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Orientador (a): Prof. Heitor Henrique Esperanto Bolsista: Vagner Júlio de Oliveira Acadêmico Participante: Vagner Júlio de Oliveira

A segunda Guerra Mundial foi o evento mais relevante do século XX, mudou sociedades, mentalidades e economias mas mais do que isso moldou a história depois dela. Nesse contexto é comum pensar que nós brasileiros não tivemos participação nisso. Apesar de não sermos decisivos como os americanos e ingleses que mandaram milhões de soldados e gastaram bilhões para movimentar as batalhas. O Brasil teve seu papel e não pode ser desprezado pela sociedade. Neste contexto o presente artigo busca uma reflexão sobre a participação da FAB na Segunda Guerra Mundial.

Mais especificamente a visão do primeiro Grupo de Caça Brasileiro o Senta a Pua! A partir dos escritos de um dos pilotos que esteve em batalha Rui Moreira Lima, sobretudo esta exposição de fatos vai além das historia e cronologias da participação brasileira, e retoma o patriotismo que outrora foi perdido. Quando pensamos e lemos notícias relacionadas à segunda guerra mundial, é comum pensar que o Brasil não teve participação e se manteve neutro em batalha. De início, isto pode soar verdadeiro e condizente aos primeiros anos de guerra, mas existe um abismo neste tipo de pensamento, que se esquece de comungar e enaltecer os mais de 25.000 homens e mulheres que serviram ao Brasil durante a guerra dentre eles os que lutaram em campos de batalha servindo a FEB (Força Expedicionária Brasileira).

A FEB (Força Expedicionária Brasileira) foi uma brigada militar aeroterrestre, constituída na sua totalidade por 25.834 homens e mulheres, que durante as batalhas resultantes da segunda guerra mundial foram enviadas pelo Brasil para lutar ao lado dos aliados na campanha da Itália, em suas duas últimas fases - o rompimento da linha gótica e a Ofensiva Aliada final naquela frente.

Adentro deste batalhão de combatentes da FEB, destacamos o grupo que será amplamente trabalhado neste artigo sendo baseado nos descridos do livro

escrito por um de seus pilotos ( Senta a Pua! de Rui Moreira Lima), o 1º Grupo de Aviação de Caça criado em 18 de dezembro de 1943, sob o decreto nº 6.123, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas que recebeu o nome Senta a Pua! devido ao grito de guerra que os pilotos brasileiros usavam antes das ofensivas.

Em meados de 1941, os acontecimentos no mundo, em especial na Europa, em decorrência da segunda guerra mundial levaram o governo brasileiro a centralizar em um único comando as operações aéreas (Forças Armadas do Brasil ), criando o ministério da aeronáutica, que foi fundado em 20 de janeiro de 1941 e o seu ramo militar foi inicialmente denominado como: "Forças Aéreas Nacionais", alterado para "Força Aérea Brasileira" em 22 de maio de 1941.

Em decorrência destas mudanças houve uma espécie de êxodo, os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos em um curto espaço de tempo para a FAB (Força Aérea Brasileira).

E de fato com esta mudança e a extinção das aviações militar e naval, a Força Aérea Brasileira (FAB) herdou 430 aviões de 35 modelos diferentes, todos obsoletos e com problemas mecânicos em sua maioria, os quais não conseguiriam ser usados em missões rotineiras quem dirá permitiriam confrontar potências da guerra.

O Brasil comprou novas aeronaves dos Estados Unidos, o que fez parte do pacote de novas negociações que o país estava tendo com os norte americanos, através de um acordo de empréstimo e arrendamento, com os primeiros Curtiss P- 36 Hawk chegando ao Brasil em 1942.

Isto ocorreu por que momentos antes das primeiras batalhas na segunda guerra mundial o governo de Vargas fazia o que era chamado de uma diplomacia pendular ,ameaçava se unir aos dois lados da guerra astutamente para conseguir mais vantagens possíveis e assim conseguir alavancar o desenvolvimento e a empatia da população pelo seu governo .

