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3.

(FGV – Contador – DPE-MT – 2015)

Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma filial em Curitiba. Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus funcionários do Rio de Janeiro, que alugaram apartamentos para morar em um prédio localizado ao lado do escritório que pertencia à empresa.

No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para aluguel é (A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo prazo.

(C) Propriedade para Investimento.

(D) Ativo Imobilizado.

(E) Ativo Intangível.

RESOLUÇÃO:

Essa questão explora a figura de um imóvel alugado a funcionários (apesar de o enunciado não ser tão claro assim, afinal da forma que foi redigido não fica claro que os apartamentos permanecem à empresa). A dúvida do aluno poderia se dar em relação à classificação do item no Imobilizado ou como Propriedade para Investimentos, afinal, os dois trazem a figura do aluguel em suas definições, veja:

Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital.

Ativo Imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e se espera utilizar por mais de um período.

Para saber onde classificar o item devemos, portanto, analisar a figura do aluguel. Se o aluguel se relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por outro lado, se o aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade para Investimento.

Veja que a figura do aluguel no enunciado se relaciona com a atividade fim da entidade. Assim, correta a alternativa D.

GABARITO: D

4.

(FGV – ISS-Recife – 2014)

Uma entidade adquiriu dez apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica, por R$ 500.000,00 cada.

Esses apartamentos são alugados para os funcionários da entidade que são, originalmente, de fora do estado.

No Balanço Patrimonial dessa entidade, os apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo (A) Ativo Circulante.

(B) Ativo Realizável a Longo Prazo.

(C) Investimentos.

(D) Ativo Imobilizado.

(E) Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

Os imóveis ocupados pelos empregados (paguem ou não aluguéis) são contabilizados no Ativo – Imobilizado da empresa. Veja que esta classificação vai ao encontro da definição de Ativo Imobilizado do CPC 27, que é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

Assim, correta a alternativa D.

No entanto, você pode ter ficado em dúvida em relação à classificação deste imóvel como Propriedade para Investimento, que é a propriedade mantida para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas;

ou venda no curso ordinário do negócio.

Veja que tanto a definição de Propriedades para Investimento quanto a definição de Ativo Imobilizado trazem o conceito de "aluguel".

Temos que analisar com cuidado, pois o aluguel diferencia-se sutilmente em relação ao objetivo. Para ser classificado no "Imobilizado" o aluguel deve ser vinculado à figura da produção ou do fornecimento de bens ou serviços. Ou seja, a atividade-fim da empresa. É o caso da questão!

GABARITO: D

5.

(FGV – Técnico – CODEBA – 2016)

Em 31/12/2015 uma empresa locadora de carros possuía em seu Balanço Patrimonial três carros.

O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu deslocamento.

O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.

O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.

Assinale a opção correta sobre o Balanço Patrimonial da empresa em 31/12/2015:

(A) O ativo circulante era de R$ 70.000.

(B) As propriedades para investimento eram de R$ 40.000.

(C) As propriedades para investimento eram de R$ 70.000.

(D) O ativo imobilizado era de R$ 100.000.

(E) O ativo imobilizado era de R$ 130.000.

RESOLUÇÃO:

Vamos classificar os itens (carros) em seus respetivos grupos.

O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu deslocamento.

Sabemos que ativo imobilizado é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

Com isso, conclui-se que trata-se de imobilizado.

O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.

Trata-se de bem corpóreo destinados à manutenção das atividades da entidade. Em razão disso, deve ser classificado no Imobilizado da entidade.

O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.

A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo. Será, portanto, reclassificado para o Ativo Circulante.

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

6.

(CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017)

Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.

Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado o valor A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado.

B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido.

C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no futuro para desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está localizado.

D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado.

E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pretendida pela administração.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.

b) Incorreta. Os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:

(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;

(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e

(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

c) Correta. Segundo o CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

d) Incorreta. Apenas os tributos não-recuperáveis fazem parte do custo de aquisição do imobilizado. Os tributos recuperáveis são lançados como direito no ativo da entidade (ICMS a Recuperar, PIS/COFINS a Recuperar, IPI a Recuperar etc).

e) Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.

GABARITO: C

7.

