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Avaliação

No documento Relatório de Estágio (páginas 44-67)

A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, em cada nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos adequados às suas especificidades.

A avaliação foi uma das tarefas mais árduas, pois nunca tinha realizado uma avaliação e para além disso realizei a avaliação qualitativa e quantitativa de cada aluno. Para facilitar a realização desta tarefa, ao fim de cada UD era realizada uma ficha de avaliação (avaliação sumativa), para qualificar e quantificar o desempenho de cada aluno. No final de cada UD era feita a comparação entre a avaliação diagnostica e avaliação sumativa. de sucesso do processo de ensino-aprendizagem. Nessa mesma ficha foi definido, aquando do planeamento, o que avaliar, os critérios de avaliação e em que momentos tal aconteceriam. Neste sentido, foram realizados três tipos de avaliação: Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa.

Todas as UD’s foram iniciadas por uma aula de avaliação diagnóstica que tinha como objetivo verificar em que nível se encontravam os alunos. Dessa forma, ao analisar a informação recolhida, procurei apropriar a metodologia de ensino, assim como os conteúdos a lecionar. Pretendi assim, adequar todo o processo de ensino-aprendizagem às necessidades dos alunos e ao seu nível para que eles desenvolvessem ao máximo as suas habilidades.

A avaliação diagnóstica não foi uma tarefa fácil, como há pouca carga horaria dirigida para cada UD, não se podia perder muito tempo com esta. Estipulou-se que a avaliação diagnóstica iria ser uma avaliação qualitativa para se poder comparar com a avaliação sumativa, de modo a analisar a sua evolução e o processo de ensino-aprendizagem. Ao longo das avaliações diagnósticas foi possível observar que a maioria dos alunos não dominavam os conteúdos base, que o Ministério da Educação atribui a cada UD daquele ciclo. Desta forma foi necessário adequar os conteúdos ao seu nível de desempenho. A avaliação formativa, foi realizada ao longo do processo de ensino-aprendizagem de cada UD. Foi de grande utilidade, pois permitiu avaliar o desempenho de cada aluno e do seu comportamento longo de cada aula, sem os alunos se aperceberem. Assim realizaram as tarefas sem pressão, ao invés do que acontece na avaliação sumativa, que é apenas um momento de avaliação, em que os alunos estão sobre pressão e podes-lhes prejudicar na

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sua performance desportiva. A avaliação formativa permite um ajuste, caso a avaliação sumativa tenha um desempenho fraco.

Na avaliação sumativa, optei por uma “check-list”, para o domínio técnico e tático. No final de cada avaliação trocava ideias e opiniões sobre as avaliações de cada aluno com a professora cooperante. Na maioria das avaliações, concordávamos com os resultados dos alunos, o que me deixava aliviado, por ter uma boa capacidade de avaliação.

Para a atribuição da nota final, realizava uma tabela de cálculo para a turma, analisando os critérios de avaliação, como informações que fossem importantes na avaliação. Na UD didática de andebol, no 3º período foi realizada uma ficha de avaliação. Para a sua avaliação, foi elaborada uma matriz, com a cotação de cada grupo e cada pergunta. Para a avaliação final da ficha de avaliação, foi elaborada uma folha de cálculo para atribuir os resultados a cada um dos alunos.

No final de todos os períodos escolares, os alunos realizavam a sua autoavaliação, num formulário que era distribuído por mim, mas realizado pelo grupo de EF. No final da autoavaliação, individualmente eu realizava a heteroavaliação, transmitindo feedbacks aos alunos com o intuito de melhoram nos períodos seguintes.

“Avaliar é uma forma intrínseca e indissociável a qualquer tipo de ação que visa provocar mudanças. Nesse sentido, a avaliação é uma atividade constituinte da ação educativa, quer nos refiramos à avaliação do projeto educativo, avaliação do ensino, ou à avaliação de aprendizagem.”

Avaliar está para além da atribuição de notas. Através dos vários momentos de avaliação realizados ao longo do ano letivo, foi possível verificar a diferença entre o que era planeado e a realidade. Todo este procedimento permitiu-me reajustar as estratégias que melhor se adequavam, para que o processo de ensino-aprendizagem fosse o mais propicio à evolução dos alunos.

