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2.4 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

2.4.4 Avaliação de desempenho

A avaliação do desempenho consiste em, a partir da estratégia, definir objetivos a ser alcançada, a transformação destes em indicadores de desempenho capazes de monitorar o alcance dos objetivos, a definição de metas para cada um dos indicadores e a definição de planos de ação para que as metas sejam alcançadas (NOVAES, 2007).

Dentre os modelos de avaliação do desempenho para empresas, tem recebido maior destaque, nos últimos anos, o Balanced Scorecard (BSC), um modelo que foi desenvolvido por Robert S. Kaplan e David Norton, no início dos anos de 1990, a partir de discussões conjuntas de um grupo de representantes de grandes empresas, preocupados com a avaliação de desempenho basicamente fundamentada em indicadores financeiros, que suas empresas vinham usando até então. O BSC propõe a utilização de indicadores financeiros e não financeiros definidos a partir da estratégia da empresa e dispostos em quatro categorias: financeiros, de clientes, de processos e de aprendizado e crescimento (BOWERSOX; CLOSS, 2014).

Uma lacuna identificada nas diversas abordagens pesquisadas refere-se à inexistência de uma sistemática estruturada, que conduza os esforços de duas ou mais empresas que pretendem avaliar o desempenho da cadeia de suprimentos, com visão integrada e estratégica.

2.5 LOGÍSTICA REVERSA

Nos últimos anos, para Costa (2008), o Council of Supply Chain Management

Professional (CSCMP) passou a considerar que a logística reversa faz parte do gerenciamento

logístico e considera que ao se gerenciar a cadeia de suprimentos é necessário planejar, implementar e controlar de forma eficiente, os fluxos tradicionais e reverso de mercadorias, serviços e informações visando atender as necessidades dos clientes.

Porém, como tudo há falhas e com a logística também, de acordo com Leite (2000), a logística reversa preocupa-se em equacionar a multiplicidade de aspectos logísticos do retorno ao ciclo produtivo destes diferentes tipos de bens industriais, dos materiais constituintes dos mesmos, bem como dos resíduos industriais, através de reutilização controlada do bem e de seus componentes ou da reciclagem dos materiais constituintes, dando origens a matérias primas secundárias que se reintroduzirão ao processo produtivo.

Lacerda (2009) expõe que existem variantes com relação ao tipo de reprocessamento que os materiais podem ter, dependendo das condições em que estes entram no sistema de logística reversa. As atividades típicas são: coletar, embalar e expedir; a expedição pode ser de retorno ao fornecedor, revender, recondicionar, reciclar e descarte; e a fabricação de materiais secundários, quando possível.

A logística reversa tem sido utilizada como uma importante ferramenta de aumento de competitividade e de consolidação de imagem corporativa, quando inserida na estratégia empresarial e em particular na estratégia de marketing ambiental, em empresas que privilegiam visão de responsabilidade empresarial em relação ao meio ambiente e à sociedade (LEITE, 2000).

A logística reversa se relaciona mutuamente as questões ambientais, econômicas e legais, onde se destaca e torna imprescindíveis as pesquisas e análises a seu respeito no âmbito das organizações, por ser um procedimento em que torna as organizações ecológicas e eficientes através do reuso, reciclagem e ao reduzir o número de recursos utilizados (SHIBAO; MOORI; SANTOS, 2010).

3 METODOLOGIA

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

3.1.1 Método de abordagem

O estudo apresenta quanto aos objetivos propostos, uma pesquisa exploratório- descritiva. Segundo Gil (2011), a pesquisa exploratória tem a finalidade de proporcionar e explicar com elevado conhecimento o problema de pesquisa. Com essa forma de estudo o pesquisador busca por elevado conhecimento a respeito do tema proposto.

A pesquisa também é de abordagem dedutiva, parte-se do geral para o específico, ou seja, a análise geral se direciona a pontos particulares ou específicos quanto à logística da empresa de grãos, para chegar-se a uma conclusão.

Na primeira fase da pesquisa desenvolveu-se uma análise bibliográfica a respeito da logística desenvolvida, principalmente pelas empresas de grãos e as cooperativas. Para Marconi e Lakatos (2010), a pesquisa bibliográfica é realizada a partir de consultas em livros, revistas, artigos, jornais, sites da internet, etc. (fontes secundárias). Deve ser o ponto de partida de todo processo de pesquisa.

Quanto à pesquisa descritiva, se relaciona ao levantamento de dados nas unidades da cooperativa de grãos, localizada em Santa Rosa – RS, no período de janeiro a dezembro de 2018. Apresenta técnicas padronizadas, como a observação direta.

