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(FCC – ICMS/SC – 2018) A empresa Monta e Desmonta adquiriu, em 01/01/2016, uma máquina no valor de R$ 150.000,00, à vista. Para a aquisição e colocação em funcionamento, a empresa incorreu adicionalmente nos seguintes gastos:

− Tributos recuperáveis no valor de R$ 20.000,00.

− Gastos com transporte e seguro no valor de R$ 8.000,00.

− Gastos com instalação no valor de R$ 6.000,00.

A empresa estima que incorrerá em gastos no valor de R$ 12.000,00 (equivalentes à vista) para desinstalar esta máquina ao final de sua vida útil. A vida útil da máquina era 5 anos, sendo que essa máquina ficou disponível para o uso apenas em 31/03/2016. Ademais, espera-se que ao final do período de vida útil a máquina valha R$ 14.000,00.

Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes, o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, era, em reais,

(A) 111.200,00.

(B) 105.300,00.

(C) 111.500,00.

(D) 132.300,00.

(E) 119.300,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do item.

Preço de Compra R$ 150.000 → preço líquido (sem tributos)

( + ) Frete R$ 8.000

( + ) Instalação R$ 6.000

( + ) Custo de Desinstalação R$ 12.000

( = ) Custo de Aquisição R$ 176.000

Considerando que a vida útil da máquina era 5 anos e um valor residual de R$ 14.000, vamos calcular sua depreciação mensal.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =176.000 − 14.000

5 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟐. 𝟕𝟎𝟎 Com isso, o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, após dois anos de uso, será de:

Custo 176.000,00

( – ) Depreciação Acumulada (56.700) → ref. a 21 meses

( = ) Valor Contábil 119.300

Com isso, correta a alternativa E.

Lembre-se de que o a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. No caso em tela, por exemplo, o item foi depreciado apenas por 9 meses durante 2016.

GABARITO: E

(VUNESP – Contador – Pref. SBC/SP – 2018) Uma empresa apresentou ao seu contador as seguintes informações de um ativo imobilizado qualquer, que foi adquirido recentemente:

– Data da compra do bem: 1º de janeiro de 2018

– Data do início do seu funcionamento: 28 de fevereiro de 2018 – Valor do ativo: R$ 180.000,00

– Valor do frete pago pelo vendedor: R$ 3.600,00

– Valor do ICMS a ser destacado do valor do bem para recuperação: R$ 21.600,00

– Despesas incorridas pela empresa para colocar o bem em funcionamento: R$ 15.900,00 – Segundo os engenheiros da empresa, a vida útil estimada em anos do bem será de: 10 anos – O valor de realização desse bem ao final será de R$ 28.000,00

Com base nessas informações o contador deverá informar hipoteticamente qual o valor da depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2018, como segue:

NOTA: utilize do critério de arredondamento para chegar no resultado, desprezando portanto os centavos finais na resposta.

a) R$ 11.292,00 b) R$ 12.192,00 c) R$ 13.200,00 d) R$ 14.525,00 e) R$ 15.000,00 RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Sendo assim, vamos calcular o custo do item.

Preço de Compra R$ 180.000

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 21.600)

( + ) Despesas p/ colocar o bem em funcionamento R$ 15.900

( = ) Custo de Aquisição R$ 174.300

Considerando que a vida útil do item é de 10 anos e seu valor residual é de R$ 28.000, vamos calcular o valor da depreciação anual.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =174.300 − 28.000

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟒. 𝟔𝟑𝟎

Lembre-se de que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Assim, o item será depreciado apenas de março a dezembro. Assim:

𝑫𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝟐𝟎𝟏𝟖 = 𝑅$ 14.630 ×10

12= 𝑹$ 𝟏𝟐. 𝟏𝟗𝟏, 𝟔𝟕 Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma entidade adquiriu, em 02/01/2013, um veículo para utilizar em seus negócios por R$ 40.000. A entidade estimava que a vida útil econômica do veículo era de dez anos, no entanto, só pretendia utilizá-lo por seis anos e doá-lo. O veículo era utilizado para transporte dos funcionários na cidade do Rio de Janeiro.