(CESPE – Analista – TCE/PR – 2016)

Em janeiro de 2016, com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma indústria pagou à vista R$ 2.500.000, tendo sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de R$ 1.500.000, à taxa de juros de 15% ao ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso ainda em janeiro de 2016 e a estimativa era utilizá-los por 15 anos, prevendo-se, após o uso, um valor residual de R$ 1.000.000. A

empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de aquisição dos equipamentos, o departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às parcelas a vencer do financiamento.

vencimento valor nominal (R$) valor presente (R$)

2/1/2017 1.500.000 1.304.348

2/1/2018 1.500.000 1.134.216

2/1/2019 1.500.000 986.274

2/1/2020 1.500.000 857.630

2/1/2021 1.500.000 745.765

Total 7.500.000 5.028.233

Assinale a opção correta relativamente à situação hipotética anteriormente descrita.

A) Se, em janeiro de 2020, o valor contábil líquido do equipamento for inferior ao valor recuperável, um débito deverá ser feito na conta que representa o ativo.

B) Após o segundo ano de uso, o valor mensal a ser depreciado será superior a R$ 50.000.

C) Em cada período, os juros incorridos do financiamento serão creditados em contas do ativo.

D) Em janeiro de 2016, o saldo da conta que representa o ativo adquirido era superior a R$ 9.000.000.

E) Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava saldo inferior a R$ 200.000.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. Quando o valor recuperável é inferior ao valor contábil líquido do equipamento a entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável, que é realizada mediante o reconhecimento de um lançamento a crédito em conta do ativo (perda por desvalorização acumulada).

b) Incorreta. O custo do equipamento foi de R$ 7.528.233 (entrada + valor presente das parcelas).

Considerando um valor residual de R$ 1.000.000 e vida útil de 15 anos a depreciação mensal será é inferior a R$ 50 mil, conforme demonstrado abaixo.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =𝑅$ 7.528.233 − 1.000.000

15 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 = 𝑹$ 𝟑𝟔. 𝟐𝟔𝟕. 𝟗𝟔

c) Incorreta. Os juros incorridos no período, representado pela diferença entre o valor nominal da dívida (R$

7.500.000) e seu valor presente (R$ 5.028.233) será apropriado ao resultado mensalmente através do seguinte lançamento:

D – Despesa Financeira (Resultado)

C – AVP de Duplicatas a Pagar (Retificadora do Passivo Exigível)

d) Incorreta. Em janeiro de 2016, quando ocorreu a aquisição, vimos que o custo do ativo é de R$ 7.528.233.

e) Correta. Na data da aquisição o seguinte lançamento será efetuado pelo adquirente:

D – Equipamentos R$ 7.528.233 (Ativo Imobilizado) D – AVP de Duplicatas a Pagar R$ 2.471.767 (Retif. do Passivo Exigível)

C – Caixa R$ 2.500.000 (Ativo Circulante)

C – Duplicatas a Pagar R$ 7.500.000 (Passivo Exigível)

Evidente que parte das contas “Duplicatas a Pagar” e “AVP de Duplicatas a Pagar” são de curto prazo (passivo circulante) e o restante de longo prazo (passivo não circulante). Assim, em janeiro de 2016 estará no passivo circulante a parcela exigível em 2/1/2017, cujo valor nominal é de R$ 1.500.000 e seu valor presente de R$

1.304.348. Assim, no Passivo Circulante constará a conta redutora (Ajuste a Valor Presente) no valor de R$

195.652,00.

Passivo Circulante

Duplicatas a Pagar R$ 1.500.000

( – ) Ajuste a Valor Presente de Duplicatas a Pagar (R$ 195.652) GABARITO: E

8.

(FCC – ACE – TCM/GO – 2015)

A Cia. do Norte importou um novo equipamento fabril que quando em funcionamento aumentará sua produção em 40%, permitindo a ampliação do seu mercado de atuação. Na ocasião, a empresa incorreu nos seguintes gastos e desembolsos:

Relação de Gastos Valores (R$)

Valor pago ao fornecedor do equipamento 1.300.000,00

Impostos não recuperáveis e de importação 200.000,00

Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item 40.000,00

Custo de adequação e preparação para instalação 660.000,00

Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do equipamento 350.000,00

Custo de instalação e montagem 300.000,00

Gastos de instalações finais com testes de funcionamento 150.000,00 Com base nos dados fornecidos, a empresa deve

(A) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.

(B) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.

(C) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.

(D) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.

(E) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

(b) custos de preparação do local;

(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

(d) custos de instalação e montagem;

(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

(f) honorários profissionais.