Temos que analisar que de um lado os estados unidos temia perder as fronteiras da américa do sul por questões estratégicas , e havia também um temor por parte do governo que se caso o eixo se tornasse vencedor da guerra invadiria o brasil pelo sul do pais aonde se encontravam muitas colônias germânicas , já havia

começado anos antes uma campanha do governo pela busca da identidade nacional o que ia contra estas colônias alemãs e o que irritou muito os comandos do eixo.

Estes aspectos aliados de uma forte corrente popular que dizia que o pais deveria seguir o modelo ideológico dos aliados, o que foi levando gradativamente o brasil para o lado americano , vargas segurou sua diplomacia o quanto pode para negociar com ambos os lados e manter uma certa neutralidade brasileira no inicio da guerra .

Mais essa situação ficou insustentável quando a Inglaterra faz um bloqueio naval contra os alemães e assim impede que o comercio que eles faziam com américa do sul prossiga esses negócios chegam quase a uma margem de inexistência o que aumenta a investida americana no nosso pais , para os americanos nosso nordeste era muito precioso pois serviria de base de apoio para os navios que embarcassem para europa e a africa além da nossa amazonia ser riquíssima em matérias primas necessárias para a guerra .

Para os alemães não havia mais por que manter as aparências o brasil estava abraçado com os norte americanos que agóra entravam inclusive culturalmente por modo de uma forte propaganda no nosso cotidiano em outro capitulo a parte da guerra ,o brasil nunca tinha sido tão importante em outro momento histórico sua influencia foi disputada pelas grandes potencias com muito vigor e getulio vargas soube jogar esse jogo de influencia muito bem tirando proveito máximo destas situações .

O brasil não havia declarado guerra oficialmente nos primeiros anos de guerra mais agóra éra certo que estava com os aliados , os estados unidos colocam o brasil para monitorar e cuidar de linhas navais no nordeste da américa do sul e algumas bases são instaladas no nordeste brasileiro e pouco tempo depois começam os primeiros incidentes que causam a ira popular pela entrada do pais em definitivo na segunda guerra mundial .

Vários ataques acontecem a embarcações brasileiras e no dia 22 de agosto de 1942, após vários destes navios apresentarem um alto numero de mortos e feridos além do prejuízo financeiro , acontece uma onda de protestos uma imensa pressão populacional que incluía greves estudantis nas capitais que pediam uma ação forte de contra ataque, o Brasil declarou guerra à Alemanha e a Itália. A

população brasileira, como era de se esperar, recebeu a decisão do governo com grande entusiasmo e mostras de patriotismo talvez de um jeito que nunca veremos novamente em um ato de guerra aqui neste país. No Rio de Janeiro, logo após a divulgação do comunicado, centenas de cariocas se deslocaram às ruas do centro da cidade, improvisando comícios e passeatas onde oradores saudavam o apoio aos Aliados, e as pessoas cantavam o hino nacional.

Muito Além do comunicado à população, o governo brasileiro enviou uma mensagem aos governos da Alemanha e da Itália informando-os da decisão do país e notificando sobre a posição que havia tomado. Além dos ataques a seus navios, o Brasil tomou para si as declarações de solidariedade americana votadas na Oitava Conferência Internacional de Lima e na Primeira, Segunda e Terceira Reuniões de Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas como justificativa para sua decisão.

(logo das Forças Expedicionárias Brasileiras utilizado na segunda guerra mundial. Ele recebeu este símbolo da cobra fumando,

porque na época muitos jornalistas e a população em si começaram a fazer pouco caso do envio de tropas para o campo

de batalhas, eles: “É mais fácil uma cobra fumar, do que o Brasil enviar tropas para guerra”. E assim nasceu o símbolo que ficou

estampando nos uniformes dos combatentes que foram para a Europa).

A força expedicionária brasileira é formada e enviada para os combates mais adjuntos de algumas manobras necessárias para sua melhor distribuição e melhor aplicação de suas forças em comunhão com o plano dos Aliados que decidiam aonde os esquadrões seriam melhor utilizados.

