pelo presidente, que deve indicar claramente os assuntos da competência desse órgão a serem discutidos;

3. Só podem ser objecto de deliberação os assuntos incluídos na ordem do dia de trabalhos, salvo se, pelo menos, dois terços dos membros reconhecerem a urgência de deliberação imediata

sobre outros assuntos, motivo pelo qual na convocatória constará, obrigatoriamente no final da reunião, uma parte designada por

“Outros assuntos”;

4. As convocatórias para os docentes da escola sede do agrupamento, devem ser afixadas até quarenta e oito horas antes da data da reunião, no painel existente na sala de professores.

Todos os restantes elementos da comunidade educativa são convocados mediante notificação pessoal ou por correio;

5. A convocatória de uma reunião não deve colidir com outras já afixadas, sempre que constituídas por membros comuns e em horário que não prejudique as actividades lectivas. É da responsabilidade do presidente da reunião, do órgão de gestão e de todos os intervenientes, verificar da sobreposição de reuniões;

6. A inobservância das disposições sobre as convocatórias só se considera sanada quando todos os membros compareçam à reunião e não suscitem oposição à sua realização.

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Artigo 116º

(Realização da Reunião) 1. Compete ao presidente:

a) Abrir e encerrar as reuniões, dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações;

b) Preparar atempadamente todo o material e informações necessárias, para que os membros da reunião possam participar de forma activa e conhecedora, podendo distribuir antecipadamente material que considere necessário;

c) Gerir o desenvolvimento dos trabalhos, controlando tempos de discussão, orientação das intervenções, ordem na sala e períodos de conclusão/deliberação, não permitindo desvios ao tema em debate ou ofensas pessoais;

d) Suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões, quando circunstâncias excepcionais o justifiquem e fundamente a sua decisão na acta da reunião;

e) Pedir a suspensão da eficácia das deliberações tomadas pelo órgão a que preside e que considere ilegais, mediante recurso para o órgão hierarquicamente superior;

f) Preencher ficha de registo de faltas de elementos da reunião e fazer a sua entrega nos serviços administrativos ou órgão de gestão;

g) Verificar a existência de condições para a execução da reunião.

2. Compete ao secretário:

a) Elaborar a acta ou minutas necessárias, reproduzindo o mais fielmente possível o andamento da reunião;

b) Registar obrigatoriamente em acta todas as declarações de voto que sejam formuladas, ou citações ou partes de discurso sempre que lhe seja solicitado por qualquer membro da reunião;

c) Verificar o registo das faltas dos membros da reunião;

d) Apoiar o presidente da reunião naquilo que for necessário.

3. Em caso de ausência do presidente, sempre que a lei o permita, este será substituído, preferencialmente por membro a designar pelo órgão de gestão, ou pelo membro com mais anos de serviço e, em caso de igualdade, pelo de maior idade;

4. Em caso de ausência do secretário, será substituído, preferencialmente por membro que não tenha cargos atribuídos, ou pelo membro com menos anos de serviço e, em caso de igualdade, pelo de menor idade;

5. Só se considera constituído quorum quando estiverem presentes os membros correspondentes a 50% mais um da totalidade dos participantes com direito a voto;

6. Por regra, a forma de votação é o sistema “braço no ar”, excepto se as deliberações envolverem a apreciação ou comportamento de qualquer pessoa, situação em que o sistema é o de “voto secreto”;

7. Se for exigida a fundamentação das deliberações tomadas por

“voto secreto”, cabe ao Presidente essa tarefa;

8. As deliberações são tomadas por maioria simples, tendo o presidente voto de qualidade, em caso de empate, salvo se a votação se tiver efectuado por “voto secreto”, caso em que se procederá imediatamente a nova votação e, se o empate se mantiver, adiar-se-á a deliberação para a reunião seguinte, onde se a primeira votação mantiver o empate se procederá a votação nominal;

9. As deliberações têm carácter vinculativo, constituindo-se solidários todos os elementos pela responsabilidade que daquelas eventualmente resulte, exceptuando-se os vencidos que fizerem registo de “declaração de voto” na acta;