Tendo em conta que a reflexão se trata também de um momento de avaliação, na qual se analisa a planificação e realização das aulas ou das Unidades didáticas, em muito contribuiu para o aperfeiçoamento no planeamento das ações seguintes.

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Conclusão

Ao chegar ao final deste estágio pedagógico, penso que cumpri todos os requisitos a que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro me propôs. Este estágio, pretende preparar os futuros professores através de uma experiência real, onde permite-nos pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo do nosso percurso académico. Ao longo deste ano houve uma troca de conhecimentos e ideias entre mim, a orientadora cooperante, os restantes docentes e os próprios alunos. O estágio tratou-se de uma oportunidade onde foi permitido agir, cometer erros, avaliar, refletir e reajustar a minha ação através de uma prática orientada. Permitiu-me perceber que o local de ação do professor não se limita às paredes da sua sala de aula, que este pode desempenhar uma vasta panóplia de funções dentro da instituição escolar. Tratou-se, portanto, de uma fonte de conhecimento no qual aprendi com tudo o que observei e experienciei. Aprendi com os professores mais experientes, com o pessoal não docente e com os meus alunos. Com eles sempre se tratou de uma relação de mútua aprendizagem, tendo sido a minha orientação neste percurso.

Com a construção deste documento e ao realizar o estágio, foi possível refletir e perceber que não foi uma tarefa fácil, com momentos bons e menos bons. Em todos os momentos procurei utilizar as melhores estratégias e métodos de forma a melhorar o meu desempenho, até nas alturas em que tudo correu bem, mas podia ter corrido melhor. Todo este exercício ajudou ao meu crescimento tanto profissional como pessoal.

Ao deparar-me com a realidade escolar, apercebi-me que pouco correspondia com aquilo que eu tinha em mente. A realidade escolar é muito mais desafiante, entusiasmante e motivante. Na escola sentimos o valor que o professor tem, valor esse que é reconhecido por toda a comunidade escolar.

Apesar deste documento ter o objetivo de retratar tudo o que se desenrolou durante este ano letivo, é impossível descrever o vasto leque de conhecimentos adquiridos, e a experiência adquirida, naquele que acho que foi o momento mais rico de aprendizagem ao longo da minha passagem como estudante na UTAD.

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Quanto à turma que me foi atribuída, inicialmente os alunos mostravam-se com um comportamento um pouco insatisfatório, mas sempre respeitosos, com exceção de um aluno com NEE, devido à sua instabilidade emocional. Através do conhecimento dos alunos e das estratégias que fui desenvolvendo no desenrolar das aulas, o seu comportamento melhorou. É de referir que quando este aluno NEE, desistiu do ensino o comportamento de toda a turma melhorou.

Em todas as aulas foi criado um ambiente positivo para manter os alunos motivados. Como professor estagiário, inicialmente tive receio que os alunos não fossem ter o mesmo respeito que tinham pela professora titular, mas a minha postura permitiu-me ter controlo sobre a turma. O fato de ser avaliado enquanto se leciona pode provocar um pouco de desconforto e ansiedade, e admito que durante as primeiras aulas senti-o. À medida que as aulas se desenrolavam e o tempo passava, todos esses sentimentos dissiparam-se. Chegou a certa altura, em que a professora cooperante me estava a avaliar durante a lecionação das aulas e muitas vezes nem me apercebia da sua presença. Apenas o estágio permitiu ter noção do que é realmente ser professor, das dificuldades que encontramos, e a noção, de que, apesar de termos adquirido muita informação durante a formação que antecede esta etapa, muita dela é pouco relevante.

As UD’s lecionadas ao longo deste ano letivo, foram as seguintes: Basquetebol, Voleibol, Atletismo, Ginástica, Natação, Andebol e Futsal. As que mais dificuldades me criaram foram o atletismo e a natação. Devido à menor familiaridade com estas modalidades e pouca experiência profissional no ensino destas. Na sua grande maioria os objetivos propostos para estas UD’s foram atingidos.

