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3. Capítulo II – Estágio no International Relations Office of AWF na University School of Physical Education em Wroclaw, Polónia

3.2. Atividades Desenvolvidas

O estágio realizado no International Relations Office AWF da University School of Physical Education de Wroclaw no âmbito do 2º ciclo de estudos em Ciências da Comunicação da Escola de Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro teve início em fevereiro e final em julho de 2011.

Fui recebido na Universidade pela coordenadora do gabinete de Relações Internacionais, Monika Ilecka-Folcik. Após simpático acolhimento, foram-me dadas as primeiras indicações relativas ao funcionamento da Universidade e da residência. Seguidamente foi-me dada a oportunidade de visitar as instalações do resto da Universidade.

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Figura 4: Vista desde a University School of Physical Education sobre a cidade de Wroclaw

Figura 5: Residência para alunos

No dia seguinte iniciei a trabalhar no International Relations Office AWF que era coordenado pela a Drª. Mónika Ilecka-Folcik. Fiquei a partilhar o gabinete e as responsabilidades dos alunos Incoming com a colega de trabalho Natália.

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Uma das minhas responsabilidades no gabinete, e com a qual comecei a trabalhar logo desde o primeiro dia foi a gestão da base de dados dos contactos dos alunos ERASMUS que iriam frequentar o segundo semestre, assim como também os contactos dos alunos que haviam frequentado o primeiro semestre.

Uma das primeiras tarefas que tive foi enviar email a todos os alunos Incoming com informações sobre a Universidade e sobre a cidade, assim como enviar as boas-vindas à University School of Physical Education. Esta tarefa foi-me um pouco custosa inicialmente uma vez que eu próprio acabava de chegar à Universidade, não obstante foi muito proveitoso para mim porque acabei por usufruir da utilidade dessas mesmas informações.

O acompanhamento do dia a dia dos alunos ERASMUS Incoming também foi uma das tarefas que fui desempenhando. Nesse sentido, cabia-nos ficar atentos e questionar os alunos sobre a sua estadia na Universidade. Tendo em conta esse trabalho, identificamos as suas dificuldades e no International Relations Office AWF tentávamos sempre encontrar soluções para os seus problemas, que eram das mais diversas origens, desde problemas culturais, linguísticos, até ao próprio funcionamento da Universidade, nomeadamente com Unidades Curriculares seus professores e sistemas de avaliação. A orientação que tínhamos da nossa responsável (ERASMUS coordinator) era a de que os alunos tinham que ter a melhor sensação de bem-estar possível.

Outra tarefa que me foi adstrita foi o contacto com outras universidades de outros países para abertura de protocolos com universidades da Europa Ocidental, nomeadamente: Portugal, Espanha e Itália.

Este processo foi moroso porque tive que efetuar uma pesquisa com as seguintes variáveis: a) país; b) cursos (compatíveis com os que existiam na University School of Physical Education de Wroclaw; c) unidades curriculares. Esta tarefa incluiu também, para além da pesquisa, muitos emails enviados para os coordenadores do programa ERASMUS de cada universidade contactada, assim como muitas horas em contactos telefónicos para desfazer dúvidas e encontrar cursos com compatibilidade dos da nossa Universidade e tentar elaborar os protocolos.

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Seguidamente era enviado o contrato bilateral que iria unir as duas universidades, no qual os alunos podiam fazer o intercâmbio, tanto de um lado, como do outro.

Ao longo do semestre também me foi incumbida a tarefa de atualizar a base de dados do International Relations Office AWF de todas as Universidades com as quais tínhamos protocolo, nomeadamente se os coordenadores e contactos de email estavam corretos.

Também tive a incumbência de tratar dos “Learning Agreement” (contrato de estudos) dos alunos Incoming, isto é, de os receber e reenviar para os coordenadores dos respetivos cursos. Fui também responsável pelos “Transcript of records” (notas dos alunos) dos alunos, no qual tinha a tarefa de os receber dos coordenadores e enviar por email e por correio para a Universidade de Origem, para os seus respetivos gabinetes de Relações Internacionais.

