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Vários fatores exercem influência sobre a resistência final do concreto com adições minerais, como: condições de cura, quantidade da adição mineral, tamanho das partículas, relação água/cimento, etc. Para melhorar a análise dos diversos resultados obtidos nos ensaios mecânicos realizados com corpos de prova confeccionados com CCE, optou se por normatizar os valores obtidos de cada ensaio em relação ao valor de referência . Assim foi possível criar uma curva de tendência com o desempenho mecânico dos corpos de prova para cada ensaio realizado.

Através curva de tendência da figura 5.40 para os ensaios de compressão simples para os corpos de prova confeccionados com as amostras de CCE, in natura, moída e requeimada, é possível verificar a influência das adições minerais no resultado dos ensaios.

O aumento da resistência mecânica dos concretos com adições minerais está diretamente relacionado com o aumento da resistência da matriz na zona de transição, devido ao processo de refinamento dos poros e dos cristais presentes na pasta de cimento. Este efeito é claramente visualizado no resultado dos corpos de prova da CCE moída, pois não houve decréscimo na resistência à compressão simples para diferentes índices de substituição de até 35%, o que poderia ser explicado pela finura da amostra de cinza moída que preenchendo os vazios atue como um microfller.

As amostras de CCE in natura e requeimada apresentaram uma diminuição considerável no valor da resistência à compressão simples acima do índice de substituição de 10% de cimento por CCE, chegando a 80% do valor de referência para o índice de substituição de 35% de cimento por CCE em ambas as amostras. Porém os valores obtidos para estas duas amostras ficaram acima dos 32MPa recomendados pela ABNT para concretos estruturais.

Figura 5-40: Curva de tendência ensaio de compressão simples

Os resultados para resistência à compressão na tração diametral estão consolidados no gráfico da figura 5.41. Os fatores que levam ao aumento na resistência à compressão dos concretos – como a redução na porosidade da matriz e da zona de transição – são basicamente os mesmos que levam ao aumento na resistência à tração. Porém, segundo Dal Molin (2005), o aumento da resistência à compressão decorrente do efeito microfiler não corresponderá a um aumento proporcional na resistência à tração na compressão diametral. Isso porque a resistência à tração só terá um aumento significativo a partir da consolidação das reações pozolânicas das adições minerais, com conseqüente redução do tamanho e concentração dos cristais de hidróxido de cálcio na zona de transição.

Figura 5-41: curva de tendência ensaio de compressão diametral

Na figura 5.42, encontram-se os resultados para o ensaio de tração na flexão. Os resultados demonstram que houve redução na tração à flexão proporcional ao aumento do índice de substituição de cimento por CCE.

Para aprofundamento da análise do comportamento mecânico são apresentados nas figuras 5.43, 5.44, 5.46 e 5.47 as curvas de deformação por tração na flexão para os índices de substituição de 5, 10, 15 e 35% respectivamente.

Figura 5-42: Curva de tendência ensaio de tração na flexão

Figura 5-44: Tração na flexão 10%

Figura 5-46: Tração na flexão 35%

De acordo com Mehta e Monteiro(2008), o índice de substituição ideal para cinzas é de no máximo 20%. As curvas de tendência apresentadas para o índice de substituição de 35% de cimento pro CCE comprovam este indicativo, pois houve um decréscimo significativo na compressão simples, diametral e flexão respectivamente.

6 CONCLUSÃO

A caracterização da cinza de cavaco de Eucalipto gerada na caldeira da DPA/Nestlé demonstra tratar se de um material com granulometria heterogênea, apresentando grande quantidade de carbono. A análise realizada através do Expectrometria de Raios X(EDS) sugere que a CCE possui grande quantidade dos elementos químicos Cálcio e Ferro. A determinação da composição química via Fluorescência de Raios X(EDX) permitiu verificar no sistema ternário que a CCE tem uma composição próxima do cimento aluminoso.

Os resultados obtidos para o índice de atividade pozolânica com cimento (NBR 5752) demonstram que a CCE in natura apresenta atividade pozolânica com cimento e as amostras processadas de CCE moída e requeimada apresentam atividade pozolânica moderada. No ensaio realizado com cal nenhuma das amostras de CCE apresentou atividade pozolânica. No ensaio realizado através do método de Luxan apenas a CCE in natura apresentou bom resultado em relação atividade pozolânica. Pelo ensaio realizado pelo método de Chapelle modificado é possível afirmar que nenhuma das amostras de CCE apresenta atividade pozolânica. Portanto, de acordo com os métodos de ensaio utilizados nesta pesquisa, é possível afirmar que a cinza de cavaco de eucalipto (CCE) não se classifica como pozolana. Pode-se concluir que os resultados obtidos pelos métodos de avaliação de atividade pozolânica citados, não são conclusivos, pois apresentam divergências entre si.

Os resultados do comportamento mecânico indicam que as amostras de CCE in natura apresentaram um efeito de preenchimento de vazios. Para as amostras de CCE moída e requeimada pode se afirmar que, além do preenchimento de vazios, estas cinzas apresentaram uma certa reatividade, podendo se tratar de um efeito cimentante, que melhorou as propriedades do compósito no estado endurecido. Conclui se que este material pode ser utilizado como material cimentício suplementar, pois nos ensaios de comportamento mecânico os corpos de prova apresentaram comportamento muito próximo ao de referência.

Os ensaios de reação álcalis agregado comprovaram que a incorporação de CCE requeimada em substituição parcial do cimento inibiu a expansão dos corpos de prova produzidos com basalto utilizado na UHE de Nova Ponte , que é conhecido como reativo. As amostras de CCE in natura e moída reduziram parcialmente a expansão.

De uma maneira geral, se for considerada a quantidade de concreto consumida no Brasil atualmente, a substituição de 5% de cimento nestes concretos por CCE in natura que de acordo com os ensaios mecânicos realizados, praticamente não alterou a qualidade do compósito produzido. Portanto tal substituição torna-se uma alternativa viável para eliminar um passivo ambiental das empresas geradoras deste tipo de resíduo.

7 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Após a análise de todos resultados apresentados sugerem-se os seguintes temas para trabalhos futuros:

- Avaliar a influência do teor de carbono no comportamento mecânico do compósito produzido com CCE em substituição parcial do cimento.

- Avaliar compósitos cimentícios produzidos com CCE requeimada e moída simultaneamente.

- Estudar a possibilidade de obtenção de crédito de carbono com a reutilização da CCE.

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