10.Quando se trate de pareceres a dar a outros órgãos ou estruturas educativas, as deliberações serão sempre acompanhadas das declarações de voto apresentadas;

11.O limite máximo para a duração da reunião é de 3 horas, a menos que a totalidade dos seus membros se pronuncie pela sua continuidade, no pressuposto da mesma se concluir nos próximos sessenta minutos;

12.O início da reunião pode ser protelado por quinze minutos, a título de tolerância pela ausência de algum membro. Findo esse período, caso não exista quórum, os presentes devem abandonar a reunião depois de assinarem na acta a sua presença, a qual deve explicitar o motivo da sua não realização;

13.Caso se alcance o tempo limite da reunião sem se esgotar a ordem de trabalhos, ou não esteja presente o quórum necessário à sua realização, considera-se marcada automaticamente nova reunião para as quarenta e oito horas seguintes, em caso de sobreposição, para períodos idênticos sucessivamente renovados;

14.Se no momento de se iniciar uma reunião ainda houver membros a participar noutra, é prioritária a que está para começar, sendo suspensos os trabalhos da que está a decorrer e procedendo-se de seguida conforme o ponto anterior;

15.Todos os membros devem participar activamente na reunião, documentando-se previamente com todos os elementos necessários;

16.Só se poderá abandonar a reunião quando o presidente der por encerrados os trabalhos ou, nesse sentido, se pronunciar favoravelmente;

17.No início da reunião será preenchida uma folha relativa aos membros em falta, que, se possível, é entregue no próprio dia na secretaria ou no órgão de gestão;

18.Deve ser evitado o uso de telemóvel nas reuniões.

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Artigo 117º

(Acta)

1. De toda a reunião será lavrada acta, a redigir em documento próprio que conterá um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido, indicando obrigatoriamente, a data e local da reunião, os membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas, os anexos, a forma e o resultado das respectivas votações e “declarações de voto;

2. Das reuniões de avaliação serão obrigatoriamente lavradas actas em suporte informático e deverão ser entregues no órgão de gestão no próprio dia da realização da reunião;

3. As actas serão assinadas pelo presidente e pelo secretário;

4. Todas as actas são registadas em suporte informático nos cinco dias úteis subsequentes à realização da reunião, exceptuando as dos conselhos de turma, que serão entregues na direcção no próprio dia;

5. Todas as numerações são discriminadas por correspondente extenso, salvo na referência a documentos publicados no Diário da República, que mencionarão obrigatoriamente a data de publicação;

6. Todas as actas são acompanhadas de:

a) Memorando de registo de faltas de docentes (que se disponibiliza na secretaria) logo após a reunião, pelo seu presidente, depois de devidamente preenchida);

b) Folha de presenças que deverá ser assinada por todos os presentes;

c) A assinatura da folha de presenças não implica concordância com o conteúdo da acta, que deverá ser ratificada na reunião seguinte;

d) O estipulado na alínea anterior não se aplica a reuniões de conselho de turma, onde a folha de presenças é coincidente com a folha de acta, pelo que a assinatura demonstra simultaneamente a presença na reunião e a concordância com a acta.

Artigo 118º

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(Reuniões Extraordinárias)

1. São extraordinárias todas as reuniões que se realizem fora da periodicidade estabelecida para as ordinárias;

2. As reuniões extraordinárias podem ser convocadas pelo presidente do respectivo órgão, pelo Director e ainda nos casos em que pelo menos um terço dos membros o solicitem, por escrito e indicando o assunto que desejam ver tratado, junto do Director o qual elaborará a referida convocatória;

3. Excepcionalmente, por motivos inadiáveis e devidamente fundamentados junto do director, poderá ser feita convocatória e reunião num espaço inferior a vinte e quatro horas, desde que todos os seus constituintes sejam notificados presencial ou telefonicamente, mencionando-se obrigatoriamente a ordem de trabalhos que a compõe e por todos aceite;

4. As reuniões extraordinárias têm sempre carácter excepcional, pelo que só se deverá recorrer a elas quando estiverem em causa os superiores interesses da escola.

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VII - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO E DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Artigo 119º (Objecto)

Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial.

