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A ausência das elites do poder

CAPÍTULO IV “O DIA EM 40 MINUTOS”

3. AS VOZES DA INVESTIGAÇÃO E CULTURA

3.7. A ausência das elites do poder

É certo que, hoje em dia, nem sempre os canais de televisão convidam as pessoas mais habilitadas ou profissionalizadas para os seus plateaux. “Entre um convidado com projeção mediática e menos conhecedor da matéria em causa e um especialista no tópico a debater, mas desconhecido da opinião pública, um coordenador de um programa de informação escolherá certamente o primeiro” (Lopes, 2013:14). Vários estudos comprovam que a classe política, que dominava estes espaços, começou a dar lugar aos jornalistas.

“A preferência que os debates e as entrevistas concederam às elites políticas, aos representantes de importantes instituições e a interlocutores com profissões de prestígio poderá explicar-se através de diversos fatores: pelo facto de as emissões destacarem temas que ocupam o topo da atualidade noticiosa e por esta ser em grande parte construída a partir das esferas do poder (sobretudo político); pela preferência pelos macro-temas que permitem uma escolha mais ampla e, por isso, mais arbitrária de convidados; pela valorização que os jornalistas fazem das elites” (Lopes, 2007: 145).

Num trabalho de investigação sobre a oferta informativa de horário nobre, Lopes (2007:243) verificou que entre 1993 e 2005 a “informação televisiva silenciou muitos temas e interlocutores. Porque estavam nas margens; porque, na ausência de atenção mediática, foram sendo minimizados pela opinião pública; ou porque os canais generalistas não estavam interessados nesse tipo de discussão. Por exemplo: o ambiente, as inovações tecnológicas, o desenvolvimento científico e,

curiosamente, os próprios media nunca foram alvo de grande destaque nos debates televisivos. Também foram muitos os grupos sociais que ficaram longe dos plateaux informativos, principalmente pessoas com profissões técnicas, investigadores de ciências exatas, jovens e, sobretudo, o cidadão comum, aquele que não fala em nome de uma profissão ou grupo social, mas que poderia ser convidado a exercer um direito fundamental: o de cidadania, o de participação pública”.

Já pudemos anteriormente verificar que, no que à questão dos assuntos diz respeito, o comportamento do “Jornal 2” não se coaduna com tais conclusões. Sublinhe-se, por exemplo, o importante peso do comentário cultural. A questão que se coloca é: quem dá voz a estes comentários? Verificar-se-á a continuidade da supremacia política? Ou serão os jornalistas os principais protagonistas dos espaços de opinião? Atentemos na Tabela 6, (onde destacamos a sombreado as categorias com maior representação) e da qual podemos retirar algumas conclusões sui generis.

ESTATUTO DOS CONVIDADOS

Nº %

OFICIAL

Políticos com cargos institucionais 10 4,0 % Presidentes / Diretores de instituições

publicas 12 4,8 % PRO FI SS IO N AI S COM CARGO Administradores / Diretores 19 7,6 % Advogados / Juristas 9 3,6 %

Economistas / Analistas / Fiscalistas 11 4,4 %

Po lít ic os PSD 1 0,4% CDS 1 0,4 % PS 5 2,0 % CDU 1 0,4 % BE 3 1,2 %

Partidos sem assento 3 1,2 %

Jornalistas 23 9,2 %

Docentes / Investigadores 54 21,6 % Sindicatos / Associações profissionais 23 9,2 %

Religiosos 2 0,8 % Médicos / Enfermeiros 9 3,6 % Desportistas 1 0,4 % Agentes da cultura 45 18 % Engenheiros 5 2,0 % Empresários 4 1,6 % Outros 7 2,8 % SEM CARGO Políticos 1 0,4 % Militares 1 0,4 % Total 250 100 %

Efetivamente, no painel de 250 convidados analisados, a expressão da elite política é quase irrelevante. O papel principal é antes dado à Investigação. A presença académicos e professores universitários em plateau foi uma constante ao longo dos 65 dias de análise. Docentes e Investigadores das Universidades de Coimbra, do Porto ou a Universidade do Minho encontraram no “Jornal 2” um importante espaço de expressão pública.