O governo brasileiro somente enviaria tropas para as zonas de conflito cerca de dois anos depois da declaração de guerra à Alemanha e à Itália. Em 2 de julho de 1944, o primeiro escalão das Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), sob o comando do general Mascarenhas de Morais, saiu do Brasil com destino à Nápoles, e entrou em combate com tropas alemães, em meados de setembro do mesmo ano.

De início podemos dizer que o Eixo, principalmente a Alemanha, era um grande colosso a ser derrotado e muito ordenado em seus ataques o que lhe dava muita vantagem para a batalha contra os aliados e outros países que estavam sendo invadidos e anexados como postos do eixo alemão.

Hitler tinha planos muito ambiciosos e mais do que isso, exercia um grande poder dentro do eixo como grande comandante de praticamente todas a ofensivas nazistas e italianas, isto já havia se consolidado muitos anos antes, quando ele chegou ao poder na Alemanha em 1934 com a morte de seu antecessor Paul Von Hidenburg e aliado de um campanha agressiva de propaganda e comícios militares, baseadas nas ideias Nazistas que Hitler tinha escrito em seu livro Mein Kampf. Ele implementou uma série de mudanças de ordem governamental e econômicas em seu país.

Incorporando ideias do Fascismo, Hitler começa a investir todo capital da Alemanha em prol do seu próprio crescimento econômico o que viabiliza em pouco tempo a nação se tornar a mais poderosa da Europa novamente, ele inicia uma política agressiva de mudança ideológica em que coloca o povo Alemão como uma raça superior a todas as outras.

Ele comungava as ideias de outros pesquisadores mais antigos, como o conde de Gobineau, que no século XIX descreve esta raça como “ariana”.

"A raça ariana seria supostamente a linhagem mais pura dos seres humanos, constituída apenas por indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios arbitrários, uma raça superior às demais”,

afirma o biólogo Danilo Vicensotto, da Universidade de São Paulo (USP).

Hitler usou este artifício racial para convencer os alemães que os mesmos seriam Arianos, e que os outros povos seriam inferiores a eles. Ele tinha a obsessão de refazer o mundo racialmente e colocou estas camadas raciais dentro de uma espécie de pirâmide, na qual a raça Ariana seria o topo, as outras raças seriam escravos e deveriam trabalhar para manter a raça ariana. Dentro desta pirâmide não havia lugar para judeus e ciganos que deviam ser exterminados a qualquer custo.

Com todos estes artifícios, e aliado da nova retomada de crescimento econômico com alto desenvolvimento militar, Hitler aliado da opinião pública coloca em vigor o expansionismo que ele já vê acontecendo com os italianos e os japoneses, que nesse tempo já comungam da mesma ideia de dominação de seus vizinhos e anexação dos mesmos para a construção de novos impérios.

É sensato pensar que a Segunda Guerra Mundial não foi um capricho de Hitler no qual queria dominação global e de sua raça, e sim uma série de batalhas, desentendimentos e revanchismo que sobravam da primeira guerra, e claramente a velha luta pelo poder e pela riqueza mundial que estava acontecendo desde o final de século XVIII.

A guerra se inicia quando no ano de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia. Em seguida alguns países já de imediato têm receio e ficam com medo desta investida alemã, o que resulta em França e a Inglaterra declarando guerra à Alemanha.

De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Por mais surpreendente que seja Estados Unidos e Rússia lutaram do mesmo lado da guerra, mais não de mão dadas, pois, os dois sabiam que estas alianças eram apenas necessárias temporariamente e depois seriam dissolvidas.

Muitos autores colocam que a participação dos Estados Unidos seria já na metade da guerra e que foi decisiva para a derrota do Eixo, principalmente na invasão a Alemanha e nas batalhas travadas contra o Japão. O que de fato teve muito relevância para as batalhas, já que os Estados Unidos já despontavam pós-

primeira guerra como a grande potência mundial. Basta lembrar que de 1919 a 1929 eles vivem 10 anos em que o desenvolvimento e os lucros batem marcas jamais vistas antes, esta época fica conhecida como “anos felizes”.

