PARTE 1 – RELATÓRIO DE ESTÁGIO
2.2. PARTICIPAÇÃO NA VIDA DA ESCOLA
2.2.1. ATIVIDADES DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
2.2.1.4. ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA
No âmbito do Plano Anual de Atividades, foi desenvolvido a Atividade de Exploração da Natureza sob a organização do núcleo de estágio 1 e do docente orientador de estágio. Esta atividade foi dirigida às turmas do 12º ano pertencentes ao ensino profissional da escola secundária da Lixa visando, desenvolver o gosto e a interação com a natureza, o espírito desportivo, os hábitos de vida ativa e saudável e a promoção do convívio e a prática desportiva em ambiente natural.
Como definido no Plano Anual de Atividades, a realização da atividade foi programada para o 3º período, nos dias 2 e 3 de abril de 2013 no parque de aventura Diverlanhoso, na Póvoa de Lanhoso.
Esta atividade funcionou também como forma de lecionação do módulo 13 dos cursos profissionais, indo ao encontro dos seguintes objetivos definidos no
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planeamento anual do 12º ano para cada uma das atividades (Montanhismo, Orientação, Escalada e Campismo), que podem ser consultados no anexo 2.A organização desta atividade ficou a cargo do núcleo de estágio 1 de educação física, em conjunto com o docente orientador.
Inicialmente comunicamos com o parque de aventura para a seleção das atividades a desenvolver, de acordo com os objetivos do módulo a lecionar, do alojamento e pedido de orçamento.
Posteriormente foi feito um levantamento de necessidades de recursos humanos e materiais, onde decidimos o número de professores dinamizadores para a quantidade de alunos envolvidos, solicitamos os materiais necessários à direção da escola e requisitamos o transporte à empresa de viação.
Depois de concluídos os processos com o parque de aventura e a empresa de viação elaboramos e entregamos as comunicações e autorizações aos encarregados de educação onde colocamos os objetivos e metas, o programa de atividades e o material necessário para os alunos.
Por último, distribuímos as tarefas pelos professores dinamizadores de forma a garantir o sucesso e, sobretudo, a segurança de todas as atividades a desenvolver por todos os alunos.
No dia 2 de abril deslocamo-nos ao parque de aventura para a realização da atividade, onde participaram 49 alunos e 6 professores dinamizadores (1 docente orientador e 2 professores e 3 estagiários).
O alojamento foi feito em camaratas, ao contrário do que estava previsto no programa do módulo, devido às más condições climatéricas, que impediram a realização do campismo.
No primeiro dia de manhã, fizemos com os alunos uma caminhada como forma de reconhecimento do espaço e da parte da tarde foi cumprida a atividade das pontes suspensasconhecida por ser uma das atividades com maior relevo no Diverlanhoso, e que foram uma diversão demonstrativa da simbiose entre o participante e a natureza.
Pelo percurso de 38 pontes suspensas deparamo-nos com os mais diversos desafios, desde andar sobre um cabo, contornar uma rocha em forma de cogumelo com 25 metros de altura, passar deitado pelo interior de bidões a 10 metros do chão entre outros momentos de adrenalina.
À noite, depois do jantar foram proporcionados momentos convívio com acompanhamento musical num polivalente do parque, para depois recolhermos às camaratas.
No segundo dia de manhã erguemo-nos cedo para dar início à prova de orientação, um desporto de origens escandinavas que acaba por ser uma prova a
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todos os sentidos do ser humano, pois temos de usar toda a perspicácia para, com um mapa, conseguir transpor um percurso variado e desconhecido.O objetivo da prova era decifrar as várias mensagens que permitem descodificar o Mapa do Tesouro, assim proporcionar momentos de envolvência única com a natureza.
Os alunos foram divididos em grupos de 6 ou 7 elementos, e todos os grupos conseguiram terminar todo o percurso e descodificar o mapa do tesouro, mostrando-se extremamente motivados e empenhados no desenrolar da atividade.
As últimas atividades decorreram simultaneamente no horário da tarde, onde os alunos praticaram slide e escalada. A escalada é uma atividade onde existe uma grande ligação com a natureza, funcionando como relaxamento do stress da vida quotidiana, mas que também trabalha fortemente a componente física. Dentro do parque, a escalada foi praticada num rochedo natural, com a ajuda de presas artificiais cravadas no rochedo.
O slide funciona unindo um ponto de cota superior a um ponto de cota inferior através de um cabo de aço, pelo qual se desce com o auxílio de uma roldana, sendo uma atividade que conjuga diversão, decisão e velocidade, que é de aproximadamente 65km/h, variando com o peso, entre outros fatores.
Nestas atividades os alunos revelaram algum receio, no entanto, na sua maioria conseguiram supera-los e concretizar ambas as atividades com sucesso.
Como referimos anteriormente, a atividade serviria como avaliação para o módulo 13 de atividades de exploração da natureza e, portanto foram criadas fichas de registo com os critérios de avaliação para cada uma das atividades e, os professores responsáveis pela lecionação do módulo, com o apoio dos professores acompanhantes, registaram a avaliação de cada aluno. No final da atividade foi solicitado um relatório da atividade a todos os alunos, que fez também parte da avaliação do módulo.
De todas as atividade realizadas ao longo do ano penso que esta foi a mais gratificante pois, proporcionou-nos a oprtunidade de acompanharmos os alunos a um local no qual se demonstraram motivados e entusiasmados, onde conseguimos contactar com os alunos de forma mais informal, o que fomentou o convívio e as relações professor-aluno. Além disso proporcionou-nos a oportunidade de interagir com uma empresa, perceber os processos de negociação com a escola e a sua orgânização perante a visita de um elevado número de alunos.
Todas as atividades desenvolvidas cumpriram os objetivos estabelecidos inicialmente, dado que verificamos uma grande adesão dos alunos e de toda a comunidade educativa, valorizando assim a prática desportiva e fomentando um estilo