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AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA-CE COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA

INTRODUÇÃO

As relações humanas, na lógica do sistema capitalista, con- duzem a sociedade a um consumo cada vez mais exacerbado, fazendo com que o homem extraia mais do que necessita da natureza.

A criação de novos parques industriais, a expansão do co- mércio e as transformações sociais das últimas décadas provo- cam um descarte de toneladas de resíduos nas ruas, margens de rios e terrenos, com notáveis prejuízos ao ambiente e à saúde da população.

Os resíduos sólidos, quando não destinados da forma ade- quada, constituem um grave problema sanitário, econômico e ambiental. Por outro lado, são dotados de vantagens econômi- cas, pois podem ser reaproveitados e retornar à cadeia produtiva por meio da reciclagem, reduzindo gastos e prejuízos da admi- nistração pública.

A crescente geração de resíduos no Brasil e a complexidade do seu gerenciamento adequado impulsionaram a publicação da lei federal n° 12.305/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Tal lei distribui a responsabilidade do gerenciamento para todas as esferas do poder público (federal, estadual e municipal) e institui, entre vários instrumentos, a ela- boração dos planos de resíduos.

A PNRS amplia a responsabilidade social, governamental e empresarial, propõe a implantação da coleta seletiva, a substi- tuição dos lixões por aterros sanitários, a integração participa- tiva de catadores de materiais recicláveis, a logística reversa, a gestão integrada de resíduos e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, de forma a proteger a saúde pú- blica e a qualidade ambiental, diminuindo a geração de resíduos e promovendo a destinação adequada dos rejeitos.

O artigo 16 da lei n° 12.305/2010 exige a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) como condição para que os estados tenham acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacio- nados à gestão de resíduos sólidos. Já o artigo 18 versa sobre o Plano Municipal e destaca que serão priorizados os municípios

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que optarem por soluções consorciadas, implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Em 2012, a Prefeitura de Fortaleza começou a elaborar o seu Plano Municipal de Resíduos Sólidos e as minutas da Lei Municipal de Saneamento Básico e de Regulamentação dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos (CEARÁ, 2012).

Resíduos sólidos urbanos (RSU)

De acordo com Lima (2006), os resíduos sólidos são ma- teriais heterogêneos (inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, os quais podem ser par- cialmente utilizados, gerando proteção à saúde pública e eco- nomia de recursos naturais. Os resíduos sólidos, quando não destinados da forma correta, constituem problema sanitário, econômico, ambiental e estético.

Ainda segundo o autor, sua composição varia de comuni- dade para comunidade, de acordo com os hábitos e costumes da população, número de habitantes do local, poder aquisitivo, va- riações sazonais, clima, desenvolvimento e nível educacional.

Paralelamente a isso, o aumento do consumo por parte da população tem gerado cada vez mais resíduos, que, na maioria das cidades brasileiras, são destinados de forma inadequada. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que, no ano de 2016, foi gerado um montante de quase 78,3 milhões de toneladas de resí- duos sólidos no país, com uma redução de 2% em relação ao ano de 2015. Quando se trata de resíduos coletados, o panorama de 2016 mostra que cerca de 71,3 milhões de toneladas foram co- letados, evidenciando que 7 milhões de toneladas tiveram desti- nos impróprios. Os dados referentes à destinação adequada são ainda mais alarmantes, pois, de todo o resíduo coletado, apenas 58,4% foram encaminhados para aterros sanitários, o restante continua a ser descartado em lixões e aterros controlados.

A Abrelpe apresentou também dados da coleta seletiva, demonstrando que 3.878 municípios possuem alguma iniciativa

de coleta seletiva, havendo um aumento no número de municí- pios do Nordeste que apresentam essa iniciativa, comparando- -se com dados do ano de 2015. Contudo, a pesquisa afirma que, nessa região, cerca de 64,4% dos resíduos coletados ainda são destinados a lixões ou aterros controlados. Os dados evidenciam que, embora existam iniciativas de coleta seletiva, essas ainda são ineficientes, e a destinação final ainda ocorre de forma ina- dequada na maioria dos municípios do país.

Coleta seletiva

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), coleta seletiva é a coleta de resíduos sólidos previamente segrega- dos, conforme sua constituição e composição (BRASIL, 2012).