Podemos dividir os primeiros anos de guerra como a primeira fase (1939 - 1941) fase esta que aconteceu totalmente dentro do território europeu e foi bem vitoriosa por parte do Eixo que teve muitas expansões bem sucedidas como no caso da Alemanha que invade a Polônia, Noruega, Dinamarca e posteriormente adentraria ao território Francês.

Os alemães se utilizavam de uma técnica de batalha que fora considerada revolucionária e decisiva para o sucesso nestes primeiros anos de guerra, o chamado marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército Alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha.

Os alemães se utilizavam de uma campanha de guerra que pode ser considerada revolucionaria por muitos a Blitzkrieg ou guerra-relâmpago, foi uma doutrina militar e uma técnica de guerra que visava um fator operacional que consistia em: utilizar forças móveis em ataques rápidos e surpresa, isto, tinha como base a surpresa, a versatilidade e vastidão do campo que poderia ser conquistado com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa.

Nos primeiros anos da guerra e possível se afirmar que esta doutrina era quase imbatível, e que os inimigos do Eixo sempre seriam derrotados por esta campanha de guerra. E no geral, podemos afirmar que nesta primeira fase da guerra o eixo estava cumprindo suas metas e a expansão estava indo e todo vapor na Europa e na Ásia.

Os aliados se vêm a necessidade de obter mais recursos e mais ajuda de alguns países que assistem a guerra em neutralidade, por não se sentirem ameaçados ou por jugarem esperar para ficar do lado vencedor, e de fato a guerra chega a países mais distante que entram na batalha como e o caso do Brasil em 1942.

No Brasil havia uma mudança de cenários. Na esteira da crise de 1929, também conhecida como “grande depressão”, a Revolução de 1930 levou Getúlio Vargas ao poder no Brasil. Esta por meio de um golpe militar isto em uma época que o país vivia à escassez de crédito e mercados no plano internacional. O governo de

Getúlio teve como principais parceiros comerciais dois protagonistas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945): a Alemanha nazista e os Estados Unidos.

Para alemães e americanos, o Brasil era um importante aliado por questões econômicas - fornecimento de matéria-prima - e aspectos estratégicos a de se destacar que o nordeste brasileiro era muito bem visto por ambas as potencias não só pelas matérias-primas, mas por ser um excelente ponto estratégico na américa do sul.

“O nordeste, por sua posição privilegiada, era cobiçado, ao menos em teoria, pelas forças nazistas, e a ideia de uma invasão alemã à região não estava descartada” ( Heitor Esperança Henrique).

Acontece algo até então inédito no país, uma disputa por nosso apoio pelos grandes. O governo brasileiro, dividido entre grupos pró-Alemanha e pró-EUA, tratou de aproveitar e tentar negociar ao máximo a rivalidade entre os dois países em benefício próprio.

E isto fica pendente nos anos de 1938-1940, e se torna um aspecto extremamente complicado para a diplomacia varguista, pois, muitos achavam que o “Estado Novo tinha de aderir ao modelo autoritário nazista e anticomunista, em vez de ficar do lado das democracias decadentes”, disse Paulo Roberto Almeida, diplomata e doutor em Ciências Sociais.

Era quase que inevitável que no final dos anos 1930, a Alemanha de Adolf Hitler alcançou o posto de principal parceiro comercial do Brasil. O quadro se inverteu no início da década seguinte, e o governo Vargas se aproximou mais dos EUA, vale ressaltar que os norte americanos se utilizaram talvez de uma campanha de convencimento bem mais agressiva envolvendo a mídia.