Também os ‘Agentes da Cultura’, onde incluímos músicos, bailarinos, artistas plásticos, organizadores de festas ou promotores de eventos, representam uma boa parcela dos convidados. Cada noticiário analisado recebeu, pelo menos, um profissional da área da Cultura, num espaço próprio do alinhamento que já referimos.

À semelhança dos estudos supracitados, também o “Jornal 2”, mais do que o que dizer, procurou pessoas experientes em como dizer, chamando recorrentemente ao seu plateau a classe ‘Jornalista’ para comentar e, acima de tudo, analisar os temas dominantes da agenda noticiosa – à qual, como já constatamos, o noticiário deu particular atenção.

Os ‘Sindicatos e Associações Profissionais’ foram também chamados em larga escala a dar o seu parecer em estúdio. Tal presença justifica-se essencialmente pelas diversas ações de protesto desenvolvidas por estas estruturas, nomeadamente as referentes à situação do ensino.

Em jeito de conclusão do presente estudo, importa sobretudo fazer referência aos resultados que, direta ou indiretamente, poderão servir de resposta aos três objetivos por nós formulados, e que dizem respeito:

i. à análise da informação feita pelo “Jornal 2”, a partir das temáticas dos conteúdos emitidos;

ii. ao espaço público por este noticiário construído, através dos convidados que passaram pelo plateau;

iii. e ao modo como as exigências do serviço público se manifestam nos processos anteriormente referidos.

Relativamente ao primeiro, e como pudemos constatar ao longo dos 65 dias de análise, é clara a supremacia dos temas da agenda mediática no alinhamento deste bloco noticioso. As grandes estórias que foram marcando a discussão pública nacional a cada dia – como as questões internas e externas, os conflitos políticos, o estado económico e financeiro, os casos de emergência médica ou até casos de justiça – encontraram no alinhamento do “Jornal 2” um importante lugar de destaque.

A política, tanto a nível nacional como a nível internacional, é a temática mais abordada nas peças deste espaço informativo. Na verdade, dados de investigações semelhantes comprovam que o meio televisivo “sempre gostou da política e os políticos da televisão. Percorrendo os alinhamentos temáticos dos programas de informação, os estudos que se debruçam sobre os conteúdos televisivos percebem rapidamente que o campo político é hegemónico no trabalho dos jornalistas da TV” (Lopes & Loureiro, 2011:72). Mas também os assuntos das editorias sociedade e economia receberam neste espaço noticioso um tratamento significativo.

Além disso, em contraste com uma muito reduzida cobertura dos acontecimentos desportivos, sobressai uma interessante quantidade de peças jornalísticas referentes à cultura, ciência e investigação, temas que, geralmente, não têm o devido lugar nos noticiários. Este é um dos factos que torna o bloco noticioso em análise um caso único a nível nacional.

Podemos ainda afirmar que, de um modo geral, os primeiros minutos do “Jornal 2” são dedicados ou aos assuntos políticos nacionais e internacionais ou à economia, isto é, aos temas fortes do dia. Por outro lado, a forte presença dos temas culturais faz-se notar na reta final do alinhamento, em virtude da existência de um espaço físico para esta temática na última parte do noticiário.

Num segundo eixo de análise da presente investigação, que é referente ao espaço público desenhado pelo “Jornal 2” através dos convidados que chama para o plateau, há também importantes conclusões a retirar. É, desde logo, inegável o recurso a vozes de diferentes ramos da sociedade –

algumas com presença regular – que comentam e analisam em direto a atualidade informativa. Estas vozes chegam mesmo a assumir quase metade da duração deste espaço informativo e, algumas delas ainda que geograficamente distantes do plateau, tomam parte da emissão a partir de outros pontos do país, graças às facilidades tecnológicas.