Todas as reflexões feitas após lecionar o conjunto de aulas que constituem a UD foram essenciais, para correção de erros e manutenção da aprendizagem.

Na minha opinião esta foi a tarefa de ensino mais complicada, onde foi preciso um período de estudo, investigação e reflexão. A ajuda da professora orientadora cooperante foi crucial, transmitindo toda a sua experiência, facilitando esta etapa.

A realização das UD’s foi um grande momento de aprendizagem, onde pude pôr em prática os meus conhecimentos e partilhar ideias com outros docentes.

Nas aulas de ensino supervisionada procurei seguir os bons exemplos dos professores mais experientes. Essas observações foram importantes na aprendizagem e aperfeiçoamento das capacidades educativas. A relação entre professores titulares mais

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experientes e professores estagiários é muito importante, para haver uma transferência de conhecimentos.

As tarefas que desenvolvi e que estive envolvido ao longo do ano, foram uma mais valia. Permitiram-me uma rápida integração no grupo de EF e em toda a escola. Ganhei uma grande experiência no que diz respeito à organização de eventos na escola. Em todas as atividades demonstrei um papel ativo, enfatizando as relações interpessoais.

Participar como treinador de DE, foi um dos grandes desafios que realizei neste estágio. Após a sua realização, sinto-me orgulhoso por ter conseguido dirigir e orientar uma equipa de voleibol feminino do secundário. Fortaleci o meu sentido de responsabilidade, compromisso e organização.

A escola onde realizei o meu estágio, ofereceu-me todo o apoio possível. Todo o grupo de EF e toda a direção da escola integraram-me da melhor forma possível, receberam-me de braços abertos e estiveram sempre dispostas a ajudar-me. Disponibilizando as suas instalações e criando um ambiente positivo para a realização deste estágio.

Quanto à professora orientadora cooperante, sempre foi muito profissional, expondo a sua experiência e as suas opiniões sempre que necessário. Demonstrou-se sempre compreensiva e sempre disposta a ouvir as minhas opiniões. A professora foi uma grande contribuição para a minha evolução enquanto futuro professor.

Na minha opinião, o estágio pedagógico devia ser um processo mais acompanhado por parte da Universidade, visto que, nós estagiários partimos para o desconhecido. O professor orientador da Universidade devia ter um papel mais ativo durante o estágio. A licenciatura devia promover momentos aos seus alunos para atuarem no processo de ensino em escolas, para aquando do estágio já terem alguma experiencia.

Concluí que o professor age mediante as características e comportamento dos seus alunos. Todos os alunos são diferentes e temos que ser capazes de lhes responder de todas as formas. É o professor que se molda e se ajusta aos seus alunos de modo a proporcionar o melhor processo de ensino-aprendizagem. Foi possível determinar que o ensino é um processo reciproco, em que os alunos aprendem com o professor, mas o professor também aprende com os alunos.

O ensino é uma tarefa bastante complicada, mas tenho a consciência que dei o meu melhor. Todas as ações que tomei, foram com o intuito de melhorar, segundo as

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orientações da minha orientadora cooperante, conforme aquilo que eram as minhas convicções e mediante a experiência que ganhei ao longo deste ano.

Ao finalizar este estágio, tenho a noção que estou muito mais bem preparado para ser um bom professor no futuro, tendo a noção que a vida de um professor é uma constante aprendizagem.