No seguimento do que me havia sido pedido pela ERASMUS Coordinator, uma das minhas tarefas era fazer com que os alunos ERASMUS se sentissem bem em Wroclaw, organizei um ERASMUS Dinner. Tratei de toda a planificação do mesmo, assim como das tarefas de comunicação.

O objetivo deste evento foi proporcionar um momento agradável aos alunos Incoming e aos residentes, e consistia em que cada aluno ERASMUS tivesse que cozinhar algo típico do seu país, assim como trazer uma bebida típica, no sentido de estabelecer uma troca experiências de cada país.

Para além disto, os alunos ERASMUS tinham que realizar uma apresentação para mostrar a todos os outros sobre o seu país de origem e mostrar aspetos negativos e positivos do mesmo. Estes pequenos vídeos foram mostrados depois do jantar.

Outra tarefa da mesma natureza foi planear e executar uma visita ao Zoo e ao Jardim Botânico de Wroclaw para os mesmos destinatários.

Organizei também a participação dos alunos ERASMUS nas atividades da ESN Wroclaw, onde fomos representar a cidade de Wroclaw a nível nacional, nos ESN Olimpics, na capital

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Warsaw. Esta atividade tinha como desportos futebol, natação, atletismo e um circuito fechado de obstáculos, tendo ficado classificados em quarto lugar num universo de dezassete equipas.

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Figura 6: Participação nos ESN Olimpics

Organizei ainda uma reunião para toda a academia, onde os alunos polacos (outgoing) interessados em ir no âmbito do programa ERASMUS poderiam obter informações sobre o procedimento que deveriam ter. Este evento serviu ainda para dar o meu testemunho sobre a experiencia de ERASMUS, no qual este estágio, foi a minha segunda aventura internacional com que beneficiei com o programa de mobilidade Erasmus.

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Figura 7: Cartaz ERASMUS outgoing

Organizei também uma visita a uma Escola Primária de Wroclaw com alguns alunos ERASMUS no sentido de passar para as crianças o que significa sermos estrangeiros e vivermos noutro país.

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Outra tarefa que desenvolvi foi a proposta de um estudo sobre a satisfação dos alunos ERASMUS em Wroclaw. Este projeto tinha como finalidade responder a uma questão central originada a partir do tema geral – A Satisfação dos Estudantes ERASMUS em Wroclaw. Era objetivo central resolver o problema materializado na seguinte pergunta de partida: Qual o nível de satisfação dos estudantes ERASMUS a estudar em Wroclaw?

Pretende-se com este trabalho saber se os estudantes ERASMUS se sentem satisfeitos/adaptados a estudar em Wroclaw. Isto porque a satisfação está implícita à adaptação e às dificuldades sentidas, e, naturalmente, estas são inversamente proporcionais à satisfação.

Pretendíamos portanto:

a) Perceber se estudantes de diferentes nacionalidades apresentam diferentes níveis de satisfação;

b) Verificar se as questões de género determinam diferentes níveis de satisfação; c) Perceber se as áreas de estudo do país de origem têm influência na satisfação;

d) Verificar se a questão da língua é fator dificultador na satisfação sentida pelos estudantes ERASMUS.

Esta tarefa, proposta por mim, não foi concluída, uma vez que não houve tempo suficiente para a concretizar, não obstante parece-me um trabalho com muito propósito e que poderá contribuir para a compreensão da gestão das expectativas dos alunos ERASMUS a viver essa experiência em Wroclaw.

Em anexo poderão consultar um exemplar de vários documentos por mim produzidos, que por serem tantos não faria sentido colocá-los todos neste Relatório.

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3.3. Reflexão Crítica das Atividades Desenvolvidas no Âmbito do Estágio no

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