Em 02/01/2016, a entidade passou a oferecer serviços apenas em alguns bairros da cidade, de modo que a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo por mais cinco anos.

Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do veículo, em 31/12/2017, admitindo que a entidade utiliza o método das quotas constantes e que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.

a) R$ 20.000,00.

b) R$ 23.200,00.

c) R$ 25.000,00.

d) R$ 28.000,00.

e) R$ 33.333,00.

RESOLUÇÂO:

Quando há reavaliação da vida útil ou do valor residual temos que dividir a resolução da questão em duas etapas: antes e após a reavaliação. Isso ocorre pois são dados de entrada para o cálculo da depreciação.

Assim:

Antes da Reavaliação

Segundo o enunciado a entidade pretende utilizar o veículo por seis anos e depois doá-lo (valor residual igual a zero). Assim, vamos calcular o valor contábil do item em 02/01/2016, três anos após a aquisição do veículo.

Custo R$ 40.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 20.000) → ref. a 3 anos (metade da vida útil)

( = ) Valor Contábil R$ 20.000

Após a Reavaliação

Considerando que em 02/01/2016 a entidade reavaliou a vida útil econômica do veículo e estimou utilizá-lo por mais cinco anos vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =20.000 − 0

5 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟒. 𝟎𝟎𝟎

Sendo assim, após dois anos (31/12/2017) a conta Depreciação Acumulada terá um saldo de R$ 28.000 (R$ 20 mil referente à depreciação dos três primeiros anos e R$ 8 mil à depreciação dos dois anos subsequentes à reavaliação), o que torna correta a alternativa D.

GABARITO: D

(FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018) Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu principal produto por R$ 80.000. A máquina tinha vida útil de dez anos; no entanto, a entidade esperava utilizá-la por oito anos e vendê-la, ao final do prazo, por R$ 8.000.

Em 02/01/2017, a entidade constatou que máquinas mais modernas estavam sendo produzidas, de modo que reavaliou suas estimativas, passando a considerar a vida útil de três anos e valor residual de R$

5.000, a partir desta data.

Assinale a opção que indica o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, admitindo que a entidade utilizou o método das quotas constantes para depreciar os seus ativos imobilizados e que não houve ajustes decorrentes do teste de recuperabilidade.

a) R$ 5.000.

b) R$ 25.000.

c) R$ 37.000.

d) R$ 43.000.

e) R$ 45.400.

RESOLUÇÃO:

Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução da questão em duas etapas:

antes e após a reavaliação.

Antes da Reavaliação

Segundo o enunciado o custo de aquisição foi de R$ 80.000, a máquina tinha vida útil de oito anos e o valor residual de R$ 8.000. Assim:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =80.000 − 8.000

8 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟗. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, em 02/01/2017, dois anos após a compra, o item estará contabilizado da seguinte maneira:

Custo R$ 80.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 18.000) → ref. a 2 anos

( = ) Valor Contábil R$ 62.000

Após a Reavaliação

Considerando que em 02/01/2017 a entidade reavaliou a vida útil do item para 3 anos e seu valor residual para R$ 5.000, vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =62.000 − 5.000

3 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟗. 𝟎𝟎𝟎

Desta forma, o valor contábil da máquina, em 31/12/201, será de R$ 43.000, conforme demonstrado abaixo.

Custo R$ 80.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 37.000) → ref. a 3 anos

( = ) Valor Contábil R$ 43.000

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.680.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada desta máquina, na data da aquisição, era 12 anos e o valor residual era R$ 240.000,00. Em 1/1/2017, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 10 anos e o novo valor residual esperado era R$ 120.000,00. Com base nessas informações, o valor contábil da máquina evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi de

(A) R$ 1.368.000,00 (B) R$ 1.080.000,00 (C) R$ 1.416.000,00 (D) R$ 1.248.000,00 (E) R$ 1.296.000,00 RESOLUÇÃO:

Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

Antes da Revisão

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.680.000 − 240.000

12 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em 31/12/2016 será o seguinte:

Custo R$ 1.680.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → ref.2016

( = ) Valor Contábil R$ 1.560.000

Após a Revisão

Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor residual).