A pesquisa descritiva qualitativa trabalha com a visão mais focada na profundidade, enquanto a quantitativa, na extensão. Não se apoia na extensão da amostra ou número de informantes, mas na riqueza e no detalhamento extraído delas (MARCONI; LAKATOS, 2010). Busca não apenas entender o fato, mas o contexto no qual ele se desenvolve. O foco do trabalho qualitativo é conhecer a perspectiva dos participantes que trabalham com a logística da cooperativa de grãos estudada.

Já a pesquisa descritiva quantitativa é o tipo de pesquisa que se apoia em cálculos mensurativos. “Ela prevê a mensuração das variáveis preestabelecidas, procurando verificar e explicar sua influência sobre outros mediante análise da frequência de incidência e correlações estatísticas” (CHIZZOTTI, 2003, p.52).

O estudo também será documental, por meio de informações obtidas durante a pesquisa bibliográfica, onde será feita uma análise dessas informações e comparadas com os dados obtidos na cooperativa de grãos. A pesquisa documental é embasada na consulta de documentos considerados cientificamente autênticos (documentos oficiais, produzidos por órgãos públicos ou privados), ou seja, fontes primárias (GIL, 2011).

3.1.2 Técnicas de pesquisa

Pretende-se analisar e comparar a logística desenvolvida em uma cooperativa de grãos. Nesse sentido, tem-se a intenção de levantar dados através da observação direta e entrevistas com a equipe de logística da empresa. Após, esses dados serão confrontados com os estudos retirados de autores, analisados e desenvolvidos os principais resultados. Além disso, será usado o Software Microsoft Excel para inserir os dados numéricos e elaborar os gráficos do estudo, para posterior análise e alcance de resultados, bem como nas sugestões de melhorias da logística da cooperativa em estudo.

3.2 DELINEAMENTO

A abordagem tem como objetivo a utilização de métodos (Figura 4) para buscar o entendimento de como o evento da logística acontece dentro da empresa, sempre buscando o aprofundamento. O estudo foi realizado dentro de uma cooperativa que se divide em 25 unidades que contam com o recebimento e armazenamento de grãos. A matriz se localiza na cidade de Santa Rosa/RS, sendo o grande centro, com maior capacidade de armazenamento que acontece a maior parte da logística de grãos que se deslocam das filiais. Se localiza na região noroeste do Rio Grande do Sul, em que seu principal produto são os grãos, soja, trigo e o milho. O estudo realizado refere-se aos produtos transportados do ano de 2018, avaliando qual as estratégias são adotadas para a realização do transporte.

De acordo com a análise operacional o uso de tecnologias de ponta como a informática, a tecnologia de informação e os sistemas de apoio à decisão têm sido fatores determinantes para um perfeito desempenho logístico. Juntamente com uma análise logística correta e apropriada, traz consigo maior capacidade de competir com as empresas que o adotam e que, portanto passam a executar suas tarefas distributivas com consistência,

confiabilidade, em tempos menores e custos compatíveis, o que vale dizer, com mais eficiência ou com um grau de eficiência superior aos concorrentes.

A logística trabalha com a melhoria de processos agregando valor aos produtos. Sem dúvida, a pressão por redução de custos e a concorrência acirrada dos mercados tem levado as organizações a mudarem radicalmente. Na cooperativa da mesma forma que em outras organizações a logística está envolvida nessa pressão sendo fundamental para que essas consigam atender ou satisfazer essa exigência, após o levantamento dos dados, iniciará a discussão dos resultados e quais medidas serão cabíveis para uma melhor organização da logística de transportes.

Figura 4: Etapas de abordagem

Fonte: Autoria própria (2019)

O fluxograma apresentado refere-se as etapas que serão apresentadas no decorrer do estudo, partindo de um estudo logístico da cooperativa de grãos que se divide em 25 unidades de recebimento de grãos e sua matriz que é a maior armazenadora, analisou-se os produtos como soja, trigo e milho, todos com recebimento durando o ano de 2018, diante disso

analisando os modais de transportes que possam a ser utilizados na logística, realizando-se uma análise operacional, logística e de custos para chegar a uma conclusão da melhor maneira de administrar a logística da cooperativa.

3.3 DESCRIÇÃO DE MÉTODOS

3.3.1 Abordagem

De acordo com Evangelista (2001), o método de abordagem tem como característica estabelecer uma ampla visão do problema, portanto, sua definição é importante para a obtenção de uma linha com estudo direcionado, que possa esclarecer os fenômenos envolvidos no problema.

A abordagem realizada através de informações relativas à logística de transportes com ênfase na operação e verificação dos custos analisando dados quantitativos e qualitativos.

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