7.1.OBJETIVOS E METAS
Os objetivos para avaliação e acompanhamento do desempenho institucional já se encontram
explicitados, em caráter preliminar, no item 1 desse documento. Quanto às metas, elas aparecem,
ainda de forma predominantemente qualitativa, como linhas de ação, no Plano de Desenvolvimento
2003 – 2007 (item 2 do PDI).
Na medida em que os objetivos e as linhas de ação forem reavaliados e consolidados, o
detalhamento de metas mais precisas se tornará uma decorrência natural. Forçar o processo pode
gerar exercícios inúteis e desgastantes de “futurologia”.
7.2.SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO
A Coordenação de Planejamento Acadêmico (CCPA) é o órgão que centraliza os principais
sistemas de informação que servem de base para a avaliação interna das atividades desenvolvidas
na Universidade. Entre os procedimentos sistemáticos de coleta de dados mantidos pelo CCPA
podem se destacar :
•
Sistema Rede de Perfis Acadêmicos (RPA) – coleta dados de atividades desenvolvidas e
produção acadêmica dos professores desde 1996 permitindo a elaboração de totalizadores,
indicadores e índices
•
Avaliação pelos alunos – os alunos avalia cada disciplina no que se refere à atuação do
professor, à disciplina no contexto do curso, à infra-estrutura acadêmica e administrativa
disponibilizada. Este sistema foi iniciado no segundo semestre de 1997, interrompido durante
o ano de 2001 devido às mudanças no processo de matrícula que interferiram com o
processo de coleta. Em 2002, essa avaliação foi retomada através da Internet.
No segundo semestre de 2002, o Sistema de Administração Acadêmica - SAU – passou para
o âmbito do CCPA. Na medida em que o SAU possibilita o gerenciamento informatizado dos
principais processos acadêmico-administrativos, torna-se mais uma fonte de dados de apoio à
avaliação interna.
A partir desses sistemas e de outras fontes a CCPA elabora relatórios para subsidiar a
direção da Universidade na tomada de decisões. Um desses relatórios se intitula “Situação dos
Departamentos”.
No documento que apresenta uma avaliação da situação dos Departamentos da PUC/Rio ao
final do ano de 2001 são considerados indicadores como: a avaliação dos programas de pós-
graduação pela CAPES e dos cursos de graduação pelo MEC, o número de alunos de graduação e
pós-graduação, a evolução do número de alunos de graduação, dos matriculados por vestibular e da
evasão, os quadros de professores e de apoio, a ocupação do espaço físico e o resultado financeiro
dos Departamentos.
Segundo o autor do relatório
sem pretender constituir-se numa análise completa, procura ser abrangente em termos dos
aspectos abordados e fornecer alguns subsídios para a tomada de decisões pelos Decanatos e a
Administração Central da Universidade. Neste sentido são sugeridas e recomendadas, com base
na análise dos indicadores, ações de curto e médio prazo que podem aumentar a eficiência da
Instituição sem prejuízo da busca contínua pela melhoria de qualidade e manutenção do modelo
PUC de excelência acadêmica.
Além disso, a avaliação está presente em vários setores da Universidade como:
•
Avaliação pelas Comissões de Carreira Docente, anualmente
•
Avaliação interna dos cursos de graduação, pelos departamentos, por ocasião da preparação
dos relatórios do MEC
•
Avaliação dos índices de utilização dos serviços das bibliotecas, pela DBD (ver item 5.3)
•
Avaliação das atividades de graduação pela CCG ( os dados sobre matrícula, participação do
ENEM, evasão etc. foram fornecidos por essa coordenação)
•
Avaliação pelos Decanatos
•
Avaliação das atividades de pós-graduação, pela CCPG
Os indicadores levantados por cada setor refletem a preocupação com os problemas
específicos de sua área. No caso da CCPG, por exemplo, uma preocupação central se refere ao
problema de tempo médio utilizado para defesa das dissertações de mestrado e teses de doutorado.
O gráfico a seguir, que analisa o problema em um determinado período de tempo, representa uma
fonte adicional de avaliação.
GRÁFICO 7.1
7.3. AVALIAÇÃO EXTERNA
Diversas avaliações acadêmicas realizadas por órgãos governamentais e por organizações
particulares indicam um progresso da Universidade ano após ano. Assim, em 2001, a PUC ficou
com a média mais alta, entre todas as Universidades brasileiras, na avaliação da pós-graduação
stricto sensu (Mestrado e Doutorado). Apresentamos, em seguida a avaliação dos dois principais
órgãos governamentais responsáveis pela avaliação dos cursos de graduação e pós-graduação.
stricto sensu.