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08/10/16

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Anexos

Unidade

didática

Andebol

Planificação

AULA DATA OBJETIVOS

ESPECIFICOS

FUNÇÃO DIDÁTICA

ESPAÇO MATERIAL ESTRATÉGIAS 9ºB UD 72 1 5- Abril Avaliação diagnóstica, situação de jogo (5×5). Domínio técnico e tático. Controlo/ Avaliação Campo 1 do Pavilhão Bola de andebol, sinalizadores, coletes e balizas de andebol. Jogo reduzido (5×5). 73/74 2/3 7-Abril Domínio do passe, receção e drible. Introdução/ 1ª Transmissão/ Assimilação Campo 1 do Pavilhão Bola de andebol, coletes, balizas de andebol e sinalizadores. Jogos condicionados (5×5)/ Exercícios em forma jogada (4×0)(3×0). Estafetas (7×7). 75 4 12- Abril Domínio dos deslocamentos defensivos e mudanças de direção. 1ª Transmissão/ Assimilação/ Consolidação Campo 1 do Pavilhão Bolas de andebol, sinalizadores e balizas de andebol. Exercício em forma jogada (3×2) Jogo condicionado/ Exercícios analíticos (1×0) (1×1). 76/77 5/6 14- Abril Domínio do passe, receção, drible e mudanças de direção. Assimilação, consolidação. Pavilhão do complexo municipal Bolas de andebol, coletes, balizas de andebol e sinalizadores. Exercícios analíticos(1×4) (1×0) (2×0)/ Exercícios em forma jogada (1×0)/ Jogo reduzido, condicionado (4×4) (4+joker×4+Joker) 78 7 19- Abril Domínio do remate em apoio. 1ª Transmissão/ Assimilação. Campo 2 do Pavilhão Bolas de andebol, sinalizadores e balizas de andebol. Exercícios em forma jogada (2×0) (1×0) (1×1) (2×1) 79/80 8/9 21- Abril Domínio do remate na passada em salto e em suspensão. Domínio do cruzamento e bloco. 1ª Transmissão/ Assimilação/ Consolidação. Pavilhão do complexo municipal Bolas de andebol, coletes, balizas de andebol e sinalizadores. Exercícios em forma jogada(2×0) (2×1)/ Jogo reduzido, condicionado (4×4) (5×5). 84 10 3- Maio Domínio dos conteúdos abordados (Avaliação Sumativa) Controlo / Avaliação Sala do pavilhão. Bolas de andebol, sinalizadores e balizas de andebol e canetas.

Teste teórico e sua correção.

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An exo 1- Unidade didáti ca e Bal anço Final

Balanço Final:

A lecionação desta unidade didática teve inicio no dia 5 de abril e terminou no dia 10 de maio. Esta unidade didática prolongou-se mais tempo, porque foi lecionada uma aula teórica e os alunos executaram uma ficha de avaliação. Ao longo desta unidade didática, foram abordados diversos gestos técnicos: receção, passe, drible, deslocamentos defensivos, mudanças de direção, remate em apoio, passada, salto e suspensão. Também foram abordados o cruzamento e bloco. Apesar de demorar mais tempo, consegui abordar todos os objetivos específicos a que me propus.

Ao longo desta unidade didática, foi feita uma avaliação diagnóstica, que permitiu analisar o nível de desempeno dos alunos e as suas principais dificuldades. Durante a sua lecionação foi realizada uma avaliação contínua e por final, foi feita uma avaliação sumativa do domínio técnico e tático.

Na lecionação desta unidade didática, o professor, transmitia muitos feedbacks visuais e auditivos individualmente e à turma. Em todas as aulas o professor efetuava questões sobre as regras e funcionamento de um jogo de andebol, que já tinham sido abordadas na aula teórica. Inicialmente, alguns alunos, mostraram um grande desconhecimento sobre as regras de andebol e as posições dos jogadores em campo. Após a aula teórica, já dominavam melhor o assunto e notava-se no menor aglomerado e confusão, quando executavam jogo na aula prática.

A média dos resultados da ficha de avaliação foi 69,1%, não havendo nenhuma negativa. O nível de dificuldade da ficha de avaliação foi adaptado ao ano e ao nível da turma.

Ao longo das aulas notaram-se algumas evoluções tanto técnicas como táticas dos alunos. Esta unidade didática, apesar de muitos alunos não gostarem, teve um aproveitamento satisfatório. O mais difícil, foi tentar motivar os alunos, que se interessam menos por esta unidade didática. A avaliação sumativa consistiu na média dos resultados da avaliação do domínio técnico e tático.

