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BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A.

NOTA 3 BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (ver nota 48).

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

Esta rúbrica é constituída por programas de computador, os quais são amortizados de acordo com o normativo legal em vigor e conforme as taxas indicadas na nota seguinte, número 3b).

A empresa procedeu a uma alteração da política contabilística no que se refere ao registo do valor das suas marcas, tendo procedido ao desreconhecimento do valor das marcas que estavam nos seus registos contabilísticos.

Demonstrações Financeiras Individuais-2008 Pág. 49/124

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição ou de construção, exceptuando os imóveis, registados de acordo com o seu justo valor de mercado, e as suas amortizações são calculadas a partir da data em que os bens entram em funcionamento, por duodécimos, de acordo com o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas pela Portaria nº 787/81 de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas definidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens cuja entrada em funcionamento se tenha verificado após 1 de Janeiro de 1989, as quais se considera representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens, e são como segue:

Edifícios e outras construções 1,00% - 12,50%

Equipamento básico 6,25% - 20,00% Equipamento de transporte 8,33% - 25,00% Equipamento administrativo 6.25% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33% Uniformes/Fardamentos 20,00% - 50,00%

Os bens do activo imobilizado corpóreo foram objecto de reavaliação, calculada nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339-G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. Os bens adquiridos após 1991 encontram- se valorizados ao custo histórico de aquisição ou de construção.

Os terrenos e edifícios encontram-se valorizados ao valor de mercado.

No período em análise foi concretizada a alienação do imóvel localizado no Cacém, onde se localizam as instalações administrativas e o armazém, pelo valor de 25 milhões de euros e que gerou uma mais valia de 3,3 milhões de euros, reflectida nas demonstrações financeiras do exercício.

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros eram relevados no activo pelo custo de aquisição, tendo sido agora objecto de ajustamento pela totalidade.

As acções próprias em carteira estão registadas ao custo de aquisição e são apresentadas a deduzir ao capital.

d) Existências

As quantidades existentes em armazém, à data de 31 de Dezembro de 2008, foram determinadas a partir dos registos contabilísticos. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias) e as saídas de mercadorias e de produtos acabados são valorizados de acordo com o custo médio.

e) Ajustamento para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa

O ajustamento para depreciação de existências corresponde ao produto do valor de mercadorias, dadas como mono, pela percentagem média de desvalorização sobre o preço de custo, verificada nas vendas efectuadas neste tipo de mercado. No final deste período, o total acumulado foi reforçado, tendo em atenção uma análise do comportamento de determinados produtos e mercadorias com baixa frequência de vendas. O ajustamento para créditos de cobrança duvidosa é calculado com base na análise dos riscos de cobrança existentes no final de cada período de encerramento de contas, numa óptica prudencial, apesar de eventuais expectativas de cobrança.

f) Especialização de exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

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g) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência

A Sociedade adopta no reconhecimento das suas responsabilidades pelos complementos de reforma e sobrevivência, os critérios consagrados pela Directriz Contabilística nº 19 , emanada da Comissão de Normalização Contabilística (ver Nota 31).

h) Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros com base nos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício integram os resultados correntes do exercício. A rubrica de Clientes c/c – Estrangeiros inclui saldos a receber, no valor global de 1.104 milhares de euros (Dez/07 = 877 mil euros), expressos em euros e dólares.

A rubrica de Fornecedores c/c – Estrangeiros inclui saldos a pagar no valor global de 646 mil euros (Dez/07 - 542 mil euros), expressos principalmente em euros e libras.

i) Imposto sobre o rendimento

Relativamente aos impostos diferidos, a empresa adoptou o método das Responsabilidades de balanço, de acordo com o disposto da Directriz nº 28, pelo qual:

• As consequências fiscais da recuperação (liquidação) de todos os activos (passivos) estão

reflectidas nas demonstrações financeiras;

• Imposto corrente e diferido é reconhecido como rendimento ou gasto até à extensão em

que não se relacionam com itens de capital próprio ou com concentrações de actividades empresariais;

• Um activo por imposto diferido é reconhecido até ao ponto em que seja provável que

futuros lucros tributáveis estejam disponíveis contra os quais os activos poderão ser utilizados;

• Os activos e passivos por imposto diferido são mensurados às taxas de imposto que se

esperam vir a aplicar no período em que o activo é realizado ou o passivo liquidado.

A Empresa requereu, em 2001, a necessária autorização do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para ser tributada pelo lucro consolidado em conjunto com as Sociedades subsidiárias:

. Papelaria Fernandes - Lojas, S.A.

. Transfer- Sociedade de Transportes, S.A.

. Fernandes-Material de Escritório e Escolar, S.A.

. Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A.

. Fernandes Converting – Transformação de Papel, S.A.

NOTA 6 - IMPOSTOS

A Empresa está sujeita ao regime geral de tributação a título consolidado de acordo com a legislação em vigor (IRC), encontrando-se as declarações fiscais de rendimentos sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos, para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

Demonstrações Financeiras Individuais-2008 Pág. 51/124 Conforme exigido pela alinea b) nº 72 da Directriz Contabilística nº 28, apresenta-se os valores dos impostos diferidos reconhecidos nas demonstrações financeiras.

Afectação

Activo Passivo Result.Liq.Exerc. Reserv.Reav. Result.Transitados

Activos Financeiros 20 ( 1) ( 19)

Ajustamento em Existências 357 ( 129) ( 228)

Provisões para Riscos e Encargos 217 ( 72) ( 145)

Ajustamentos para Contas a Receber 810 ( 810) 0

Activos Tangíveis 2 913 2 112 801

Total 1 404 2 913 ( 1 012) 2 112 409

Imposto Diferido

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