Para Amaecing e Ferreira (2008), o sucesso da operação de co- leta depende do envolvimento dos cidadãos, pois são eles que vão acondicionar o lixo adequadamente e disponibilizá-lo para a coleta.

Seguindo essa mesma ótica, Monteiro et al. (2001) afir- mam que o primeiro passo para a implantação da coleta sele- tiva diz respeito à realização de campanhas informativas de conscientização junto à população, reforçando a importância da reciclagem e orientando sobre a separação adequada. É preciso consciência ambiental, cultura, educação e ética para que ocorra o gerenciamento da política de resíduos sólidos.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos responsabilizou os municípios pelos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e estabeleceu a obrigação de estados e municí- pios elaborarem planos estaduais e municipais de resíduos só- lidos, considerando a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental e os princípios da não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como a dispo- sição ambientalmente adequada dos rejeitos.

No Ceará, foi publicado, em 2015, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. Nesse documento, foi realizado um diagnóstico

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das possíveis ameaças relacionadas à gestão dos resíduos sólidos no estado, e foram indicadas as ações que deveriam ser realiza- das a fim de minimizá-las. Um dos pontos elencados como ame- aça foi a existência de pontos de lixo em toda as cidades, sendo apontadas como ações esperadas: realização de um diagnóstico da situação de cada município, implementação da coleta seletiva, fortalecimento das ações de educação ambiental e fiscalização.

No intuito de atender à Política Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, a Prefeitura de Fortaleza elaborou, no ano de 2012, seu Plano Municipal de Resíduos Sólidos e sugeriu a implantação de ecopontos (também chamados de pontos de en- trega voluntária de resíduos), como forma de atender aos objeti- vos da PNRS quanto à coleta seletiva.

Os ecopontos possuem como objetivo extinguir os pontos de lixo espalhados pela cidade, recebendo entulhos, poda, resí- duos volumosos e materiais recicláveis. Como política pública, são equipamentos relativamente novos, mas de extrema impor- tância como alternativa local de gerenciamento de resíduos.

Durante a elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, a prefeitura identificou 1.800 pontos de lixo na cidade e constatou que grande parte dos resíduos depositados nesses locais são entulho (56%), resíduo domiciliar (28%) e resíduos de poda (16%), demonstrando a necessidade da instalação de eco- pontos, da implementação da coleta seletiva, mas também de investimento na educação ambiental da população.

No município de Fortaleza, foram instalados, até o ano de 2017, 39 ecopontos nas seis regionais. Para incentivar a popu- lação a descartar resíduos nos ecopontos, a Prefeitura criou o programa Recicla Fortaleza, que concede descontos na conta de energia e crédito no bilhete único. Segundo dados da Prefeitura, entre dezembro de 2015 e agosto de 2017, os ecopontos recebe- ram mais de 9,7 mil toneladas de resíduos.2

Experiências de gestão de resíduos sólidos em municípios do Brasil

Silva e Biernaski (2017), em estudo sobre a gestão dos re- síduos sólidos em três metrópoles brasileiras, identificaram que três incisos do artigo 19 da PNRS têm necessidade de melhoria nos municípios estudados, por terem situações mais críticas. São eles: geração de resíduos, diminuição de resíduos e participação do poder público. Verificaram também que os municípios pesqui- sados possuem estrutura política e gestão de resíduos bastante alinhadas com a PNRS, contudo deve-se otimizar o reaproveita- mento e a reutilização dos resíduos.

Seguindo a mesma ótica, Vieira et al. (2012) realizaram uma análise da PNRS no gerenciamento de resíduos sólidos ur- banos domiciliares no município de Pindamonhangaba e conclu- íram que a prefeitura procura estimular a reciclagem de materiais e que a questão ambiental é uma das prioridades do município. Verificaram, ainda, que a Prefeitura tem feito sua parte no que tange ao gerenciamento de resíduos sólidos do município.

Polaz e Teixeira (2009) realizaram estudo dos indicadores de sustentabilidade a fim de auxiliar os gestores municipais na gestão dos resíduos sólidos em São Carlos. O estudo concluiu que a adoção de um sistema de indicadores de sustentabilidade, adaptado às especificidades da gestão local de RSU, pode auxi- liar os administradores municipais na definição das prioridades, direcionando os investimentos públicos, em geral insuficientes, para os aspectos mais problemáticos do setor.