Lopes & Loureiro (2011: 44) afirmam que um telespectador, “para poder constituir-se como sujeito político, livre para expressar o que pensa, (...) tem de encontrar um espaço público acessível e plural. Um espaço público sem homens livres é um espaço público vácuo”. Os autores comparam este espaço à atmosfera terrestre, onde o ar é rarefeito e o oxigénio existe em menor quantidade. ”Onde falha o oxigénio, falha a potencialidade da ação biomecânica, diminui a possibilidade da combustão, da reação física e química que liberta energia cinética e luminosa sobre o mundo. Não é assim que encontramos o espaço público na contemporaneidade, virtualmente sobreocupado mas, na verdade, rarefeito. Se olharmos o espaço público que os plateaux informativos constroem, encontramos espaços ocupados pelas elites que falam perante sujeitos mobilizados numa audiência passiva” (Lopes & Loureiro, 2011: 45).

No entanto, no que às temáticas de conversa diz respeito, encontramos nos resultados deste estudo os assuntos de índole cultural em grande destaque o que, uma vez mais, faz do “Jornal 2” um caso sui generis, que contrasta claramente com aquilo que se faz nos principais blocos noticiosos dos restantes canais. Registamos, também, uma forte preocupação com a presença de entidades que comentam, explicam e interpretam a realidade internacional. O Internacional é, de resto, uma preocupação muitíssimo presente desta equipa jornalística.

Indo de encontro às conclusões já reiteradas por outros estudos, a nossa investigação mostra que o espaço informativo de prime time da RTP 2 confere primazia aos homens. Uma tendência que, de resto, é comum nos diversos espaços noticiosos da televisão. E vem também confirmar a tese de que a localização da redação e do plateau de um jornal condiciona diretamente a geografia das vozes que dele tomam parte. Notemos que o “Jornal 2” é inteiramente produzido no Centro de Produção da RTP, em Gaia e, por razões que deverão prender-se com a logística, quase 60 por cento dos 250 nomes que nele participaram provêm da região Norte do país. A capital, ainda assim, representa quase uma terça parte do comentário feito em direto, facto que pode ser justificado pela proximidade, “mas também porque construíram toda uma elite mediática concentrada na maior cidade do país” (Lopes & Loureiro, 2011:48), deixando de parte acontecimentos e pessoas que habitam outras regiões.

Relativamente ao estatuto profissional das vozes que neste “Jornal 2” se fazem ouvir, os dados registados são também curiosos. Outros trabalhos remetem-nos para um grupo, muito restrito por sinal, das chamadas elites. Curiosamente, estas elites, presentes nos espaços informativos da televisão generalista e nos canais informativos nacionais não marcam presença assídua no plateau do “Jornal2”. Pelo contrário. Podemos ir até mais longe e afirmar que nasce um novo grupo, uma nova elite, onde os investigadores, académicos e profissionais das mais variadas atividades culturais e recreativas ingressam com elevada frequência e em número bastante considerável.

Olhando de forma global para cada um dos parâmetros que anteriormente mencionamos, e também para os resultados mais detalhados que apresentamos no Capítulo IV deste trabalho, podemos traçar um esboço daquele que será o convidado tipo do “Jornal 2”:

i. É recebido ocasionalmente, por força da atualidade noticiosa, não apresentando, por isso, uma ligação fixa ao noticiário;

ii. Está fisicamente presente no plateau (a entrevista é feita in loco); iii. A sua voz permanece no ar durante aproximadamente 5 minutos;

iv. É acima de tudo chamado por razões que se prendem com a Cultura, mas também

para comentar e analisar acontecimentos de Sociedade e Política; v. É maioritariamente do sexo masculino;

vi. Provém principalmente da região Norte do país;

vii. Tem como atividades profissionais o meio académico/investigação ou o setor cultural. Finalmente, sobre a forma como se manifestam as exigências do Serviço Público de Televisão na construção do “Jornal 2”, os nossos resultados dão conta de um trabalho editorial positivo, mas que pode e deve ser ainda melhorado. Uma programação com forte componente cultural é uma das exigências do SPT, aspeto que o bloco noticioso da RTP 2 cumpre. Verifica-se, igualmente, conteúdos que promovem a educação, a ciência, a investigação e as artes.