85/86 11/ 12 5- Maio Domínio dos conteúdos abordados. Domínio técnico e tático. (Avaliação Sumativa) Controlo / Avaliação Pavilhão Municipal Bolas de andebol, coletes, balizas de andebol e sinalizadores. Situação Analítica(1×0)(2×0)/ Jogo Formal (7×7) (4×4)(5×5) 87 13 10- Maio Domínio dos conteúdos abordados. Domínio técnico e tático. (Avaliação Sumativa) Controlo / Avaliação Campo 2 do Pavilhão Bolas de andebol, sinalizadores, balizas de andebol e coletes. Situação Analítica(1×0)(2×0)/ Jogos reduzidos (4×4)(5×5)

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No final desta unidade didática, os alunos realizavam todos os gestos técnicos abordados. Alguns alunos ainda sentiam dificuldades nas mudanças de direção, cruzamento e no remate na passada. Os alunos identificavam as diferentes posições existentes no andebol identificavam a maioria dos sinais de arbitragem, aplicavam os fundamentos técnicos e táticos em jogo. Sabiam identificar o jogo (equipa, objetivo, resultado, pontuação, duração, substituições), também foi estimulada a cooperação e respeito entre os alunos.

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Plano de Aula e respetivo balanço

Ano: 9º Turma: B Data: 14/04/2016 Unidade Didática: Andebol.

Nº da aula: 76/77 Nº da aula da U.D: 5/6

Local: Pavilhão do complexo

municipal Hora: 14.35 h

N.º alunos: 21 Duração: 90 minutos

Prof.: Diogo Melo Tempo útil: 75 minutos Função didática: Assimilação/

Consolidação.

Material: Bolas de andebol, coletes, balizas de andebol e sinalizadores.

Objetivos específicos da aula: Domínio do passe, receção, drible e mudanças de direção.

Conteúdos: passe, receção, drible, desmarcações, regras do jogo, posicionamento em campo e remate.

1.º Objetivo Operacional:

Ação – Drible.

Contexto – Individualmente com uma bola, dentro do espaço da linha dos nove metros.

Critérios de Êxito – Batimento da bola até a altura da cintura; corpo entre a bola e o oponente; olha dirigido para os

colegas.

2.º Objetivo Operacional:

Ação – Drible e deslocamentos defensivos. Contexto – (1×4), com uma bola.

Critérios de Êxito – Mudança de direção rápida; M.I fletidos, com os pés à largura dos ombros; bola ligeiramente

avançada e na parte exterior do plano da perna.

3.º Objetivo Operacional:

Ação – Passe de ombro, picado e receção e mudança de direção. Contexto – (2×0), com uma bola.

Critérios de Êxito – Mãos em forma de concha; bola dirigida para o peito do colega; braço forma ângulo de 90° com o

antebraço.

4.º Objetivo Operacional:

Ação – Deslocamentos, receção, mudança de direção e remate. Contexto – (1×0), com uma bola.

Critérios de Êxito – M.I à largura dos ombros; mudança de velocidade durante a mudança de direção; dirigir a bola para

os cones que se encontram na baliza.

5.º Objetivo Operacional:

Ação – Jogo formal. Contexto – (7×7)

Critérios de Êxito – Ocupação das respetivas posições; desmarcar para receber a bola; dirigir a bola para o peito do

52 TEMPO SEQUÊNCIA DAS TAREFAS ESTRATÉGIAS / CONTROLO DA ATIVIDADE ORGANIZAÇÃO 14:40 3’ Instrução /Organização

Com os alunos organizados em forma de ½ lua e de costas para eventuais pontos de distração, em frente ao professor, marcação de presenças e informar os alunos dos conteúdos a serem abordados durante a aula. 14:43 2’ Inst. / Org.

14:45 10’ Aquecimento

Individualmente, com uma bola os alunos executam drible e tentam roubar a bola aos colegas mantendo o drible. Posteriormente, executam aquecimento articular e reforço muscular.

14:55 2’ Inst. / Org.

14:57 5’ 2º Objetivo Operacional

A turma divide-se em grupos de 5 elementos. Quatro dos elementos em coluna agarrados pela cintura e um elemento com bola em drible tenta tocar no último elemento que se encontra na coluna.

15:02 2’ Inst. / Org.

No documento Relatório de Estágio (páginas 44-67)

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