Com relação à avaliação da implementação de ecopontos nos municípios brasileiros, encontraram-se alguns estudos, a grande maioria realizada nos municípios de São Paulo, onde, de acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), foram instalados, até 2017, 3.700 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs).3 Diante da evolução da implantação de eco-

pontos nos estados brasileiros, optou-se por citar, neste artigo,

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alguns estudos de caso que irão se relacionar com o objeto de estudo do projeto de mestrado desta autora.

Alvarez (2014) relatou um estudo de caso da gestão dos ecopontos no município de Limeira, em São Paulo. De acordo com esse estudo, houve um aumento da geração de resíduos da construção civil no ano de 2013, contudo, com a implantação do equipamento, houve uma redução das áreas de descarte irregular de 70 áreas, em 2005, para 30 áreas, em 2013. Em contrapartida, verificou-se também que a segurança nos locais de instalação é precária, assim como a sinalização de identificação de descarte de resíduos e a infraestrutura, visto que não existe cobertura que proteja da chuva ou do sol.

Segundo o programa do município de Limeira, os mate- riais recicláveis recebidos nos ecopontos são de responsabilidade dos ecocoletores, que são pessoas sem vínculo empregatício com a prefeitura e que se inscreveram no projeto Reciclar Solidário, tornando-se responsáveis pelos ecopontos. Contudo, a falta de acompanhamento de gestão de alguns ecocoletores já resultou no fechamento de nove equipamentos, pois estes viraram lixões.

Também foi relatada como falha a falta de controle da quantidade de resíduos recebidos, o que dificulta a avaliação da eficácia de implantação dos ecopontos. Outro problema apontado foi a ausência de informação da população sobre as áreas de recebimento de materiais, visto que mesmo os que moram próximo aos pontos de entrega descartam os resíduos em áreas impróprias. Dessa forma, o autor conclui que, ainda que haja uma diminuição dos pontos de lixo do município, al- gumas ações precisam ser tomadas para efetivar o programa e torná-lo realmente eficaz.

Resch, Matheus e Ferreira (2012) apresentaram um estudo de caso dos ecopontos do município de São Paulo. Os autores re- alizaram, inicialmente, uma pesquisa nos sites de prefeituras do país, identificando iniciativas similares às de São Paulo. Citou-se o exemplo do município do Rio de Janeiro, que conta com 20 eco- pontos que recebem materiais inservíveis, recicláveis e perigosos (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes) e óleo de cozinha. Em outro caso, do município de Vitória-ES, os resíduos inservíveis

são recolhidos mediante solicitação do munícipe, contando tam- bém com ecopontos, chamados de Estação Bota Fora e Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Foram citados, também, os mu- nicípios de Campinas, Indaiatuba, Americana, Florianópolis e Curitiba, todos com experiências similares aos ecopontos.

Segundo Resch, Matheus e Ferreira (2012), existiam 38 ecopontos em 2010 no município de São Paulo, e, de acordo com dados da prefeitura, nesse mesmo ano, foram coletados mais de 90 mil m³ de resíduos, sendo a média mensal antes da implan- tação do programa em torno de 8,2 m³ de resíduos. Também é apontada a redução de cerca de 30% dos pontos de lixo. As possí- veis falhas apontadas são: a quantidade máxima permitida para depósito (1m³), que não atenderia a necessidade da população; o pequeno número e a localização dos ecopontos; a falta de divul- gação do programa; o não recebimento de alguns materiais po- tencialmente tóxicos, como pneus, lâmpadas, pilhas e baterias; e a falta de incentivo fiscal para que o cidadão efetivamente fique comprometido com o descarte regular dos resíduos.

METODOLOGIA

Ao longo da história, as avaliações adotaram vários enfo- ques: encarregar-se da compilação de notas e normas de testes aplicados, em geral, padronizados; avaliar a congruência do de- sempenho com objetivos pré-determinados; coletar informações; avaliar os efeitos de uma inovação e outros. Essas abordagens baseiam-se no compromisso de intensa colaboração entre ava- liador e cliente e tendem a ignorar os outros atores da situação objeto de avaliação, deixando de lado seus valores, construções, reivindicações e preocupações (GUBA; LINCOLN, 2011).