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Artigo 120º (Aplicação)

1. Os apoios especializados podem implicar a adaptação de estratégias, recursos, conteúdos, processos, procedimentos e instrumentos, bem como a utilização de tecnologias de apoio.

Portanto, não se trata só de medidas para os alunos, mas também de medidas de mudança no contexto escolar.

2. O agrupamento deve incluir no seu projecto educativo as adequações relativas ao processo de ensino e de aprendizagem, de carácter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder adequadamente às necessidades educativas especiais de carácter permanente das crianças e jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas actividades de cada grupo ou turma e da comunidade escolar em geral.

Artigo 121º

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(Princípios orientadores)

1. O agrupamento de escolas não pode rejeitar a matrícula ou a inscrição de qualquer criança ou jovem com base na incapacidade ou nas necessidades educativas especiais que manifestem.

2. As crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente gozam de prioridade na matrícula, tendo o direito a frequentar o jardim -de -infância ou a escola nos mesmos termos das restantes crianças.

3. As crianças e os jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente têm direito ao reconhecimento da sua singularidade e à oferta de respostas educativas adequadas.

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Artigo 122º

(Participação dos Pais e Encarregados de Educação)

1. Os pais ou encarregados de educação têm o direito e o dever de participar activamente, exercendo o poder paternal nos termos da lei, em tudo o que se relacione com a educação especial a prestar ao seu filho, acedendo, para tal, a toda a informação constante do processo educativo.

2. Quando, comprovadamente, os pais ou encarregados de educação não exerçam o seu direito de participação, cabe à escola desencadear as respostas educativas adequadas em função das necessidades educativas especiais diagnosticadas.

3. Quando os pais ou encarregados de educação não concordem com as medidas educativas propostas pela escola, podem recorrer, mediante documento escrito, no qual fundamentam a sua posição, aos serviços competentes do ME.

Artigo 123º

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(Procedimentos de referenciação e avaliação)

1. A referenciação efectua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços.

2. A referenciação é feita aos órgãos de administração e gestão do agrupamento de escolas da área da residência, mediante o preenchimento de um documento próprio.

3. Referenciada a criança ou jovem, compete ao órgão de gestão desencadear os procedimentos adequados.

4. Nos casos em que se considere não se estar perante uma situação de necessidades educativas que justifiquem a intervenção dos serviços da educação especial, solicitar ao departamento de e d u c a ç ã o e s p e c i a l e a o s s e r v i ç o s d e p s i c o l o g i a o encaminhamento dos alunos para os apoios disponibilizados pela escola que melhor se adeqúem à sua situação específica.

5. A avaliação deve ficar concluída 60 dias após a referenciação com a aprovação do programa educativo individual pelo conselho pedagógico do agrupamento escolar.

6. O serviço de referenciação e de avaliação é de aceitação obrigatória e quando realizado por um docente é sempre integrado na componente não lectiva do seu horário de trabalho.

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Artigo 124º

(Programa educativo individual e plano individual de transição) 1. O programa educativo individual deve documentar as

necessidades educativas especiais do aluno e integrar o seu processo individual.

2. Na educação pré -escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, o programa educativo individual é elaborado, conjunta e obrigatoriamente, pelo docente do grupo ou turma, pelo docente de educação especial, pelos encarregados de educação e sempre que se considere necessário, por outros serviços especializados previstos na lei, sendo submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologado pelo órgão de gestão.

3. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, o programa educativo individual é elaborado pelo director de turma, pelo docente de educação especial, pelos encarregados de educação e, sempre que se considere necessário, por outros serviços especializados previstos na lei, sendo submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologado pelo órgão de gestão.

Artigo 125º

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(Plano individual de transição)

1. Sempre que o aluno apresente necessidades educativas especiais de carácter permanente, que o impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo, deve o agrupamento de escolas complementar o programa educativo individual com um plano individual de transição destinado a promover a transição para a vida pós –escolar e, sempre que

possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional.

2. A concretização do plano individual de transição inicia -se três anos antes da idade limite de escolaridade obrigatória.

