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E A D: PROCEDIMENTOS EXTERNOS E INTERNOS

4.8 AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

O breve relato do processo de avaliação institucional da IES no nível de graduação nos serve como paramento para compreensão dos processos avaliativos na pós-graduação.

É parte comum a todos os PPP dos cursos de pós-graduação o item que trata processo de avaliação. Vários processos avaliativos permeiam os cursos de especialização, como:

 Avaliação do processo de ensino aprendizagem;  Avaliação do material instrucional;

 Autoavaliação dos alunos no material instrucional ao término de cada unidade de estudo;

 Estabelecimento do perfil do aluno;  Avaliação das disciplinas;

 Avaliação do professor nos encontros presenciais;  Autoavaliação do aluno;

 Avaliação dos processos de mediatização

 Avaliação do sistema de avaliação das disciplinas.

A definição dos processos a elaboração dos instrumentos atendem a legislação pertinente aos cursos de ensino superior, a literatura atual que enfatiza o processo como subsídio a tomada de decisões e a melhoria dos serviços educacionais prestados, aos critérios de avaliação externas para credenciamento e autorização de funcionamentos dos cursos.

No caso estudado, a IES, para os cursos de pós-graduação, dispõe de todos os procedimentos elencados anteriormente.

A avaliação da aprendizagem, conforme determina e legislação vigente, deve ocorrer em momentos presenciais obrigatórios, e por meio de atividades feitas a distância. A avaliação presencial deve ter peso maior sobre as atividades de avaliação não presencial. É assim que ocorre no caso estudo. Para cada disciplina uma avaliação é aplicada nos encontros presenciais que tem peso de nota de até seis pontos. As atividades de autoestudos ou mediatizadas (feita no ambiente de aprendizagem) pode somar até quatro pontos. A soma de ambas as atividades deve atingir no mínimo nota sete para aproveitamento da disciplina. Esse processo ocorre no âmbito de cada curso.

Os processos de avaliação de material instrucional impresso e das atividades de autoavaliação do aluno ao final de cada unidade de estudo do material têm sido subaproveitados, conforme relato dos coordenadores dos cursos. Há recomendações para que os alunos avaliem o material e se avaliem e enviem para a tutoria dos cursos, o que não tem acontecido. Como esse processo não ocorre, não há como precisar os motivos, porém pode-se inferir que pode haver “falta de uma cultura de autoavaliação” nos casos dos estudantes. Na avaliação do material, talvez por “falta de formação que lhes permita uma análise crítica dos conteúdos e da proposta de linguagem dialógica dos materiais para os cursos a distância”, como relata uma das coordenadoras de curso, talvez também por não ser valorizado.

As atividades de avaliação descritas nos períodos de textos anteriores são articuladas com as situações de ensino e aprendizagem. Elas fazem parte da proposta geral do modelo de EaD adotado pela IES, mas se tornam específicas no PPP de cada curso. O primeiro ocorre bem articulado com os referenciais e legislação que regulamentam a modalidade de ensino a distância. A segunda, embora importante para o processo de ensino, não atende as exigências de avaliação e testagem dos materiais instrucionais.

A CPA elaborou os instrumentos e a sistemática de avaliações específicas para os cursos ofertados na modalidade a distância.

São aplicados três instrumentos ao longo do curso de especialização, oferecidos em oito encontros: o primeiro para definição do perfil do aluno; o segundo

para avaliação das disciplinas dos cursos, dos professores, da auto-avaliação do desempenho do estudante, dos processos de mediatização e das atividades de avaliação (presencial e a distância) da disciplina; o terceiro para avaliação dos cursos e das condições institucionais.

O instrumento de avaliação do perfil do aluno (Anexo 10) é aplicado no primeiro encontro presencial a todos dos alunos.

Esse instrumento coleta dos dados gerais dos cursistas (como: nome, gênero, idade, situação civil, quantidade de filhos, cidade onde reside, renda familiar), dados escolares sobre cursos de graduação e pós-graduação dos alunos (qual curso, quantidade, IES em que cursou, ano de conclusão etc.), motivos para escolha pelo curso oferecidos pela IES (por sugestão de amigos, parentes, etc; por meio de propaganda no rádio, TV, jornal, etc; pelo preço dos cursos; pela localização da faculdade/pólos; pela qualidade de ensino dos cursos; pelo(a) nome/fama da instituição; por outros motivos); meio de locomoção até o curso (carro próprio ou de amigos; ônibus fretado; ônibus de linha; outros); e, acesso a computador e internet (se tem em casa ou não, formas de acesso a internet).

Esse instrumento decorre da necessidade de conhecimentos sobre os cursistas para fundamentar os PPP dos cursos, também para subsídio a tomada de decisão para a definição de estratégias de captação de alunos. Esse instrumento coleta informações importantes para os gestores do pólo de apoio presencial para saber se as estratégias de divulgação dos cursos nas cidades dos pólos e nas que os circundam estão surtindo os efeitos desejados.

O segundo instrumento avalia as disciplinas do curso (Anexos 4, 5 e 6). Cada curso define uma quantidade de disciplinas a serem distribuídas em oito encontros presenciais. Cada uma das disciplinas é finalizada com exame presencial. A secretaria do NEAD envia por meio do supervisor designado para acompanhar os encontros presenciais nos pólos os envelopes com provas e lista de alunos e questionário de avaliação. Todos os alunos que estão submetidos à avaliação da aprendizagem dos conteúdos da disciplina têm oportunidade de avaliá-la.

O instrumento, conforme nota explicativa, busca conhecer opiniões dos cursistas sobre as condições gerais de nossa Pós-graduação. Não há necessidade

de identificação do aluno para preenchimento O preenchimento do não é obrigatório, mas recomendável.

O instrumento procura contemplar a avaliação da disciplina, do(s) professor(es) e os encontros presenciais; do desempenho do no auto-estudo(auto- avaliação) e o processo de mediatização. O estudante avaliador deve analisar os indicadores para os quais atribuirá conceito de um a quatro, sendo: (1) Fraca(o); (2) Regular; (3) Boa(m); (4) Ótima(o).

Na avaliação da disciplina há um único indicador sobre a contribuição da mesma para o educando. Os resultados desse item, pelos formulários preenchidos, que tivemos acesso, e por alguns relatórios que foram elaborados no ano passado geralmente são bons, variando pouco entre conceitos três e quatro.

Na avaliação do(s) professor(es) nos encontros presenciais os indicadores a serem avaliados referem-se: ao desempenho didático e de domínio do conteúdo demonstrados durante a aula expositiva, a capacidade de bom relacionamento entre professor e turma; cumprimento dos horários. O último indicador procura saber o grau de interesse dos cursistas em participar de outra aula ministrada pelo professor(es) no momento avaliado(s).

Cada disciplina pode ser ministrada por um ou mais professores. O aluno deve colocar o nome do professor no campo em branco, conforme quadro abaixo.

QUADRO 8 – avaliação do(s) professor(es) e os encontros presenciais PROFESSORES

COLOCAR NOMES DOS PROFESSORES NOME

PROFESSOR 1 PROFESSOR 2NOME PROFESSOR 3NOME