A avaliação de quarta geração ou avaliação responsiva está fundamentada em dois elementos: o enfoque responsivo, que determina quais perguntas devem ser colocadas e quais informa- ções devem ser coletadas com base nas informações fornecidas pelos grupos de interesse, e a metodologia construtivista, que parte da suposição de que as realidades são construídas pelas pessoas, pelos atores envolvidos, por meio de construções in-

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fluenciadas por fatores sociais e culturais. Tal metodologia une o avaliador e os interessados em uma interação que cria o produto da avaliação (GUBA; LINCOLN, 2011).

Utilizando a ótica da avaliação de quarta geração, a meto- dologia que será adotada está baseada no construtivismo, iden- tificando os grupos de interesse, suas questões, reivindicações e preocupações, a fim de não somente diagnosticar os êxitos e falhas, mas trabalhar a interação entre os sujeitos e o objeto de estudo.

Inicialmente, será realizada pesquisa bibliográfica para a busca de dados teóricos em livros, periódicos, revistas, sites de domínio público da internet e legislação pertinente.

Segundo Lakatos e Marconi (2003), essa pesquisa inicial, também conhecida como pesquisa exploratória, tem a finalidade de desenvolver, esclarecer e modificar opiniões e ideias, tendo em sua estrutura a formação de problemas mais precisos ou hi- póteses pesquisáveis para estudos futuros.

Em seguida, será realizado um diagnóstico dos ecopontos implantados, do ponto de vista da gestão, da infraestrutura e de da- dos quantitativos relacionados à redução de pontos de lixo e quan- tidade de resíduos descartados de forma irregular. Paralelamente a isso, pretende-se identificar os grupos de interesse e, por meio de entrevistas e conversas, identificar suas questões, preocupações e reivindicações, a fim de, na última fase, realizar reuniões entre es- ses grupos para procurar solucionar as falhas apresentadas.

Pretende-se, ainda, avaliar o Plano Municipal de Resíduos Sólidos de Fortaleza, tendo como base o artigo 19 da PERS, pois este direciona as ações mínimas que os municípios devem rea- lizar para que tenham um efetivo gerenciamento dos resíduos sólidos por meio dos planos municipais. Acompanharemos as ações descritas no Plano Municipal de Resíduos Sólidos, veri- ficando quais ações foram implementadas. Para isso, será rea- lizado o acompanhamento pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Seuma), órgão responsável pela implementação da Política Municipal de Meio Ambiente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelos dados aqui apresentados, pode-se observar que existe uma preocupação dos municípios em relação à desti- nação dos resíduos, seja para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos ou por realmente estarem preocupados com os impactos ambientais, sanitários e econômicos, provenien- tes da geração e disposição inadequada dos materiais. Cada município apresentou uma iniciativa de gestão de resíduos urbanos, principalmente na área de coleta seletiva. A grande maioria optou por implantar os ecopontos, pois esse tipo de equipamento diminuiu os custos da coleta porta a porta. Os estudos relacionados neste trabalho concluíram que, com a implantação dos Pontos de Entrega Voluntária, houve uma redução dos pontos de lixo e um aumento da quantidade de resíduos coletados. Contudo, as falhas encontradas impedem que o programa de coleta seletiva obtenha eficiência de fato. As falhas apontadas nos estudos de caso de vários municípios parecem se repetir: problemas com a estrutura, localização, identificação e informação para a população sobre o uso e be- nefícios dos ecopontos.

Dessa forma, nota-se que as diversas iniciativas referidas indicam a preocupação dos municípios com relação à destina- ção dos resíduos. Entretanto, devem-se levar em consideração vários fatores para a implantação logística do descarte dos resí- duos, como as características culturais e sociais da população, o orçamento do município, a geografia, a densidade populacional, entre outros. Além disso, a estratégia de implementação de uma política pública deve considerar os diversos atores e cenários que serão impactados, de forma a garantir sua eficácia para o público e para a gestão.

Pretende-se avaliar a implantação desse programa no mu- nicípio de Fortaleza, identificando seus sucessos e suas falhas, não apenas por meio de dados quantitativos ou observações deste avaliador, mas da identificação dos grupos de interesse dessa política, na busca por sanar as falhas e implementar a co- leta seletiva no município de forma eficiente.

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Temas contemporâneos em gestão pública e políticas de desenvolvimento REFERÊNCIAS

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