Assim, o custo do equipamento será de:

Preço de Aquisição R$ 1.300.000,00

( + ) Impostos Não Recuperáveis R$ 200.000,00

( + ) Fretes/Seguros R$ 40.000,00

( + ) Custo de Preparação do Local R$ 660.000,00 ( + ) Honorários Profissionais R$ 350.000,00 ( + ) Custos de Instalação/Montagem R$ 300.000,00

( + ) Custos com Testes R$ 150.000,00

( = ) Custo do Imobilizado R$ 3.000.000,00 Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

9.

(CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018)

Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por R$ 8.000.

Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos

fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

a) R$ 1.620,00.

b) R$ 1.800,00.

c) R$ 2.100,00.

d) R$ 3.240,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Computador 8.000

Frete 100

Softwares necessários ao funcionamento 300

CUSTO 8.400

A partir disso vamos calcular o valor contábil em 31/12/2016, quando a entidade realizou o teste de recuperabilidade.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 8.400 − 0

5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠= 𝑹$ 𝟏𝟒𝟎 Com isso, em 31/12/2016 o item estará contabilizado da seguinte forma:

Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016)

( = ) Valor Contábil 3.780

Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade do computador, constatou-se valor em uso era de R$

2.970 e o valor líquido de venda era de R$ 3.240,00. Assim, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 3.240.

Como o valor contábil é superior ao valor recuperável, a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 540, como demonstrado abaixo.

Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016) ( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)

( = ) Valor Contábil 3.240

A partir dessa data o valor da depreciação anual será alterado. Vamos verificar seu valor, considerando que a vida útil restante é de 27 meses (5 anos – 33 meses já depreciados).

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =3.240 − 0

27 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠= 𝑹$ 𝟏𝟐𝟎

Com isso, ao longo de 2017 conta depreciação acumulada sofrerá um aumento de R$ 1.440 (12 meses x R$

120) e o valor contábil do item em 31/12/2017 será o seguinte:

Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (6.060) → ref. a 45 meses (2014 a 2017) ( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)

( = ) Valor Contábil 1.800

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

10.

(CESPE – Analista – SEGER-ES – 2013)

Com relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.

A) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.

B) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

C) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil.

D) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.

E) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor contábil desse ativo.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as afirmativas.

a) Correta. Segundo o CPC 27, o custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o

período, a menos que seja passível de capitalização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos (que trata de apropriação de custos de empréstimos a ativos qualificáveis).

b) Incorreta. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

c) Incorreta. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.

d) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Com isso, evidente que o valor residual exerce influência no cálculo do valor depreciável.

e) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.

GABARITO: A

11.

(CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017)

De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o

A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.

B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado.

C) ativo for classificado como mantido para venda.

D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.

E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições originais.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

Por outro lado, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

12.

(CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017)

Em relação à depreciação de bens e aos respectivos métodos e cálculo de quotas, assinale a opção correta.

A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem.

B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em quotas crescentes ou decrescentes de depreciação.

C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de que sejam mantidas a uniformidade e comparabilidade das informações.

D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o mês em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da entidade.

E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a ser calculadas, desde que o bem ainda esteja em uso na entidade.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente ao valor depreciável, ou seja, custo deduzido do valor residual.

b) Correta. O método cole, ou método das somas dos dígitos, geralmente implica em quotas decrescentes de depreciação. No entanto, há a aplicação, embora rara, de cotas crescentes. Como exemplo vamos verificar como seria o cálculo da depreciação para um item cuja vida útil é de 5 anos.

Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral)

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1° 𝑎𝑛𝑜 = 5

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 = 4

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 = 3

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 = 2

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 = 1

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral)

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1° 𝑎𝑛𝑜 = 1

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 = 2

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 = 3

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 = 4

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 = 5

15× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

c) Incorreta. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança.

d) Incorreta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

e) Incorreta. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. Em outras palavras, se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão ser suspensas.

GABARITO: B

13.

(FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016)

O preço de aquisição de um equipamento de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da compra ocorreu à vista em 31/12/2013 e o mesmo entrou em funcionamento na mesma data. A empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos de utilização e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido. Na data da aquisição o valor residual no final do prazo de vida útil foi estimado em R$

1.120.000,00.

No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para 5 anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou que o valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela empresa no final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento.

Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:

(A) R$ 7.030.000,00.

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