Assim:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.560.000 − 120.000

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟒𝟒. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para este equipamento era de:

Custo R$ 1.680.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 264.000) → ref.2016 e 2017

( = ) Valor Contábil R$ 1.416.000

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

(FCC – Analista – SEGEP/MA – 2018) Em 30/11/2014, a empresa Qualidade S.A. decidiu comprar à vista um maquinário por R$ 250.000,00, que para estar pronto para uso foram gastos mais R$ 50.000,00.

Apenas em 01/01/2015, o maquinário estava efetivamente pronto para ser utilizado pela empresa. A vida útil do maquinário foi estabelecida em 10 anos. Em 31/12/2016, após o cálculo da depreciação, realizou-se o teste de impairment do maquinário e foi determinado que o seu valor em uso era de R$ 150.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas de venda era de R$ 200.000,00. Em 31/12/2016, foram feitas manutenções no maquinário no valor de R$ 5.000,00.

Sabe-se que a vida útil do maquinário não se alterou e a empresa Qualidade S.A. adota o método de quotas constantes para o cálculo da depreciação. Desse modo, o saldo de depreciação acumulada em 31/12/2017 era, em reais,

a) 85.000,00.

b) 80.000,00.

c) 90.000,00.

d) 125.000,00.

e) 75.000,00.

RESOLUÇÃO:

Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item.

Maquinário R$ 250.000

( + ) Gastos necessários R$ 50.000

( = ) Custo de Aquisição R$ 300.000

A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. No caso em tela a depreciação deve se iniciar, portanto, em 01/2015. Com isso vamos calcular o valor da despesa anual de depreciação até a data do teste de recuperabilidade (31/12/2016).

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =300.000 − 0

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Assim, em 31/12/2016, dois anos após o início da depreciação do item, o maquinário terá o seguinte valor contábil.

Custo R$ 300.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016

( = ) Valor Contábil R$ 240.000

Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade, a entidade calculou seu valor em uso de R$ 150.000,00 e o seu valor justo líquido das despesas de venda de R$ 200.000,00. Conclui-se, portanto, que o valor recuperável é de R$ 200.000.

Como o valor recuperável é inferior ao valor recuperável, a entidade deve reconhecer uma perda por desvalorização, ajustando seu valor contábil.

Custo R$ 300.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016 ( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000)

( = ) Valor Contábil R$ 200.000

A partir disso temos que ajustas o valor da despesa de depreciação, conforme detalhado abaixo.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =200.000 − 0

8 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎 Desta forma, em 31/12/2017 o item estará contabilizado da seguinte forma:

Custo R$ 300.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 85.000) → ref.2015 a 2017 ( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000)

( = ) Valor Contábil R$ 175.000

Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

(FCC – Analista – SABESP – 2018) A Cia. Garante Tudo adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$

1.800.000,00, à vista. Na data de aquisição, a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi R$ 120.000,00. Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residual esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,

(A) 1.540.000,00.

(B) 1.606.000,00.

(C) 1.583.250,00.

(D) 1.428.000,00.

(E) 1.568.800,00.

RESOLUÇÃO:

Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

Antes da Revisão

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.800.000 − 120.000

20 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎

Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em 31/12/2016 será o seguinte:

Custo R$ 1.800.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 84.000)

( = ) Valor Contábil R$ 1.716.000

Após a Revisão

Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor residual).

Assim:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.716.000 − 66.000

15 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para este equipamento era de:

Custo R$ 1.800.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 194.000) → ref. 2016 a 2017

( = ) Valor Contábil R$ 1.606.000

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018) A Cia. Só Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$

80.000,00. Com base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,

(A) 768.000,00.