Avaliação da Graduação
Os conceitos obtidos pelos alunos da PUC no chamado “Provão”, desde que foi criado em
1996 estão mostrados na tabela a seguir, que evidencia a evolução de alguns departamentos como
Engenharia Civil e Engenharia Química, mas indica problemas em duas áreas: Jornalismo e
Engenharia Elétrica. O departamento de Elétrica iniciou um trabalho de conscientização dos alunos
sobre a importância do “Provão” para o conceito da PUC-Rio e, como conseqüência, para a
valorização de seus diplomas. Estes alunos normalmente conseguem boa e fácil colocação no
mercado de trabalho e entre eles estão, reconhecidamente, muitos dos melhores estudantes do
CTC. Assim sendo, o conceito C não se justifica. O departamento deve ainda analisar
cuidadosamente o conteúdo programático de suas disciplinas frente aos conhecimentos testados no
“Provão”. Esta última observação se aplica também à Comunicação, que já tem feito esforços nesse
sentido.
TEMPO MÉDIO UTILIZADO PARA DEFESA DAS DISSERTAÇÕES DE
MESTRADO E TESES DE DOUTORADO.
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002.1 ANO DE DEFESA TEMPO DE DEFESA EM MESES M D
QUADRO 7.1 : CONCEITO OBTIDO PELOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
PUC-Rio NO “PROVÃO” – 1996 1 2001
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Administração
A
A
A
A
A
A
Direito
C
B
C
B
B
B
Eng. Civil
-
B
C
C
B
A
Eng. Química
-
C
D
D
B
A
Eng. Elétrica
-
-
B
B
B
C
Jornalismo
-
-
C
B
C
C
Letras
-
-
A
A
A
A
Matemática
-
-
A
-
A
A
Ciências Econômicas
-
-
-
A
A
A
Eng. Mecânica
-
-
-
A
A
A
Física
-
-
-
-
A
A
Psicologia
-
-
-
-
B
B
Química
-
-
-
-
B
SC
Pedagogia
-
-
-
-
A
A
Fonte: Situação dos Departamentos, CCPA/VRAc / PUC-Rio, dezembro de 2001
Avaliação CAPES
Os programas de pós-graduação foram avaliados pela CAPES em 2001 considerando os
resultados obtidos nos 3 anos anteriores, 1998 a 2000. A avaliação anterior havia sido realizada em
1998, correspondendo ao período de 1996 a 1997. Os conceitos obtidos pelos programas de pós-
graduação da PUC-Rio são mostrados no gráfico a seguir.
GRÁFICO 7. 2: CONCEITO OBTIDO PELOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA
PUC-Rio NA AVALIAÇÃO DA CAPES – PERÍODOS 1996-1997 E 1998-2000
0 1 2 3 4 5 6 7 departamento conceito CAPES 98-00 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 96-97 6 6 6 6 6 5 6 6 5 5 5 5 5 4 4 4 4 5 4 4 3
CIV ECO ELE INF MEC FIL EDU TEO FIS HIS IND MAT MET DIR IRI LET SER PSI ADM QUI ART
Fonte: Situação dos Departamentos, CCPA/VRAc / PUC-Rio, dezembro de 2001
Numa escala de 1 a 7, dos vinte e um programas avaliados seis receberam conceito 6, onze
receberam conceito 5 e quatro receberam conceito 4. Os programas de Filosofia, Direito, Relações
Internacionais, Letras, Serviço Social e Artes apresentaram ascensão, enquanto que os de
Educação, Teologia e Psicologia tiveram seus conceitos reduzidos em relação à última avaliação.
Estes problemas já estão sendo examinados pela CCPG.
Cabe ressaltar que, no caso dos programas de Direito, História, Relações Internacionais e
Serviço Social, que só possuem Mestrado ou cujo Doutorado é recente e ainda não foi avaliado, o
conceito 5 obtido é o conceito máximo. Ainda, o programa de Informática teve a única indicação de
conceito 7 pelo comitê assessor da área, mas essa indicação não foi confirmada pelo conselho
superior da CAPES.
Outras formas de avaliação
A avaliação externa de uma universidade não se esgota no controle do sistema de ensino
superior mas se reflete, também, em uma série de manifestações da sociedade que atestam seu
julgamento positivo através de prêmios, títulos honoríficos, convites, parceria com instituições de
renome nacional e internacional, entre outros.
No documento
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI DA PUC RIO ª VERSÃO
(páginas 139-143)