João Fábio Bertonha, em seu livro “A Segunda Guerra Mundial”, coloca isto em foco dizendo: “foi a partir dessa época, e especialmente do início dos anos 40, que a cultura norte americana passou a entrar com força no país. Datam dessa época a criação do “Zé Carioca” por Walt Disney, a explosão de Carmen Miranda em Holywood e a consolidação da influencia da música e do cinema norte americanos”.

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(capa do filme The Three Caballeros (Você já foi à Bahia? no brasil , produzido pela Disney em 1944)

No livro “O Tio Sam Vai ao Brasil”, o doutor em Política Externa brasileira Gerson Moura, classifica esse período de barganhas entre EUA e Alemanha de "equidistância pragmática", pois, mesmo em situação de dependência, o Brasil alcança relativo grau de autonomia.

A crise dos anos 1930 também incentiva o governo a seguir uma política protecionista, estatizante, com um Estado forte e controlador e voltado para o desenvolvimento industrial interno. O "desenvolvimentismo” surge por causa de pressões internas e externas, de acordo com Amado Luiz Cervo, professor de História da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Rio Branco e autor da “História da Política Exterior do Brasil”:

“As pressões externas advêm da crise do capitalismo e da consequente queda das exportações primárias brasileiras, especialmente de café, o que inviabiliza a manutenção do esquema tradicional de exportações primárias e importações de manufaturados”, afirma o professor. “As pressões internas vêm da urbanização e das necessidades de emprego, renda e bem- estar para as massas urbanas, da crítica de intelectuais

brasileiros indignados com o atraso histórico do Brasil, da burguesia ávida por negócios e dos militares que desejam o provimento de meios de defesa.”

A industrialização aparece como resposta a pressões, problemas e desafios econômicos, era mais que necessário que este momento em que o Estado e a política exterior brasileira passam a buscar o desenvolvimento interno, servindo assim, aos interesses de todos os segmentos sociais, e não apenas da elite agroexportadora e isto se encaixou em todos os setores do país.

O Brasil obtém ajuda dos Estados Unidos em vários setores, e em troca começa um grande fornecimento de matérias-primas necessárias para a guerra, como a borracha que podemos destacar da chamada “Batalha da Borracha “ onde cerca de 55 mil nordestinos são enviados para Amazônia em busca da matéria- prima necessária aos tanques dos aliados .

O governo brasileiro começa a achar necessário uma participação mais ativa no esforço de guerra, pois isto seria bem visto não só pelas potencias aliadas mais pela população brasileira que abraçaria a causa e o governo de alguma forma como demonstração de apoio.

E começa o envio de tropas para frente de batalha mais com intuito inicial de incorporação de material bélico mais moderno as forças armadas, que estavam atrasadas para combater em uma grande guerra e também necessitavam de treinamentos mais eficazes.

Iniciado o envio de tropas para a Europa, e isto acontece em 16 de julho de 1944 em Nápoles na Itália, quando chegam por lá o 1º escalão da FEB no navio General Mann, e nos meses seguintes vão chegando novas tropas e desembarcando no território de guerra. Nossa visão debatida neste artigo será totalmente baseada na visão de Rui Moreira Lima, em seu livro Senta a Pua!. Rui Barbosa Moreira Lima nasceu na cidade de Colinas, em 12 de junho de 1919, um ano após o termino da Primeira Guerra Mundial. Foi um dos últimos pilotos que participou da Segunda Guerra Mundial a falecer, e isto ocorreu no rio de janeiro dia 13 agosto de 2013.

Em meados de outubro de 1944 e maio de 1945, o 1° Grupo de Aviação de Caça ( Senta a Pua!), voou 445 missões de guerra (444 ofensivas e 1 defensiva),

tendo dezesseis caças Republic P-47D "Thunderbolt" abatidos pela artilharia antiaérea alemã, um número relativamente pequeno, e que torna os números do grupo mais impressionantes para militares que tinham pouca ou nenhuma experiência em batalhas deste porte e seu primeiro contato com a guerra aconteceu já em sua fase final apenas no ultimo ano de batalhas.

O nome que batiza o grupo de caça brasileiro fica conhecido em referencia