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Artigo 126º

(Apoio Educativo Especializado - Medidas educativas)

1. A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integra medidas educativas que visam promover a aprendizagem e a participação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

2. Constituem medidas educativas referidas no número anterior:

a) Apoio pedagógico personalizado;

b) Adequações curriculares individuais;

c) Adequações no processo de matrícula;

d) Adequações no processo de avaliação;

e) Currículo específico individual;

f) Tecnologias de apoio.

3. As medidas referidas no número anterior podem ser aplicadas cumulativamente, com excepção das alíneas b) e e), não cumuláveis entre si.

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Artigo 127º

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(Apoio pedagógico personalizado) 1. Entende-se por apoio pedagógico personalizado:

a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das actividades;

b) O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;

c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos leccionados no seio do grupo ou da turma;

d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.

2. O apoio definido nas alíneas a), b) e c) do número anterior é prestado pelo educador de infância, pelo professor de turma ou de disciplina, conforme o nível de educação ou de ensino do aluno.

3. O apoio definido na alínea d) do n.º 1 é prestado, consoante a gravidade da situação dos alunos e a especificidade das competências a desenvolver, pelo educador de infância, professor da turma ou da disciplina, ou pelo docente de educação especial.

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Artigo 128º

(Adequações curriculares individuais)

1. Entende-se por adequações curriculares individuais aquelas que, mediante o parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, conforme o nível de educação e ensino, se considere que têm como padrão o currículo comum, no caso da educação pré -escolar as que respeitem as orientações curriculares, no ensino básico as que não põem em causa a aquisição das competências terminais de ciclo.

2. As adequações curriculares podem consistir na introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum.

3. As adequações curriculares individuais podem traduzir -se na dispensa das actividades que se revelem de difícil execução em função da incapacidade do aluno, só sendo aplicáveis quando se verifique que o recurso a tecnologias de apoio não é suficiente para colmatar as necessidades educativas resultantes da incapacidade.

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Artigo 129º

(Adequações no processo de matrícula)

1. As crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente gozam de condições especiais de matrícula, podendo frequentar o jardim -de -infância ou a escola, independentemente da sua área de residência.

2. As crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente podem, em situações excepcionais devidamente fundamentadas, beneficiar do adiamento da matrícula no 1.º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável.

3. A matrícula por disciplinas pode efectuar-se nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo.

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Artigo 130º

(Adequações no processo de avaliação)

1. As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspectos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.

2. Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo programa educativo individual.

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Artigo 131º

(Currículo específico individual )

1. O currículo específico individual pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as mesmas traduzir -se na introdução, substituição e ou eliminação de objectivos e conteúdos, em função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem.

2. O currículo específico individual inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de actividades de cariz funcional centradas nos contextos de vida, à comunicação e à organização do processo de transição para a vida pós -escolar.

3. Compete ao órgão de gestão e ao respectivo departamento de educação especial orientar e assegurar o desenvolvimento dos referidos currículos.

Artigo 132º

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(Cooperação e parceria)

O agrupamento de escolas deve desenvolver parcerias com outras instituições, designadamente centros de recursos especializados, ou outras, visando os seguintes fins:

a) A referenciação e avaliação das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente;

b) A execução de actividades de enriquecimento curricular, designadamente a realização de programas específicos de actividades físicas e a prática de desporto adaptado;

c) A execução de respostas educativas de educação especial, entre outras, ensino do Braille, do treino visual, da orientação e mobilidade e terapias;

d) O desenvolvimento de estratégias de educação que se considerem adequadas para satisfazer necessidades educativas dos alunos;

e) O desenvolvimento de acções de apoio à família;

f) A transição para a vida pós -escolar, nomeadamente o apoio à transição da escola para o emprego;

g) A integração em programas de formação profissional;

h) Preparação para integração em centros de emprego apoiado;

i) Preparação para integração em centros de actividades ocupacionais;

j) Outras acções que se mostrem necessárias para desenvolvimento da educação especial, nomeadamente a nível da terapia da fala, terapia ocupacional, avaliação e acompanhamento psicológico, treino da visão e intérpretes de língua gestual portuguesa.

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