Globalmente, o “Jornal 2” cumpre grande dos requisitos impostos pelo Contrato de Concessão do Serviço Público de 2008. A forte presença de comentário e análise possibilita ao telespectador uma “informação contextualizada e aprofundada da realidade nacional e mundial”, tal como compreende o referido contrato. O mesmo documento faz também referência à presença de espaços informativos que desenvolvam “matérias de natureza específica, designadamente de índole internacional, económica, cultural, formativa e científica". Os resultados por nós obtidos mostram que o “Jornal 2” pode ser considerado um destes espaços.

Olhando para os princípios que explanamos no capítulo III deste trabalho, e segundo os quais o SPT se deve orientar, podemos afirmar com alguma clareza que a emissão do “Jornal 2” respeita:

• o princípio da mutabilidade na medida em que se adapta às situações social, política e económica, indo ao encontro dos assuntos de interesse público;

• o princípio de neutralidade, uma vez que procura responder às exigências gerais, não havendo indícios do interesse de terceiros.

Um SPT quer-se também integrador de te toda a realidade nacional. Neste aspeto, quanto à exposição geográfica, podemos salientar a alta representação da região Norte do País que acaba por se sobrepor à região da Grande Lisboa, o que é positivo. Não obstante, a fraca ou até mesmo nula representatividade de outras regiões – como por exemplo as ilhas – leva-nos a questionar o cumprimento pleno do princípio da igualdade.

O passo a dar, no nosso entender, deve ir ao encontro da integração de todo o país, principalmente nas vozes que se fazem ouvir no plateau e não tanto nos conteúdos noticiosos. E na impossibilidade dos protagonistas se deslocarem aos estúdios, a aposta deve passar pela sua presença fora do estúdio, ou seja, através de diretos feitos a partir das várias delegações da RTP – presença essa que, como vimos, aconteceu de forma mais considerável a partir da capital.

Há também um importante trabalho a fazer no sentido de incluir o cidadão comum, aparentemente ausente deste espaço noticioso (facto que é transversal aos vários segmentos noticiosos da televisão nacional). Ribeiro (2011: 108) constata que a informação televisiva da última década retrata uma televisão que não pertence aos telespectadores. “Embora os programas informativos sejam, em grande parte, pensados em função dos índices audimétricos que podem alcançar, a verdade é que a televisão faz-se mais para o público do que com o público televisivo!” (Ribeiro, 2011:108). No “Jornal 2”, apesar de verificarmos a presença de vários estatutos sociais e profissionais – com destaque para a cultura, graças à existência de um segmento cultural na reta final do noticiário – pode melhorar-se ainda a participação do cidadão.

Relativamente aos valores que norteiam os princípios do Serviço Público de Televisão atrás mencionados, podemos em certa medida afirmar que estamos perante um produto informativo:

i. que apresenta conteúdos de qualidade;

ii. que promove a diversidade a vários níveis (cultural, política, social, etc.);

iii. que estimula a identidade cultural (veja-se a forte aposta nas temáticas culturais); iv. e que aparentemente não revela uma dependência face às fontes de financiamento.

Damos assim por terminada esta investigação dedicada ao “Jornal 2 que, pela sua atualidade, e por ser até à data o primeiro trabalho académico sobre o referido noticiário, pode representar um importante instrumento no estudo da informação televisiva portuguesa, designadamente a que diz respeito ao Serviço Público de Televisão. Deveremos, porém, reconhecer algumas possíveis limitações (nomeadamente as que possam dizer respeito à amostra, ao período de análise ou ao enquadramento temático do conteúdo analisado) que, melhoradas em futuros trabalhos e investigações de médio e longo prazo, poderão proporcionar resultados mais pertinentes e conclusões ainda mais esclarecedoras.

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