(B) 640.000,00.

(C) 728.000,00.

(D) 808.000,00.

(E) 848.000,00.

RESOLUÇÃO:

Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

Antes da Revisão

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.120.000 − 160.000

12 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2014, seu valor contábil em 31/12/2015 será o seguinte:

Custo R$ 1.120.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000)

( = ) Valor Contábil R$ 1.040.000

Após a Revisão

Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor residual).

Assim:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =1.040.000 − 80.000

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟗𝟔. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para este equipamento era de:

Custo R$ 1.120.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 272.000) → ref. 2015 a 2017

( = ) Valor Contábil R$ 848.000

Assim, correta a alternativa E.

GABARITO: E

(FCC – Analista de Gestão – Pref. Recife/PE – 2019) A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o pagamento à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos e o valor residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi, em reais,

(A) 694.400,00.

(B) 680.000,00.

(C) 672.000,00.

(D) 701.000,00.

(E) 693.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos dividir a resolução desta questão em suas etapas, afinal houve revisão, em 1/1/2017, da vida útil e do valor residual do equipamento.

Antes da Revisão

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =800.000 − 80.000

10 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟕𝟐. 𝟎𝟎𝟎

Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2015, seu valor contábil em 31/12/2016 será o seguinte:

Custo R$ 800.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 72.000) → ref. 2016

( = ) Valor Contábil R$ 728.000

Após a Revisão

Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 8.000,00. Assim:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =728.000 − 8.000

15 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟒𝟖. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para este equipamento era de:

Custo R$ 800.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → ref. 2016 e 2017

( = ) Valor Contábil R$ 680.000

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.

Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.

Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.

Isso, inclusive, já foi cobrado em prova!

(FUNDEP – Contador – INB – 2018) Com relação ao tratamento contábil para ativos imobilizados, em especial com relação à determinação dos valores de depreciação, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil.

b) O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e, por isso, é imaterial para o cálculo do valor depreciável.

c) A depreciação de um ativo se inicia quando está em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração e deve cessar na data em que é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que é baixado, o que ocorrer primeiro.

d) Se o custo de um terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor contábil não é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos, pois o terreno tem vida útil ilimitada.

RESOLUÇÃO:

Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.

Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.

Assim, incorreta a alternativa D.

GABARITO: D

(CESGRANRIO – Profissional Junior – Petrobrás – 2015) Uma companhia apresentou os seguintes gastos, em reais, incorridos quando da aquisição de um terreno, sem vida útil definida, para ser utilizado como estacionamento da frota de seus caminhões:

Custo do terreno, incluindo instalações em péssimo estado de conservação 200.000,00

Custo de demolição das instalações 15.000,00

Remoção do entulho das instalações demolidas 10.000,00

Restauração da área das antigas instalações 35.000,00

Considerando-se somente as informações da companhia e os termos do Pronunciamento Técnico CPC 27, que trata do ativo imobilizado, aprovado pela Deliberação CVM no 583/2009, o valor total dessa aquisição, sujeito à incidência da depreciação, em reais, é

(A) 0 (zero) (B) 10.000,00 (C) 15.000,00 (D) 35.000,00 (E) 60.000,00 RESOLUÇÃO:

Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.

Com isso, o valor total da aquisição sujeito à depreciação será de:

Custo de Demolição (Preparação do Local) R$ 15.000,00 Custo de Remoção do Entulho (Preparação do Local) R$ 10.000,00 Custo de Restauração (Preparação do Local) R$ 35.000,00

Valor a ser depreciado R$ 60.000,00

Com isso, correta a alternativa E.

GABARITO: E

(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período de depreciação.

A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado depois de estabelecido.

B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas na determinação de vida útil de um ativo.

C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua vida útil.

D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como ativo mantido para venda.

E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de seu valor residual.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:

(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

GABARITO: D

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